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20 de junho de 2018
Bahia

Nilo diz que decisão de Lídice pesa na dificuldade em formar coligações

Foto Rede Acontece

Sem uma decisão tomada e oficializada, a senadora Lídice da Mata realiza uma plenária na noite desta terça-feira (19) em meio às informações sobre sua disputa pela Câmara Federal. O deputado estadual Marcelo Nilo afirmou que a decisão da socialista em disputar o Senado perpassa pela dificuldade em formar coligações na proporcional.

Segundo Nilo, com uma candidatura avulsa ao Senado, o partido terá que sair sozinho em um “chapão”, o que deve dificultar a eleição dos deputados federais e estaduais. “A grande dificuldade da candidatura avulsa são as coligações. O que mais pesa para ela, na minha visão, são as coligações. Porque se ela sair avulsa vamos sair sozinhos”.

Contudo, o parlamentar ressaltou que a decisão é dela juntamente com o partido, e reafirmou que não aceitaria ser suplente de senador. “É uma decisão pessoal dela, ela é presidente do partido. Ela deve ver o que vai fazer o que é melhor para ela e para o partido. Se eu fosse ela eu sairia [candidata ao Senado]. Ela vai ouvir os amigos. Ela é uma presidente que ouve muito o partido e não toma uma decisão individual. Eu jamais aceitaria ser suplente de ninguém porque fica na mão do outro. Eu não aceitaria. Agora o partido pode indicar. Política é a negociação”.

Para Nilo, a chapa majoritária sem Lídice já estava fechada desde que foi derrotado à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia. “Reuni meus assessores e amigos porque a chapa já está fechada. É o que o governador desenhou no dia que saí da presidência. Um ano e meio de especulações e eu nunca tive dúvidas. Minha dúvida era se Lídice sairia avulsa ou não. A decisão é exclusivamente dela. A nacional quer que ela saia como senadora. O PT nacional que ela saia. Lula quer”.


20 de junho de 2018
Política

Presidenciáveis defendem novo pacto federativo

Foto: Reprodução

Em evento voltado para prefeitos e vereadores de Minas Gerais, pré-candidatos à Presidência defenderam na terça-feira, 19, a criação de um novo pacto federativo que melhore a distribuição de recursos para os municípios e proporcione a simplificação tributária. Prefeitos presentes ao debate avaliaram como “vagos” os discursos dos presidenciáveis, que tiveram três minutos em cada intervenção para falar sobre o tema. Participaram do 35.º Congresso Mineiro de Municípios Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos) e Paulo Rabello de Castro (PSC). Ciro defendeu uma reforma fiscal com mudança sobre a incidência dos impostos. Ele propôs a tributação sobre lucros e dividendos e a taxação de grandes heranças, com tributo compartilhado com Estados e municípios. “Isso resolve o problema do déficit primário brasileiro e tira os municípios da atual situação de colapso em que encontra”, disse ele, que subiu ao palco acompanhado pelo pré-candidato ao governo de Minas, Marcio Lacerda, também cotado para vice do pedetista. Já Marina defendeu a reforma tributária, sob o princípio da justiça tributária, da descentralização e da simplificação. “Hoje o problema dos tributos é que são muito complexos e que impede inclusive a arrecadação”, afirmou. Ex-ministro da Fazenda, Meirelles disse que o fundamental é que o Brasil cresça, via investimentos, para que a arrecadação de impostos também suba, aumentando a receita das prefeituras. Ele disse que é pré-candidato para “garantir que o Brasil não vá entrar em crise de novo”. Alckmin defendeu a criação do Imposto de Valor Agregado (IVA) e a descentralização. “Modelo centralizado funciona em país pequeno”, resumiu o tucano, que chegou ao evento ao lado do pré-candidato do PSDB ao governo de Minas, senador Antonio Anastasia. Para Alvaro Dias, um dos principais problemas hoje no País é que parlamentares em Brasília têm um discurso municipalista mas, na hora do voto, ficam ao lado do governo federal. Já Rabello afirmou ser possível aumentar, até 2022, a participação dos municípios na arrecadação de impostos, dos atuais 18% para 25%.


18 de junho de 2018
Política

Mulheres representam 15% de postulantes a governos

Foto Rede Acontece

Das 175 pré-candidaturas cogitadas pelos partidos aos governos estaduais e do Distrito Federal, somente 27, ou seja, 15% são de mulheres, de acordo com levantamento da Folha. O índice de candidatas mulheres aumentou pouco, em comparação com as duas últimas eleições. Em 2014, elas eram 12% dos 162 postulantes a governos. Já em 2010, esse percentual era de 10% de 150 candidaturas. “Não é uma exceção, mas norma. Se não houver medidas legislativas que forcem os partidos a colocar mais mulheres como candidatos, vão continuar dando preferência aos homens, por considerar que eles são mais articulados e pelo fato de as direções executivas dos partidos serem compostas na maioria por homens”, afirma a cientista política Teresa Sacchet, professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da USP (Universidade de São Paulo).


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14 de junho de 2018
Brasil

Apresentador Datena vislumbra candidatura ao Senado

Foto: Reprodução

O apresentador de televisão José Luiz Datena, da Band, afirmou na quarta-feira (13) que avalia a possibilidade de se candidatar ao Senado. Filiado ao DEM, ele já foi cotado para participar de outras eleições mas sempre terminou por voltar atrás. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Datena quer mais duas semanas para pensar – o prazo final é dia 6 de julho. A candidatura é vista com bons olhos pela coligação DEM-PSDB em São Paulo, que tem João Doria como candidato ao governo.


13 de junho de 2018
Bahia

Chapa majoritária será anunciada entre os dias 18 e 19, diz Rui

Foto Rede Acontece

A chapa majoritária governista que irá concorrer nas eleições de outubro será anunciada entre os dias 18 e 19 (segunda e terça-feira. Foi o que afirmou o governador Rui Costa (PT) nesta terça-feira (12), que, segundo ele, está dependendo de uma conversa com o vice-governador João Leão (PP), que está em viagem no exterior.

Segundo Rui, a composição da chapa vai levar depender mais do cenário local do que o cenário nacional. “Até porque o cenário nacional ainda está muito indefinido, e não há previsão de definição nos próximos 30 dias. E em julho quero me dedicar a construir o programa de governo”, disse o governador durante assinatura de convênio com Instituto Avon, entidade mantenedora do Hospital do Câncer de Barretos, para implantação de serviço de mamografia em várias regiões do Estado. A declaração do governador baiano vai de encontro à orientação do Diretório Nacional petista, que, em resolução publicada no fim de semana, determinou que as alianças regionais sejam subordinadas à coligação para a candidatura presidencial.

Rui tem indicado que não vai oferecer à senadora Lídice da Matta (PSB), aliada histórica do PT na Bahia, uma das vagas de pré-candidato ao Senado em sua aliança. O encontro com a senadora já foi adiado algumas vezes. O último adiamento foi nesta terça, véspera de um almoço marcado entre os dois.

O encontro deve ocorrer até o final desta semana. O PSB é visto como prioridade do PT para a composição de uma aliança nacional. As duas legendas negociam apoios mútuos em 11 Estados – Bahia, ao lado de Pernambuco, Minas e Amapá eram tidos como prioridade. Na semana passada, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), se reuniu com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara. No mesmo dia, decidiu adiar os encontros estaduais para ganhar tempo para que o PT de Pernambuco desista de candidatura própria e apoie a reeleição de Câmara. Além disso, o PT cogita oferecer ao ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), a vaga de candidato à vice-presidência.

Rui pretende oferecer a vaga de candidato ao Senado ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Ângelo Coronel (PSD), aliado do senador Otto Alencar. A segunda vaga na chapa é reservada ao padrinho político de Rui, o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Se alijar de sua chapa a senadora do PSB, Rui também baterá de frente com Gleisi, defensora da pré-candidatura à reeleição de Lídice ao Senado. Ao lado da presidente do PT, Lídice foi uma das senadoras que estiveram na linha de frente para tentar evitar o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Gleisi, inclusive, já gravou vídeos em apoio à pré-candidatura de Lídice ao Senado. No final de semana, a senadora paranaense disse ao Jornal do Brasil que interferiria no assunto.

“Se for necessário, vamos ter mais ênfase ainda em defender. Seria o momento de retribuir à Lídice a todo o apoio que ela nos deu”, disse. Nesta terça, a assessoria da senadora paranaense enviou nota afirmando que “o esforço do PT é fazer aliança nacional e alianças estaduais com a centro-esquerda, especialmente com o PSB, onde isso for possível, respeitando a realidade política de cada estado”. A assessoria de Lídice afirmou que ela não iria se pronunciar.


13 de junho de 2018
Brasil

Crise de representação aumenta votos brancos e nulos após 2013, diz diretor do Datafolha

Foto Rede Acontece

O alto índice de eleitores que não têm candidato para as eleições presidenciais –mostrado na pesquisa mais recente do Datafolha– é reflexo da crise de representação que ganhou força no país a partir das manifestações de 2013.

Segundo a pesquisa divulgada no domingo (10), em um cenário sem o Partido dos Trabalhadores (PT), votos brancos, nulos, abstenções e eleitores indecisos alcançam 34%. Em 2014, ano em que a Lava Jato teve início e após o discurso contra a corrupção ganhar força nas ruas, esse número era de 30%, muito superior aos 13% registrados na mesma época de 2010.

De acordo com o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, o salto dos eleitores que não se sentem representados por candidatos ou partidos políticos é uma consequência de um conjunto de crises no Brasil que se tornou mais evidente a partir de 2013. Esse cenário alimenta uma desconfiança em diversas instituições.

“Após as manifestações de 2013, os índices dos governantes caíram muito em todas as esferas. A [ex-presidente] Dilma perdeu muita popularidade, os governadores também. Isso vem se intensificando desde então”, afirma Paulino. “Hoje há uma insegurança generalizada em todos os segmentos, em relação à economia, à ameaça do desemprego, à segurança pública”.

A crise política, segundo Paulino, atinge todos os políticos. Hoje, a taxa de eleitores que não tem um partido de preferência supera os 60%.

Em relação apenas aos votos brancos, nulos ou abstenções, o índice é de 28% em cenários sem o ex-presidente Lula, segundo o Datafolha. Em junho de 2014, era de 17%; na mesma época de 2010, era de 4%.

Além de sucessivos casos de corrupção, o Brasil passou por um processo de impeachment em 2014 e enfrentou efeitos da recessão de 2014-16 na economia.

Segundo a pesquisa, mesmo dois meses após a prisão, Lula aparece com 30% das intenções de voto. Mais de um terço dos eleitores se dizem sem opção ao analisar cenários em que ele fica fora da disputa.


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12 de junho de 2018
Justiça

Em carta ao PT, Lula diz que partido ‘ganhou experiência’

Foto Ricardo Stuckert

Em carta encaminha à Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, neste domingo (10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma o PT está experiente e preparado para voltar a governar o Brasil.

Lula ocupa uma das celas da superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), desde o dia 7 de abril, onde cumpre 12 anos e um mês de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP).

“O PT viveu um aprendizado, ganhou experiência, colocou em curso o mais significativo e profundo programa de inclusão social da história do Brasil, aprofundou a democracia ao introduzir a legislação que imprimiu transparência nas ações do Estado, conferindo autonomia para os seus órgãos de controle e investigação”, disse Lula.

No texto, o ex-presidente volta a afirmar sua intenção de concorrer à Presidência da República. “É por esse PT revigorado e unido que assumo, mais uma vez, a responsabilidade de disputar a Presidência da República neste momento histórico. Porque tenho a confiança de vocês, tenham certeza de que não fugirei à luta”, destacou.

Por ter sido condenado em segunda instância, o petista acabou enquadrado na Lei da Ficha Limpa e sua candidatura ao Planalto dependerá da Justiça Eleitoral. Na última pesquisa de intenção de voto, realizada pelo Datafolha e divulgada no último fim de semana, ele aparece em primeiro lugar na corrida presidencial, com 30% da preferência dos eleitores.


12 de junho de 2018
Brasil

Em pesquisa, 45% dos brasileiros dizem acreditar que eleição vai melhorar a vida

Foto Rede Acontece

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada nesta segunda-feira (11) aponta que 45% dos brasileiros acreditam que a eleição deste ano vai melhorar a vida no país. No entanto, 35% dos entrevistados avaliam que a vida vai ficar igual e 7% entendem que vai piorar. Questionados sobre o resultado do pleito que será realizado em outubro, o levantamento do Datafolha mostra que 45% dos brasileiros acham que os políticos eleitos este ano serão melhores que os atuais. Por outro lado, 38% acreditam que eles serão iguais e 6% avaliam que serão piores. A pesquisa ouviu 2.824 pessoas em 174 municípios nos dias 6 e 7 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.


12 de junho de 2018
Bahia

Rui tem apoio de 64,5% dos prefeitos

Foto Rede Acontece

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), tentará a reeleição em outubro com pelo menos 269 prefeitos ao seu lado – o que significa ter 64,5% dos palanques municipais ao seu dispor. Esse número, porém, pode ser ainda maior entre as 417 cidades baianas, já que a migração de prefeitos anteriormente oposicionistas para a base do governo só cresce após o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), ter desistido se candidatar ao Palácio de Ondina. O número de defecções é difícil de ser calculado, em razão da informalidade das migrações, muitas delas, ainda não oficializadas. Mas o senador Otto Alencar, cacique do PSD na Bahia, afirma que somente a legenda dele contabiliza mais seis prefeitos após a desistência do líder do DEM. A expectativa, avalia um interlocutor do PSD, é que o número de municípios administrados pela sigla, que elegeu 81 prefeitos nas eleições de 2016, chegue a 100 em pouco tempo – consolidando-se como a maior força partidária da base aliada governista. Até prefeitos do DEM, partido que encabeçará a chapa oposicionista, já estão migrando para a base do governo, segundo apurou o Estado. Atualmente, os partidos que compõem o grupo de oposição ao governo Rui Costa – DEM, PSDB, MDB, PRB, PPS, PTB, PSC, PV, PTC, PHS, Solidariedade e Avante – conta oficialmente com 34,8% dos palanques municipais (o que corresponde a 145 prefeitos). Esse número, no entanto, cai para 97 se for considerado que o MDB, partido que comanda 48 prefeituras baianas, lançou pré-candidatura própria ao governo, do ex-ministro da Integração Nacional João Santana. O MDB ainda negocia para atrair para seu lado alguns partidos que atualmente estão alinhados ao pré-candidato do DEM ao governo, José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana e principal postulante da oposição ao Palácio de Ondina. A Rede, que se apresenta como independente na disputa ao governo e tem a ex-vice-prefeita Célia Sacramento como pré-candidata, administra três municípios no estado – o que corresponde a 0,7% do total de cidades da Bahia.

Ponderações

Questionado sobre a aparente desvantagem, José Ronaldo afirmou que a oposição lidera municípios de grande porte – como Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, entre outros – o que coloca o grupo próximo aos governistas em relação ao números de eleitores. O pré-candidato do DEM lembrou que candidatos retardatários nas pesquisas e sem apoio de prefeitos já conseguiram ganhar as eleições para o governo da Bahia. Foi o caso de Jaques Wagner (PT), quando venceu o então favorito Paulo Souto (então no antigo PFL) no primeiro turno, mesmo contra todos os prognósticos e apoios em favor do candidato do carlismo. “Se fosse fazer questão matemática na política, ninguém disputaria eleição, porque já estaria achando que ia perder. Na política, dois mais dois nem sempre são quatro”, disse José Ronaldo, afirmando que tem chances reais de derrotar Rui Costa nas urnas. Principal cabo eleitoral de José Ronaldo, o prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, também acredita na viabilidade da candidatura oposicionista. Para ele, o patamar de palanques atingidos por José Ronaldo atualmente – cerca de 40%, nas suas contas – “é um ponto de partida fantástico para quem está na oposição”. Já o senador Otto Alencar, uma das principais lideranças do governo e provável coordenador da campanha de Rui Costa à reeleição, rechaça o clima de favoritismo no campo governista. Ele diz que a equipe trabalhará “como se houvesse risco” de derrota. “O ‘já ganhou’ é a pior coisa que pode acontecer na política”, declarou, afirmando que o governo “está preparado para derrotar quem quer que seja”. Para o cientista político e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Joviniano Neto, o apoio de prefeitos é importante, mas deve ser relativizado. Além do caso citado por José Ronaldo, ele lembrou que, em 1986, o então candidato do governo a Ondina, Josaphat Marinho (UDN), tinha mais de 300 prefeitos ao seu lado, mas acabou derrotado pelo “clima de mudança” representado por Waldir Pires. “Essa vantagem, então, pode ser anulada por um clima geral, o que a gente chama de critérios globais, que influenciam muito nas eleições majoritárias”, explicou. (TRBN)


8 de junho de 2018
Bahia

Conversas com aliados continuam e anúncio da chapa de Rui será após 15 de junho

Foto Rede Acontece

Os aliados do governador Rui Costa terão que aguardar até o dia 15 de junho para o petista anunciar a formação da chapa majoritária nas eleições deste ano. Rui afirmou que vai aguardar o retorno do vice-governador João Leão (PP) voltar de viagem à China e Índia, prevista para 15 de junho. Em entrevista na tarde desta quinta-feira (7), durante abertura oficial do Encontro de Corregedores dos Tribunais Regionais Eleitorais do país, o governador voltou atrás e disse que ainda vai conversar com a senadora Lídice da Mata (PSB), após ter recebido críticas de integrantes da sigla insatisfeitos com a destituição da socialista da chapa. O governador disse ter se confundido com o questionamento da imprensa e achou que estava respondendo sobre as conversas com os partidos. Rui afirmou que vai conversar com a senadora “hoje ou amanhã” e logo após vai alinhar com cada partido. O governador reforçou que não teria anunciado a formação da chapa e chamou de “ruído” as informações divulgadas pela imprensa sobre o grupo.


8 de junho de 2018
Brasil

Após visitar Lula, Jaques Wagner tece elogios a Ciro

Foto Rede Acontece

O ex-governador da Bahia Jaques Wagner voltou a acenar ao presidenciável Ciro Gomes (PDT) na tarde desta quinta-feira (7). Segundo ele, o pedetista é um “animal político”.

“Ciro foi ministro do presidente Lula, do Fernando Henrique, governador do Ceará. É um dos quadros mais preparados do Brasil para qualquer missão. Ele é um animal político desde a juventude”, disse em frente à Superintendência da Política Federal em Curitiba (PR), após visitar o ex-presidente Lula em sua cela.

Em maio, o ex-governador chegou a admitir a hipótese de o PT ocupar a vice de Ciro, caso Lula seja impedido de concorrer à Presidência. Dias depois, foi cortado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que disse que o pedetista não é tema dentro do partido nem das conversas com Lula.

Na tarde desta quinta, ainda que tecendo elogios a Ciro, Wagner reforçou que o ex-presidente está determinado a ser candidato.

“Ele considera o Ciro um candidato importante no campo progressista, conhece o perfil, e sabe que assim como está determinado a ir até o final, o Ciro também. Quem sabe a gente possa se encontrar no segundo turno”, disse.

O ex-governador afirmou que Lula não abre mão da candidatura –não pela paixão pelo poder, mas pela paixão de fazer o bem ao povo brasileiro.

Segundo Wagner, é “absolutamente normal” conversar com outras forças políticas. “Ele [Lula] governou conciliando interesses diferentes. Não vejo nenhum problema em conversar. Agora, vamos cada um correr no primeiro turno com sua candidatura.”


7 de junho de 2018
Brasil

Marina diz que ‘de jeito nenhum’, sobre chapa com Alckmin

Foto Rede Acontece

Apesar dos acenos de lideranças tucanas, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, descartou participar da mesma chapa com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “De jeito nenhum. Somos um partido político que se coloca respeitando o legado do que há de bom do PT e do PSDB, mas somos uma alternativa. PT e PSDB precisam de férias”, disse Marina, durante sabatina promovida pela rádio Jovem Pan, quando questionada sobre a possibilidade de participar como vice na chapa do presidenciável do PSDB. “Também não”, acrescentou, quando perguntada se aceitaria Alckmin como seu vice. Nos últimos dias, o ex-presidente tucano tem se movimentado para aproximar o seu partido da candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula.

Em entrevista publicada hoje pelo jornal O Globo, FHC afirmou que Marina tem “uma história a ser explorada”, o que pode permiti-la se tornar competitiva, e que “não convém o PSDB fechar as portas” a esta altura do campeonato. Na terça-feira, Alckmin evitou comentar sobre a possibilidade de ter Marina em sua chapa, mas teceu elogios à pré-candidata. “Tenho grande respeito pela Marina desde a época de ministra. Pessoa idealista, correta, tem espírito público”, disse o tucano.

Na entrevista à Jovem Pan, Marina disse ser preciso superar a polarização entre PT e PSDB e comentou também sobre os pedidos por uma união do chamado centro democrático. “Espero que não se crie maiorias artificiais. O que me preocupa é que pessoas estejam mais interessadas em ganhar poder do que fazer uma composição programática”, comentou. Questionada sobre quem deseja atrair para ser vice em sua chapa, a ex-senadora disse que conversa com partidos que a apoiaram em eleições passadas, mas que a escolha do nome respeitará a regra da identidade com o programa. “A escolha terá cunho pragmático”, repetiu.