Presidente da coligação tucana em torno do presidenciável Geraldo Alckmin nas eleições deste ano, o presidente do Democratas, ACM Neto, descarta a possibilidade de fusão com o PSDB.
A proposta é aventada pelo deputado federal Marcus Pestana (MG), secretário-geral da sigla, após a legenda registrar em 2018 o pior desempenho de sua história na disputa pela Planalto, além de perder 20 cadeiras na Câmara.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Pestana cita quatro siglas para a potencial fusão: PPS, PSD, PV e DEM.
De acordo com ele, ainda é cedo para dizer qual seria o modelo de fusão e a autonomia que cada partido dentro da nova legenda.
O prefeito de Salvador, conforme a publicação, discorda. “Isso não está na pauta. Isso não passa nem perto de nossa perspectiva. Eu não cogitaria nenhuma hipótese de fusão com o PSDB neste momento”, disse Neto à reportagem.
O tribunal internacional do Camboja, país do sudoeste asiático, admitiu a comprovação do crime de genocídio cometido pelo Khmer Vermelho entre 1975 e 1979. Nesta sexta-feira (16), chegou ao fim o julgamento que se arrastava desde 2011. Os dois últimos líderes vivos do regime comunista foram condenados à prisão perpétua.
Os acusados são o ex-segundo em comando e ideólogo da organização comunista, Nuon Chea, de 92 anos, e o antigo chefe de Estado desse regime, Khieu Samphan, de 87. A decisão do juiz Nil Noon considerou comprovado o genocídio cometido contra grupos étnicos minoritários.
Os ex-governantes foram condenados após provada sua responsabilidade sobre uma série de acusações tipificadas como crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, deportação, escravidão, tortura e perseguição por razões políticas, religiosas e étnicas.
As Câmaras Extraordinárias das Cortes do Camboja também os considerou culpados por crimes de guerra e atos desumanos, incluindo desaparições, casamentos forçados e estupro. O líder maior, Pol Pot, morreu em 1998 e nunca foi condenado.
No período em que o grupo guerrilheiro maoísta liderado por Pot esteve no poder, cerca de 1,7 milhão de pessoas morreram. O nome Khmer Vermelho é uma menção aos khmer, etnia dos líderes, e à cor do Partido Comunista do Camboja.
O presidente estadual do PSD, o senador Otto Alencar, voltou a criticar o posicionamento do PP, de João Leão, que lançou a candidatura do deputado Nelson Leal à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia e já angariou os apoios do PDT, PCdoB, e do deputado eleito Júnior Muniz (PHS).
Para o senador, a articulação do PP é “antiética”.
“Não tenho nada contra Nelson Leal, nada contra João Leão, mas o atual presidente da Casa e senador eleito, Angelo Coronel, precisa ser ouvido. Eu fui ouvido na época da minha sucessão, Coronel tem que ser ouvido. O governador tem que ser ouvido, Jaques Wagner também. Os presidentes dos partidos. É antiético”, disse ao bahia.ba, na manhã desta sexta-feira (16).
Otto lembrou ainda que o nome do PSD para a disputa do pleito não está decidido.
“Ninguém nunca ouviu de minha boca que será Adolfo Menezes ou Ivana Bastos, porque eu não imponho nomes, eu não vou impor, vou conversar, dialogar, sempre. Eles me procuraram querendo ser candidatos, mas vamos dialogar”, completou.
“Dizem por aí que eu quero tudo, UPB, Senado, Assembleia, mas não lembram que Marcelo Nilo foi presidente da Assembleia cinco vezes com meu apoio. Luiz Caetano foi presidente da UPB com meu apoio. Isso é uma questão de merecimento, de mérito. Eu não quero tudo”, destacou.
A senadora Lídice da Mata, presidente estadual do PSB na Bahia, vê como “comportamento de oposição” a condução dos apoios à candidatura de Nelson Leal (PP) para a Presidência da Assembleia Legislativa. Ao BNews, a parlamentar afirma que a base governista deveria esperar um posicionamento oficial de Rui Costa (PT) a respeito do assunto. O chefe do Palácio de Ondina, que passou os últimos dias em missão oficial no exterior, marcou para a próxima segunda-feira (19) uma reunião com os aliados para dar um ponto final no assunto.
“Acho apenas que não se pode esperar que o governador saia do Estado, para uma viagem internacional de busca de investimento, e se faça uma verdadeira movimentação no sentido de apresentar ao governador um fato consumado de uma candidatura onde ele não possa dar opinião. Isso não existe em uma base aliada. Isso é comportamento de oposição”, disse a senadora.
Segundo fontes do BNews, PT e PSD já cogitam a possibilidade de lançar uma candidatura única para enfrentar Leal. Lídice concorda com a tese. O pepista, aliás, já conta com 17 votos e agora só depende dos oposicionistas para ganhar a eleição. Ele recebeu apoios declarados do PCdoB, PDT e PRP.
“Acho que a base deve ter uma candidatura só. Se o governador resolver liderar, vamos debater essa questão. O PSB não decidiu nada. O PSB aguarda a presença do governador, reconhecendo ser ele o líder de um processo de debates na base. Não posso achar que o governador vai achar interessante, agora, que a base se divida e busque na oposição a maioria para governar a Assembleia Legislativa”, alfineta a senadora.
Indagada se o PSB vai manter a pré-candidatura de Alex Lima, Lídice afirma que ainda não há um martelo batido sobre isso. “O partido não tomou a decisão. Mas hoje Alex colocou a possibilidade de candidatura e a maioria dos membros da executiva do partido veem com muita simpatia a sua candidatura”, finaliza
A ex-senadora e ex-candidata à presidência, Marina Silva, disse, durante uma entrevista para o portal Uol, que ida do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça poderá ser benéfica para o país.
De acordo com o site, Marina ainda avaliou que Moro tem “consciência” sobre a necessidade de demarcações de terras indígenas e a existência de corrupção na área – como a grilagem de terras e a derrubada não autorizada de árvores.
Na avaliação dela, Moro poderá servir ainda como um interlocutor entre a sociedade e o novo governo nestas questões, além de abrir novas frentes de combate a ilegalidades.
“Você pode ter uma espécie de Lava Jato dos que cometem crimes de corrupção contra o patrimônio ambiental brasileiro. É possível fazer, é necessário. O que se fez em relação à Lava Jato contra as finanças públicas pode se fazer com os recursos públicos naturais do Brasil”, afirmou.
Após reunião nesta quarta-feira (14), o PDT decidiu apoiar o deputado estadual Nelson Leal (PP) na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa (AL-BA). A primeira legenda a declarar apoio ao pepista foi o PCdoB, o que foi mal recebido pelo PT. A informação é da coluna Satélite, do Correio.
O PDT conta com três parlamentares na bancada, Euclides Fernandes, Samuel Júnior e Roberto Carlos. Samuel Júnior também pretendia entrar na disputa, mas desistiu.
A direção estadual do partido também participou da reunião com o parlamentar. Rosemberg Pinto (PT) e Adolfo Menezes (PSD) também estão na corrida pela sucessão do comando da Casa, atualmente a cargo de Angelo Coronel (PSD), eleito senador.
O assessor parlamentar da deputada estadual Ivana Bastos (PSD), Jerrian Cunha Silva, foi baleado e morreu no bairro de Narandiba, em Salvador. O crime aconteceu na última segunda-feira (12). Segundo as primeiras informações apuradas, as investigações apontam que o jovem de 28 anos foi vítima de um assalto. A assessoria de imprensa da pessedista informou não ter mais detalhes do ocorrido. A morte está a cargo da 2ª Delegacia de Homicídios Central do DHPP. A autoria de motivação ainda serão esclarecidas. As informações colhidas no local dão conta de que a vítima foi morta por dois homens em uma motocicleta na Avenida Edgard Santos, nas imediações da ladeira que dá acesso ao bairro do Cabula 6.
Amigos de Jerrian lamentaram a morte em inúmeras mensagens publicadas no perfil dele no Facebook. “De forma covarde foi assassinado após ser vítima de um suposto assalto, que tem suspeitas de execução em Salvador. O fato ocorreu ontem a noite, mas seu corpo só foi identificado hoje no IML, ninguém sabia!”, escreveu um deles.
Em nota, o PSD Jovem Bahia lamentou a perda. “O PSD Jovem Bahia recebeu com profunda tristeza a notícia do falecimento de Jerrian Cunha Silva. Lamentamos a perda prematura, agradecemos a dedicação e colaboração na construção da Juventude do nosso partido e todo o empenho no trabalho prestado à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Jerrian era lotado no gabinete da coordenadora estadual do PSD Mulher, deputada Ivana Bastos. Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos. Que Deus conforte o coração de todos”, declarou o partido.
Antes de viajar para tirar uns dias de descanso, o governador Rui Costa (PT) chamou o vice-governador, João Leão (PP), e seu filho, o deputado federal João Leão, para avisar que encomendou um estudo para fazer uma reformulação da máquina administrativa estadual, o qual deve receber quando voltar ao Brasil. Rui, então, vai convocar todos os aliados para discutir os ajustes que pretende implementar no próximo mandato, que começa em 2019, buscando, em essência, profissionalizar o quanto puder sua gestão. Para Cacá, como responsável por uma das três gestões de governos do PT no país – as duas outras são as do Ceará e do Piauí -, Rui sabe que precisa se destacar para enfrentar os desafios dos próximos quatro anos.
Em ofício enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (12), o Twitter afirmou que os perfis do presidente eleito Jair Bolsonaro e de seu partido, o PSL, não contrataram serviço de disseminação de mensagens na plataforma. No documento, a empresa afirma que “averiguou internamente e foi constatado que as contas verificadas do candidato Jair Messias Bolsonaro e do partido político Partido Social Liberal (PSL) não contrataram impulsionamento de qualquer conteúdo, seja este eleitoral ou não”. Segundo informações da Folha de S. Paulo, essa resposta foi enviada ao ministro Luís Roberto Barroso, relator da prestação de contas da campanha de Bolsonaro no TSE. Além do Twitter, ele determinou que WhatsApp, Facebook, Instagram e Google respondessem, dentro de três dias, se houve contratação de impulsionamento nas eleições. Até o momento, apenas o Twitter respondeu a determinação feita na última quinta-feira (8). Questionada sobre eventuais disparos feitos por outras contas, a empresa frisou que suas regras não permitem o impulsionamento de conteúdo eleitoral no Brasil.
Durante o segundo turno da eleição presidencial, uma matéria da Folha apontou que empresários contrataram disparos por WhatsApp contra o PT. Por se tratar de doação de campanha por empresas, a prática é ilegal. Tanto Bolsonaro quanto seus aliados negaram qualquer participação.
Os deputados estaduais esperam a volta do governador Rui Costa (PT) para começarem a discutir a sucessão de Angelo Coronel (PSD) – eleito senador no pleito de outubro – no comando da Assembleia Legislativa da Bahia, bem como com quem ficará a liderança do governo na Casa.
Nos bastidores, circulam com força os nomes dos petistas Zé Raimundo e Robinson Almeida para a liderança governista, hoje ocupada por Zé Neto (PT), eleito deputado federal nas eleições de outubro.
Já para a presidência da Casa, os nomes de Alex Lima (PSB), Rosemberg Pinto (PT), Nelson Leal (PP), e Adolfo Menezes (PSD) estão entre os mais cotados.
Em relatório final sobre as investigações, a Polícia Federal concluiu que o ex-ministro e ex-deputado Geddel Vieira Lima e seu irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), cometeram o crime de peculato ao contratar empregados pessoais – entre eles motoristas e domésticas – como assessores e secretários parlamentares.
O documento foi anexado ao inquérito sobre o caso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
A investigação foi aberta a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em um desdobramento da ação penal sobre os R$ 51 milhões em espécie encontrados em um apartamento de Salvador ligado à família Vieira Lima.
Candidata derrotada a presidente, Marina Silva (Rede), em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, refletiu sobre sua terceira campanha presidencial consecutiva e disse que a derrota —teve 1% dos votos e amargou o oitavo lugar – tirou dela o peso das cobranças para ser candidata novamente. “Eu preferi correr o risco de sair e pagar o preço por isso a ter me omitido para ficar com a imagem de 22 milhões de votos”, afirmou. Marina disse que foi “uma campanha num cenário extremamente polarizado, e a sociedade tinha muitas alternativas”. “Houve uma escolha pelos extremos, e eu nunca me coloquei nesse lugar. Talvez, de todas as candidaturas, a minha era a que buscava ser um polo de mediação” apontou. “Numa democracia, você oferece aquilo em que acredita, e as pessoas têm o direito de escolher outra coisa. Escolheram outra coisa. E eu respeito. Acredito na democracia e na política como forma de resolver os problemas e vou continuar lutando pela pacificação. Se isso tem adesão, eu não sei”, completou.