Levantamento feito pelo jornal Tribuna da Bahia mostra que, dos 39 deputados federais da Bahia, 15 já confirmaram que farão oposição ao governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), cujo mandato se iniciará no dia 1º de janeiro. Todos integram a base do governador reeleito Rui Costa (PT).
Os petistas Jorge Solla, Afonso Florence, Zé Neto, Caetano, Waldenor Pereira, Valmir Assunção, Josias Gomes e Nelson Pelegrino puxam a maioria dos que não marcharão com o capitão da reserva; seguidos por Alice Portugal e Daniel Almeida (PCdoB); Félix Mendonça Júnior e Alex Santana (PDT); Lídice da Mata e Marcelo Nilo (PSB); além do presidente do Podemos, Bacelar.
O PP, PR e PSD, por sua vez, ainda não marcaram terreno.
As legendas da base do prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, também não se manifestaram sobre um possível apoio ao futuro chefe do Palácio do Planalto
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ironizou nesta quinta-feira (1º) as críticas de petistas à indicação do juiz federal Sérgio Moro para o Ministério da Justiça. “Se eles estão reclamando, é porque eu fiz a coisa certa”, resumiu.
Segundo os críticos do magistrado, sua ida para uma pasta do governo Bolsonaro comprovaria que sua atuação nos processos contra o ex-presidente Lula foi política e teve o objetivo de tirar o petista da disputa presidencial.
Bolsonaro também se esquivou ao falar sobre sua relação com Moro, ao ser questionado sobre quando foi feito o convite para integrar o governo.
Inicialmente, o presidente eleito disse que a ponte foi feita pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. Depois, foi perguntado sobre o que disse o seu vice – segundo o general Hamilton Mourão (PRTB), o juiz foi sondado ainda durante a campanha. “Ah, não sei. Tenho pouco contato como o Mourão. Estou aprofundando agora”, declarou.
Ao elogiar o futuro ministro da Justiça, Bolsonaro disse que o magistrado “perdeu a liberdade para comprar um pão na padaria”.
“Não só ele, como eu, nós temos menos direitos do que alguém que tem uma tornozeleira e está andando por aí”, acrescentou.
Já a possibilidade de Moro ser indicado posteriormente para o Supremo Tribunal Federal (STF) “fica em aberto”.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se pronunciou sobre a escolha do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). “A OAB defende que as indicações para os cargos de ministro de Estado sejam feitas com base na competência técnica e não em critérios de troca de favores políticos, como tem sido a praxe nas últimas décadas”, defende a instituição.
O presidente da Ordem também explicou que a lei permite que magistrados migrem para a política. “ A lei brasileira é clara ao permitir que integrantes da magistratura e do Ministério Público exerçam a função de ministro de Estado, desde que deixem a carreira na qual ingressaram por concurso público. Espera-se, cabe observar, que todos os integrantes do sistema de Justiça atuem de forma desvinculada de partidos políticos e de ideologias. Por isso, é recomendável que esses agentes tenham conduta que reforce o caráter técnico e isento de suas ações no desempenho da função pública”, conclui a nota assinada pelo presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia.
Com a confirmação de que o juiz federal Sérgio Moro aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para chefiar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, e sob a expectativa de novos anúncios sobre a equipe do futuro governo, o principal índice da bolsa brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (1). Na máxima, o Ibovespa chegou a 89.017 pontos, renovando a máxima histórica intradia.
De acordo com o G1, a pontuação mais alta alcançada até então ocorreu no pregão de segunda-feira, com 88.377 pontos. Já o maior valor de fechamento ocorreu no dia 26 de fevereiro deste ano: 87.652 pontos.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) usou sua conta no Twitter para se manifestar sobre a escolha do juiz federal Sergio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro (PSL).
O juiz aceitou o convite para o cargo nesta quinta-feira (1º), após conversa com o presidente eleito.
Fernando Henrique disse que Moro ajudará o país se combater a corrupção e que preferiria vê-lo no STF (Superior Tribunal Federal). Ele também recomendou a Jair Bolsonaro prudência na fusão dos ministérios.
“Moro na Justiça. Homem sério. Preferia vê-lo no STF, talvez uma etapa. Fusões de ministérios sim, com prudência. Já vimos fracassos colloridos (sic). Torço pelo melhor, temo que não, sem negativismos nem adesismos. A corrupção arruína a política e o país. Se Moro a combater ajudará o país”, diz o ex-presidente.
Responsável pela Lava Jato em Curitiba, Moro foi sondado para compor o governo de Bolsonaro ainda durante a campanha. Para o juiz, o convite trouxe a chance de “implantar uma agenda importante para o país, observada a Constituição e os direitos fundamentais”.
“Fiz com certo pesar, pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior”, disse Moro em nota.
As buscas por novos financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aumentaram 6% entre janeiro e setembro de 2018. É a primeira vez desde 2012 que o indicador é positivo na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo a Folha, até novembro deste ano o BNDES recebeu consultas para financiamentos que somam R$ 80,3 bilhões, alta de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, em valores corrigidos pela inflação.
A consulta é a primeira fase de um pedido de empréstimo no banco e indica o apetite do empresariado para investir.
O número ainda é baixo em relação ao recorde de R$ 291,4 bilhões atingido em 2012, em valores corrigidos, mas aponta para recuperação após cinco anos seguidos de queda no indicador. De acordo com o BNDES, indústria e infraestrutura puxam a alta.
A desembargadora Sílvia Carneiro Santos Zarif, do Tribunal de Justiça da Bahia, mandou suspender o edital do concurso da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A magistrada acolheu um agravo interno apresentado por candidatos que fizeram o concurso de 2014 e ficaram fora do número de vagas ofertadas.
A ação movida pelo grupo resultou, inicialmente, no bloqueio de R$ 10 milhões nas contas da AL-BA até que o Legislativo nomeasse os aprovados em substituição aos cargos temporários contratados sob Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) em número equivalente.
Os candidatos aprovados argumentaram, no agravo apreciado pela desembargadora Sílvia Zarif, que a AL-BA não cumpriu a sentença integralmente.
A magistrada entendeu que a realização de novo concurso, sendo que há candidatos aguardando convocação, “ensejaria nítida violação ao princípio da moralidade”.
A desembargadora deu um prazo de 30 dias para nomeação dos candidatos aprovados em cadastro de reserva no concurso de 2014.
O advogado que iniciou seus trabalhos na Assessoria Jurídica dos vereadores Lek Cabeleireiro e Elias Piau, ambos do partido verde, chegou a ser Secretario Geral da Câmara Municipal onde foi exonerado neta quarta-feira (31), para assumir a Assessoria Jurídica da Câmara Municipal de Brumado. O advogado que tem sido um arquiteto de algumas alianças no meio político, também goza de credibilidade do seu trabalho. A expectativa que Malaquias dê continuidade na Assessoria Jurídica da Câmara nos próximos dois anos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, parabenizou Jair Bolsonaro (PSL) pela vitória nas urnas.
No Twitter, o israelense disse que a eleição do coronel reformado levará a uma “grande amizade” entre os povos do Brasil e de Israel, além de um estreitamento de laços entre os países.
Bolsonaro respondeu dizendo que a amizade se “traduzirá em acordos” que beneficiarão o povo brasileiro.
Em um discurso nas redes sociais, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) surpreendeu ao mostrar um livro de um dos mais conhecidos políticos da história, o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill.
Ao mostrar o livro Memórias da Segunda Guerra (Ed. Nova Fronteira), Bolsonaro falou: “O que eu mais quero é seguir ensinamentos de Deus ao lado da Constituição brasileira, inspirando-me em grandes líderes, com boa assessoria, técnica e profissional ao seu lado, isenta de indicações políticas de praxe.”
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Segundo a editora Nova Fronteira, o livro mostrado por Bolsonaro foi escrito em 1948. Nele, “Churchill mostra como a Segunda Guerra poderia ter sido evitada, não poupando de críticas severas seu país nem seu próprio Partido Conservador, no poder quando Hitler botava os coturnos de fora.”
Mas por que Churchill é tão importante e tão lembrado por representantes de todos os espectros políticos? Ciro Gomes (PDT), por exemplo, também citou o ex-primeiro ministro britânico durante o primeiro turno.
Churchill foi primeiro ministro do Reino Unido entre 1940 e 1945, período mais severo da Segunda Guerra Mundial. Ele retornou ao cargo em 1951, permanecendo até 1955.
Ele ficou notadamente famoso por ter liderado com sucesso a resistência britânica durante o conflito. Sua fama também vem de discursos inspiradores e de sua recusa em ceder aos inimigos.
Muitos o consideram como o maior britânico de todos os tempos e, certamente, o primeiro-ministro mais famoso.
Churchill nasceu em 1874. Ele foi eleito para o Parlamento em 1900. Antes disso, ele havia atuado no Exército e também como correspondente de guerra.
Em 1889, ele viajou à África do Sul para trabalhar como repórter no conflito conhecido como Guerra dos Bôeres. Ele foi capturado e feito prisioneiro de guerra, mas conseguiu fugir – o episódio ficou famoso no Reino Unido.
Antes do início da Segunda Guerra, em 1939, Churchill havia avisado o país sobre o perigo da ascensão nazista de Adolf Hitler.
Ele se tornou primeiro-ministro em 1940 depois da renúncia do então líder do governo Neville Chamberlain.
A recusa de Churchill em se render à Alemanha nazista inspirou o Reino Unido. Um dos episódios mais marcantes ocorreu em Dunquerque, em junho de 1940. Na batalha, mais de 300 mil soldados britânicos e franceses, então encurralados pelos alemães, conseguiram deixar o local pelo mar.
Churchill perdeu o poder em 1945, depois do final da guerra. Ele voltou ao cargo seis anos depois – renunciou em 1955.
O líder britânico morreu em 24 de janeiro de 1965. Recebeu um funeral de chefe de Estado, com honrarias que apenas reis e rainhas recebem no Reino Unido.
A deputada federal eleita Dayane Pimentel (PSL) confirmou a sondagem do nome do ex-prefeito de Feira de Santana e ex-candidato ao governo da Bahia, José Ronaldo (DEM), para um cargo no partido do presidente eleito Jair Bolsonaro. Em entrevista hoje (30) ao programa Acorda Cidade, ela disse que há espaço para o democrata na legenda.
“Entendendo que há a possibilidade, não teríamos porque negar, mas ainda não estamos analisando esses aspectos, até porque estamos em fase de reconhecimento dessas funções para entender quem é que vai compor junto com a gente. Está tudo muito cedo, a gente não quer repetir erros, precisamos acertar. Esse é o resultado que a nossa sociedade está esperando e vamos analisar com cuidado”, declarou Pimentel.
Correligionário do prefeito ACM Neto (DEM), José Ronaldo declarou apoio a Bolsonaro ainda no primeiro turno da eleição estadual. Derrotado por Rui Costa (PT), o ex-prefeito feirense foi um dos cabos eleitorais do presidente eleito na Bahia. “Já fiz esse convite ao José Ronaldo, no início, quando ele ainda estava com pretensão de sair ao senado. Nosso partido quer crescer, buscando pessoas que entendam o perfil do Bolsonaro”, declarou a deputada eleita.
A Bahia ficou em sexto lugar no ranking de estados com maior percentual de eleitores que anularam votos nas urnas eletrônicas no domingo (28). O estado teve 6,7% dos votos nulos neste ano, ficando atrás de Minas Gerais, São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro e Pará. Foram 526.605 eleitores baianos que apertaram a tecla “Nulo”.
O estado ainda teve 1,31% dos eleitores que votaram em branco. Este ano, a abstenção chegou a 21,09%. Fernando Haddad (PT) conseguiu o melhor resultado com 72,69% dos votos válidos.
Em todo o País, o percentual de votos nulos chegou a 7,4%. O percentual é o maior registrado desde 1989 e representa aumento de 60% em relação ao segundo turno da última eleição presidencial, em 2014.