A convenção nacional da Rede oficializou, neste sábado, 4, a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. A votação entre os convencionais do partido foi feita por aclamação.
Marina chegou ao evento, realizado em Brasília, por volta das 10 horas. Ela recebeu apoiadores, como o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), e correligionários.
Em seguida, foi anunciada publicamente e subiu ao palco acompanhada de seu vice, Eduardo Jorge, do PV.
A coligação Rede e PV será chamada de “Unidos para transformar o Brasil”.
A convenção é apresentada pelo ator Marcos Palmeira.
No início do evento, o Hino Nacional foi tocado em ritmo de forró e, durante a convenção, diversos grupos culturais se apresentam aos correligionários da Rede. Com informações do Estadão Conteúdo.
O Podemos oficializou hoje (4) a candidatura de Álvaro Dias à Presidência da República. De acordo com a Agência Brasil, o PSC decidiu nesta semana apoiar a candidatura de Dias e o ex-pré-candidato Paulo Rabello de Castro será anunciado como candidato à Vice-Presidência na chapa do senador.
O encontro ocorre no mesmo dia em que outros partidos vão definir a disputa presidencial, como PSDB, PT e Rede, e na véspera do fim do prazo eleitoral, que termina neste domingo (5). Até o dia 15, os partidos deverão registrar os candidatos na Justiça Eleitoral. A expectativa é de que a coligação tenha, além do Podemos e do PSC, o PRP.
Álvaro Dias tem 73 anos e está no quarto mandato de senador. De 1987 a 1991, foi governador do Paraná, à época pelo PMDB. Na década de 1970, foi deputado federal por três legislaturas. Antes de ir para a Câmara federal, foi vereador de Londrina (PR) e deputado estadual no Paraná. Formado em História, o senador já migrou de siglas sete vezes.
Em discurso na convenção nacional do PSDB que oficializou a candidatura de Geraldo Alckmin ao Planalto, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso afirmou que o Brasil está avançando e que a confiança perdida sobre a classe política poderá ser restabelecida pela chapa tucana. A aliança com partidos que são associados a fisiologismo – do grupo chamado de Centrão, foi defendida pelo ex-presidente da República como necessária para governar. “Para governar, tem que ter aliança. A aliança na democracia faz parte da governabilidade e antecipa vitória. A vinda da Ana Amélia simboliza essa aliança e antecipa a vitória”, afirmou FHC sem citar o nome dos oito partidos que se coligaram com o PSDB: PP, DEM, PR, Solidariedade e PRB, que compõem o chamado “Centrão”, além de PSD, PTB e PPS. O ex-presidente disse, sem citar o atual presidente, Michel Temer, que o “Brasil está avançando, mas precisamos avançar mais”. Discursou que Alckmin e Ana Amélia foram “escolhidos para representar esse novo momento do Brasil”. “Geraldo e Ana Amélia, vocês expressão a confiança no Brasil. Eu confio em vocês porque conheço os dois”, disse. Fernando Henrique disse que o Brasil hoje tem medo e incerteza. “É um medo que tem base porque as pessoas sabem que a violência existe. É preciso botar na cadeia quem for necessário, seja por corrupção, seja por assaltos. Vamos fazer o futuro do Brasil dentro da lei, com ordem e respeito”, disse, em uma mensagem que pode ser lida como direcionada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também vale para aliados. O ex-presidente disse também que o período tucano no Planalto teve avanços também na área social e na saúde, não só na economia. “Demos saltos grande na saúde, com o ministro José Serra. Eu uso hospital que é do SUS. Nós que fizemos o SUS, foi o Serra que fez. Outros fizeram também, mas o principal foi o Serra.” “Temos que fazer o Brasil crescer sem megalomania. Para isso, é necessário restabelecer a confiança. Geraldo simboliza uma pessoa simples, o que é bom. A mordomia é a porta de entrada para a corrupção. Precisamos de gente simples, mas que creia e possa dizer o que é necessário. Brasil está avançando, mas precisamos avançar mais”, disse FHC. Do ponto de vista do sistema político-eleitoral, Fernando Henrique afirmou que é preciso diminuir o número de partidos. “Precisamos refazer a vida política, não desprezar a vida política. Para governar, é preciso ter competência, não boa vontade; boa vontade leva para o céu.”
O Partido dos Trabalhadores confirmou neste sábado (4) a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.
O anúncio foi feito pela presidente da legenda, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), durante a convenção nacional do PT, no bairro da Liberdade, no Centro de São Paulo.
A ex-presidente Dilma Rousseff, o candidato ao governo de São Paulo pelo partido, Luiz Marinho, o ex-ministro Celso Amorim, o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad, e o senador Lindberg Farias estavam presentes no evento.
Lula está preso desde abril, condenado em segunda instância no caso do triplex em Guarujá, a doze anos e um mês de prisão, o que, de acordo com a lei da ficha limpa, o torna inelegível. A questão só pode ser julgada pelo TSE depois do registro oficial em 15 de agosto.
Ao que tudo indica, o PT quer “bagunçar o baba” já organizando pelos partidos da base aliada do governador Rui Costa (PT). Até o próximo sábado (4) quando ocorre a convenção partidária, o governador terá que reorganizar o time. Isso porque a legenda do governador teria combinado a composição de um chapão, mas nas últimas semanas mudou de ideia e agora quer se dividir em duas chapinhas.
A movimentação petista tem causado um “curto-circuito” no grupo. Questionado sobre o assunto, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD) confirmou o acordo do chapão. “Foi combinado anteriormente que todos os partidos que compunham a base fariam parte do chapão, a exceção do PCdoB que sempre saiu só. Esperamos que essa premissa que foi acordada há meses se mantenha até o dia da convenção. Porque não se pode mudar a regra do jogo praticamente no seu último minuto. Existem correntes que são contrárias ao chapão, mas a maioria quer o chapão. Vamos trabalhar para que isso aconteça”, ressaltou.
Por outro lado, para o PT tanto faz. Segundo fontes do BNews, os petistas acreditam que no chapão ou chapinhas, ou saindo sozinhos, a sigla fará um número desejável de deputados estaduais e federais.
O governador Rui Costa se reúne com o conselho político nesta quarta-feira (1º) para resolver a escalação.
Com a entrevista do presidenciável Jair Bolsonaro nesta segunda (30), o Roda Viva alcançou sua segunda maior audiência do ano.
Só não ultrapassou os números do programa que teve o juiz Sergio Moro como convidado, exibido em março. Na ocasião, o horário da TV Cultura conquistou o maior público em 18 anos, desde quando começou a computar a audiência.
Em relação à exibição desta segunda, o semanal da TV Cultura fez 2,3 pontos de média com pico de 2,8 pontos, ocupando o quarto lugar no ranking das emissoras, segundo dados do Ibope na Grande São Paulo.
Durante a apresentação do programa, o âncora Ricardo Lessa anunciou: “Estamos, graças também aos seguidores do deputado, em primeiro lugar mundial no Twitter”.
É preciso considerar ainda que a audiência do programa cresce quando a TV Cultura publica a edição do Roda Viva no YouTube. Até as 13h30 desta terça, a publicação na web ultrapassava 700 mil visualizações.
O deputado federal Irmão Lázaro (PSC) foi oficializado, ontem (30), como pré-candidato ao Senado na chapa de José Ronaldo (DEM). O anúncio oficial ocorreu após o deputado federal Jutahy Magalhães Júnior (PSDB) quebrar a resistência e aceitar a presença do cantor-político na majoritária.
“Eu percebi que se esse impasse continuasse poderia criar um problema muito grave para os nossos candidatos a deputados estaduais e federais, que são a base da nossa força. A minha avaliação pessoal era de que era melhor ele candidato a vice, mas isso não era uma coisa intransponível”, afirmou, o tucano, durante uma entrevista coletiva no Salvador Business.
Jutahy ressaltou que pensou na “harmonia, no fortalecimento e na tranquilidade” do grupo político. Ele seria contra Lázaro, como candidato ao Senado, por ter receio de perder votos para o aliado. Avaliaria que, se a eleição fosse hoje, seriam eleitos o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o social-cristão.
Pela terceira vez, o geólogo Marcos Mendes (PSOL) vai disputar o governo da Bahia. A candidatura do socialista foi oficializada na manhã de hoje (29), em um evento na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, em Ondina.
A chapa terá ainda a líder do Movimento dos Sem Teto, Dona Mira, como candidata a vice, e Fábio Nogueira como postulante ao Senado. O partido decidiu ter apenas uma candidatura à Câmara Alta do Congresso Nacional.
A ialorixá Bernadete Souza Ferreira dos Santos será a suplente de Fábio Mogueira. Ela ficou conhecida em 2010, quando acusou policiais militares de a torturarem em Ilhéus.
Marcos Mendes disse que será o “diferenciado” na eleição deste ano. “Todas as vezes que participamos fomos os diferenciados. Fomos os que colocamos os dedos na ferida e denunciamos os esquemas tradicionais da política”, disse recentemente.
A proporção de jovens de 16 e 17 anos que tiraram título de eleitor para o pleito geral teve, neste ano, a primeira alta desde 2006.
Segundo dados analisados pela Folha a partir de números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 29,5% desta faixa etária estão alistados para votar em outubro.
O número, afirma a publicação, corresponde a 250 mil novos eleitores. Em 2014, na eleição que reelegeu Dilma Rousseff (PT), essa porcentagem era de 23,9%.
O interesse de adolescentes por votar pela primeira vez, de acordo com especialistas, tem relação com a forte presença de jovens em redes sociais, ambiente em que os candidatos divulgam propostas, repercutem notícias e fazem pronunciamentos em tempo real.
Um medo bateu na campanha de José Ronaldo, pré-candidato do DEM a governador. A maioria dos aliados defende que ele aceite a imposição do PSC para colocar Irmão Lázaro como candidato a uma das vagas ao Senado em sua chapa – a outra posição está reservada para o deputado federal Jutahy Magalhães Jr. (PSDB). O problema é o temor de que, ao final, o político-cantor evangélico tenha mais votos do que o candidato ao governo, que por enquanto tem tido dificuldades de empolgar até o time mais próximo.
O Facebook anunciou nesta terça-feira, 24, que os candidatos que desejarem fazer posts patrocinados na rede social, como parte de sua campanha nas eleições de 2018, poderão se cadastrar na plataforma a partir de 31 de julho.
O anúncio foi feito pela rede social durante evento com jornalistas em sua sede em São Paulo – na ocasião,a rede também divulgou novos recursos que pretende trazer para o período do pleito no Brasil.
Depois de uma experiência traumática nas eleições americanas de 2016, quando foi utilizado para disseminar notícias falsas e sofreu influência de agentes ligados ao governo russo, o Facebook está tentando fechar o cerco e evitar problemas na forma como é usado em eleições. Aqui no Brasil, a empresa divulgou que apenas candidatos, partidos, coligações e seus devidos representantes poderão impulsionar publicações na rede social.
Para isso, será necessário implementar medidas de segurança, como autenticação de dois fatores (como entrar na rede social com ajuda de uma senha e de um dispositivo remoto), enviar documentos de identificação e se comprometer com políticas antifraude. “Queremos que os políticos façam o máximo para não serem hackeados”, disse Katie Harbath, diretora global de engajamento com políticos e governos do Facebook.
Além disso, a rede social tentará ser transparente com seus usuários: todas as publicações impulsionadas por políticos serão etiquetadas como “propaganda eleitoral”, seguindo as regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir do dia 16 de agosto, quando começa oficialmente a campanha eleitoral.
Conscientização
O usuário que desejar também poderá verificar os anúncios que estão ativos ou já foram veiculados na plataforma por meio de uma função chamada Biblioteca de Anúncios. Ela está prevista para entrar no ar no dia 16 de agosto. Nela, será possível pesquisar anúncios relacionados a um candidato, feitos por ele ou por seus opositores, e ver quanto dinheiro foi gasto no impulsionamento da publicação, por quem, e qual foi o público-alvo. A ferramenta manterá no ar por sete anos as informações sobre anúncios que forem veiculados.
Haverá limitações, porém: será possível saber o gênero e a idade dos usuários que receberam conteúdo direcionado, mas não sua faixa salarial ou localização geográfica. “Sabemos que são informações importantes, mas também temos a noção de que afetamos a privacidade dos nossos usuários ao abrir mais dados. Precisamos protegê-la”, declarou a executiva, em uma sessão de perguntas e respostas com jornalistas.
Entre os destaques apresentados está uma função chamada em inglês de Town Hall, na qual os usuários poderão ter acesso direto aos seus representantes – sejam eles presentes no Executivo ou no Legislativo. Ainda não há previsão para a chegada da ferramenta ao País, mas a meta é de que ela esteja no ar ainda neste segundo semestre, disse Katie – hoje, apenas os usuários do Facebook nos EUA têm acesso à ferramenta.
Outra ferramenta destacada por ela é a dos Temas, já disponível na plataforma desde junho – presente nas páginas de candidatos, ela permite que os políticos se posicionem a respeito de diversos temas.
Também prevista para chegar ao País é a ferramenta Ballot (cédula, em tradução livre), no qual a posição de diversos candidatos sobre temas específicos é disposta lado a lado. “Nos EUA, sabemos que muita gente se decide nos últimos dias. Ferramentas como essas são importantes na hora do voto”, justificou a executiva.
Durante o evento, Harbath também falou sobre as parcerias que o Facebook está fazendo com agências de checagem e veículos de mídia para evitar a disseminação de notícias falsas em sua plataforma. Entre elas, destaque para a colaboração com Aos Fatos, Lupa e AFP, que podem verificar se notícias divulgadas no Facebook são falsas, e para a integração com o Comprova, rede de 24 veículos brasileiros, do qual o jornal O Estado de S. Paulo faz parte, que também checará informações de matérias durante a campanha eleitoral.
Segundo a executiva, porém, o Facebook não terá o papel de remover publicações falsas. “Não achamos que é papel do Facebook decidir o que é verdade ou não”, disse. Postura semelhante será adotada com propagandas políticas que não estejam marcadas dessa forma por má-fé dos candidatos. “Nosso papel é fazer relatórios para mostrar como as propagandas são usadas. Caberá às cortes regular sobre isso.”
O Instituto Paraná Pesquisas divulgou nesta segunda-feira (23) pesquisa de intenção de voto para presidente da República feita no Estado do Rio de Janeiro. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu de 22% em maio para 26% agora em julho no Estado.
Isso deixa o petista tecnicamente empatado com Jair Bolsonaro (PSL). O conservador tem 27% dos votos – eram 25% em maio. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.
Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) mantiveram os índices de maio. Ela com 10%, e ele com 3%. Ciro Gomes (PDT) oscilou de 7% para 6%.
Sem Lula
Nos cenários sem Lula, na comparação com levantamento de maio, há uma oscilação para cima de Bolsonaro (de 27% para 29%), líder na sondagem, e Marina Silva, do Rede (de 13% para 15%).
Não se pode falar em alta porque a margem de erro de 2,5 pontos percentuais, mas há uma tendência.
Ciro vem em seguida, com 9% – era 10% em maio. Geraldo tem 4%, mesmo índice de dois meses atrás.
Alvaro Dias (Pode) também manteve o patamar, de 4%. Fernando Haddad (PT) tinha 2% e agora tem 1%.
De maio para julho, saíram da disputa Joaquim Barbosa (PSB), que tinha 11% dos votos no Rio, e Flávio Rocha (PRB), que tinha 1%. Houve ainda o ingresso de Guilherme Boulos (Psol), que hoje tem 1% das intenções de voto para presidente no Estado.