A pré-candidata da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, criticou nesta quarta-feira, 12, o grupo político conhecido como “centrão”, formado por partidos como PP, DEM, Solidariedade e PRB. Ao ser questionada sobre seu distanciamento das articulações que envolvem essas siglas, a pré-candidata afirmou que esses partidos não têm de ficar no centro das eleições de 2018 porque são “atravessadores do sonho brasileiro”. “O centrão no Brasil acaba sendo o pêndulo que tenta puxar para sua agenda, que no meu entendimento não é a de melhor interesse do Brasil, qualquer candidatura que se coloque no cenário nacional. Eles sabem que em relação a mim já tenho uma escolha: a de que não é o centrão que deve ficar no centro das eleições de 2018. Quem deve ficar no centro da grande transformação que o Brasil precisa é a população brasileira, é o cidadão brasileiro. Chega do centrão terceirizar as mudanças do Brasil para o que lhes interessa”, disse. Após o encerramento da coletiva de imprensa, Marina emendou. “Eles são os atravessadores do sonho brasileiro”. As críticas da pré-candidata surgem às vésperas do centrão anunciar qual candidato irá apoiar nas eleições presidenciais. Dirigentes e líderes desses partidos têm se reunido frequentemente e estão divididos entre anunciar aliança com Geraldo Alckmin, do PSDB, e Ciro Gomes, pré-candidato do PDT. Na prática, o apoio do Centrão é visto como fiel da balança na disputa. O dote eleitoral oferecido pelo bloco é de, no mínimo, 4 minutos e 12 segundos por dia no horário eleitoral de rádio e TV, que começa em 31 de agosto. Somente as quatro legendas – DEM PP, Solidariedade e PRB – reúnem 124 deputados e têm palanques importantes, principalmente no Nordeste e no Sudeste. Embora o maior partido do grupo seja o PP, a força do DEM pode ser medida pelo comando da Câmara, zona de influência que a sigla quer manter na próxima legislatura. Marina Silva, no entanto, tem tido dificuldade de aglutinar grandes partidos em sua campanha. Oficialmente, ela mantém diálogos com legendas menos expressivas, como PPS, PHS, PROS e PV, sendo que alguns desses também negociam com Alckmin. Nesta quinta-feira, Marina se encontrou em Brasília com integrantes do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, que apresentaram um documento com várias propostas para o meio ambiente. Ela demonstrou interesse em incorporar as medidas ao seu programa de governo.
O juiz Pablo Venício Novais Silva, da 88ª Zona Eleitoral, determinou a cassação do mandato eletivo de três vereadores da cidade de Seabra. A sentença expedida no último dia 9 foi publicada no Diário Oficial da Justiça Eleitoral nesta quarta-feira (11).
A ação de impugnação de mandato eletivo foi movida por Vilson Ourives de Souza e Alberto Cláudio Sobral Lima de Souza contra a coligação proporcional Unidos por uma Seabra Melhor nas eleições de 2016. O grupo denunciado era formado por PRB, PDT e PR. O argumento apresentado pelos denunciantes e acolhido pela Justiça Eleitoral aponta que a coligação teve duas candidaturas fictícias de mulheres apenas para preencher a cota de gênero.
Com a decisão do juiz eleitoral, perdem os cargos os vereadores Marcos Pires Ferreira Vaz (PDT), Selson José de Souza (PRB) e Lília Carneiro da Silva (PDT).
Em sua defesa, a coligação afirmou que obedeceu os regramentos vigentes quanto à cotas de gênero.
A Promotoria Eleitoral apresentou parecer opinando pela existência de fraude na formação da coligação. “Mostra-se no caso em tela
possível enquadrar o lançamento de candidatura fictícia, com o desiderato único de ludibriar a Justiça Eleitoral no momento do registro (…)”, disse a promotoria.
“Ressalta aos olhos o fato da “candidata” Ana Cristina Carneiro da Silva” ser irmã da Candidata eleita Lília Carneiro da Silvas. E tanto ela
quanto Rilma Pondé não demostraram terem feito quaisquer ato de campanha. Soma-se ao fato de não terem produzido qualquer material de
campanha, não terem efetuado qualquer despesa para essa finalidade, e de terem, um voto, uma e zero voto a autora, deixa claro e evidente
que de fato as mencionadas pessoas nunca concorreram, não foram candidatas”, afirmou o juiz eleitoral em sua sentença.
Foto: ReproduçãoO apresentador Luiz Datena decidiu nesta segunda (10) entrar no ar na TV Bandeirantes e apresentar o programa Brasil Urgente.
Com isso, ele enterra de vez a ideia de ser candidato ao Senado pelo DEM neste ano.
“Achei que não era a hora de participar dessa política do jeito que ela esta aí”, afirma ele.
Num primeiro momento, Datena anunciou que seria candidato e chegou a participar de eventos do DEM e do PSDB.
Na quinta (5), num primeiro sinal de que ainda não tinha segurança em disputar o cargo, afirmou à coluna que poderia “joaquinizar”, referindo-se ao ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, que desistiu de se lançar à presidência.
Se alguém o “enchesse” na política, disse, poderia “dar uma bica na bola” e desistir.
No sábado (7), ele falou de novo à reportagem. Disse que havia se reunido com a família e tomado a decisão: seria candidato.
Nesta segunda (9), desistiu de desistir da desistência e anunciou, ao vivo e a cores: está fora da política. Por enquanto.
A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, afirmou, nesta segunda-feira (9), que ainda não decidiu se dará seu voto à pré-candidata à presidência da República do seu partido Marina Silva (Rede Sustentabilidade).
“Ainda não decidi. Eu sou filiada à Rede, tenho muita simpatia por Marina, mas não me decidi ainda. Eu quero ver as novas propostas de Marina. Eu a considero uma ficha limpa, uma mulher séria, uma mulher correta, mas o que me preocupa é o todo. Esse país está tão esgaçado que Marina sozinha não vai resolver, ela precisa ter aliados. E é exatamente isso a grande dificuldade de Marina”, disse Eliana Calmon em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta segunda-feira (9).
Em 2014, Eliana foi candidata ao Senado Federal pelo PSB da Bahia, numa chapa alinhada nacionalmente com Marina Silva. Ambas não venceram a disputa. Em 2016 anunciou que havia desistido da política, mas depois filiou-se à Rede.
Ela reiterou o desapontamento com a política e disse que será candidata nas eleições de outubro.
“Depois das eleições passadas, depois que eu conheci a política por dentro, eu vi as dificuldades. Se eu tivesse 30 anos, eu continuaria para ver a mudança que essa nação vai ter, mas com 73 anos eu quero aproveitar um pouco a vida, ganhar um pouco de dinheiro e viver a minha vida”, desabafou.
O apresentador Luiz Datena diz que bateu o martelo: será candidato ao Senado em São Paulo. Desde que anunciou a possibilidade, Datena diz que começou a receber pressões, inclusive dentro de sua própria casa, para recuar da pretensão. Na quinta (5), ele chegou a afirmar à reportagem que sua mulher, Matilde, não dormia e chorava dia e noite pedindo que ele desistisse. A pressão viria também dos filhos. Alguns episódios políticos também chegaram a chateá-lo. “Posso “joaquinizar”, chegou a dizer, referindo-se ao ex-ministro Joaquim Barbosa, que desistiu de concorrer à presidência. “Posso dar uma bica na bola e acabou.” “Refleti demais nesta madrugada”, afirmou ele à reportagem neste sábado, dizendo que não pregou os olhos. De manhã, reuniu a família. “Conversamos muito e chegamos a um consenso de que eu preciso tentar ajudar o Brasil”, relata. Na sexta (6), ele se reuniu com o candidato a governador João Doria (PSDB-SP) e com o deputado Rodrigo Garcia (DEM-SP), líder do DEM. A conversa teria sido o empurrão final para que ele se decidisse pela candidatura.
Em entrevista à Reuters, Marina Silva criticou duramente a emenda constitucional do teto dos gastos públicos e afirmou que sua manutenção inviabiliza a administração do governo federal nos próximos anos. A presidenciável da Rede evitou afirmar que irá rever o teto de gastos, tema delicado para o mercado financeiro, mas afirmou que será necessário fazer uma avaliação “criteriosa” da emenda. “Não sou eu que estou dizendo, é a realidade que diz isso. E qual é a realidade? O governo congelou por 20 anos a educação que temos, a saúde que temos, a segurança, a infraestrutura. Isso é razoável?”. Essa é a terceira vez que Marina concorre à Presidência. Desta vez, com uma bancada de dois deputados federais, a Rede terá exatos oito segundos de tempo para sua propaganda de rádio e TV.
O presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (DEM-BA), admitiu ao GLOBO que os processos de cassação contra os deputados Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) e Nelson Meurer (PP-PR) poderão não ser concluídos até o fim do ano em função da campanha eleitoral. Por falta de quórum para realizar as reuniões, o conselho deve livrar os parlamentares da possível perda de mandato e da consequente inelegibilidade. Caso nenhuma decisão seja tomada pelo colegiado até o fim de dezembro, quando acaba a atual legislatura, os processos abertos contra os parlamentares serão arquivados. “O problema é o quórum nesse período. Vai depender muito da pauta que o presidente da casa vai colocar. Se não tiver nada no Plenário, vai ser muito difícil reunir a comissão e conseguir quórum. Então isso pode comprometer um pouco”, afirmou o deputado democrata. Lúcio Vieira Lima é processado por quebra de decoro parlamentar porque é acusado de reter parte dos salários de seu ex-assessor Job Ribeiro Brandão e de lavar dinheiro mediante ocultação no caso dos R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal em um apartamento atribuído a seu irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, em Salvador. Já Nelson Meurer responde por quebra de decoro parlamentar por ter sido o primeiro político com foro privilegiado condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Lava-Jato. Ele foi condenado pela Corte a 13 anos, nove meses e dez dias de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A representação contra Lúcio, apresentada pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade, tramita desde fevereiro. Porém, as oitivas de testemunhas de defesa e acusação arroladas no caso ainda não começaram. O plano de trabalho do deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), relator da representação contra o emedebista baiano, indica que 24 testemunhas devem falar no processo. O colegiado costuma ouvir três testemunhas por reunião, o que deve atrasar ainda mais o processo. “Quem tem receio disso (de ser condenado) faz outro tipo de defesa, que é procrastinar ao máximo o processo. O que é legítimo. Não posso impedir que eles façam isso (apresentem testemunhas)”, disse Elmar. Entre os convocados para falar no processo contra o emedebista baiano estão seus irmãos, Geddel e Afrísio Vieira Lima, o ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, o doleiro Lúcio Funaro e Job Ribeiro Brandão.
A três meses do primeiro turno, agentes públicos terão de cumprir a partir deste sábado (7) uma série de restrições até o fim da eleição, conforme calendário eleitoral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo a legislação eleitoral, os candidatos ficam proibidos, por exemplo, de comparecer a inaugurações de obras públicas, bem como de contratar para esses eventos shows artísticos pagos com recursos públicos. Também fica proibida a propaganda institucional de atos ou serviços dos órgãos públicos.
Além disso, não poderão, por exemplo, nomear, contratar ou demitir sem justa causa servidores públicos. Até a posse dos eleitos, também não poderão transferi-los ou exonerá-los, salvo em determinadas situações, como em relação aos comissionados e cargos de confiança.
A lei proíbe também a transferência de recursos da União aos estados e municípios, e dos Estados aos municípios, com exceção de recurso com cronograma prefixado ou para atender situações de emergência.
Os agentes também ficam proibidos de fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito.
De acordo com o TSE, o objetivo das proibições é “evitar o uso e a influência da máquina pública na campanha em benefício de um ou mais candidatos”.
Foto Rede AcontecePré-candidata da Rede ao Planalto, Marina Silva, admitiu nesta quarta-feira (4) que não foi sábia o suficiente para evitar os erros na condução política do país, mas que agora não tem o direito de ser “estúpida” ao tentar corrigir o cenário de crise que acomete o Brasil.
Marina foi candidata à Presidência da República em 2010 e 2014, e alcançou cerca de 20 milhões de votos em ambas as disputas, mas, com uma estrutura partidária pequena e sem posicionamento assertivo sobre os principais temas do país nos últimos quatro anos, foi muito criticada e abandonada por aliados importantes.
Diante de uma plateia formada por centenas de empresários, em evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em Brasília, Marina citou um provérbio chinês, como gosta de fazer em seus discursos, e afirmou que “sábios são aqueles que aprendem com os erros dos outros, estúpidos são aqueles que não aprende nem com os próprios erros”.
Em seguida, emendou: “Nós, eu incluída, não fomos sábios o suficiente para evitar os erros, mas não temos o direito de sermos estúpidos”.
Marina disse que é preciso “dialogar com a agenda do investimento e da tecnologia” e que não se pode “reproduzir as mesmas práticas que criaram os problemas” porque, caso isso ocorra, “teremos os mesmos resultados”.
Na avaliação de Marina, em 2014 já havia sinais de que a crise acometeria o país, mas os candidatos que foram ao segundo turno, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), “esconderam a realidade”.
Na disputa há quatro anos, porém, Marina se aliou a Aécio no segundo turno.
A pré-candidata voltou a criticar o presidencialismo de coalizão, disse que o sistema não é mais capaz de resolver os problemas do país, e propôs, como faz desde 2010, o “presidencialismo de proposição”.
Ela diz querer “governar com os melhores”, com “o fim do toma-lá-dá-cá” e recuperar o tripé da macroeconomia, com câmbio flutuante, superávit primário e meta da inflação, que, segundo ela, foi abandonado em troca de dividendos eleitorais dos últimos governos.
Às vésperas das convenções partidárias, Marina disse que hoje nenhum pré-candidato tem vice definido e que dialoga com partidos não somente em função da candidatura nacional, mas também nos estados.
Segundo ela, é importante “fazer aliança com os quase 50% dos brasileiros que estão desistindo de votar”, em referência ao alto número de eleitores indecisos ou sem candidatos, de acordo com as últimas pesquisas.
Com estrutura de uma sigla pequena, Marina tem conversado principalmente com o PPS, que pode indicar o vice de sua chapa caso as tratativas avancem.
Seu partido, a Rede, tem apenas oito segundos de tempo na TV e disse que vai precisar ser “bastante criativa” para fazer sua campanha.
O DataPoder360 divulgou pesquisa, nesta quarta-feira (4), com as intenções de votos dos brasileiros para a Presidência da República. O levantamento aponta o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) na liderança, com 21% da preferência do eleitorado, seguido por Ciro Gomes (PDT), com 13%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 8%, Marina Silva (Rede), que tem 7%, Fernando Haddad (PT), com 6%, e Alvaro Dias (Podemos), que aparece com 5%.
O levantamento foi realizado entre os dias 25 e 29 de junho, e ouviu 5,5 mil pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O registro do estudo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-05297/2018.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando colocado entre os pré-candidatos, tem 24% da intenções de voto; outros 11% afirmam que poderiam votar nele.
O petista está preso desde o dia 7 de abril, na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), onde cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Nos cenários de segundo turno, Bolsonaro também venceria a corrida ao Planalto. Contra Ciro, tem 36% da preferência, enquanto o pedetista aparece com 26%. Contra Marina, ele mantém os 36% e a ex-senadora 31%. No embate com Fernando Haddad (PT), Bolsonaro continua com 36% ante 23% do petista. Por fim, em uma disputa contra Geraldo Alckmin (PSDB), o placar seria de 35% para o deputado e 25% para o tucano.
O presidente estadual do PSC na Bahia, deputado Heber Santana comentou sobre a possibilidade do vice-prefeito Bruno Reis (DEM) ocupar a vaga ao Senado na chapa majoritária do candidato de oposição Zé Ronaldo (DEM), como está sendo especulado. Apesar de elogiar a história política do vice-prefeito, Heber deixou claro que o partido não vai abrir mão de Lázaro na chapa.
“O nome de Bruno é um nome consolidado em nosso estado, foi deputado duas vezes, hoje é vice prefeito e é um nome que , sempre será lembrado pela qualidade. Do campo da oposição é um dos grandes nomes que temos, jovem, promissor, mas com experiência e que demonstra sua capacidade de articulação. Dentro do projeto que o PSC, o que estamos fazendo é construir isso em unidade com esse campo de oposição. Contribui muito a candidatura de Lázaro como Senador dentro do projeto de candidatura ao governo de Zé Ronaldo. Para o PSC a candidatura de Irmão Lázaro a Senado é uma prioridade”, afirmou.
Questionado se não houver espaço na majoritária, ainda assim o partido bancaria a candidatura de Irmão Lázaro, Heber deixou aberto outras possibilidades. “tentar viabilizar a candidatura dele de outra forma. Ou lançando o nome dele e se outro partido tiver interesse em se aproximar a esse projeto, não terá problema”.
No próximo sábado (7), p PSC fará o Encontro estadual do partido. Na ocasião a expectativa é que já haja definição sobre a chapa. Segundo Heber, as conversas com Zé Ronaldo não se esgotaram. “Há mais de um ano a gente vem estudando isso […] Não abro mão do Senado”, cravou. “Por causa de sua de história de vida, seu testemunho, a candidatura do irmão Lázaro acaba ocupando espaço diferenciado no processo”, defendeu.
Em campos políticos diferentes, o deputado estadual Marcelo Nilo (PSB) e o senador Jutahy Magalhães (PSDB-BA) almoçaram juntos nesta terça-feira (3) e suscitaram especulações desde a exclusão do nome da senadora Lídice da Mata (PSB) da chapa do governador Rui Costa (PT).
A composição entre socialistas e tucanos está fora do radar, mas não um eventual apoio de Nilo à corrida de Jutahy ao Senado, uma vez que o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) fala abertamente que “tem dificuldade em apoiar um nome do PSD”.
“Se Angelo Coronel não fosse senador na chapa, o PSD estaria conosco? Na minha visão não estaria. Lídice está pagando preço muito forte por ser coerente”, pontuou.
Em entrevista nesta terça-feira (3) ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, Marcelo Nilo afirmou que o PSB, apesar do revés de Lídice, definiu apoiar a reeleição do governador Rui Costa e a pré-candidatura de Jaques Wagner ao Senado.
Nilo disse que o encontro com Jutahy se deu por uma relação pessoal antiga, mas não descartou a possibilidade de apoiá-lo nessas eleições. “Jutahy é meu compadre, almocei com ele hoje. Não quero cometer o mesmo erro que ele cometeu, ou seja, entre Jutahy e Coronel eu ficar com Coronel. Tenho minhas mágoas, que não passarão…porque quando são mágoas do fundo do coração…Entre Angelo Coronel e Jutahy, politicamente, pessoalmente eu prefiro votar em Jutahy, mas a decisão será tomada quando o partido se reunir para ver aquele candidato que melhor nos convém politicamente”.
As mágoas citadas por Nilo ocorreram na ocasião em que ele tentou se reeleger presidente de da AL-BA em 2017, mas Jutahy não o ajudou na interlocução com deputados do PSDB. Na época, os tucanos seguiram o arranjo da oposição articulado pelo prefeito ACM Neto (DEM) e votaram em Angelo Coronel.
Nilo disse que esperava o suporte de volta do “compadre” porque, mesmo sendo da base petista, trabalhou para que Jutahy fosse eleito deputado federal em eleições passadas.