10 de dezembro de 2015
Bahia
Foto: Rede Acontece
O secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagari), Vitor Bonfim, foi nomeado para o cargo no dia 25 do mês passado e três dias depois enfrentou a turbulência causada pela morte de um cavalo nas dependências do Parque de Exposições, durante a realização da Feira Internacional do Agronegócio, a Fenagro 2015. O parque administrado pela Seagri foi um dos setores que foram alvos da reforma administrativa promovida pelo novo titular da pasta. O episódio do animal na feira do agronegócio levou à exoneração do diretor de Promoção e Atração de Agroinvestimentos, da Superintendência de PolÃtica do Agronegócio da Seagri, Paulo Ramon da Silva Solla. O jovem era responsável pela gerência do parque e teve seu nome incluso na lista de corte três dias após a fatalidade. Na mesma superintendência, Vitor Bonfim exonerou a engenheira agrônoma Lúcia Caetana da Veiga Dias da coordenação de Eventos Promocionais. Já Ricardo Marques Azevedo foi exonerado da Coordenação Executiva de Pesquisa, Inovação e Extensão Tecnológica da Seagri.
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9 de dezembro de 2015
Brasil
Imagem Reprodução
O jogo virou contra os deputados federais oposicionistas. O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na noite desta terça-feira (8) suspender a formação e a instalação da comissão especial que irá analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Fachin determinou que os trabalhos sejam interrompidos até que o plenário do Supremo analise o caso, votação que está marcada para a próxima quarta (16). Segundo Fachin, o objetivo é evitar a realização de atos que, posteriormente, possam ser invalidados pela Suprema Corte. A decisão liminar (provisória) aparece após votação na Câmara que elegeu, por 272 votos a 199, a chapa alternativa de deputados de oposição e dissidentes da base aliada para compor a Comissão Especial do Impeachment da Câmara.
21 de novembro de 2015
Bahia
FOTO: BRUMADO ACONTECE
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, se reuniu com um grupo de lÃderes da base na noite de quarta-feira (18), em seu gabinete, para negociar o apoio do governo ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). A informação é do jornal O Globo. Partiu de dentro do Palácio do Planalto um pedido para que três deputados do PT com assento no Conselho de Ética se ausentassem da reunião desta quinta (19) no colegiado, ajudando na operação de salvamento de Cunha. Os parlamentares que se reuniram com o ex-governador da Bahia foram Sibá Machado (PT-AC), MaurÃcio Quintella Lessa (PR-AL), André Moura (PSC-SE), e Jovair Arantes (PTB-GO). Segundo o diário fluminense, durante a reunião, Wagner telefonou aos deputados Léo de Brito (AC), Zé Geraldo (PA), e Valmir Prascidelli (SP), pedindo que não comparecessem a sessão no dia seguinte. Brito viajou para o Acre, mas Zé Geraldo e Prascidelli se recusaram a faltar ao Conselho, alegando serem publicamente favoráveis à cassação de Cunha. No entanto, aceitaram a contraproposta feita pelo ministro de somente comparecerem se houvesse quórum, o que acabou ocorrendo. Segundo relato de um dos participantes, a reunião ocorreu no Palácio por volta das 22h. Os lÃderes defenderam junto a Wagner o apoio a uma pena alternativa a Cunha. Em vez da cassação, a suspensão temporária do exercÃcio do mandato. Com isso, o peemedebista ficaria impedido de presidir a Câmara, relatar projetos, entre outras funções burocráticas, por um prazo de até seis meses. Wagner negou a informação. O ministro informou que não ligou para nenhum deputado do PT com assento no Conselho de Ética para pedir que se ausentassem da reunião e disse, por meio de nota, que se reuniu com os lÃderes da base à s 18h para tratar da votação dos vetos. Wagner afirmou ter saÃdo do Planalto à s 21h30. “Não liguei para ninguém. Não é verdade. Conversei com lÃderes do governo sobre votações de vetos”, disse Wagner por meio de sua assessoria”. Depois de deixarem o plenário da Câmara revoltados com a manobra de Cunha para impedir o trabalho do Conselho de Ética, parlamentares de diversos partidos – entre eles PT, PSDB, DEM, PDT, PROS, PR, Rede, PSOL e PCdoB – caminharam, aos gritos de “basta” e “Fora, Cunha”, na tarde desta quinta, até o plenário do Conselho de Ética da Casa.