Para o senador, PSD e PP vem ganhando força, tendo hoje 50% dos prefeitos da Bahia e pode fazer frente a Neto e Wagner em 2022.
Insatisfeito com a posição de coadjuvante exercida pelo PSD e pelo PP, partidos de apoio ao grupo do governo na Bahia. O senador Ângelo Coronel (PSD) defendeu que o seu partido escolha por um nome para concorrer às eleições para governador em 2022. As declarações soaram mal e azedaram uma relação que parecia homogênea entre PT e partidos do grupo governista aliado.
De acordo com ele, em entrevista aos jornalistas Osvaldo Lyra e Alexandre Galvão, ao programa Política na Mesa, da TV Câmara, não dá para esperar que a disputa ao Palácio de Ondina, no próximo ano, fique apenas restrita a Jaques Wagner (PT) e ACM Neto (DEM).
“Eu sou adepto da terceira via. Não dá para ficar nesse bipartidarismo. O partido que quer crescer tem de ter protagonismo. Eu defendo uma candidatura própria do PSD nacional assim como nos estados. Partido tem crescido bastante, deve acolher [Geraldo] Alckmin e o Governador do Rio Grande do Sul [Eduardo Leite]. Podemos ser sim uma terceira via competitiva”, afirmou.
Neste sentido, aqui na Bahia, ele defendeu uma candidatura do senador Otto Alencar (PSD-BA) em uma chapa ao lado do atual vice-governador do Estado, João Leão (PP).
“Torço pela candidatura de Otto, em uma chapa com Leão, fazendo frente a Wagner e ACM Neto. PP e PSD tem, juntos, mais de 50% dos prefeitos da Bahia. Então, porque não colocar um dos nosso nomes a disposição? Poderia também Leão sair para o Senado e Otto ao Governo, e vice-versa. Isso oxigena a política”, analisou o parlamentar