A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada para apurar supostas irregularidade transporte escolar de Caetité, encontra dificuldades para prosseguir. Na última quinta-feira (15), das 5 testemunhas intimadas para depor, quatro não compareceram à Câmara.
Vereadores apontam que essas manobras são para atrasar e taralhar a CPI e que o prefeito Valtécio Aguiar do (PDT), estaria por trás tentando retardar o andamento da comissão.
As testemunhas Secretário Municipal de Administração e Finanças, Marisvaldo Soares dos Santos e outras três pessoas não compareceram a CPI. A defesa alegou que os altos do processo não foram disponibilizados pela casa legislativa, o que levou ao não comparecimentos dos intimados.
O advogado de defesa alegou que recebeu a intimação no dia anterior e que a comissão garantiu o acesso aos altos. “Com tudo, como diria o filosofo popular “Água transparente nem sempre é pura.” Além de limitar o acesso de carga dos mais de 12 volumes do processo, a manobra adotada pela comissão beira o ridículo.”
O presidente da CPI, vereador Álvaro Montenegro, rebateu a apelação da defesa. Álvaro declarou que ver com tristeza como a defesa tenta atrapalhar os trabalhos da comissão. O vereador frisou que em nenhum momento essa presidência deixou de prestar esclarecimentos e colocar os altos a disposição.
Depois de muito impasse e uma longa discussão, as partes chegaram a um acordo e na próxima terça-feira (20), as testemunhas devem prestar os esclarecimentos.
