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8 de fevereiro de 2023
Brumado

Defesa diz que ‘justiça foi feita, após réu ser absolvido de duas tentativas de homicídios  

Por Washington Tiago

Foto Sudoeste Acontece

A Bancada de Defesa estava composta pelos Advogados Criminalistas, Doutora Carolina Amorim e Tiago Amorim. A sustentação defensiva foi realizada pela advogada Carolina que lutou pela absolvição com base na tese de negativa de autoria. De acordo com a defesa, não existiam provas suficientes para comprovar qualquer participação de Vanderson nos fatos criminosos.  

“O Ministério Público, representado pela Promotora de Justiça Daniela de Almeida atuou de maneira técnica e muito respeitosa com a defesa. Foi um debate de alto nível”, relatou Carolina. 

“O Tribunal do Júri é a expressa do regime democrático de direito, pois é o povo julgando o seu semelhante. Tentei relatar na minha fala que não podemos respaldar condenações injustas e sem provas, que investigações com lacunas e falhas não podem gerar um decreto condenatório. A palavra de um jovem negro não vale menos que a palavra de outra pessoa.  

A presunção de inocência é um direito de todo cidadão e o ônus da prova está nas mãos da acusação”, pontuou a advogada. 

Do mesmo modo, Doutor Tiago Amorim mencionou que: “A justiça foi feita. Devolvemos para o ceio familiar um jovem que estava preso há mais de um ano por um fato que ele não cometeu.”