O governador em exercício, Geraldo Júnior (MDB), classificou o rompimento das relações com seus ex-aliados do União Brasil (UB) como “grito de liberdade”. Fala foi durante entrevista à Rádio Métropole, na manhã desta segunda-feira (3), que nunca teve a confiança do ex-prefeito e atual gestor de Salvador, ACM Neto (UB) e Bruno Reis (UB), respectivamente, para assumir a cadeira da Prefeitura.
“Não foi rompimento, foi um grito de liberdade. Tive quatro mandatos de vereador, duas vezes presidente da Câmara e nunca tive a oportunidade de assumir a prefeitura. Com o ex-prefeito [ACM Neto], fui 100% correto. Fui 1000% correto, o prefeito Bruno Reis disse. Tenho carinho muito especial por Bruno como pessoa. Desde 1992 na política e nunca tive a confiança daquele grupo para assumir a prefeitura”, disse Geraldo Jtr. .
Como presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vice-governador da Bahia poderia assumir interinamente a cadeira do Legislativo baiano na ausência do prefeito e do vice.
O emedebista também criticou o título de traidor, que o apelidaram após o anúncio da composição da chapa petista em 2022. “[Traidor eram] aqueles que durante o processo político que tentaram imbuir na sociedade que quem estava traindo era eu”, frisou o vice de Jerônimo Rodrigues.