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3 de abril de 2019
Religião

‘Gostaria de dar veneno a ele’, diz bispo sobre Caetano em missa pela ditadura

Foto Reprodução

No último dia 31 (domingo), dia que marcou os 55 anos da ditadura militar no Brasil, uma missa foi realizada em Brasília em celebração ao golpe de 1964, segundo informações da coluna Radar, da Veja. Com a presença de generais e da viúva do coronel Brilhante Ustra, sobrou sermão até para Caetano Veloso. “Tem um imbecil que nos anos 70 cantou que é proibido proibir. Gostaria de dar veneno de rato para ele”, disse o bispo Dom José Francisco Galvão, que ministrou a missa na Paróquia Militar de São Miguel Arcanjo, em Brasília. Compareceram à paróquia ainda os generais Paulo Chagas (que concorreu ao governo do Distrito Federal), Rocha Paiva (que foi amigo de Ustra e da Comissão de Anistia) e o deputado federal do PSL general Eliéser Grão. Em nota publicada no Facebook, o religioso negou que a missa tenha sido uma celebração ao Golpe de 64. “Foi em ação de graças unicamente pelas promoções dos oficiais generais do Exército Brasileiro. Tais promoções ocorrem na referida data desde a década de sessenta do século passado”, diz o texto. O Bispo defende que em momento nenhum citou o nome de qualquer artista, nem usou os termos “ditadura” ou “golpe”. Em nenhum momento do transcurso da Missa falou-se de “ditadura” ou de “golpe” ou se agradeceu a Deus por outro motivo senão pelos novos promovidos […] Em nenhum momento do transcurso da Missa fez-se alusão ao nome de qualquer cantor ou compositor”.