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16 de janeiro de 2020
Bahia

Grampos realizado pela PF revelam suspeitas de nepotismo cruzado e roubo de medalhas no TJ-BA

Da Redação

Foto Sudoeste Acontece

Segundo O Globo, as interceptações foram feitas entre março e novembro pela Polícia Federal, com aval do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, nas investigações da Operação Faroeste, que mira um esquema de venda de decisões no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Nos grampos telefônicos foram reveladas suspeitas de uma série de irregularidades.

Entre elas, a prática de nepotismo cruzado e até mesmo o roubo de medalhas comemorativas. Ainda segundo o jornal, o principal alvo dos grampos era desembargador, Gesivaldo Britto, que presidia a corte baiana.

Segundo a Polícia Federal, em uma das conversas os desembargadores: “Compartilham, outrossim, perspectivas até então desconhecidas da prática de condutas potencialmente típicas [jargão jurídico para definir delitos criminosos], como o furto de medalhas comemorativas havido nas dependências do tribunal, possível prática de nepotismo cruzado entre seus membros, além de questionáveis interesses de desembargadores no deslinde da questão possessória do oeste da Bahia”.