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26 de março de 2016
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Ministro da Fazenda acredita em inflação abaixo dos 7% neste ano

Imagem Reprodução

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O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse esperar que a inflação encerre o ano “menor que 7%”. Em entrevista à TV NBR na noite de quinta-feira, ele não fez qualquer menção ao fato de que, se essa previsão se concretizar, a inflação vai estourar o teto da meta pelo segundo ano consecutivo. Em 2015, a inflação oficial, medida pelo IPCA, ficou em 10,67% ao ano. A meta de inflação é de 4,5% ao ano, com tolerância de até 6,5%. “Muito provavelmente vamos ter uma inflação neste ano menor que 7%, caso continue a tendência das últimas semanas, o que significa uma redução de quase 4 pontos (percentuais) em relação ao que ocorreu no ano passado”, afirmou o ministro. “Isso significa maior poder de compra para os trabalhadores e famílias brasileiras, que se sentirão mais seguros para poder voltar a consumir e fazer suas compras usuais, eventualmente adiadas diante desse cenário de incerteza”, acrescentou. Para Barbosa, já há sinais mais favoráveis em relação ao comportamento da inflação nas últimas semanas. Segundo ele, a inflação oficial, medida pelo IPCA, veio abaixo das expectativas do mercado, o que deve levar os economistas a reduzir as projeções para o ano.Ele disse ainda esperar que os projetos que o governo enviou nesta semana ao Congresso sejam aprovados em até um mês e meio. Entre eles, está o pacote de renegociação da dívida dos estados, a criação de um teto para a despesa com pessoal para União e estados, a mudança da meta fiscal, ampliando as possibilidades de abatimento e a criação de depósitos remunerados no Banco Central. “Achamos que essas medidas podem ser aprovadas no prazo de um mês ou um mês e meio, talvez até antes”, disse. Segundo o ministro, alguns parlamentares mostraram disposição para começar a analisar e votar alguns desses projetos já na próxima semana. Barbosa admitiu ainda que a instabilidade política tem impacto na economia, principalmente no que diz respeito às expectativas, e fez um apelo por um debate “mais civilizado e educado” do que está acontecendo. “Se a gente conseguir, estamos trabalhando para estabilizar também a situação política, a recuperação econômica é mais rápida”, avaliou.