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9 de julho de 2020
Brumado

No mesmo dia, a Prefeitura de Brumado suspende e reativa auxílio universitário e Fabrício Abrantes sai em defesa dos estudantes

Foto Sudoeste Acontece

Amparados pelo Programa de Acesso Estudantil ao Ensino Superior (PAEES), 41 estudantes de universidade pública em situação de vulnerabilidade foram surpreendidos com a suspensão do benefício através de informe assinado pela assistente social Cristiane da Silva Rodrigues Meira, cujo texto informa, em nome da Prefeitura Municipal, que a interrupção se dá em decorrência da suspensão das aulas no período da pandemia.

“Por conta do protocolo de segurança emitido pela Organização Mundial de Saúde, em manter o isolamento social referente a pandemia do Covid – 19, o Programa de Acesso Estudantil ao Ensino Superior – PAEES, estará suspenso até o retorno das aulas. Informamos que o documento oficial, a ser emitido pela Procuradoria do município, será enviado nos próximos dias”, dizia o documento.

A assessoria jurídica do pré candidato Fabrício Abrantes, diante do desamparo aos alunos em vulnerabilidade, confeccionava representação junto a Procuradoria do Município após contato de alguns alunos quando a prefeitura revogou a própria decisão, deixando clara a completa desorientação da gestão na tomadas de decisão que prejudica a população brumadense.

Na avaliação de Fabrício, “ Seria um grande absurdo e completa falta de sensibilidade desta gestão, que mais uma vez ensaiou um ato de covardia contra estudantes universitários que representam Brumado, que, além das diversidades que já enfrentam, seriam lesados em seu direito com a suspensão criminosa de um auxílio de extrema importância para sua manutenção, desconsiderando sobretudo o fato de estarem enfrentando uma pandemia que limita ainda mais a vida financeira de suas famílias”.

Segundo Abrantes, alguns dos estudantes estão separados de suas famílias em outras cidades e os que estão em Brumado não têm como continuar pagando as contas que não cessaram por estarem na cidade. “A falta de empatia seria tamanha! A suspensão aconteceria a 4 dias do auxílio ser depositado e isto causaria uma exposição dos estudantes a situação de profundo constrangimento e incerteza, quando o papel do gestor público, diferentemente disso, deveria ser o de garantir apoio e de investir nos profissionais que vão representar o município e a região nas áreas em que vão atuar”, concluiu Fabrício.