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22 de janeiro de 2016
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Posso beijar o bebê?

Imagem Reprodução

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As bochechas de um bebê são simplesmente irresistíveis, ainda mais se forem as do nosso. Dá vontade de apertar, morder, beijar… No entanto, sabia que algumas doenças podem ser transmitidas pelo beijo por meio de gotículas de saliva, mesmo que no rosto? Isso não significa, claro, que seja necessário privar o bebê dessa manifestação de carinho tão importante para a construção do vínculo entre vocês. “Recomenda-se apenas que ele seja restrito aos pais e a pessoas próximas, desde que não estejam doentes”, explica a pediatra Vanessa Radonsky, do Fleury Medicina e Saúde (SP). Mas os cuidados para evitar o contágio por microorganismos por meio do toque vão além. Muitas vezes, uma pessoa doente evita beijar outra saudável, estendendo-lhe apenas as mãos, certo? Durante o beijo, de fato, ocorre-se uma transferência de 80 milhões de bactérias (como mostrou um estudo holandês feito com 21 casais). No entanto, é nas mãos que mora o perigo.“Ao longo do dia, elas tocam diversos locais como banheiro, lixo, maçanetas de porta e dinheiro, entre outras”, alerta a pediatra. Assim, ela ressalta que é fundamental lavar as mãos com água e sabonete antes de pegar o bebê no colo. “A medida deve ser mantida pelo menos nos primeiros meses de vida da criança, já que o sistema imunológico dela está em processo de amadurecimento”, completa. Por isso, não tenha vergonha de pedir às visitas que lavem as mãos antes de segurar o seu filho! E se a mãe estiver doente? Nesse caso, se a mãe estiver com gripe, por exemplo, vale salientar que por meio do leite materno ela irá transmitir os anticorpos que o corpo dela está produzindo contra a doença e proteger o bebê. Em situações de problemas mais graves, o ideal é conversar com o pediatra do bebê para avaliar os riscos. Mas se o bebê não mama no peito, deve-se intensificar as lavagens de mãos e até mesmo cogitar o uso de máscara pelo doente (seja a mãe, o pai ou outro cuidador) quando em contato com o bebê, de acordo com a pediatra Vanessa.


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