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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), gastou aproximadamente R$ 1 milhão em um hotel em Macapá (AP), o que equivale a mais de 7 mil diárias no estabelecimento, conforme levantamento feito pela Época. As notas fiscais dos gastos dos senadores são apresentadas periodicamente à Secretaria de Finanças do Senado, mas não são abertas ao público, ao contrário do que ocorre na Câmara dos Deputados. Em 2016, um parecer da Advocacia-Geral do Senado delegou aos senadores a decisão de publicizar ou não as suas notas após um pedido feito via Lei de Acesso à Informação (LAI) para obter os recibos de um parlamentar. Em abril deste ano, já na presidência da Casa, Alcolumbre tornou o parecer uma norma no Senado. Outros exemplos trazidos pela publicação são do senador Telmário Mota (PROS) e da senadora Maria do Carmo (DEM). O parlamentar repassou R$ 24 mil a um prestador de serviços que diz nunca ter emitido qualquer nota para justificar o gasto. A democrata, por sua vez, gastou quase R$ 700 mil em pagamentos a pessoas fÃsicas, sem apresentar os motivos.
