O Sindicato dos servidores da Assembleia Legislativa do estado (AL-BA) sugeriu ao governador Rui Costa (PT) que dispensasse servidores temporários, Redas e terceirizados, como alternativa para equilibrar as contas da Casa. A “sugestão” aparece após possibilidade do executivo estadual impetrar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) para anular o plano de cargos e salários dos servidores da Assembleia Legislativa da Bahia firmado em 2017. Em entrevista ao jornalista José Eduardo, da Rádio Metrópole, em setembro, o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) afirmou que Angelo Coronel (PSD), quando presidente da Casa, foi responsável por um déficit de R$ 183 milhões. “Os valores indicados referem-se ao orçamento total da Alba incluindo os gastos com os subsÃdios dos parlamentares, as remunerações dos servidores comissionados, Redas e outras despesas operacionais. Não corresponde ao valor devido pelo acordo celebrado”, rebateu o presidente do Sindsalba, Gilmar Carneiro Cunha. O lÃder sindical afirma que o gasto com servidores efetivos da AL-BA representa cerca de 18% do orçamento da Casa. “Os dados desmentem a acusação de que a maior parte do orçamento é destinada à folha dos efetivos. O limite de gastos com pessoal da Alba representa 1,59% da receita estadual e o limite prudencial é de 1,78%”, disse.