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20 de agosto de 2018
Religião

Vítimas descrevem como eram os abusos que sofreram de padres nos EUA

Foto: Reprodução

As investigação mais abrangente sobre abuso sexual da Igreja Católica nos Estados Unidos revelou um verdadeiro escândalo. Na terça-feira (14), a Suprema Corte da Pensilvânia divulgou um extenso relatório do grande júri formado para analisar denúncias sobre abuso sexual na Igreja Católica no estado, listando mais de 300 padres acusados e detalhando o que seria um esforço “sistemático” feito por líderes da Igreja por mais de 70 anos para encobrir os crimes. A investigação de 18 meses cobriu as oito dioceses do estado (Harrisburg, Pittsburgh, Allentown, Scranton, Erie e Greensburg) e acompanha outros relatórios do júri que revelaram abusos em duas outras dioceses. De acordo com o Procurador Geral do Estado, Josh Shapiro, mais de mil crianças vítimas foram identificadas no relatório, mas o júri acredita que há mais. Reportagem do Fantástico conversou com algumas das vítimas de abuso. O Vaticano emitiu a sua reação oficial ao relatório divulgado na terça-feira pelo Supremo Tribunal do estado da Pensilvânia, sobre os alegados abusos sexuais de menores por membros da Igreja Católica, dizendo que “há duas palavras que podem expressar os sentimentos” do Vaticano “perante estes crimes horríveis: vergonha e dor”.
A reação foi emitida através de um porta-voz do Vaticano, citado por jornalistas no local, e era esperada desde a divulgação do relatório, que envolve cerca de 300 padres em crimes cometidos ao longo dos últimos 70 anos, estando mais de 1000 crianças identificadas como vítimas.“Os abusos descritos no relatório são criminosos e moralmente repreensíveis. Aqueles atos são traições de confiança que roubaram os sobreviventes da sua dignidade e da sua Fé. Deve haver responsabilização tanto para os abusadores como para os que permitiram que os abusos acontecessem”, afirmou o Vaticano. “As vítimas têm que saber que o Papa está do lado delas. Aqueles que sofreram são a Sua prioridade, e a Igreja quer ouvi-los para arrancar pela raiz este trágico horror que destrói as vidas dos inocentes”, termina o comunicado. (Informações: G1)