O Vitória comunicou, internamente, nesta terça-feira (12), que funcionários da equipe com salário acima de R$ 1.500 terão a remuneração reduzida em até 25%. De acordo com o clube, o ajuste ocorre por impacto da pandemia do novo coronavírus.
No comunicado, divulgado pela imprensa e cuja veracidade foi confirmada pela reportagem, a diretoria administrativa financeira também reforça que os funcionários que tenham função que permita devem permanecer em home-office.
Já em relação aos óbitos, foram registrados 27 nesta terça-feira (12). O número total de mortes por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.480, representando uma letalidade de 1,84%.
Dentre os óbitos, 56,46% ocorreram no sexo masculino e 43,54% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,08% corresponderam a parda, seguidos por branca com 19,24%, preta com 14,67%, amarela com 0,65%, indígena com 0,13% e não há informação em 10,22% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,91%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,68%).
O presidente estadual do PSD, senador Otto Alencar, afirmou nesta terça-feira (12) que a Ford pratica um “capitalismo selvagem e não merece respeito”. A empresa anunciou na segunda-feira (11) que encerará suas atividades no Brasil em 2021.
Segundo o parlamentar, para se instalar na Bahia, a montadora teve doação de terreno, isenções fiscais federais e estaduais, equalização das taxas de juros e empréstimos de longo prazo.
Inicialmente, serão encerradas as atividades das fábricas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP). Além dessas, a planta da Trooler, em Horizonte (CE), deixará de funcionar no último trimestre deste ano. Todos os veículos que são vendidos no Brasil vão passar a ser produzidos na Argentina e Uruguai, ou serão importados de outros locais. Segundo a Ford, será esquematizada uma colaboração com os sindicatos para “minimizar os impactos do encerramento da produção”.
Desde que a montadora anunciou o encerramento das atividades no país, na segunda (11), a Bahia tem se mobilizado para atrair outras empresas. Em nota, o governo estadual informou que entrou em contato com a Fieb (Federação das Indústrias do Estado da Bahia) para avaliar possibilidades alternativas ao fechamento.
A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 915 novos casos de Covid-19 e mais 29 óbitos pela doença, segundo dados divulgados hoje (11) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.453. Dos 513.756 casos confirmados desde o início da pandemia, 497.735 já são considerados recuperados, 6.568 encontram-se ativos.
Entre os diagnosticados com a doença na Bahia, 37.713 profissionais da saúde foram confirmados com a Covid-19.
Dos 2.036 leitos disponíveis para tratamento do coronavírus, 1.278 possuem pacientes internados. A taxa de ocupação de leitos de UTI Covid para adultos no estado é de 73%.
A Ford anunciou na última segunda-feira (11), em nota, que vai encerrar a produção de veículos em todas as suas fábricas no Brasil durante 2021. Segundo a empresa, a decisão foi motivada pela pandemia da Covid-19 que “amplia a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas”.
Após 20 anos, a fábrica de Camaçari (BA), que produzia Ka e EcoSport, será fechada imediatamente. Assim como a de Taubaté (SP), que fabrica motores e transmissões, reduzindo a produção às peças para estoques de pós-venda.
Já no último trimestre de 2021, a planta da Troller, em Horizonte (CE), também será encerrada. A empresa afirma que irá trabalhar em colaboração com os sindicatos para “minimizar os impactos do encerramento da produção”.
Em decorrência desse anúncio, a Ford prevê um impacto de aproximadamente US$ 4,1 bilhões em despesas não recorrentes, incluindo cerca de US$ 2,5 bilhões em 2020 e US$ 1,6 bilhão em 2021.
Os funcionários da companhia, que atualmente somam cerca de 8 mil pessoas, não serão todos demitidos. No comunicado, a Ford afirma que a sede da montadora na América do Sul vai continuar no Brasil e o campo de provas de Tatuí, bem como o centro de desenvolvimento da Bahia continuarão operando.
Em nota emitida na noite da última segunda-feira (11), a bancada do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) anunciou que apoia o candidato Adolfo Menezes (PSD) à presidência da Casa.
Ainda segundo a nota, a bancada defende a manutenção do acordo coordenado pelo governador Rui Costa há dois anos para a eleição da mesa diretora da Casa.
“Somos a maior bancada da Assembleia, com 11 parlamentares. Com isso, devemos dar sustentação ao governo e também sustentação às decisões estratégicas que são tomadas em conjunto com a participação do nosso governador. Assim, o acordo feito há dois anos deliberou que agora a presidência da Casa seria com o deputado Adolfo Menezes. Então estamos reafirmação isso pela unidade da base do governo. E essa unidade é pela manutenção do que foi acordado”, declarou o líder do PT Marcelino Galo.
O site Sudoeste Acontece havia antecipado na última terça-feira (05) que o coronel Paulo Coutinho era o nome mais cotado para assumir o comando geral da PM no Estado. Nesta terça-feira (12),foi publicado no Diário Oficial do Estado a nomeação do novo comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PMBA). A novidade foi anunciada no início da noite desta segunda-feira (11) pelo governador Rui Costa, que utilizou as redes sociais para comunicar que a corporação passará a ser comandada pelo coronel Paulo Coutinho. Ele estava no posto de comandante de policiamento na Região Integrada de Segurança Pública Central, em Salvador.
“Quero agradecer toda a dedicação, trabalho e o empenho do coronel Anselmo Brandão, que comandou a PM nos últimos seis anos. Amanhã [12], será publicada a nomeação e na quarta [13] faremos a transmissão do cargo. Seguiremos trabalhando firme, trabalhando duro para perseguir e alcançar nossas metas e melhores indicadores para a segurança pública do nosso estado”, comentou Rui.
Recifense, Paulo Coutinho ingressou na Polícia Militar da Bahia em 1986. De lá para cá, passou por diversas companhias e batalhões, comandando, inclusive, o Batalhão de Operações Especiais (Bope). Concluiu cursos de especialização e pós-graduação na área de Segurança Pública.
Morreu na manhã de hoje (11), um verdadeiro ícone da folia baiana, Ademar Furtacor, aos 62 anos. Ele lutava há mais de uma década contra um câncer que, infelizmente, o vitimou. De acordo com familiares, o músico apresentou piora de seu quadro no dia 1º de janeiro, quando os médicos informaram que não havia mais o que fazer, era hora de encaminhá-lo de volta para casa.
A doença, no entanto, não tirou a alegria do artista que, durante o processo, chegou a compor “A Felicidade Tá No Sol” — uma bela canção sobre o tema. “Esse mal devastador não vai tirar a minha alegria, nem a minha vontade de viver feliz”, declarou Ademar em 2018. E completou: “Vou viver cada segundo como se fosse o último e valorizar as verdadeiras coisas que importam na vida”.
Ademar é autor de diversos clássicos do Carnaval de Salvador, especialmente a música “Frenesi”, gravada originalmente na coletânea “Bahia, Carnaval e Cerveja”, em 1986. Imortalizou-se também ao deixar em transe a Praça Castro Alves, siderada pela sua interpretação da “Ave Maria”, de Bach e Gounod.
O velório está marcado para as 16h desta segunda-feira (11), na Ordem Terceira de São Francisco.
A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 1.649 novos casos de Covid-19 e mais 32 óbitos pela doença, segundo dados divulgados hoje (10) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.424. Dos 512.841 casos confirmados desde o início da pandemia, 496.542 já são considerados recuperados, 6.875 encontram-se ativos.
Entre os diagnosticados com a doença na Bahia, 37.642 profissionais da saúde foram confirmados com a Covid-19.
Dos 2.036 leitos disponíveis para tratamento do coronavírus, 1.254 possuem pacientes internados. A taxa de ocupação de leitos de UTI Covid para adultos no estado é de 71%.
Bom dia! Nossa Central de Operações informou que houve apenas um chamado na manhã de ontem referente a acidente de trânsito. Sem vítimas. Condutor orientado a efetuar registro na PRE para fins junto a seguradora
Um grupo de músicos de Porto Seguro, no sul da Bahia, interditou os dois sentidos da BR-367 na manhã de hoje (7) para protestar contra o decreto estadual que proíbe shows com público acima de 200 pessoas. A medida foi prorrogada até o dia 15 deste mês devido à pandemia da Covid-19.
De acordo com o G1, os músicos exibiram cartazes pedindo para voltarem ao trabalho, queimaram pneus e impediram a passagem dos motoristas durante cerca de uma hora.
A Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia (Secom-BA) informou, em nota, que os profissionais da cultura têm apoio assegurado pela Lei Aldir Blanc, que determina o pagamento de cinco parcelas de R$ 600 em um auxílio aprovado pelo governo federal.
O governador Rui Costa (PT) parece ter se metido numa camisa de sete varas no episódio da disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia, uma arenga que ainda vai se arrastar pelo menos por um mês até a data em que os deputados finalmente se reunirão para escolher, pelo voto em plenário, o sucessor do atual presidente, Nelson Leal (PP). Pelo que confirmou a jornalistas, de fato, Rui avalizou um acordo pelo qual o PP deveria apoiar o PSD para a sucessão de Leal, mas o acerto, depois de contestado pelo primeiro partido, ao que se constata, entrou pelo ralo.
A disputa teria um contorno mais simples se não colocasse em campos opostos os dois principais parceiros políticos do PT no Estado – o vice-governador João Leão, dirigente máximo do PP, e o senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD. Otto não aceita o argumento de Leão de que o cenário mudou, inclusive por causa da pandemia, motivo porque ao PP deveria ser dada a oportunidade de suceder Leal, que promoveu uma gestão saneadora na Casa reconhecida por Rui. Por esta razão, o líder do PSD reivindica o cumprimento do acordo, alegando que foi avalizado pelo governador baiano.
Mas, independentemente da pressão exercida pelos dois caciques em favor de suas próprias teses e da disputa em que ambos voluntariamente já se colocaram, com repercussões para o ano da sucessão estadual, de 2022, em que é certo que estarão em uma das duas chapas majoritárias que concorrerão – a do governo ou a da oposição -, quem acabou colocado na posição mais delicada é o governador. Talvez por inexperiência ou pela prosaica falta de intimidade com a política, Rui deixou-se enredar numa situação que, em tese, caberia apenas a dois partidos adultos e vacinados da base dirimir.
Agora, é a autoridade dele que está em xeque, independentemente da posição que venha a tomar. A bem da verdade, da exigência original de que fizesse prevalecer o acordo, o que em tese o levaria a obrigar o PP a acatar o acerto, as legendas evoluíram para uma outra demanda, na qual se dividem entre um pedido para que ele mantenha a neutralidade ou entre em campo por um dos candidatos, no caso Adolfo Menezes, do PSD, por quem tem, de fato, manifesta preferência. O que os que exigem seu envolvimento na disputa não podem desconsiderar, no entanto, é, primeiro, que os dois partidos são igualmente da base.
E, segundo, que ele comporta uma incongruência, qual seja, a de participação do governador numa decisão que cabe a um Poder independente, com o qual a convivência do executivo deve ser harmônica e, portanto, respeitosa. Além disso, falta ao governador o que seria a motivação principal para ingressar na disputa, o que o implica no risco de se desentender com o parceiro contra o qual se voltar na eleição ao Legislativo: o principal adversário de Adolfo, Niltinho, apresentado pelo PP, não é um deputado da oposição. Mais uma prova de que Rui se meteu numa baita trapalhada.
Com eleição marcada para dia 2 de fevereiro, o PT, do governador Rui Costa, ainda não definiu quem apoiará para presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Atualmente o cargo é ocupado pelo pepista Nelson Leal.
O próprio Rui tem defendido que o acordo feito com o PSD, que garantiria o deputado Adolfo Menezes na presidência da Casa, seja mantido. Porém, seu partido ainda não deu sinais se vai mesmo com Menezes ou apoiará o nome de Niltinho (PP), candidato do vice-governador João Leão. Ele tem dito que não abrirá mão da candidatura de Niltinho para compor com Menezes.
Um deputado ouvido pelo bahia.ba afirmou que a demora no anúncio de apoio tem incomodado a bancada petista na Casa. “Tem que sinalizar, o governador já disse que quer o acordo, mas não conversa com a bancada. Vi o nome de Niltinho crescendo nos últimos dias, mas Adolfo também está no páreo. O PT tem que agilizar logo isso, é importante”, reclamou o parlamentar.
Já a oposição, ainda não definiu quem apoiará. O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), disse ao bahia.ba que almoçou com o líder da oposição na Alba, Sandro Régis, para começar a articular o posicionamento da bancada oposicionista no pleito.
“Sobre a Assembleia, ontem eu almocei com o nosso líder Sandro Régis, e qual foi a tese que nós defendemos? Primeiro, a unidade. Hoje a oposição tem 17 deputados, menos de um terço da Casa. Mas, a eleição passa pela oposição. A tese foi, vamos decidir em conjunto, unidos, vamos unificar a decisão, para ser uma decisão da bancada. Essa foi a orientação que eu dei ao líder Sandro Régis, para que ele pudesse construir esse sentimento de unidade e eles unidos tem a capacidade de decidir quem será o próximo presidente. A minha sugestão é: se fechem em ás de copas”, contou Bruno, que afirmou que com uma disputa aberta na base do governo, a oposição decidirá o próximo presidente da Alba.