A pesquisa do Instituto de Pesquisas Ibope, divulgada esta semana, aponta que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro está em queda. Dos 49% aferidos em janeiro, o índice dos que avaliam o governo como “ótimo ou bom” caiu para 34% no levantamento realizado entre 16 a 19 deste mês. Na opinião de Bolsonaro, o Ibope não reflete a realidade. “Esse índice de aprovação tem a mesma credibilidade que as pesquisas eleitorais. Vale lembrar que no ano passado, o mesmo instituto falou que eu perderia para todo mundo no segundo turno”, disparou o capitão em vídeo divulgado em suas redes sociais nesta quinta-feira (21). Analistas acreditam que o principal motivo para o desprestígio atual são as medidas anunciadas para a reforma da Previdência. Um olhar mais atento aos dados deixa claro que, assim como no período eleitoral, o segmento que mais apoia Bolsonaro é formado pelos evangélicos. O Ibope diz que 56% dos entrevistados que se identificam como evangélicos diz confiar no governo. Também são eles os que mais aprovam a maneira de Bolsonaro governar (61%).
Relator da reforma da Previdência de Michel Temer – preso nesta quinta-feira –, o deputado federal baiano Arthur Maia (DEM) disse que a reforma proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) dificilmente deve obter o apoio dos parlamentares. Segundo ele falou para o jornal Folha de São Paulo, ainda que o governo recue sobre os pontos mais polêmicos, como o BPC e a aposentadoria rural, “essa imagem ficou gravada”. “A reestruturação das carreiras militares não caiu bem. Eu vivi isso. É difícil de mudar a ideia dos deputados depois que a opinião está formada”, afirmou.
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O Grupo Projetos de Leitura que desenvolve projetos de incentivo à leitura em escolas, hospitais, grupos de terceira idade, praças, ônibus, metrôs, aeroportos e praças disponibiliza, gratuitamente, no site www.projetosdeleitura.com.br, em arquivo digital, todos os livros que são utilizados em suas ações. Com distribuição gratuita de mais de um milhão de livros impressos, inclusive em braile, o Grupo Projetos de Leitura que atua em todo o país com atividades que visam incentivar a leitura, atendendo à solicitação de professores e leitores, libera em pdf os livro infantis, juvenis e adultos utilizados nos projetos. Os interessados devem entrar no site e, no lado esquerdo, clicar em “Baixar Livros Grátis” para fazer o download. “Com a liberação dos livros em pdf esperamos contribuir para a formação de mais leitores e facilitar a leitura dos que já sentem o prazer de ter um livro como companheiro. Com isso, mais pessoas poderão desfrutar da leitura e mais professores poderão trabalhar com as obras dos nossos projetos de leitura”, diz Laé de Souza, escritor e coordenador do Grupo Projetos de Leitura. Entre os livros estão a série Quinho e o seu cãozinho, Nick e Bia na floresta encantada, Espiando o mundo pela fechadura, Coisas de homem & coisas de mulher, a série As melhores histórias dos projetos de leitura. O Grupo Projetos de Leitura, que iniciou seu trabalho em 1998, reúne vários projetos de incentivo à leitura aprovados pelo Ministério da Cultura. Com sede em São Paulo, o Grupo Projetos de Leitura atua em todo o território nacional desenvolvendo projetos sem fins lucrativos, com o objetivo de vencer um dos maiores desafios encontrados pelos professores e amantes da literatura: desenvolver o hábito da leitura. O escritor Laé de Souza é cronista, dramaturgo, produtor cultural, bacharel em Direito e Administração de Empresas, autor de vários projetos de incentivo à leitura, de livros infantis, juvenis e adultos e coordenador do Grupo Projetos de Leitura há vinte anos.
O ex-presidente Michel Temer (MDB) comanda uma organização criminosa com atuação há 40 anos, de acordo com as investigações da Lava Jato no Rio, que culminaram na prisão preventiva do emedebista nesta quinta-feira (21). Também foi alvo de mandado de prisão preventiva o ex-ministro e ex-governador do Rio Moreira Franco, correligionário de Temer. A PF cumpre mandados contra mais seis pessoas, entre elas empresários e o coronel João Baptista Lima Filho, amigo do ex-presidente. Foram alvos de prisão preventiva Temer, o Coronel Lima, Moreira Franco, Othon Luiz Pinheiro Da Silva, Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho, Vanderlei De Natale, Ana Cristina Da Silva Toniolo e Carlos Alberto Montenegro Gallo. Também foram expedidos mandados de prisão temporária contra Rodrigo Castro Alves Neves Carlos Jorge Zimmermann. Em delação premiada, o empresário José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, disse que pagou R$ 1 milhão em propina, a pedido do Coronel Lima e de Moreira Franco, e com o conhecimento de Temer. A companhia fechou um contrato em um projeto da usina de Angra 3. A investigação é um desdobramento das operações Radioatividade, Pripyat e Irmandade. O ex-presidente é alvo ainda de outros nove inquéritos, cinco dos quais tramitavam no Supremo Tribunal Federal (STF), porque foram instaurados quando o emedebista ainda ocupava a Presidência da República. Os outros cinco inquéritos foram autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF, em 2019, quando Temer já não tinha mais foro privilegiado. Todas as investigações foram encaminhas à primeira instância após Temer deixar o Palácio do Planalto.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), alvo de impeachment com o apoio de Michel Temer, seu vice à época, ficou perplexa com a notícia de que ele havia sido preso, segundo a coluna Painel, da Folha. Sem entender o motivo, a petista perguntou se havia “algum fato novo” que justificasse a medida. O ex-presidente da República Michel Temer (MDB) foi preso preventivamente na manhã desta quinta em São Paulo após pedido do juiz Marcelo Bretas, da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro. Em seu pedido, Bretas justificou que a prisão preventiva (por prazo indeterminado) de Temer se deu para evitar a destruição de provas e garantir a ordem pública. A prisão ocorre 79 dias depois de o emedebista deixar a Presidência. Temer, 78, é o segundo presidente a ser preso após investigação na esfera penal —o primeiro foi Luiz Inácio Lula da Silva. Ele assumiu a Presidência em 2016 após o impeachment da petista e deixou o governo em dezembro como o presidente mais impopular desde o fim do regime militar.
Movimento Democrático Brasileiro (MDB) – “O MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa”.Finalmente a justiça começa a ser feita. Por duas vezes, tentamos que Michel Temer respondesse por seus delitos durante o exercício da Presidência da República, mas ele usou seu cargo para impedir que as denúncias avançassem. Agora não há mais como escapar. Carlos Marun, ex-ministro (MDB), disse ao G1 – “Trata-se de mais um pusilânime caso de exibicionismo judiciário.” Ivan Valente, líder do PSOL, disse ao G1 – “Entendemos que é tardio até esse processo. Ele precisa ser investigado e punido. Uma crise muito grande do governo Bolsonaro. Bolsonaro apoiou o impeachment, apoiou governo Temer e também precisa se explicar. Que o Temer precisa ser investigado e punido não tenho menor dúvida”. Lasier Martins (Pode-RS) disse ao UOL: “Sinal de que a força-tarefa da Lava Jato não olha a quem. [Investiga] Indistintamente todos os partidos. É lamentável, mas é algo que já se tinha sinal há algum tempo.” Paulo Paim (PT-RS) disse ao UOL: “Recebo sem surpresa alguma. Isso é um fato previsto para todos aqueles que estão na vida pública. Começou quando afastaram a Dilma aqui. É um efeito dominó e vai ocorrer com todos aqueles que têm respostas a dar.” [Notícia em atualização – 12h19]
O coronel aposentado João Baptista Lima Filho, amigo do ex-presidente Temer é procurado pela PF.A polícia aponta desde o ano passado Lima como um intermediário de propina do emedebista. Uma das empresas do coronel, a PDA Projetos, se tornou conhecida justamente por causa da Engevix. Um executivo chegou a dizer, em uma proposta de delação premiada, que havia pago R$ 1 milhão ao coronel Lima. O dinheiro teria sido repassado por meio de uma subcontratada, a Alúmi. O coronel Lima já foi alvo duas vezes de operações da PF. Em março do ano passado, chegou a ficar preso por alguns dias. Ele também foi alvo da polícia após a delação da JBS, quando foram encontrados documentos ligados a uma reforma na casa de Maristela, uma das filhas de Temer.
Agentes da Polícia Federal prenderam o ex-ministro Moreira Franco nesta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro, segundo informações da GloboNews. Franco foi alvo de mandado de prisão preventiva emitido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Ele foi ministro da Secretaria-Geral da Presidência e de Minas e Energia no governo Temer. Mais cedo, o ex-presidente Michel Temer também foi preso. O ex-ministro do MDB Eliseu Padilha é alvo de mandados de busca. O MDB divulgou um comunicado em que fala sobre as prisões: “O MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa .” [Notícia em atualização – 12h15]
Antes de ser preso pela Lava Jato, uma das últimas aparições públicas do ex-presidente Michel Temer foi na terça-feira (19), em São Paulo. Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, Temer foi visto almoçando “alegremente” no famoso restaurante Parigi, na capital paulista, com o empresário Toninho Abdalla. “Cumprimentou e foi cumprimentado por vários comensais”, afirmou o jornal.
O ex-presidente da República Michel Temer foi preso na manhã desta quinta-feira (21) após pedido da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro. Michel Temer é o segundo presidente a ser preso após ação na esfera penal -o primeiro foi Luiz Inácio Lula da Silva, em abril de 2018. Durante a República, outros presidentes foram presos apenas por crimes políticos, em meio a crises e golpes. O caso que mais se aproxima do caso de Lula e Temer, que tiveram tramitação na esfera judicial, aconteceu há quase 97 anos -trata-se da prisão de Hermes da Fonseca, que chefiou o Poder Executivo federal entre 1910 e 1914. E, como mostrou reportagem do jornal Folha de S.Paulo, mesmo com processo judicial envolvido, o caso do marechal foi essencialmente político. Segundo a reportagem apurou, a prisão tem relação com delação de executivo da empreiteira Engevix, que envolveria propina para campanha eleitoral do ex-presidente da República. Ao ficar sem mandato neste ano, Temer perdeu a prerrogativa de foro perante o Supremo, e denúncias contra ele foram mandadas para a primeira instância da Justiça Federal.Recentemente, o ministro Luís Roberto Barroso deferiu pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para que se abram cinco novas investigações sobre o emedebista, que tramitarão na primeira instância. Temer foi denunciado em dezembro pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia decorreu de investigação aberta em 2017, na esteira da delação da JBS, sobre supostas irregularidades na edição do Decreto dos Portos, assinado por Temer em maio daquele ano. Das 5 novas apurações abertas, 3 têm a Argeplan Arquitetura e Engenharia como peça central. A PGR sustenta que a empresa, que aparece na denúncia dos portos como intermediária de propina e que tem como um de seus sócios o coronel Lima, pertence de fato ao ex-presidente.Um dos pedidos de abertura de inquérito envolve um contrato milionário da Eletronuclear para a construção da usina de Angra 3 que foi paralisado devido a suspeitasContinue lendo…
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) acusou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de vender sentenças. Após a fala, Mendes pediu ao presidente do STF, Dias Toffoli, que uma representação seja aberta. Em setembro do ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso denunciou suposta existência de corrupção dentro dos gabinetes do STF. Segundo a Folha, no documento, Mendes cita trechos de uma entrevista do senador à Rádio Bandeirantes no domingo (17). Kajuru afirma querer saber como o ministro “tem R$ 20 milhões de patrimônio”. “De onde você tirou esse patrimônio? De Mega Sena? De herança de quem você tirou, Gilmar Mendes? Foram das sentenças que você vendeu, seu canalha!”O senador diz ainda Mendes é sócio dos ex-governadores tucanos Beto Richa (PR), Aécio Neves (MG) e Marconi Perillo (GO). “Nós vamos pegar, apurar, investigar todas as empresas que eles são sócios, que eles têm negociação, por que ele protegeu Aécio Neves, por que que ele protege o Marconi Perillo. Por que que ele protege tantos outros políticos.” Segundo Kajuru, Mendes será o primeiro alvo da CPI da Toga. “Depois vamos nos Lewandowskis da vida”.
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O senador baiano Otto Alencar (PSD) será o presidente da Comissão Especial de Acompanhamento da Reforma da Previdência, a ser instalada nesta terça-feira (19). O colegiado, segundo o relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), tem como objetivo “dar uma acelerada grande” na discussão da reforma já no Senado. “Vamos participar dos debater e dar sugestões”, indicou Tasso. líder do PT, senador Humberto Costa (PE), declarou que a comissão não vai substituir o debate sobre a reforma (PEC 6/2009) quando a proposta chegar à Casa. O grupo é composto por nove titulares e nove suplentes. Todos eles pertencem, originalmente, à Comissão de Constituição e Justiça.