O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu a hipótese de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorrer à reeleição.
A afirmação, feita ao final do segundo dia do mandato de Lula, contraria declarações do próprio presidente, que descartou a possibilidade durante a corrida presidencial. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
“Lula falou [que não concorrerá] de coração considerando a sua trajetória e a volta dele para consolidar a democracia. Mas, se tudo der certo, e com fé em Deus dará, faremos um governo exitoso. E se ele continuar, como ele próprio diz, com energia e o tesão de 20 anos, quem sabe ele pode fazer um novo mandato presidencial”, afirmou o ministro.
Costa cogitou a possibilidade de Lula tentar a reeleição durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. Confrontado com a lista de ministros com potencial de suceder Lula, afirmou: “Vocês estão partindo de um fato consumado de que Lula não irá disputar a reeleição. Eu não parto desse fato consumado”.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, tomou posse nesta segunda-feira (2) e afirmou que as manifestações antidemocráticas em frente aos quartéis-generais são “da democracia” e devem perder apoio aos poucos, sem repressão.
“Na hora que o ex-presidente entregou o seu cargo, saiu [do país], e o [ex-vice-presidente Hamilton] Mourão fez o pronunciamento e pediu que as pessoas voltassem aos seus lares. Aquelas manifestações no acampamento, e eu digo com muita autoridade porque tenho familiares e amigos lá, é uma manifestação da democracia”, disse a jornalistas.
“Eu acho que aquilo vai esvair e chegar até um ponto que todos queremos”.
Conhecido pelo perfil discreto e articulador, Múcio foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo com o objetivo de desfazer crises e conduzir a intricada transição da pasta.
Ele disse ainda que, na pasta, quer manter as tradições militares. Nesse contexto, conta, escolheu os comandantes das Forças Armadas preservando o critério de antiguidade, por meio de uma rápida pesquisa na internet.
“Quando Lula me chamou, ele disse: ‘Olha, você escolhe os comandantes e depois vamos conversar sobre isso’. Depois do almoço, ele me telefonou e eu disse que já havia convidado todos os comandantes”, disse.
Afirmou ainda que não conhecia “nenhum dos comandantes”. “Fui na internet, vi quem era o mais antigo e eles viraram comandantes. Quem era o segundo virou o primeiro, o terceiro virou o segundo”, completou.
Múcio fez um rápido discurso ao ser empossado. Ele disse que as Forças Armadas estão à serviços da democracia e evitou comentar assuntos sensíveis aos militares.
“Nosso país possui tradições pacíficas. Apesar de sua relevante dimensão geopolítica, o Brasil e suas Forças Armadas sempre se posicionaram a serviço da paz, da democracia, do respeito às instituições e da cooperação com os seus vizinhos”.
O ministro disse que concentrará a função política da Defesa para dar condições aos trabalhos das Forças Armadas.
Múcio ainda disse que a despolitização de militares, insatisfeitos com a vitória de Lula, não é “como uma chave, que você vira de uma vez”. Para o ministro, se os contrários ao petista não dificultarem a dinâmica dos trabalhos das Forças, não há problema.
Participaram do evento os ex-integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL) Bento Albuquerque (Minas e Energia), Joaquim Silva e Luna (Itaipu e Petrobras) e Fernando Azevedo (Defesa). O ex-ministro da Defesa Raul Jungmann, do governo Michel Temer, também acompanhou a cerimônia.
O ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, que deixou o cargo com o fim do governo Bolsonaro, não esteve presente.
Durante a posse, Múcio ficou ombreado à equipe que escolheu para conduzir as principais funções do Ministério da Defesa e das Forças Armadas.
Os comandantes Júlio César de Arruda (Exército), Marcos Sampaio Olsen (Marinha) e Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica) foram apresentados.
A equipe da Defesa é ainda composta pelo secretário-geral Luiz Henrique Pochyly e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Renato de Aguiar Freire.
A escolha dos novos comandantes, na avaliação de oficiais-generais ouvidos pela reportagem, já foi um demonstrativo de que Múcio tentaria interferir o mínimo nas Forças.
O ministro escolheu os oficiais mais antigos de cada Alto Comando —o que, pelas regras militares, promove poucas alterações na estrutura de cada Força e não exonera nenhum oficial de alta patente pelos critérios de antiguidade.
Apesar dos receios no período de transição, Múcio conseguiu se aproximar do ex-ministro Paulo Sérgio e dos ex-comandantes do Exército (Freire Gomes) e Aeronáutica (Baptista Júnior).
O único a embarreirar o diálogo foi o comandante da Marinha.
O almirante também decidiu não realizar a tradicional passagem de comando, marcada para sexta-feira (5), como sinal de protesto.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, empossado em sessão solene em Salvador neste domingo (1º), participou da cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, na tarde de hoje. “É tempo de esperança. Com muita alegria, pude participar desse momento histórico e me sinto ainda mais motivado para trabalhar pela Bahia e pelo Brasil. O presidente Lula pode contar com a Bahia para reconstrução do país”, afirmou o novo chefe do executivo baiano, que chegou ao Congresso por volta das 15h.
Para Jerônimo, “a Bahia é o estado mãe do Brasil e vai ter papel fundamental neste momento, justamente no ano em que comemoramos 200 anos de independência do Brasil na Bahia”. O governador baiano permanecerá em Brasília para acompanhar, nesta segunda-feira (2), a cerimônia de posse dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Margareth Menezes (Cultura). Hoje, além de Lula, também foi empossado o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Jerônimo e seu vice, Geraldo Júnior, foram empossados pela manhã em cerimônia presidida pelo deputado estadual Adolfo Menezes na manhã de hoje. Em seu discurso, Jerônimo afirmou que terá como prioridades o enfrentamento da fome, da pobreza e do desemprego. “O compromisso central do meu governo é a promoção da inclusão social”, afirmou o governador Jerônimo Rodrigues em seu discurso de posse, na Assembleia Legislativa.
Jerônimo lembrou sua origem humilde e disse que é resultado de lutas, sonhos e projetos coletivos. “Trago no rosto os traços genuínos do povo brasileiro e, na alma, as marcas de séculos de história do nosso país – e ela nos conta que, em outros tempos, seria impensável que homens como eu, viessem algum dia a governar esse Estado”, afirmou o engenheiro agrônomo e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), que prometeu trabalhar “incansavelmente pelo desenvolvimento dos 15 milhões de baianas e baianos”.
Logo após o presidente Lula (PT) tomar posse como chefe do poder executivo nacional, em cerimônia neste domingo (1), em Brasília, o ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), assinou o termo que lhe tornou ministro-chefe da Casa Civil.
Nas redes sociais, Rui, que foi um dos primeiros quadros escolhidos por Lula, agradeceu ao petista.
“Quando aceitei o convite do presidente Lula para ajudar na reconstrução do país, já sabia da minha responsabilidade e compromisso com a nação e o povo brasileiro. Agora, efetivamente no cargo de ministro-chefe da Casa Civil, trabalharei incansavelmente para desenvolver a hegemonia do nosso Brasil. Que Deus nos abençoe”, disse o ex-governador.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a faixa presidencial do “povo brasileiro”, simbolizado nas figuras de uma criança, de um indígena, de um negro, de uma mulher, de um operário e de uma pessoa com deficiência. O ato ocorreu na rampa do Palácio do Planalto, após o petista ser empossado pelo Congresso Nacional.
Jair Bolsonaro (PL) se recusou a passar a faixa para seu sucessor, desprezando o rito democrático -ele embarcou na sexta-feira (30) para os Estados Unidos para passar a virada do ano.
Desde que Bolsonaro sinalizou a apoiadores que não participaria da posse, os detalhes da entrega da faixa presidencial viraram motivo de especulação e foram tratados como mistério pelo entorno do petista.
Às vésperas do evento, os detalhes ficaram restritos, além do próprio petista, apenas à primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e ao fotógrafo Ricardo Stuckert, que cuida da imagem do ex-presidente há duas décadas.
“Quem entrega a faixa é o povo brasileiro, que, segundo a Constituição, é o detentor do poder”, disse, neste domingo (1º), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), escolhido para ser líder do governo no Congresso.
Segundo interlocutores de Lula, duas ideias eram discutidas: que o petista recebesse a faixa de um grupo de pessoas que representassem a diversidade do povo brasileiro ou de um grupo de crianças, para simbolizar não só a diversidade do país, mas também o futuro.
Havia ainda a possibilidade de que o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), passasse a faixa. Ele foi sondado por petistas, mas segundo interlocutores do parlamentar, a transição não confirmou se pretendia levar adiante a ideia.
Nas redes sociais, petistas fizeram campanha para que o acessório fosse entregue a Lula por Dilma Rousseff, que teve seu mandato interrompido em 2016 após processo de impeachment. A ideia, no entanto, não chegou a ser considerada pela ex-presidente nem por Janja, segundo relatos.
A faixa presidencial foi criada em 1910 pelo então presidente Hermes da Fonseca como ato simbólico, mas o presidente que deixa o cargo não tem obrigação legal de participar do rito.
Assim como Bolsonaro, o ex-presidente João Baptista Figueiredo, último do período da ditadura, se recusou a passar a faixa para seu sucessor, José Sarney. Ele decidiu não participar da cerimônia de posse, preferindo acompanhá-la pela televisão.
Após colher as respectivas assinaturas, o Congresso Nacional declarou na tarde deste domingo (1) Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77, e Geraldo Alckmin (PSB), 70, formalmente empossados nos cargos de presidente e vice-presidente da República.
Lula e Alckmin inauguraram o terceiro volume do livro escrito à mão que reúne, desde 1891, os termos de posse presidencial.
É a terceira vez que Lula coloca sua assinatura no livro -as duas anteriores foram em 2003 e 2007, ambas tendo como vice o empresário mineiro José Alencar (1931-2011).
Antes de assinar o termo, Lula também cumpriu a regra exigida dos presidentes diplomados de firmar o compromisso constitucional de manter, defender e cumprir a Carta, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.
Lula foi ovacionado no plenário da Câmara e ouviu gritos de “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”.
Formalmente empossado no cargo, o petista e seu vice seguirão para o Palácio do Planalto após o discurso no plenário da Câmara dos Deputados.
Lá ele receberá a faixa presidencial e fará novo discurso, dessa vez no parlatório, direcionado ao público concentrado na Praça dos Três Poderes.
Lula foi eleito para seu terceiro mandato ao receber 50,9% dos votos válidos no segundo turno, contra 49/1% de Jair Bolsonaro (PL). Foi a primeira vez que um presidente perdeu uma disputa pela reeleição no país.
Lula e Janja deixaram a Catedral Metropolitana de Brasília rumo ao Congresso Nacional no tradicional Rolls Royce conversível usado pelo chefe do Executivo no dia da posse.
Havia um impasse sobre se Lula e Janja usariam o carro aberto ou um fechado e blindado no trajeto, por motivos de segurança. O vice-presidente Geraldo Alckmin e sua esposa, Lu Alckmin, desfilam juntos no mesmo carro.
No Congresso, os quatro foram recebidos pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para o início das solenidades formais. Lula então foi cercado por parlamentares e passou a receber abraços e posar para para fotos.
No início da cerimônia, Pacheco fez homenagem póstuma e pediu um minuto de silêncio a Pelé, que morreu na semana passada, e ao papa emérito Bento 16, que morreu neste sábado (31).
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin acabaram de ser recebidos pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Após subirem a rampa do Congresso Nacional e receberam honrarias militares, Lula e Alckmin entraram no Salão Negro, onde Pacheco e Lira os aguardavam desde as 14h30.
O carro presidencial chegou ao Congresso às 14h40, aplaudido pelos apoiadores assim que entrou na Alameda dos Estados. Às 14h45, Lula, Alckmin e uma comitiva que incluía a ex-presidente Dilma Rousseff passaram pelo Salão Negro e seguiram pelo Salão Verde.
Do Salão Verde, Lula e Alckmin seguiram para no plenário da Câmara dos Deputados às 14h47, onde serão empossados como presidente e vice-presidente. Com até uma hora de duração, a cerimônia marca a tomada formal de posse e é comandada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco.
Agência Brasil
O Cruzeiro fez uma ação nas redes sociais em homenagem a Pelé, que morreu na tarde desta sexta-feira (29). O clube celeste alterou três das cinco estrelas do escudo por corações em alusão à cidade de nascimento do Rei do Futebol. A mudança deve durar um dia.
Pelé nasceu na cidade de Três Corações, no Sul de Minas Gerais, em 23 de outubro de 1940. As estrelas escolhidas para serem substituídas no escudo do Cruzeiro foram a central, a da direita e a superior, com as outras duas seguindo.
“Hoje, três estrelas dão lugar a 3 Corações. Tricordiano, mineiro e brasileiro, você conquistou o mundo, Pelé. Nossa homenagem a você, Rei do Futebol!”, escreveu o Cruzeiro, nas redes sociais.
Pelé enfrentou o Cruzeiro 11 vezes, entre 1958 e 1974. Foram quatro vitórias de Pelé, então meia-atacante do Santos, dois empates e cinco triunfos celestes, os mais marcantes deles na final da Taça Brasil de 1966, por 6 a 2 em casa, no Mineirão, em Belo Horizonte, e 3 a 2 como visitante, no Pacaembu, em São Paulo – título reconhecido posteriormente como equivalente ao Campeonato Brasileiro.
Dos 1.279 gols contabilizados da artilharia de Pelé, seis foram contra o Cruzeiro: um hat-trick em 1958, num triunfo por 4 a 2; em uma derrota por 4 a 3 em março de 1966; no jogo de volta da final da Taça Brasil daquele ano; e em uma vitória por 2 a 0 em 1968.
O Rei do Futebol morreu aos 82 anos no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele estava internado desde 29 de novembro por conta de infecções respiratórias e tratava um câncer de cólon. Ele será velado na próxima segunda-feira (2), na Vila Belmiro, estádio do Santos, no litoral paulista.
Fifa sugeriu ideia semelhante à CBF
Em 11 de dezembro deste ano, com Pelé já internado e em meio à Fifa do Catar, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) sugeriu à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que três das estrelas acima do escudo por conta do título mundial fossem trocadas por corações. A CBF não se manifestou a respeito à época.
Além de fazer referência à cidade de Pelé, o Rei do Futebol participou das três primeiras conquistas mundiais do Brasil: em 1958, na Suécia; 1962, no Chile; em 1970, no México. Depois, a Seleção Brasileira foi campeã em 1994, nos Estados Unidos; e em 2002, no Japão e na Coreia do Sul.
O site oficial de notícias do Vaticano fez uma homenagem ao Pelé, que morreu nesta quinta-feira (30) aos 82 anos.
Em uma postagem no Twitter, o Vatican News republicou fotos históricas do Pelé com três papas: Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. O Papa Francisco aparece em uma foto segurando uma camisa da seleção brasileira assinada pelo jogador. Francisco e Pelé não chegarem a se encontrar pessoalmente.
O texto que acompanha a homenagem fala: “O Rei, dois Papas e dois Santos”. No caso, os santos são os papas Paulo VI e João Paulo II, que foram canonizados pela Igreja Católica em 2018 e 2014, respectivamente.
O jornal “L’Osservatore Romano”, do Vaticano, publicou em 2009 a seguinte declaração dada pelo Pelé:
“Com efeito, me considero um homem muito abençoado porque pude encontrar e receber a bênção de Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Daqueles encontros guardo com prazer as fotografias que o Vaticano me enviou. Com esses três Pontífices pude falar da minha vida e de Deus”, disse o jogador à imprensa local na ocasião.
O Rei do futebol, Edson Arantes do Nascimento, faleceu, mas não Pelé, este é eterno. Afinal, legado não morre. O histórico camisa 10 colecionou grandes momentos na carreira e, dentre eles, provocou um cessar-fogo na guerra civil de Biafra, na Nigéria, em 1969.
Cessar-fogo
A Nigéria passava por uma guerra civil, na qual a região de Biafra tentava conquistar a independência. O conflito colocou em lados opostos dois grupos étnicos do país: igbo e hausa, que dominavam o governo naquele momento.
Durante excursão do Santos pela África, o time paulista recebeu um convite para enfrentar um selecionado na Cidade de Benin, localizada estrategicamente entre a capital nigeriana, Lagos, e o estado de Biafra. Para acalmar o time paulista, houve a promessa de que haveria um cessar-fogo enquanto a delegação do Santos estivesse na região.
“Um dos meus grandes orgulhos foi ter parado uma guerra na Nigéria, em 1969, em uma das várias excursões que o Santos fez pelo mundo. Nós tínhamos um amistoso marcada na Cidade de Benin, que estava no meio de uma Guerra Civil. Só que o Santos era tão amado que as partes aceitaram um cessar-fogo no dia da partida. Ficou conhecido como o ‘Dia em que o Santos parou a guerra’”, contou Pelé, em post.
“Lembro bem que o empresário falou que alguns países que gostariam de nos ver jogando estavam em guerra. Mas ele conversou com as autoridades e fizeram uma trégua nos combates”, rememorou o ex-ponta-esquerda Edu, em entrevista ao jornal Gazeta Esportiva.
O jogo terminou 2 x 1 para o Santos, com gols de Edu e de Toninho Guerreiro. A guerra civil durou três anos, entre 1967 e 1970, e deixou cerca de 2 milhões de civis mortos.
A morte de Pelé aos 82 anos, informada pela família na tarde desta quinta-feira (29), gerou comoção e profunda tristeza no mundo do futebol. No meio de inúmeras homenagens, o Santos, clube responsável por revelar o Rei, decidiu ir além e mudou todos os seus perfis depois da perda.
O Peixe postou uma arte de uma coroa, sozinha em um fundo preto. A legenda foi curta e precisa: “Eterno”. A imagem também foi colocada em todas as redes.
O tricampeão mundial estava internado desde o dia 29 de novembro para uma reavaliação da terapia quimioterápica. Em seu último boletim de saúde, divulgado pelo hospital Albert Einstein na quarta-feira (21/12), Pelé tinha apresentado “progressão da doença oncológica” e requeria “maiores cuidados”.
Além do Santos, outros clubes brasileiros e internacionais prestaram suas homenagens, assim como celebridades e nomes importantes do mundo do futebol e do esporte.
A quinta-feira (29) foi um dia triste para os fãs do futebol e do esporte, com a morte do maior jogador de todos os tempos, o Rei Pelé. Diversos atletas, de modalidades diferentes, assim como líderes mundiais, se uniram nas homenagens a Edson Arantes do Nascimento.
Os tributos, no entanto, não ficaram apenas entre os indivíduos. A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, ou simplesmente, Nasa (na sigla, em inglês), fez uma bonita postagem em homenagem à passagem de Pelé.
“Nós destacamos a passagem do lendário Pelé, conhecido por muitos com o rei do ‘jogo bonito’. Essa imagem de uma galáxia em espiral na constelação Sculptor exibe as cores do Brasil”.