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15 de fevereiro de 2021
Brasil

Auxílio emergencial vai chegar a mais de 40 milhões de pessoas, calcula governo

Foto: Marcelo Casal Jr

A recriação do auxílio emergencial vai atender mais pessoas do que o inicialmente previsto. Segundo estimativas da equipe econômica, o programa deve chegar a mais de 40 milhões de indivíduos em 2021. Mesmo assim, o auxílio deve contemplar uma população menor do que a de 2020. No dia 4 de fevereiro, o ministro Paulo Guedes (Economia) previa contemplar 32 milhões de brasileiros no auxílio emergencial.

O objetivo do Ministério da Economia é fazer uma filtragem e deixar o programa mais focado, direcionando recursos apenas à população pertencente às camadas mais baixas de pobreza. De acordo com pessoas com conhecimento da negociação ouvidas pelo jornal Folha de S.Paulo, a ideia da equipe econômica parte da premissa de que 75% dos recebedores do auxílio emergencial em 2020 representavam a parcela de 50% da população brasileira com menos recursos.

O novo programa seria voltado apenas a essa parcela de 75% de recebedores mais pobres. Apesar de ser mencionado nos bastidores um pagamento para mais de 40 milhões, o percentual representaria pelo menos 50 milhões —considerando os dados atualizados em dezembro pela Caixa (67 milhões receberam o auxílio emergencial).

De qualquer forma, a pasta buscar fazer as regras atenderem os mais carentes enquanto poupa recursos em relação ao programa do ano passado —que teve até servidores e militares recebendo o dinheiro, infringindo as regras previstas. A quantidade de pessoas a receber o auxílio inclui os beneficiários do Bolsa Família, que devem receber um aumento para obterem o mesmo que os demais atendidos.

Apesar de pressões entre congressistas por um valor mais alto, a equipe econômica insiste em que a quantia a ser paga deve ficar entre R$ 200 e R$ 250 por beneficiário. Valores como de R$ 300 são rechaçados sob a ótica de que seria empobrecido todo o país por consequências de um programa mais caro (como a inflação e o aumento de juros).

A equipe também estuda eliminar o pagamento em dobro para mães solteiras, feito no ano passado —casos em que foi possível obter R$ 1.200 em vez dos R$ 600 pagos nas cinco primeiras parcelas, e R$ 600 em vez de R$ 300 nas últimas quatro. A última parcela foi referente a dezembro de 2020.

O programa custaria no mínimo entre R$ 8 bilhões e R$ 12,5 bilhões por mês, considerando as variáveis de população e valor do benefício previstas nas regras em estudo. O Ministério da Economia vem dizendo que busca um programa que dure somente três ou quatro meses, o que levaria o custo mínimo do auxílio emergencial em 2021 a um número entre R$ 24 bilhões e R$ 50 bilhões. Em 2020, o total liberado foi de R$ 322 bilhões.


13 de fevereiro de 2021
Brasil

Governo encaminha a Congresso projeto que fixa ICMS por litro de combustível

Foto Sudoeste Acontece

O governo encaminhou ao Congresso Nacional nesta sexta-feira, 12, uma proposta que altera a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), imposto estadual, sobre combustíveis.

O projeto de lei complementar (PLP) ainda precisa ser aprovado pelo Congresso para entrar em vigor, mas é uma tentativa do presidente Jair Bolsonaro de dar resposta ao aumento do preço dos combustíveis e agradar os caminhoneiros, uma de suas principais bases de apoio.

O ICMS hoje incide sobre o preço do combustível – o preço médio ponderado ao consumidor final, que é reajustado a cada 15 dias. Cada Estado tem competência para definir a alíquota. Pela proposta, o imposto passará a ter um valor fixo por litro do combustível – a exemplo de impostos federais PIS, Cofins e Cide.

O texto define que a cobrança do tributo incidirá sobre combustíveis e lubrificantes detalhado na proposta. Entre eles estão: gasolina, diesel, álcool, biodiesel, gás natural combustível e o gás liquefeito de petróleo (GLP), gás de cozinha. Óleos e querosenes combustíveis também estão listados, bem como óleos lubrificantes.

De acordo com o projeto, depois da aprovação pelo Legislativo e da sanção presidencial, os Estados e o Distrito Federal deverão regulamentar a nova lei por meio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne secretários estaduais de Fazenda, no prazo de 90 dias.

Se a mudança receber aval do Congresso Nacional, a arrecadação dos Estados poderá ser afetada. Hoje, eles arrecadam mais cada vez que a Petrobrás anuncia aumento no preço dos combustíveis. De acordo com a companhia, os reajustes mais recentes ocorreram devido à alta no preço do petróleo e pela desvalorização do real ante o dólar.

Na semana passada, após anúncio do presidente de que enviaria o projeto, o Comitê Nacional dos Secretários da Fazenda (Comsefaz), órgão que reúne apenas os secretários estaduais de Fazenda, divulgou nota em que manifestou posição contrária às mudanças na forma de cobrança do ICMS sobre combustíveis, como pretende propor o governo federal e culparam Petrobrás pela escalada na alta do preço do diesel. Nesta sexta-feira, depois de o governo encaminhar ao Congresso Nacional o projeto, o Comsefaz defendeu que a reforma tributária é o “ambiente adequado” para discutir o assunto.

O projeto, de fato, representa ainda uma mudança na postura do governo. No início do ano passado, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, dizia que qualquer mudança na base de incidência do ICMS sobre combustíveis deveria ser tratada no âmbito da reforma tributária, pois poderia gerar perdas para Estados.

Segundo o governo, pela nova dinâmica proposta, em casos de aumento no imposto, o novo valor somente entrará em vigor após 90 dias, “o que dará mais previsibilidade ao setor”. Nas últimas semanas, as incertezas a respeito do valor dos combustíveis foram consideradas um problema para os caminhoneiros e sensibilizaram Bolsonaro.

O texto define produtores e importadores de combustível como contribuintes de ICMS. Pela proposta, uma câmara de compensação dos Estados e do Distrito Federal poderá ser instituída devido às mudanças na forma de cobrança do imposto.

A medida é um aceno do governo aos caminhoneiros, grupo que apoia o presidente e tem reclamado do preço do diesel. Eles ameaçaram fazer uma greve de âmbito nacional no início de fevereiro, mas recuaram. Para agradar a categoria, o governo ainda zerou o imposto de importação sobre pneus e colocou os caminhoneiros no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19.

Além do projeto sobre o ICMS, o presidente também analisa junto à equipe econômica uma forma de reduzir o PIS/Cofins para diminuir o preço dos combustíveis. Ele sugeriu nesta sexta-feira que isso poderia ocorrer dentro de um regime de calamidade pública – o que impediria que o governo esbarrasse na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) caso não cortasse gastos ou elevasse outro imposto na mesma proporção.


13 de fevereiro de 2021
Brasil

João Roma é confirmado para o Ministério da Cidadania

Foto Reprodução

Publicação do Diário Oficial da União na noite desta sexta-feira (12) confirmou a ida do deputado federal João Roma (Republicanos-BA) para o Ministério da Cidadania. Na pasta, o parlamentar vai substituir Onyx Lorenzoni, que migra para a Secretaria-Geral da Presidência. Estará à frente de temas sensíveis, como o programa Bolsa Família e o novo auxílio emergencial.

Aliados do entorno do ex-prefeito ACM Neto (DEM) não queriam a ida do político do Republicanos para a pasta, temendo aproximação maior com Jair Bolsonaro. Esta proximidade virou tema no cenário político devido as articulações que elegeram Arthur Lira (PP-AL), nome do agrado do Planalto, em uma caminhada facilidade pela neutralidade adotada pelo Democratas. João Roma foi chefe-de-gabinete na prefeitura de Salvador entre 2013 e 2018.

Eleito em 2018 para o primeiro mandato de deputado federal, o novo ministro é formado em Direito foi assessor do governo de Pernambuco entre os anos de 1991 e 1994 e do Ministério da Administração de 1995 a 1998, além de delegado do Ministério da Cultura para o Nordeste entre 1999 e 2002 e chefe do escritório da Agência Nacional de Petróleo (ANP) em Salvador, no período de 2002 a 2004.

Para o presidente do Republicanos na Bahia e também deputado federal, Márcio Marinho, o ministério da Cidadania é uma pasta extremamente importante, especialmente ao que se refere aos programas culturais, esportivos, Auxílio Emergencial e o Programa Bolsa Família. Para o dirigente, João Roma irá desempenhar as suas atividades com empenho e altivez. “Acredito que o nosso vice-presidente do Republicanos Bahia exercerá suas funções com um trabalho dedicado e honradez em defesa dos brasileiros”, opinou.


11 de fevereiro de 2021
Brasil

Aos 90 anos, Silvio Santos é vacinado contra o coronavírus

Foto: reprodução/Instagram @rebecaabravanel

O apresentador Silvio Santos, de 90 anos, foi vacinado contra o novo coronavírus nesta quarta-feira (10), em um posto de vacinação da Prefeitura de São Paulo. Rebeca Abravanel, filha do empresário, estava no local com o pai e comemorou a imunização nas redes sociais. “Agradecendo muito a Deus por esse momento”, escreveu.

Por causa da doença, o apresentador, que completou 90 anos em dezembro do ano passado, parou de gravar novos programas para o SBT e cumpre o isolamento em casa, ao lado da família.

Silvio Santos agora integra o time de famosos com mais de 90 anos que já tomaram a primeira dose da vacina. Na última semana, nomes como Fernanda Montenegro, Laura Cardoso, Lima Duarte e Elza Soares também foram imunizados.


10 de fevereiro de 2021
Brasil

Rede Bandeirantes confirma transmissão da Fórmula 1 em 2021 e 2022

Foto: Reprodução / Getty Images

A TV Bandeirantes vai transmitir as temporadas de 2021 e 2022 de Fórmula 1, em lugar da Rede Globo, que deteve os direitos exclusivos da modalidade por 41 anos. Ao confirma o acordo, a Band acrescentou que o canal pago BandSports vai exibir os treinos classificatórios e as duas categorias de apoio, a Fórmula 2 e a Fórmula 3.

“O Brasil representa um dos cinco maiores mercados do mundo em audiência e faturamento da Fórmula 1. Voltar a ser a casa da categoria depois de 41 anos é motivo de muito orgulho para nós”, afirmou o presidente da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, João Saad. O valor da negociação não foi divulgado.

A promessa da emissora é de nesta temporada exibir as 23 etapas da Fórmula 1, começando inclusive em março, pelo GP do Bahrein. Uma das atrações será o comentarista Reginaldo Leme, uma espécie de lei do-ex entre as televisões, já que fez carreira na função na Globo.

A Bandeirantes pretende ter equipe de reportagem em todos os circuitos do calendário. “A Band, junto com todo o time da Fórmula 1, vai trabalhar muito e com toda a motivação para que o amante do automobilismo vibre com o jeito Band de fazer esporte. Será uma jornada espetacular e não vemos a hora de ser dada a largada”, comentou o diretor de esportes, Denis Gavazzi.


9 de fevereiro de 2021
Brasil

Dona da Magazine Luiza cria projeto para levar vacina a todos brasileiros até setembro

Foto Reprodução

A empresária Luiza Helena Trajano, da Magazine Luiza, está a frente de um movimento que pretende levar vacinas contra a Covid-19 para todos os brasileiros até setembro deste ano. O ‘Unidos pela Vacina’ conta com o Grupo Mulheres do Brasil, também de Luiza Trajano, e outros empresários e entidades.

“O nosso objetivo é vacinar todos os Brasileiros até setembro deste ano. Sim, vacina para todos até setembro deste ano! A gente não discute política, não procura culpado. A gente discute sim, como levar a vacina até todas as pessoas do nosso país”, afirmou a empresária em uma publicação nas redes sociais.

O intuito do movimento é o de trabalhar para facilitar a compra e produção de insumos, como seringas e agulhas, e ainda auxiliar na fabricação de imunizantes, contanto com a logística e solução de problemas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butantan. O projeto irá ainda veicular uma campanha em prol da vacina, em parceria com emissoras de TV.

“Queremos usar nossa experiência, nossa força, para ajudar a destravar os problemas. Por exemplo, coisas que pelo rito normal demoraria um mês, queremos solucionar em 15 dias. (…) Tem muita gente jogando contra, muitas pessoas com resistência à vacina, precisamos esclarecer isso”, disse a CEO o Grupo Mulheres do Brasil, Marisa Cesar.

O movimento liderado por Luiza Trajano é diferente da movimentação empresarial iniciada em janeiro deste ano. O grupo que participava do outro projeto tinha o intuito de comprar vacinas, doar pelo menos metade das doses ao Sistema Único de Saúde (SUS) e utilizar a outra parte para imunizar seus funcionários.


9 de fevereiro de 2021
Brasil

Congresso quer auxílio emergencial fora do teto e sem corte de despesas

Foto Reprodução

O comando do Congresso sinalizou ontem que quer uma via expressa para a retomada do auxílio emergencial. Os gastos com o benefício devem ficar de fora do limite do teto de gastos, a regra que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação. Além disso, ao contrário do que defende o ministro da Economia, Paulo Guedes, a nova rodada do auxílio não deve prever contrapartidas, como a aprovação de medidas de controle de gastos.

Enquanto o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), acenou com a possibilidade de o Congresso abrir uma “excepcionalização temporária” do Orçamento para garantir o pagamento de novas parcelas do auxílio, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foi além. Disse que não é possível condicionar a concessão do benefício a medidas de ajuste fiscal, com o argumento de que a emergência e a urgência da situação não podem esperar. Em entrevista à GloboNews, Pacheco disse que o cenário pode ser diferente em três ou quatro meses, com o aumento da imunização, mas agora ele é urgente.

“Só temos duas saídas: ou votamos rapidamente o Orçamento ou o governo federal vai procurar alguma forma de o Congresso excepcionalizar temporariamente (o pagamento), até que tenhamos Orçamento para votar um projeto de novo de inclusão mais acessível para a população e que traga as pessoas que estão numa situação muito difícil”, disse Lira em entrevista em Alagoas.

Na prática, as falas dos presidentes da Câmara e do Senado sinalizam que o governo e o Congresso negociam uma forma de incluir as despesas da nova rodada do auxílio no que os economistas chamam de “extrateto de gastos”. Ou seja, fora da contabilização do limite do teto.

Essa “excepcionalização” poderia ser feita por meio da edição de um crédito extraordinário do Orçamento. Esse tipo de crédito só o governo pode editar. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Há dúvidas, porém, se os gastos com o agravamento da covid-19, como os de agora, podem ser incluídos na categoria de imprevisíveis.


7 de fevereiro de 2021
Brasil

Palmeiras estreia no Catar em busca de Mundial incontestável e prêmio milionário

Foto: Cesar Greco/Palmeiras/Divulgação

O Palmeiras estreia no Mundial de Clubes da Fifa, neste domingo (7), contra o Tigres, do México, depois de conquistar o bicampeonato da Copa Libertadores no fim de janeiro e garantir quase R$ 130 milhões em premiação no torneio sul-americano.

Além do prêmio de cerca de R$ 27 milhões que a Fifa dá ao vencedor da competição no Catar, o Palmeiras inicia nesta semifinal contra os mexicanos uma busca por um título mundial incontestável, já que a conquista da Copa Rio de 1951 – tida por muitos torcedores palmeirenses e pelo clube como o primeiro mundial do alviverde – não é reconhecida oficialmente em conselho pela entidade máxima do futebol e, por isso, se tornou alvo de brincadeiras dos adversários.

Apesar de valer o título de melhor clube do mundo no ano, no aspecto financeiro o torneio organizado pela Fifa é menos interessante até mesmo do que competições nacionais, como o Campeonato Brasileiro. Desde 2019 o Mundial de Clubes paga a seu campeão o valor de US$ 5 milhões (cerca de R$ 26,7 milhões). Já o vice recebe um pouco menos, US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 21,4 milhões).

Como já entra na competição nas semifinais, o Palmeiras tem garantido o quarto lugar da competição – no caso de perder as duas partidas que disputará. Nesse cenário, o clube voltaria ao Brasil com US$ 2 milhões em seus cofres (cerca de R$ 10,7 milhões). Isso significa que, no melhor cenário possível no Mundial – o título -, o Verdão receberá praticamente a mesma quantia que já garantiu apenas por ser finalista da Copa do Brasil.

O Palmeiras disputará o título do torneio nacional contra o Grêmio em partidas marcadas para os dias 28 de fevereiro, em Porto Alegre, e 7 de março, em São Paulo. Por ter chegado até a última etapa da Copa do Brasil, o Palmeiras já recebeu R$ 22 milhões da premiação destinada ao vice-campeão da competição. Se derrotar a equipe gaúcha, receberá mais R$ 32 milhões da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), totalizando R$ 54 milhões em prêmios pela competição.

Além disso, em 2020, na retomada do futebol após a paralisação por causa da pandemia de Covid-19, o Palmeiras conquistou também o Campeonato Paulista. Pelo triunfo em cima do rival Corinthians, o clube recebeu R$ 5 milhões da Federação Paulista de Futebol (FPF). Por fim, o Verdão ainda disputa o Campeonato Brasileiro de 2020, que oferece uma premiação escalonada de acordo com a posição final de cada clube.

O Palmeiras ainda fará mais cinco partidas no campeonato, cuja conclusão está marcada para o dia 25 deste mês. Atualmente na sexta colocação, o time alviverde embolsaria R$ 24,7 milhões se o Brasileirão fosse encerrado hoje. Como está 13 pontos atrás do líder, Internacional – que só fará mais quatro jogos –, o Verdão ainda tem chances matemáticas de conquistar o campeonato. Nesse cenário, a premiação chegaria a R$ 33 milhões.

Além das premiações recebidas na temporada 2020/21 dos organizadores dos campeonatos, o contrato do Palmeiras com a Crefisa, sua principal patrocinadora, também prevê o pagamento de uma série de bônus de acordo com as conquistas. As vitórias no Paulista e na Libertadores já renderam ao clube, respectivamente, R$ 4 milhões e R$ 12 milhões.

E a patrocinadora pode pagar outros R$ 6 milhões caso o clube vença a Copa do Brasil e R$ 6 milhões pelo título no Mundial de Clubes. Estudo divulgado em novembro pela Pluri Consultoria, especializada nos setores de Esportes e Entretenimento, apontou que o Palmeiras teve a terceira maior receita entre os clubes brasileiros entre 2010 e 2019, com R$ 3,55 bilhões, atrás de Flamengo (R$ 4,15 bilhões) e Corinthians (3,57 bilhões).

O alviverde, porém, foi o clube brasileiro que mais arrecadou entre 2010 e 2019 em relação ao MatchDay, que representa as ações em dias de jogos e é composto pelo valor arrecadado com bilheteria e sócio-torcedor: R$ 782,5 milhões.

Ao se considerar apenas os números de 2019, os mais recentes disponíveis, o Palmeiras foi o segundo clube que mais arrecadou: R$ 641,9 milhões. Esse ranking também é liderado por Flamengo, que acumulou receitas de R$ 950,4 milhões no período.

Os dados foram compilados a partir dos balanços dos clubes.


3 de fevereiro de 2021
Brasil

Acumulada, Mega-Sena pode pagar R$ 25 milhões nesta quarta-feira (3)

Foto Reprodução

Acumulada em R$ 25 milhões, a Mega-Sena pode fazer um milionário nesta quarta-feira (3). O sorteio será realizado às 20h, no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo (SP).

As apostas podem ser feitas até as 19h nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias Caixa e pelo app, disponível para usuários das plataformas iOS e Android.

Segundo a Caixa Econômica Federa, se apenas um apostador levar o prêmio da Mega-Sena e aplicar todo o valor na caderneta de poupança, receberá R$ 28,9 mil de rendimento no primeiro mês. Se preferir aplicar em imóveis, terá dinheiro suficiente para comprar 62 casas, investindo R$ 403,2 mil em cada.


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2 de fevereiro de 2021
Brasil

Senadores cobram renovação do auxílio emergencial e vacina para todos

Foto: Marcelo Casal Jr

A prorrogação do auxílio emergencial deve ser a prioridade do Congresso Nacional nas próximas semanas. A opinião é de parlamentares que participaram da reunião preparatória para a eleição do novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na segunda-feira (1º). Após liberar R$ 330 bilhões a 68 milhões de brasileiros entre abril de 2020 e janeiro deste ano, o benefício perdeu vigência.

O presidente do Senado defende que a equipe econômica encontre “caminhos possíveis” para proteger a “camada social de pobreza” durante a pandemia de covid-19. Para ele, a prorrogação do benefício deve estar aliada a uma ampla campanha de vacinação contra o coronavírus.

“Perdemos mais de 200 mil irmãos brasileiros. As famílias hoje choram. É preciso reagir de forma ágil, inteligente e eficiente. Há uma camada social de pobreza, de pessoas vulneráveis e necessitadas, decorrentes da pandemia ou não, que precisam ser assistidas pelo Estado brasileiro. Eu me comprometo a um trato com o Poder Executivo e com a equipe econômica para encontrarmos caminhos possíveis de responsabilidade fiscal e de observância de teto de gastos. Mas sem deixar de assistir aquelas pessoas que mais precisam”, afirmou.

O senador Cid Gomes (PDT-CE) lembrou o protagonismo do Parlamento na criação do benefício. “Quem realmente fez o auxílio emergencial nos moldes em que foi feito foi o Congresso Nacional. Foi a Câmara e foi o Senado. A proposta do Executivo era de R$ 200. Fomos nós no Parlamento que elevamos para R$ 600 e incluímos uma série de pessoas que estariam excluídas da proposta. Essa pauta certamente será uma das pautas iniciais, tão logo o Senado retome sua agenda”, disse.

Para o senador Omar Aziz (PSD-AM), o fim do auxílio emergencial pode agravar a situação das regiões mais castigadas pela pandemia. “Meu estado do Amazonas está em lockdown há duas semanas. Tem muitas pessoas trabalham o dia todo para poder comer no dia seguinte. Essas pessoas estão sem trabalhar. Não é só no Amazonas, mas em vários lugares do Brasil. A sensibilidade do governo federal e do Congresso pode beneficiar o maior número de pessoas nesse momento”, afirmou.

O senador Otto Alencar (PSD-BA) cobrou o “socorro às populações carentes” e o “restabelecimento de um projeto de renda mínima”. “O governo pode entender que tem gente passando fome e dificuldade. Não se pode ampliar esse processo de pobreza. O governo tem que ter um olhar sobre os problemas sociais para resolver essa situação e livrar nosso povo da fome e da desnutrição. Sobretudo crianças e pessoas mais vulneráveis, que dependem da mão do Estado. O deficit fiscal é muito grande, mas é bom lembrar que o país tem reservas de US$ 340 bilhões. Pode abrir mão de uma parte dessas reservas para atender as pessoas que estão passando dificuldades”, sugeriu.

Para o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), o Senado precisa “focar nos mais vulneráveis”. “É um problema a situação de uma quantidade enorme de pessoas que não têm acesso à dignidade devido à pandemia. Nossa prioridade deve ser o auxílio emergencial. Muitas pessoas precisam ter sua dignidade respeitada, e isso se dá também através desse auxilio. Injetar diretamente na veia da economia esses recursos, mas com foco também numa vacinação global para que toda a população seja imunizada”, disse.

O senador Weverton (PDT-MA) apresentou um projeto de decreto legislativo (PDL 1/2021), que estende até 30 de junho de 2021 o estado de calamidade pública provocado pela pandemia de covid-19. “Isso vai dar condição de dar um novo auxilio emergencial, enquanto a gente está trabalhando a imunização da população”, opinou.

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) também destacou a necessidade de o poder público vacinar a população e proteger os segmentos “em vulnerabilidade social”. “Estamos vivendo um momento de crise que nunca viveu. A gente tem que cuidar da vida das pessoas, cuidar dos empregos dos brasileiros, cuidar da economia, cuidar da geração de riqueza. A gente só vai conseguir sair dessa realidade quando tiver o povo brasileiro vacinado. Nosso foco a partir da vacina é termos esse olhar para aqueles que estão em vulnerabilidade social, o que se ampliou muito com essa dificuldade da pandemia”, disse.

Os parlamentares também usaram as redes sociais para cobrar a prorrogação do benefício. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificou como “estarrecedora” a situação dos brasileiros com o fim do auxílio emergencial. “Isso vai além de uma política, é uma questão de humanidade. Ao menos 63 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza. Situação de fome, desamparo social. Para além de covardia, especialmente em uma pandemia, é errado acabar com esse auxílio. Vamos apresentar um projeto de lei propondo a renovação do auxílio emergencial”, anunciou.

Para a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), o fim do benefício atinge especialmente jovens entre 15 e 29 anos, sem instrução, nordestinos, negros e mulheres. “É preciso que os governos tomem medidas urgentes para que esse quadro não piore ainda mais com as novas restrições sanitárias e econômicas diante do aumento de novos casos de infecção e mortes”, escreveu.


1 de fevereiro de 2021
Brasil

Eleição Câmara: Maia fala em aceitar impeachment de Bolsonaro após debandada do DEM

Foto: Maryanna Oliveira

A reunião da executiva nacional do DEM para tentar chegar a um acordo sobre a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, que acontece na segunda-feira (1), foi tensa. Segundo o G1, líderes e presidentes de partidos reagiram à informação de que o DEM abandonaria Baleia Rossi (MDB) para apoiar Arthur Lira. O partido resolveu ficar isento no pleito. O presidente nacional do partido, ACM Neto informou a Maia e aos demais que 16 deputados do partido haviam decidido votar em Arthur Lira, candidato do presidente Bolsonaro à presidência da Câmara. Baleia ficaria com apenas 15 deputados. Após a decisão, a reação do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia foi imediata.

Segundo as colunistas Natuza Nery e Andréia Sadi, “Maia disse que, com esse golpe provocado pelo grupo de Bolsonaro, não teria outra alternativa a não ser aceitar um dos pedidos de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Políticos que estiveram na reunião aconselham Maia a autorizar não só um, mas todos os pedidos de impeachment que hoje estão na gaveta contra Bolsonaro. Mas há outro grupo de Maia defendendo que ele não aceite, que seria “casuísmo” fazer isso no apagar das luzes de sua gestão, já que ele deixa o comando da Câmara nesta segunda (1).


27 de janeiro de 2021
Brasil

Petrobras aumenta preço da gasolina pela segunda vez neste ano

Foto Sudoeste Acontece

A Petrobras anunciou na última terça-feira (26) o segundo reajuste do preço da gasolina nas refinarias somente este ano. A elevação será de 5%, após aumento de 7,6% na semana passada. O novo valor – em média R$ 2,08 por litro – entra em vigor na quarta-feira (27).

Desta vez, o preço do diesel também será aumentado (em 4,4%), passando para R$ 2,12 o litro.


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