O PIX movimentou no total R$ 10,9 trilhões no ano passado, conforme balanço divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (23). O valor médio das transações ficou em R$ 449.
A modalidade de pagamentos e transferência criada pelo BC viabilizou no ano passado mais do dobro das transações em boletos (R$ 5,3 trilhões) e também do total registrado pelo próprio PIX em 2021 (R$ 5,2 trilhões). A liderança permanece, com folga, das operações por TED, que somaram R$ 40,7 trilhões no ano passado.
O BC anunciou que, no último trimestre do ano, o sistema de transferências instantâneas superou a marca de R$ 1 trilhão por mês. Em dezembro, foram movimentados R$ 1,221 trilhão, recorde para o PIX. Parte deste avanço é atribuído ao pagamento do 13º salário. Houve 99,4 milhões de transações por PIX na véspera do fim do prazo para depositar a segunda parcela do 13º.
A movimentação de passageiros em voos domésticos e internacionais no ano passado foi a maior desde 2020, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgados nesta segunda-feira (23).
Nos voos domésticos, a agência contabilizou mais de 82 milhões de passageiros viajados (o número também leva em conta pessoas que usaram milhas e funcionários de empresas aéreas, por exemplo). Trata-se de um crescimento superior a 30% na comparação com 2021, porém, segue abaixo do pré-pandemia. O resultado ainda representa 86,5% do registrado em 2019.
Já nos destinos internacionais, o fluxo em 2022 ficou em 15,6 milhões de passageiros pagos (que efetivamente compraram o bilhete aéreo), um salto de 226% em relação ao ano anterior.
Segundo a Anac, o último ano também seguiu com alta na movimentação de cargas. Foram 429,6 mil toneladas para o mercado doméstico e quase 989 mil toneladas de carga internacional, avanço de 7,3% e 2,1% na comparação com 2021 respectivamente.
O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país recuou pela segunda semana consecutiva, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (23) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O preço médio do combustível caiu de R$ 5,04 para R$ 4,98 na semana de 15 a 21 de janeiro – um recuo de 1,19%. O valor mais caro encontrado pela ANP foi de R$ 6,99 o litro.
O litro do etanol hidratado também caiu: foi de R$ 3,94 para R$ 3,85 – uma queda de 2,28%. O valor mais alto encontrado pela agência na última semana foi de R$ 6,57.
Já o preço médio do diesel passou de R$ 6,36 para R$ 6,32 o litro – recuo de 0,62%. O valor mais alto encontrado na semana foi de R$ 7,99.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (18) que o salário mínimo permanecerá em R$ 1.302 até maio deste ano.
“Neste momento, o salário mínimo vale R$ 1.302. O despacho é: estamos instituindo um grupo de trabalho que discutirá a politica de valorização do salário mínimo. (…) Hoje é R$ 1.302 e maio pode ser que haja alteração a partir desse trabalho que vamos construir”, declarou o ministro do Trabalho.
De acordo com o G1, o debate sobre o patamar do salário mínimo a partir de maio será capitaneado por um grupo de trabalho criado nesta quarta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Esse grupo, que vigorará por 45 dias, prorrogáveis por igual prazo, também ficará responsável pela definição de uma política permanente para o salário mínimo nos próximos anos.
Nesta quarta-feira, representantes dos sindicatos pediram, durante cerimônia no Palácio do Planalto, que o valor do salário mínimo seja elevado para R$ 1.343.
Pela quarta vez, o Banco do Brasil (BB) foi eleito o banco mais sustentável do mundo pelo ranking Global 100, da empresa canadense de pesquisa Corporate Knights. A instituição financeira havia conquistado a liderança no segmento bancário em 2019, 2021 e 2022.
O ranking foi divulgado durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, evento que reúne líderes mundiais e empresários em Davos, na Suíça, ao longo desta semana. Lançado em 2005, o ranking lista as 100 grandes corporações mais sustentáveis do mundo. Ao todo, cerca de 7,3 mil empresas com receita anual de mais de US$ 1 bilhão por ano foram avaliadas.
Nos últimos dez anos, o BB apareceu no ranking das 100 corporações mais sustentáveis do mundo em sete. Entre as companhias brasileiras, o banco foi a empresa mais bem posicionada, ocupando o 15º lugar geral de sustentabilidade em todo o mundo.
Segundo a Corporate Knights, a carteira de negócios sustentáveis do Banco do Brasil, atualmente com saldo superior a R$ 320 bilhões, foi o destaque para a classificação no ranking. Formada por linhas de crédito que financiam atividades com retorno socioambiental, a carteira equivale a 35% do volume total de crédito do banco.
Em nota, a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou que o reconhecimento como banco mais sustentável do planeta atesta o comprometimento da empresa com a governança ambiental, social e corporativa. “O reconhecimento é motivador e nos desafia a avançar em ações que mantenham a empresa atualizada, inovadora e relevante. Vamos valorizar ainda mais a diversidade do nosso quadro de funcionários para enriquecer o debate de ideias, a proposição de soluções e a tomada de decisões que gerem impactos econômicos, sociais e ambientais positivos”, declarou.
Avaliação independente
Submetida a avaliação independente, a carteira de crédito sustentável do BB usa critérios internacionais para definir projetos e empreendimentos sustentáveis. Entre os segmentos financiados pela carteira, estão os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional.
Além do crédito para empreendimentos sustentáveis, o BB destaca-se por investimentos em energia solar. Desde 2020, o banco inaugurou sete usinas próprias em seis estados e pretende inaugurar mais 22 nos próximos anos.
Classificação
O ranking Global 100 avalia as dimensões econômica, ambiental e social de grandes companhias. Baseada em dados públicos publicados pelas empresas, a pesquisa considera 25 indicadores de desempenho, entre os quais gestão financeira, de pessoal e de recursos; receita obtida de produtos e de serviços com benefícios sociais e/ou ambientais; e desempenho da cadeia de fornecedores.
O Banco do Brasil faz parte de índices de bolsas de valores que consideram empresas sustentáveis do ponto de vista ambiental e social, como o Dow Jones Sustentability Index, da Bolsa de Nova Iorque, nas categorias mercados globais e emergentes, o FTSE Good Index Series, da Bolsa de Londres, e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, a bolsa de valores brasileira.
O senador Otto Alencar (PSD) quer levar a discussão sobre o escândalo contábil da Americanas para a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Ele diz que acionistas, sócios e a PwC, responsável pela consultoria da varejista, precisam ser convocados para explicar o caso aos senadores.
“É preciso levantar quem são os credores, se os bancos públicos como BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste ou qualquer outro estão nessa lista. Teremos que avaliar essas coisas todas”, disse o parlamentar.
Alencar é o atual presidente da CAE, mas não deve seguir no comando da comissão após o fim do recesso parlamentar. Questionado sobre a intenção do senador diplomado Sergio Moro (União Brasil-PR), de debater o assunto em um colegiado especial, Alencar afirma que não há necessidade em remover da CAE essa atribuição.
A ideia de Moro é montar, nessa comissão especial, um projeto de lei que fortaleça a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e blinde o mercado financeiro de crises como a da Americanas.
“Na volta do recesso a comissão deve discutir se será uma oitiva ou uma audiência pública. É um problema que temos de debater, até porque essa crise deve gerar demissão em massa. A Americanas é uma empresa com muitos funcionários e acredito que esse será um caminho inevitável”, disse Alencar.
A produção mineral comercializada cresceu 7% na Bahia em 2022, fechando o ano movimentando o montante de R$ 10,2 bilhões. O resultado foi na direção contrária à tendência nacional. Na média do país, a produção mineral comercializada recuou 26%. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (18) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE).
Confirmando os relatórios mensais, ouro, cobre e níquel foram os destaques na Bahia, assim como os municípios de Jacobina, Itagibá, Jaguarari e Juazeiro. Conforme a Agência Nacional de Mineração (ANM), a produção mineral dos quatro municípios foi responsável por arrecadar mais da metade da Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) de todo o estado. Dos mais de R$ 182 milhões arrecadados na Bahia no ano passado, R$ 60 milhões se originaram dos municípios citados.
Para o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antônio Carlos Tramm. “A mineração tem papel fundamental para o crescimento do estado. As cidades onde estão situadas as empresas são beneficiadas tanto com o dinheiro da CFEM que retorna para o município quanto pelos empregos gerados, que normalmente pagam três vezes a mais do que em outros setores, beneficiando toda a economia da cidade”, declara Tramm. Segundo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o setor emprega diretamente mais de 14 mil pessoas, apenas na Bahi.
Aproximadamente US$6 bilhões de dólares serão investidos no setor entre 2022 e 2026, o equivalente a R$ 30,9 bilhões. A informação é do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Estão investindo na mineração baiana a Equinox Gold – que aplicou mais de US$ 100 milhões na construção de uma nova planta industrial voltada à exploração de ouro na cidade de Santaluz – e a Bamin, que ampliou o plano de investimentos na Bahia de R$ 14 bi para R$ 20 bilhões até 2026. Além de empreendimento na produção de minério de ferro, esta empresa participa da implantação do Porto Sul e é a concessionária responsável pela conclusão do primeiro trecho da Fiol, entre Ilhéus e Caetité.
O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país voltou a cair após duas altas seguidas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (13) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O preço médio do combustível caiu de R$ 5,12 para R$ 5,04 na semana de 8 a 14 de janeiro – um recuo de 1,56%. O valor mais caro encontrado pela ANP foi de R$ 6,99 o litro.
O litro do etanol hidratado caiu de R$ 4,01 para R$ 3,94 na última semana – uma queda de 1,74%. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,37.
Já o preço médio do diesel passou de R$ 6,41 para R$ 6,36 o litro – recuo de 0,78%. O valor mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 7,95.
A safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou um recorde de 11.361.707 toneladas. O volume é 8,2% a mais do que a de 2021. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE.
O prognóstico para este ano, porém, é de declínio de 3,3%. É o terceiro levantamento do instituto federal para este ano, lembrando que o IBGE enfoca o período de janeiro a dezembro, pois os dados integram o cálculo do Produto Interno Bruto.
A Bahia teve o sétimo volume de produção no ano passado, respondendo por 4,3% do total nacional. Mato Grosso continuou na liderança (30,7%), seguido por Paraná (12,7%) e Goiás (10,4%).
Considerando todos os demais produtos investigados pelo LSPA na Bahia, além dos grãos, em 2022 12 das 26 safras foram maiores do que em 2021.
As exportações baianas registraram US$ 13,91 bilhões em 2022, o melhor resultado da série histórica do estado, superando o recorde anterior de US$ 10,94 bilhões, em 2011. Segundo informações da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o resultado do ano passado obtém uma alta de 40% comparado ao período anterior.
As importações também registraram alta, chegando a US$ 11,35 bilhões em 2022, alta de 41% na mesma comparação.
“O ano foi marcado pela valorização das commodities, provocada principalmente pelo aumento do consumo global, após a pior fase da pandemia de Covid-19, e pela guerra no leste europeu. Apesar de a balança comercial ter sido impactada pelo encarecimento de itens importados da Rússia e da Argentina, como fertilizantes e trigo, a Bahia beneficiou-se da valorização do petróleo e seus derivados no mercado internacional, com o setor liderando as vendas externas do estado depois de quatro anos consecutivos encabeçados pela soja e seus derivados”, analisou o coordenador de Acompanhamento Conjuntural da SEI, Arthur Cruz.
Foram registrados crescimento em valor para os principais parceiros comerciais da Bahia em 2022, como China (18,5%), principal mercado com 24% de participação; União Europeia (50,8%); Singapura (97,4%) e Argentina (53,2%). A exceção foi os EUA, que acusaram redução de 7,6%.
Os principais fornecedores de bens para a Bahia em 2022 foram os EUA, com crescimento de 42% e participação de 33,3%; União Europeia, China e Angola (esse último devido às compras de petróleo cru feitas pela Acelen), que diversificou bastante seus fornecedores em 2022.
No ano passado, o saldo comercial do estado atingiu US$ 2,56 bilhões, 35,1% maior que em 2021.
Por sua vez, a corrente de comércio, soma de exportações e importações, considerado o principal indicador da dinâmica do comércio exterior, alcançou US$ 25,26 bilhões, alta de 40,4% no comparativo interanual e também o maior valor da série histórica.
A caderneta de poupança encerrou o ano com perda de R$ 103,2 bilhões, resultado do total sacado de R$ 3,735 trilhões e o montante depositado de R$ 3,632 trilhões. Foi o segundo ano seguido em que a tradicional aplicação termina no negativo. Em 2021, o déficit ficou em R$ 35,5 bilhões.
O Banco Central informou nesta quinta-feira (5) que a caderneta conta em estoque com R$ 998,9 bilhões, o menor valor desde 2019 (R$ 845,5 bilhões). O ano passado registrou o pior ano da história da aplicação.
Em dezembro, ao menos, este tipo de investimento ficou no azul – algo que não ocorria desde maio. Foram os dois únicos meses no ano passado com captação positiva. Foram aplicados R$ 346,2 bilhões e retirados R$ 352,5 bilhões, resultando em um ganho de R$ 6,258 bilhões. Fonte: R7
O Banco Central já tem definido o calendário deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom). O primeiro encontro do colegiado que fixa a taxa básica de juros Selic acontece nos dias 31 deste mês e 1° de fevereiro. A tendência atual é de manutenção ou aumento da taxa, atualmente em 13,75% ao ano.
O Copom sempre se reúne em dois dias, uma terça e uma quarta-feira, em intervalos de seis semanas entre um encontro e outro. O colegiado debaterá a Selic em oito ocasiões em 2023. A segunda reunião será em 21 e 22 de março. Depois o Copom debaterá o juros nos dias 2 e 3 de maio e 20 e 21 de junho.
No segundo semestre, o colegiado da autoridade monetária define a Selic em 1º e 2 de agosto, 19 e 20 de setembro, 31 de outubro e 1º de novembro e 12 e 13 de dezembro.