A companhia aérea Azul, a terceira maior companhia aérea do país, assinou acordo para a compra da Avianca Brasil, que está em recuperação judicial, por US$ 105 milhões (R$ 406 milhões). O negócio envolve certificado de operador aéreo, 30 aviões e 70 slots (autorizações de pousos e decolagens) e será feito por meio de uma UPI (Unidade Produtiva Isolada) a ser formada para reunir esses ativos. “Destacamos que o acordo é não vinculante e que o processo de aquisição da UPI está sujeito à uma série de condições como a conclusão de um processo de diligência, a aprovação de órgãos reguladores e credores, assim como a conclusão do processo de Recuperação Judicial. A expectativa é que esse processo dure até três meses”, afirmou a Azul. O acordo envolve 75% dos aviões da Avianca Brasil. Em crise, a empresa devolveu 7 dos 47 aviões que tinha após entrar em recuperação judicial. Três dos aviões devolvidos já estavam com a Azul. As aeronaves passaram a ser devolvidas em dezembro, quando a companhia se desentendeu com empresas arrendadoras de aviões e pediu recuperação judicial para estancar as dívidas e as tentativas que essas arrendadoras vinham fazendo para retomar parte da frota. A Azul já tinha um interesse antigo de elevar a participação dos A320neo –modelo que a Avianca opera– em sua frota, mas em fevereiro divulgou comunicado afirmando que decidiu acelerar os planos de renovação do portfólio. Segundo a agência de notícias Reuters, o negócio envolve todos os slots da Avianca Brasil nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) e cerca de metade deles em Guarulhos (SP). Com isso, a Azul vai elevar seu número de slots em Congonhas de 13 para 34, caso o negócio seja aprovado pelas autoridades regulatórias e de defesa da concorrência. Atualmente, Gol e Latam possuem cerca de 130 slots cada uma em Congonhas, segundo uma pessoa ouvida pela Reuters. O acordo não vinculante, no valor de 105 milhões de dólares, vai elevar os slots da Azul em Congonhas, um dos mais movimentados do país, de 13 para 34, se aprovado por autoridades regulatórias e de defesa da concorrência. Atualmente, Gol e Latam possuem cerca de 130 slots cada uma em Congonhas, disse a fonte. Por volta de 10h15, as ações da Azul disparavam 5,8% na Bolsa paulista, enquanto os papéis da Gol caíam 1,8%. Azul assina acordo para adquirir ativos da Avianca Brasil Amanda Perobelli/UOL Avião da Azul em Guarulhos. Na semana passada, a Avianca precisou fazer um pouso técnico durante um voo de Guarulhos para Miami porque deixou de pagar taxa de sobrevoo do espaço aéreo de Cuba, ficando impedida de atravessar a ilha. Sem poder sobrevoar Cuba no voo para Miami, o avião teria de contornar a ilha, mas o tanque de combustível não seria suficiente porque isso aumentaria o trajeto. Foi necessário, portanto, pousar em Porto Rico para abastecer. O pouso, no entanto, elevou o tempo de serviço da tripulação e bateu o limite de horas de trabalho permitido para pilotos e comissários em voos. Na quinta-feira (7), empresa também divulgou um comunicado sobre atraso de pagamento de funcionários.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou em entrevista ao O Globo que espera arrecadar ao menos R$ 15 bilhões com a venda de ações. Ao todo, são quatro áreas inclusas na abertura de capital que acontece em dois momentos, no segundo semestre de 2019 e no primeiro semestre de 2020: de cartões, seguros, loterias e gestão de ativos. A primeira etapa deve ser realizada entre setembro e dezembro deste ano e engloba a Caixa Seguradora e a Caixa Cartões. Entre janeiro e abril de 2020, acontece a abertura da Caixa Loterias e Caixa Asset. Pedro Guimarães explicou ainda que a Caixa poderá emprestar recursos a estados com dificuldade financeira, desde que tenham o Tesouro Nacional como avalisa. “Não tem problema nenhum”, garante ele. “Se não tiver o aval do Tesouro, (o empréstimo) vai ser analisado pelos canais de risco de crédito da Caixa. Mas a gente nunca vai emprestar se (o pedido) não passar pelos crivos do banco”, explica o presidente. Quanto aos cargos de vice-presidente e diretores da Caixa Econômica, Guimarães garante que as decisões já foram tomadas, mas que a nomeação depende da Casa Civil. Segundo ele, o critério para a escolha foi o “mérito: “Os indicados passaram também por um comitê de avaliação interno e, depois, pelo Conselho de Administração. É um processo totalmente profissional, e as pessoas que foram escolhidas são excelentes”.
O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou que a empresa deverá anunciar em até 60 dias novos destinos com origem em São Paulo e também rotas em aeroportos regionais do Estado. O anúncio fará parte de uma compensação das aéreas após o governo de João Doria (PSDB) anunciar o corte sobre o ICMS que incide no querosene de aviação (QAV), que caiu de 25% para 12%. “Nós faremos anúncio específico das nossas novas rodas em ocasião a ser definida”, disse, durante evento de anúncio em São Paulo. Segundo o executivo, cada empresa negociou em separado com o governo as possíveis contrapartidas após o corte no imposto. Questionado sobre possíveis efeitos nas reduções das passagens, Kakinoff disse que o ICMS é um dos principais componentes do preço do bilhete, que leva em conta outros fatores como o preço internacional do petróleo e o próprio dólar. “Evidentemente essa adição de voos aumenta competitividade e dá perspectiva de reflexo de tarifa. Porém, entre este momento e a implementação do voo, essas variáveis combinadas podem trazer variação tanto pra cima quanto para baixo nas tarifas, uma vez que essa é a dinâmica natural do setor. A precificação se dá diariamente justamente em função desses custos e da oferta”, disse. De acordo com o executivo, o anúncio do governo de São Paulo faz parte de uma agenda de correção de distorções tributarias debatido há tempoS pelo setor. “Agora, felizmente, o governo do Estado tomou a dianteira nessa decisão”, disse. Segundo Kakinoff, os patamares de tributação praticados em São Paulo para o QAV não é encontrado em nenhum outro mercado desenvolvido. “Para nós evidentemente e especialmente para a indústria do turismo é uma conquista importante e tem valor histórico considerando a relevância do Estado de São Paulo”, disse.
A produção de veículos caiu 10% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo balança divulgado hoje (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram fabricados 196,8 mil unidades no último mês, contra 218,7 mil em janeiro do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, houve crescimento 2,9% na produção de veículos. Saíram das montadoras 2,86 milhões de unidades de fevereiro de 2018 a janeiro deste ano. No período anterior, foram fabricados 2,78 milhões de veículos. As vendas caíram 14,8% na comparação entre as 199,8 mil unidades licenciadas em janeiro e as 234,5 mil vendidas em dezembro. Em relação a janeiro do ano passado, quando foram vendidos 181,3 mil veículos, houve crescimento de 10,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas tiveram alta de 13,7%, com a comercialização de 2,58 milhões de unidades. Em relação a janeiro de 2018, o número de pessoas empregadas no setor cresceu 1,2%, com 130,5 mil vagas abertas.
O consumo de energia elétrica no País alcançou 67.705 MW médios em janeiro, segundo dados preliminares de medição, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O montante corresponde a um crescimento de 6,5% ante igual período de 2018, ou de 4.116 MW médios. De acordo com a CCEE, o principal motivo que levou ao forte crescimento do consumo foi alta temperatura registrada neste início do ano, ante temperaturas mais amenas em janeiro do ano passado. No Ambiente de Contratação Regulado (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, a alta foi de 7,3% no consumo, número que leva em conta na análise a migração de consumidores para o mercado livre (ACL). Caso esse movimento dos agentes fosse desconsiderado, o consumo seria 8,5% maior. No Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, o consumo cresceu 4,5% quando a migração é incluída na análise. Sem a inclusão das novas cargas oriundas do ACR, o consumo teria aumento de 1,4%. Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores que apresentaram as maiores altas na demanda foram: bebidas (+9%), transportes (+8,2%) e de serviços (+5,5%), quando a migração não é considerada na análise. Por outro lado, dois setores apresentaram retração no consumo, dentro do mesmo cenário sem migração: veículos (-2,9%) e têxtil (-1,8%).
O índice Bovespa teve sua maior queda porcentual nesta quarta-feira (6), desde o dia 28 de maio do ano passado, período em que ocorreu a greve dos caminhoneiros. A bolsa brasileira transitava em terreno negativo desde a abertura dos negócios. Ó sinal de baixa no índice ampliou significativamente após a notícia de que a Vale teve suspensa sua autorização para operar a barragem de Laranjeiras (MG). Desse modo, o Ibovespa encerrou o dia aos 94.635,57 pontos, uma queda de 3,74%. Os negócios somaram R$ 17 bilhões. Segundo operadores ouvidos pelo Estadão/Broadcast, a reação imediata do mercado com a notícia sobre a suspensão de Laranjeiras acionou o “stop loss” em diversas mesas de negociação. Ao final dos negócios, as ações ordinárias da Vale, que chegaram a ter os negócios suspensos no pregão, fecharam em queda de 4,88%, na mínima do dia. A ação da mineradora contaminou os papéis do setor siderúrgico, que teve perdas expressivas. CSN ON caiu 5,77% e Gerdau Metalúrgica cedeu 4,94%. Dólar – A moeda norte-americana, por sua vez, teve a maior alta dos últimos 11 pregões e subiu 1,11%, para R$ 3,70. O real registrou um dos piores desempenhos no mundo ante a moeda americana nesta quarta-feira, que se fortaleceu ante divisas de países desenvolvidos e emergentes em meio a temores de nova paralisação no governo dos Estados Unidos e de desaceleração da economia mundial, após queda inesperada nas encomendas à indústria da Alemanha. A moeda brasileira só perdeu menos valor ante o dólar que a moeda da Austrália e o rand da África do Sul. Por aqui, preocupações com a tramitação da reforma da Previdência no Congresso fizeram o investidor buscar proteção no dólar.
O tema é polêmico, muitos pais se perguntam o porquê de dar mesada, quando começar e como estabelecer o valor. A volta às aulas é excelente momento para começar e pode até gerar economia nas contas da família. Ao contrário do que muitos pensam, a mesada não é um incentivo ao consumo, e sim forma de educar financeiramente as crianças. O doutor em educação financeira Reinaldo Domingos explica: a infância é a fase ideal para desenvolver comportamentos que serão levados por toda a vida, por isso é importante implantar a mesada quando notar que a criança está pedindo dinheiro com frequência e já mostra ter seus primeiros hábitos de consumo. Normalmente, crianças e jovens consomem durante a rotina escolar, com gastos com alimentação, por exemplo. Sendo orientadas para usar o dinheiro de forma sustentável e poupar parte dele para realizar seus sonhos no futuro, as crianças se tornam menos consumistas e mais conscientes. Os reflexos são notados em casa, destaca Reinaldo. Algo que percebo é que muitos pais acreditam que não dão mesada, mas dão pequenas quantias constantemente aos filhos, de forma não sistematizada. Afinal, é comum que as crianças peçam dinheiro para fazer pequenas compras, como de guloseimas e brinquedos, e isso caracteriza a mesada voluntária. E sabe o que todas essas formas de mesada têm em comum? Elas priorizam os sonhos da criança e da família. O ideal é que elas tenham pelo menos três: um a ser realizado em curto prazo (em até um mês), outro de médio prazo (entre três e seis meses) e outro de longo prazo (após seis meses). Ter a conquista dos sonhos como prioridade na lida com o dinheiro é o que levará essa geração a ser menos endividada e inadimplente no futuro. A mesada financeira é dada para a criança aprender a administrar o dinheiro que ganha. Trata-se de um valor fixo determinado pelos pais ou responsáveis, tendo em vista a necessidade de transição da mesada voluntária Continue lendo…
Principal indicador do desempenho das ações negociadas na B3, o Ibovespa bateu recorde novamente nesta segunda-feira (4). O índice atingiu 98.588 pontos, uma alta de 0,74% em relação ao recorde anterior, registrado no último pregão, na sexta (1º). Dentre as ações que compõem o Ibovespa, as maiores altas ocorreram nos papéis Gol PN (8,27%), Santander Brunt (3,26%), Mafrig ON (3,12%). As ações que mais desvalorizaram foram Vale ON (-3,39%), Bradespar PN (-2,71%), e Cielo ON (-2,58%). Os papéis mais negociados foram Vale ON (-3,39%), Petrobras PN (0,89%) e Bradesco PN (2,17%). O dólar comercial fechou o dia financeiro em alta de 0,28%, cotado a R$ 3,67. O Euro também valorizou e fechou custando R$ 4,19, uma elevação de 0,1%.
A Petrobras anunciou um corte de 1,3% no preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias, válido para amanhã (30). O valor passa a ser de R$ 1,4907. Além disso, a estatal manteve o preço do diesel em R$ 1,9998, conforme tabela disponível no site da empresa. No mês de dezembro, a Petrobras anunciou um mecanismo de proteção complementar no qual a companhia pode alterar a frequência dos reajustes diários do preço do diesel no mercado interno quando houver elevada volatilidade, podendo mantê-lo estável por curtos períodos de tempo de até sete dias, “conciliando seus interesses empresariais com as demandas de seus clientes e agentes de mercado em geral”. Já no caso da gasolina, o mecanismo adotado em setembro de 2018 permite à empresa a manutenção dos valores por até 15 dias.
O presidente Jair Bolsonaro prorrogou até o final de abril o prazo de pagamento pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) às empresas que foram beneficiadas pelo programa de subvenção federal à comercialização de óleo diesel rodoviário. A mudança foi oficializada em decreto nesta segunda-feira (28), publicado no “Diário Oficial da União”. Pela medida anterior, publicada no ano passado, a data final para a liquidação de créditos e débitos existentes entre o poder público e as produtoras e importadoras de combustível se encerraria na próxima quinta-feira (31). Segundo a reportagem apurou, um dos motivos para o adiamento foi o atraso, no ano passado, no ressarcimento. Em julho, a ANP adiou por 30 dias o prazo de pagamento na primeira fase do programa. O programa de subvenção, criado em maio após a greve dos caminhoneiros, se encerrou em dezembro. Ele garantia ressarcimento de até R$ 0,30 por litro a empresas que se comprometiam a vender diesel por preço tabelado pelo governo federal. O subsídio se baseava em um preço de referência calculado pela ANP com base nas cotações internacionais, que simula qual seria o valor de venda se o mercado estivesse liberado. No final do ano passado, a Petrobras informou que elevaria o preço do diesel em 2,5% com o fim do programa de subvenção.
O Brasil foi citado como um possível destino de investimentos durante o painel American Economic Power, realizado ontem em Davos, no Fórum Econômico Mundial. Segundo David Rubenstein, cofundador e copresidente do conselho do Carlyle Group, há boas oportunidades na América Latina e o Brasil é um dos países que as oferece, por causa dos baixos investimentos feitos nos últimos anos. Ele também citou, ainda que de forma mais sucinta, a Colômbia como outro país com boas oportunidades. “Espero que meus concorrentes não ouçam”, brincou o executivo. O debate também girou em torno dos “tímidos” investimentos americanos nos mercados emergentes, sendo que, na China, ainda têm sido mais presentes. Mas ao ser questionado sobre a América Latina, Rubenstein pontuou que os investidores americanos estiveram muito cautelosos com a região recentemente, pela instabilidade das últimas décadas. De acordo com ele, “quando tudo parecia bem”, os americanos colocaram dinheiro nos países, mas “as coisas se deterioravam rapidamente”, o que gerou a cautela verificada até agora.
A Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) publicou hoje (18) no Diário Oficial da União (DOU), nova tabela com os pisos mínimos de frete. A Lei 13.703, de 2018, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, prevê que uma nova tabela com frete mínimo deve ser publicada quando houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel no mercado nacional. De acordo com a lei, a publicação da nova tabela tem que ser feita até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, ficando os valores válidos para o semestre. A política do frete mínimo foi uma das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram as estradas de todo o país em maio do ano passado. A lei especifica que os pisos mínimos de frete deverão refletir os custos operacionais totais do transporte, definidos e divulgados nos termos da ANTT, com priorização dos custos referentes ao óleo diesel e aos pedágios. De acordo com a legislação, a tabela deve trazer os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas, bem como planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos pisos mínimos. Apesar da publicação, na quarta-feira (16), a Justiça Federal em Brasília aceitou pedido liminar feito pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e suspendeu a aplicação do tabelamento do frete rodoviário para as entidades filiadas à entidade. A decisão é provisória e foi assinada no dia 7 de janeiro pelo juiz Márcio de França Moreira, da 8ª Vara Federal do Distrito Continue lendo…