O preço da gasolina reduziu em 2,73% nas refinarias hoje (3), com a mudança, o valor chegou ao menor patamar em 15 meses. De acordo com a estatal, o litro do combustível, que era comercializado a R$ 1,5087, vai ser vendido a R$ 1,4675, em média. A última redução no valor do combustível aconteceu no dia 28 de dezembro do ano passado, quando passou de R$ 1,5554 para R$ 1,5087. A última vez em que o litro da gasolina foi vendido nas refinarias da estatal por menos de R$ 1,5 foi em meados de setembro de 2017, em valores corrigidos pela inflação.
A balança comercial brasileira encerrou o ano de 2018 com superávit de US$ 58,3 bilhões. Na análise do Ministério da Economia, esse foi o segundo melhor desempenho registrado desde 1989. O montante contabiliza a diferença entre as exportações (US$ 239,5 bilhões) e as importações (US$ 181,2 bilhões). No ano passado, tanto as exportações (9,6%) e as importações (19,7%) aumentaram em valor monetário. A corrente de comércio, que soma os totais de exportação e de importação, foi de US$ 420,7 bilhões, US$ 52 bilhões acima do resultado alcançado em 2017. Em nota oficial, o ministério ressalta que o crescimento entre 2017 e 2018 das exportações “é consequência tanto do aumento dos volumes embarcados (4,1%), quanto dos preços (5,1%). As exportações de produtos básicos subiram 17,2% e totalizaram US$ 118,9 bilhões. Os produtos manufaturados tiveram crescimento de 7,4%, e somaram US$ 86,6 bilhões. As exportações dos produtos semimanufaturados tiveram queda na comparação anual (3,1%) e contabilizam US$ 30,6 bilhões. A classificação de produto básico, manufaturado e semimanufaturado depende do grau de elaboração. Os produtos básicos são aqueles comercializados em estado igual ou próximo ao encontrado na natureza. Os manufaturados são industrializados, com maior valor agregado. Os semimanufaturados são aqueles foram comercializados antes da forma final de consumo – como, por exemplo, a celulose antes de ser transformada em papel. As importações também cresceram em preço e quantidade. Os preços dos artigos importados tiveram aumento de 5,7% e o volume cresceu 13,5%. Combustíveis, insumos e bens de capital foram os principais itens importados.
A B3, principal indicador da bolsa brasileira, fechou em forte alta nessa última quarta-feira (2) e bateu o recorde histórico, com a monitoração dos investidores do primeiros passos do novo governo. Neste pregão, o mercado colocou em segundo plano a preocupação com uma desaceleração global. O Ibovespa subiu 3,56%, a 91.012 pontos, o que fez com que fosse renovando o recorde de fechamento. O recorde intradia de 3 de dezembro (91.242 pontos) também foi batido pela máxima do dia, que chegou a 91.478 pontos. O patamar mais alto de fechamento também havia sido alcançado 3 de dezembro, com 89.820 pontos. Com as notícias sobre o primeiro dia do governo Bolsonaro, que tomou posse ontem (1º), o dólar fechou em queda de 1,69% hoje, vendido a R$ 3,8087.
Com despesa anual de R$ 3 milhões, a Bahia é o estado que mais gasta com auxílio-moradia pago a deputados estaduais, informa a Folha. O benefício, no valor de R$ 4.028, deve ser mantido na próxima legislatura, mesmo com o cenário de agravamento da crise e o pacote de austeridade do governo do Estado aprovado no final do ano. Em entrevista à publicação, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Ângelo Coronel (PSD), argumentou que o benefício foi instituído no estado há mais de 20 anos e é importante para os deputados que vivem no interior. “É claro que enfrentamos um momento difícil da economia. Acredito que, se os deputados assim quiserem, a Assembleia pode seguir a tendência nacional e extinguir o benefício na próxima gestão”, declarou. Além da Bahia, os estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Rondônia e Tocantins preveem o auxílio-moradia para todos os deputados, independentemente de eles serem proprietários de imóveis. Rio de Janeiro, Amazonas e São Paulo, por sua vez, concedem o benefício, mas com restrições.
As contas de luz continuam com a bandeira tarifária verde em janeiro de 2019, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A medida significa que não haverá novos custos aos consumidores, a exemplo da bandeira vermelha. A bandeira verde também foi aplicada no mês de dezembro. A boa notícia é divulgada após a estação chuvosa na região das hidrelétricas, principal fonte de geração no Brasil. “A estação chuvosa está propiciando elevação da produção de energia pelas usinas hidrelétricas e do nível dos reservatórios, com consequente recuperação do risco hidrológico (GSF) e manutenção do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) em patamar reduzido”, disse a reguladora.
Após encarar dois anos com fortes altas na conta de luz, os brasileiros terão um alívio em 2019, com reajustes bem abaixo das taxas de dois dígitos vistas em 2017 e 2018. Neste ano, o preço da energia elétrica paga pelas residências deverá fechar com um aumento médio de 15% em relação a 2017 —ano em que a alta já havia sido de cerca de 14%. Em 2019, a tarifa deverá ficar praticamente estável, com elevação média de 0,38%, segundo cálculo da TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de eletricidade, feito a pedido da Folha. Há variações significativas entre as 38 distribuidoras analisadas pela companhia, uma vez que cada uma delas tem seus reajustes marcados para diferentes épocas do ano e são afetadas por distintos fatores que influem o cálculo, explica Helder Sousa, diretor da TR e responsável pelas projeções. Na média, as distribuidoras do Nordeste terão a maior alta, de 3,09%, seguidas pelas do Centro-Oeste (2,13%) e do Sudeste (0,94%). No Sul e no Norte, a expectativa é de retração na conta, de -2,58% e -5,03%, respectivamente. A consultoria Thymos Energia também projeta que os reajustes do próximo ano ficarão abaixo das taxas vistas em 2018, mas a projeção é menos otimista, segundo o consultor Anton Schwyter. “Ainda não fechamos a análise [das projeções para 2019], mas deve ficar próximo à inflação medida pelo IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo], entre 5% e 6%. Ainda haverá muitos fatores pressionando para cima a tarifa no próximo ano”, diz. Em 2018, a forte alta da conta de luz foi impactada principalmente pelo regime de chuvas fraco, que reduziu a capacidade de geração das usinas hidrelétricas, a principal fonte de Continue lendo…
Levantamento divulgado pelo Instituto Datafolha neste domingo (23) indica que o brasileiro está otimista com a economia, antes da posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, mesmo após denúncias envolvendo o presidente eleito. Para 65% dos entrevistados, a situação da economia vai melhorar nos próximos meses. Em agosto, eram 23%. O índice é o mais alto da série histórica iniciada em 1997, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso. Já outros 9% acreditam que a economia brasileira vai piorar (eram 31% em agosto), e 24% acham que a situação vai ficar como está (em agosto, eram 41%). A pesquisa ouviu 2.077 pessoas em 130 municípios nos dias 18 e 19 de dezembro.
A prefeitura de Salvador lançou, nesta quinta-feita (20), o programa IPTU Amarelo, que vai conceder descontos para quem adotar energia solar. Os detalhes da ação foram anunciados no Palácio Thomé de Souza pelo prefeito ACM Neto, que assinou o decreto de implantação do incentivo fiscal acompanhado de secretários municipais, representantes dos setores imobiliário e de energia solar. A iniciativa é gerenciada pela Secretaria Cidade Sustentável e Inovação (Secis), em parceria com a Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) e a Coelba, e é uma das ações do programa Salvador 360, eixo Cidade Sustentável. “Esse eixo foi um dos mais desafiadores e ambiciosos da Prefeitura. As iniciativas chegam à maturidade em boa hora e muitas serão entregues até 2020. Antes da implantação do IPTU Amarelo, foram solicitados muitos estudos para saber o impacto desta ação para a cidade. Agora, coroamos o incentivo fiscal aliado com a sustentabilidade através do IPTU Amarelo”, disse o prefeito ACM Neto. Como funciona – Com o IPTU Amarelo, o cidadão vai ganhar descontos no imposto de acordo com a produção e o consumo do sistema de energia fotovoltaica da residência. O funcionamento deverá ocorrer da seguinte maneira: o proprietário da unidade imobiliária que possua ou deseje instalar o sistema de geração própria de energia solar fotovoltaica deverá aderir ao programa para ter direito ao Continue lendo…
O mercado de trabalho brasileiro criou 58.664 empregos com carteira assinada em novembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho. Esse é o melhor resultado para o mês desde 2010, quando foram gerados 138.247 empregos na série sem ajuste. O mês de novembro é o 11º seguido com criação de empregos formais, de acordo com a série histórica com ajuste sazonal. Analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast previam expansão do mercado de trabalho com criação entre 10,016 mil a 70 mil vagas. Com base no intervalo de dez estimativas, a mediana indicava expectativa de criação de 25,600 mil postos e média de 30,260 mil contratações. No acumulado de janeiro a novembro, o Caged registra criação de 858.415 empregos formais na série com ajuste sazonal. Nos 12 meses até novembro, o Ministério do Trabalho registra a criação de 517.733 empregos com carteira assinada. O crescimento do emprego em ritmo superior ao esperado pelos economistas foi liderado pelo comércio em novembro. Dados do Ministério do Trabalho indicam que os serviços registraram a criação de 88.587 empregos, seguido pelos serviços, que elevaram o número de trabalhadores com carteira assinada em 34.319 vagas. Dos oito grandes setores da economia acompanhados pelo Caged, apenas dois – comércio e serviços – geraram empregos formais no mês passado. Entre os demais setores, a indústria de transformação perdeu 24.287 empregos formais, a agropecuária fechou 23.692 postos e a construção civil destruiu 13.854 empregos com carteira. O Caged também informou que a administração pública registrou 1.122 empregos fechados, o segmento de extração mineral teve 744 vagas encerradas e os serviços industriais de utilidade pública encerraram 543 empregos no mês passado.
O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) vai ficar, em média, 3,65% mais barato para os contribuintes baianos em 2019. A medida foi anunciada hoje (17) pelo governador Rui Costa. A tabela com os valores revisados vai ser divulgada amanhã (18) pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA), juntamente com o calendário de pagamento do imposto. Os caminhões vão ter o maior alívio no imposto, com uma queda de 4,86%. Já o IPVA sobre os automóveis vai sofrer uma redução de 3,2% e, para as motos, de 3,23%. Para os ônibus e micro-ônibus, o imposto cairá 3,66%. O IPVA sobre os veículos utilitários vai ficar 3,28% mais barato. Os novos valores foram criados com base em pesquisa realizada pela Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe), a partir dos preços praticados no Estado em outubro de 2018. As informações estarão disponíveis no site da Sefaz-BA.
A Embraer anunciou a aprovação dos termos do acordo de criação de uma nova empresa de aviação comercial no Brasil. O empreendimento nasce da parceria entre a empresa e a fabricante norte-americana de aeronaves Boeing. Chamada temporariamente de JV Aviação Comercial ou Nova Sociedade, a empresa é avaliada em US$ 5,26 bilhões, sendo 80% de participação da Boeing e os 20% restantes da Embraer. O acordo, anunciado ontem (16), entretanto, ainda precisa ser aprovado pelo governo brasileiro e, caso aprovado, será submetido à aprovação das autoridades regulatórias. A Embraer e a Boeing planejavam unir seus negócios desde 2016, com o intuito de criar uma gigante global de aviação. A parceria unirá a principal fabricante de aeronaves comerciais para voos longos (Boeing) e a líder do mercado de aeronaves para voos curtos (Embraer).
O Banco Central acordou em manter a taxa Selic em 6,5% ao ano, na última reunião de 2018. A decisão foi unânime e já era esperado pelo mercado financeiro.
A taxa de juros da economia estacionou, desde reunião em março deste ano, no menor valor da história.
De acordo com a Folha, o Comitê de Política Monetária enviou comunicado reiterando que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa.