O ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), pré-candidato ao governo da Bahia, classificou como “uma vergonha” o fato de a educação na Bahia ocupar os últimos lugares, conforme os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo. “É uma vergonha, depois de 16 anos, e não há desculpa possível depois desse período, a Bahia estar em último lugar na educação do Brasil”, pontuou Neto, em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta segunda-feira (19). O ex-prefeito ainda apontou que há uma desconexão entre as realidades dos municípios e a do estado, o que, como salientou, dificulta o enfrentamento do problema.
“Os prefeitos ficam abandonados. Precisa haver uma política ampla que interligue a educação e pense de forma conjunta no estado. Nossa educação sofre com números baixos no Ideb, que aponta a Bahia como a pior do Brasil”, disse Neto. O ex-prefeito associou os índices educacionais ruins à escalada da violência no estado. “Se a educação estivesse indo bem, a segurança não estaria indo tão mal. A educação ir mal é condenar nossas crianças e nossos jovens”, salientou.
Segurança
ACM Neto destacou que a Bahia tem quatro das dez cidades mais violentas do país e criticou as posturas do governador Rui Costa e do ex-governador Jaques Wagner. “Esse jogo a gente não vai mudar sem uma mudança de postura do governador. Com todo respeito, ao ex-governador Jaques Wagner e atual governador Rui Costa, eles não encararam o problema da violência de frente. Eu vi o governador dizendo, esses dias, que o problema era internacional. Pelo amor de Deus! Não estamos na Ucrânia, onde uma guerra sangrenta e odiosa mata pessoas. Estamos na Bahia. Precisamos encarar isso. E não inventar desculpas”, declarou o ex-prefeito da capital.
Dentre os caminhos para resolver o problema da insegurança pública, Neto apontou a necessidade de realizar concursos públicos – apontou que há déficit de pelo menos 20 mil policiais na Bahia – e que há condições desiguais para o enfrentamento entre agentes de segurança e os criminosos. “Muitas vezes o bandido tem mais condições de trabalho que o policial, está mais armado que o policial”, criticou.
O pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), concedeu uma entrevista ao jornalista Mário Kertész, da Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (19). Durante a conversa, Neto enfatizou que saberá governar a Bahia com qualquer presidente escolhido pela população brasileira.
“Desde que me entendo por gente, sonhava em ser candidato a governador, e procurei acumular experiência para isso. Hoje, me sinto preparado para essa tarefa. Enquanto nossos concorrentes estão falando mais dos seus padrinhos políticos do que do próprio projeto, eu não vou ficar dizendo que fulano ou beltrano vai resolver a eleição”, pontuou.
“E depois da eleição, ganhe Lula, ganhe Bolsonaro, ganhe Ciro, Doria, qualquer um. São eles que vão governar a Bahia ou é o governador? Quem vai cuidar da segurança pública? Da educação? Quem vai enfrentar esse drama da regulação? Quem vai pensar numa estratégia futura para o estado, para que a Bahia volte a atrair investimentos e seja geradora de emprego?”, questionou durante a entrevista.
ACM Neto lembrou que durante sua gestão em Salvador (2013-2020) trabalhou com três ex-presidentes da República de partidos diferentes.
“A verdade é que quando você tem um bom governador, um bom gestor, ele é respeitado por todo mundo. Você tem que governar para todo mundo, deixando de lado as disputas políticas”, acrescentou o Neto.
O caminhão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), está realizando na Praça Dom Hélio Paschoal em Livramento, vários atendimentos ao público. A ação “TRE em todo lugar” atenderá nos dias (18 e 19), das 08 às 19h.
O cidadão poderá realizar alistamento eleitoral (1º Título) e 2ª Via; Revisão para alteração de dados pessoais ou regularização de título cancelado; Mudança de local de votação; Transferência do título de outras cidades para.
Os documentos necessários para os serviços são: documento público com foto original ou certidão de nascimento/casamento; Comprovante de residência. No caso de pessoas do sexo masculino que fizeram ou fazem 19 anos este ano (nascidos em 2003), a comprovação da quitação militar.
O “TRE em todo lugar” é uma parceria TRE-BA com a Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), O veículo, totalmente adaptado para este fim, tem atendentes do TRE-BA, supervisor e um servidor da área de tecnologia da informação.
O deputado federal Marcelo Nilo (PRP) entrou na briga contra o governador Rui Costa (PT) depois que o petista divulgou pessoalmente supostos números de uma pesquisa na qual o candidato do partido ao governo, Jerônimo Rodrigues, teria ultrapassado o adversário ACM Neto (UB), num município da região sul do Estado.
Segundo Nilo, ‘o desespero’ do governador é tamanho que ele está chegando ao desplante de até ‘inventar pesquisa’. “Ele está nervoso porque ninguém fala no time de Rui, mas no time de Lula, ou seja, a bengala do Jirônimo, assim mesmo, Jirônimo, é Lula e não o Rui”, afirmou Nilo, cotado para candidato a vice de Neto.
O parlamentar também disse que o governador será interpelado judicialmente por ter divulgado a ‘pesquisa fake, não registrada’ e ainda o desafiou a registrá-la junto à Justiça Eleitoral e mostrar os números para que todos tomem conhecimento das posições dos candidatos e de como o levantamento foi feito.
“Rui era o político dos piores índices de educação e segurança no país e que, ainda por cima, quer acabar com a estabilidade do servidor. Agora, virou também o governador das fake news. O que o desespero de um político não faz”, declarou Nilo.
O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), reagiu ao ataque do ex-secretário de educação do governo petista, Jerônimo Rodrigues, ao presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à rádio Massa FM, na manhã desta quinta-feira (14).
“O presidente Bolsonaro disse o que os fatos comprovam. A Bahia ocupa a última colocação no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb). O pior ensino do Brasil é o troféu do atraso que conquistou o pré-candidato do PT como secretário de educação. Isso é indiscutível”, disse Roma.
O pré-candidato bolsonarista destacou que a Bahia está no fim da fila também da saúde e segurança pública. “O legado dos 16 anos de PT para os baianos são os piores indicadores sociais do Brasil, mas o seu pré-candidato tem a desfaçatez de dizer que o presidente Bolsonaro não cuida de gente”.
Para o ex-ministro da Cidadania, o petista não vive na realidade, vive na propaganda do PT. “Será que ele não sabe que o presidente Bolsonaro socorre mais de duas milhões de famílias baianas com o Auxílio Brasil, que são R$ 400 todo mês para aqueles que sofrem com a falta de oportunidades que não foram criadas nesses 16 anos petistas?”.
Roma não perdeu a oportunidade de lembrar ao pré-candidato petista que a vacina que está imunizando os baianos contra o coronavírus veio do governo de Bolsonaro. “A vacina do governador Rui Costa, a tal Sputnik, não chegou, nem teve validação da Anvisa”.
Na avaliação de João Roma, o povo da Bahia está vendo a diferença de postura do presidente Bolsonaro com relação ao passado petista, quando houve desvio de bilhões da Petrobras que dariam para fazer 100 transposições do Rio São Francisco. “Em três anos, Bolsonaro está fazendo a água chegar no Nordeste, o que o PT não fez em 16 anos”.
Com a saída do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) da corrida presidencial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou 40% das intenções de voto para o primeiro turno, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) somou 35%, segundo pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira.
Neste cenário, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 5% e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) outros 3%, mesmo índice do deputado André Janones (Avante). A senadora Simone Tebet (MDB) obteve 2% das intenções de voto.
Doria e Simone Tebet são dois nomes que buscam se viabilizar como o candidato da chamada terceira via com o objetivo de fazer frente à polarização Lula-Bolsonaro.
Embora não seja possível comparar com a sondagem anterior, o levantamento indica que a saída de Moro da corrida presidencial beneficiou Bolsonaro. Quinze dias atrás, o presidente tinha 32%, enquanto Lula aparecia com 41%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
No confronto de segundo turno, a diferença entre Lula e Bolsonaro foi reduzida. O ex-presidente tem 47% e o atual chefe do Executivo, 38%. Segundo o instituto, é a menor diferença em um ano –em março de 2021 era 41% para o petista e 36% para o presidente. Na virada de agosto para setembro do ano passado, ela chegou a ser de 25 pontos percentuais –55% para Lula e 30% para Bolsonaro.
A nova pesquisa foi feita por telefone entre os dias 10 e 12 de abril, tendo entrevistado por telefone 3 mil pessoas em 322 municípios nas 27 unidades de Federação.
Ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual coordenador do programa de governo do tucano João Doria à Presidência, Rodrigo Maia reuniu-se nesta segunda-feira (11) com representantes do grupo jurídico Prerrogativas, de linha progressista.
O Prerrogativas teve papel importante na recente aproximação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), que acabou levando a uma chapa conjunta entre os dois para a disputa presidencial.
“A ideia é olhar para a frente, pensar no país, tentar de alguma forma, pelo menos no segundo turno, costurar uma frente ampla e uma aliança que nos livre do obscurantismo que significa Bolsonaro”, afirmou o coordenador do Prerrogativas, Marco Aurelio de Carvalho, que convidou Maia para o encontro.
Também participaram o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e o deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP).
Maia vem sendo o responsável pelo programa de Doria, e notabilizou-se, durante seus mandatos na presidência da Câmara, pelos embates travados com Bolsonaro. Ele desistiu de disputar a eleição para deputado este ano, e decidiu seguir como secretário do governo estadual de São Paulo, responsável por áreas como concessões e privatizações.
Os partidos políticos devem enviar à Justiça Eleitoral até 18 de abril a lista atualizada de filiados. O prazo é mais uma formalidade que deve ser cumprida pelas legendas que vão participar as eleições de outubro.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a atualização deve ser feita pelo Sistema de Filiação Partidária (Filia), no qual o partido inclui o nome do filiado, a data de filiação e o número do título de eleitor.
Para concorrer às eleições de outubro, os candidatos deveriam ter a filiação deferida pelas legendas até 2 de abril, seis meses antes do pleito.
O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro.
Em ano eleitoral, o meio político tem enxergado o potencial da internet e a importância de investir ainda mais no online.
De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, senadores pretendem incluir o impulsionamento das redes sociais na cota parlamentar.
Ainda segundo a coluna, o tema foi debatido em uma reunião com integrantes da mesa diretora do Senado na última semana.
Caso a iniciativa prospere, este ano podem crescer os gastos com a cota parlamentar, que em 2021 foram de R$ 23 milhões.
Sergio Moro errou ao deixar o Podemos para se filiar à União Brasil, retirando sua pré-candidatura presidencial, disse o ex-presidente Michel Temer (MDB) nesta sexta-feira (8).
Para Temer, faltou experiência política ao ex-juiz, que acreditou na promessa de Luciano Bivar de que poderia rearranjar sua candidatura no novo partido.
Temer disse que Moro esperava lidar com as negociações partidárias “como se fosse juiz”, sem ter que convencer os outros ou aceitar questionamentos.
“Na política, você pode demorar para decidir, mas quando dá o tiro, tem que ser certeiro. Ele desastrou a vida dele”, disse Temer, em conversa com a revista Veja.
Integrantes históricos do PT avaliam reservadamente que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) errou em falas recentes sobre o aborto e sobre pressão nos deputados. Ouvidos pelo Painel, acreditam que é necessário ter muita cautela para deslizes não serem usados por adversários políticos, tendo em vista o alto nível de polarização dessas eleições.
Lula defendeu em evento da CUT (Central Única dos Trabalhadores), na segunda-feira (4), que a militância sindical procure deputados e seus familiares na casa deles para pressionar a favor de propostas que interessam ao setor em um eventual governo petista, a partir de 2023.
“Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas na casa, não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele, surte muito mais efeito do que fazer a manifestação em Brasília”, disse. A fala geral forte reação no Congresso.
Um amigo do petista há décadas afirma que, no entusiasmo, Lula se expressou mal. Ele diz que a intenção, ali, era exigir dos parlamentares votos alinhados à vontade daqueles que os elegeram, e não de acordo com a liberação de emendas por parte do governo.
Para esse aliado, Lula não quer estimular violência, nem exercer uma pressão indevida. A ideia seria estimular atos como as centrais fazem no aeroporto de Brasília em dias de votações importantes, quando abordam os deputados e senadores para defenderem suas ideias.
“Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas na casa, não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele, surte muito mais efeito do que fazer a manifestação em Brasília”, disse. A fala geral forte reação no Congresso.
Um amigo do petista há décadas afirma que, no entusiasmo, Lula se expressou mal. Ele diz que a intenção, ali, era exigir dos parlamentares votos alinhados à vontade daqueles que os elegeram, e não de acordo com a liberação de emendas por parte do governo.
Para esse aliado, Lula não quer estimular violência, nem exercer uma pressão indevida. A ideia seria estimular atos como as centrais fazem no aeroporto de Brasília em dias de votações importantes, quando abordam os deputados e senadores para defenderem suas ideias.
O pula, pula agora vai para todo lado. Cada um buscando o que melhor lhe convém. Deputados, prefeitos e vereadores, estão analisando quais candidatos a governador tem mais chances de vencer as eleições de 2022 ou melhor para seus interesses.
Nesta segunda-feira (4), deputado estadual Marquinho Viana (PV), aliado antigo dos petistas foi visto na primeira fileira do palanque ACM Neto em Piatã.
Apesar de ter deixado os deputados da base oposicionista boquiabertos, Marquinhos Viana foi muito bem recebido pelo ex-prefeito da capital baiana e pelo vice-governador João Leão (PP), pré-candidato ao Senado.
Recentemente, Viana deixou o PSB e migrou para ao PV, partido que dará sustentação à base da campanha ACM Neto, ao governo estadual.