Começou nesta sexta-feira (26) o programa eleitoral no rádio e na TV, que marca a reta final da campanha visando as eleições de outubro. O primeiro dia é dedicado aos candidatos a governador, senador e deputado estadual, que irão ao ar às segundas, quartas e sextas.
A propoganda dos concorrentes a presidente e a deputado federal acontecem às terças, quintas e sábados. O horário especial vai até a quinta-feira antes do primeiro turno, em 29 de setembro.
No rádio, o início aconteceu às 7h. Novo programa de 25 minutos começa ao meio-dia. Na TV, a programação eleitoral será sempre das 13h ás 13h30 e de 20h30 às 21h. No domingo serão exibidas apenas as inserções, comerciais distribuidos ao longo da programação normal que ocorrem também de segunda a sábado.
Segundo a Resolução nº 23.610, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é proibida a exibição de propaganda que possa degradar ou ridicularizar candidatas e candidatos. Também não é permitido incluir, no horário destinado às candidaturas proporcionais, propaganda de candidaturas majoritárias ou vice-versa.
A legislação eleitoral autoriza apenas o uso, no programa, de legendas com referência às candidaturas majoritárias ou, ao fundo, de cartazes ou fotografias de candidatas ou candidatos.
Definido em audiência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), o plano de mídia define que nesta sexta o programa para o govenro será aberto pelo postulante do União Brasil, ACM Neto, seguido por Jerônimo Rodrigues (PT), João Roma (PL) e Kleber Rosa (PSol).
Pelo fato de seus partidos não terem cumprido a cláusula de barreira, Giovani Damico (PCB) e Marcelo Millet (PCO) não participam da propaganda de rádio e TV. A coligação da candidatura de ACM Neto terá o maior tempo (4’39).
A chapa de Jerônimo Rodrigues tem um minuto a menos (3’39), João Roma ocupará 1’14 e Kleber Rosa, 0’27. O programa para o Senado será aberto por Cacá Leão (PP). Otto Alencar (PSD), Raíssa Soares (PL) e Tâmara Azevedo (PSol) se apresentam na sequênca. A coligação que ficou por último no primeiro dia abre a programação no dia de veiculação seguinte.
Com estreia no sábado (27), a propoganda dos candidatos a presidência no rádio e na TV será aberta por Roberto Jefferson (PTB). Soraya Thronicke (UB) será a segunda a se apresentar, sendo seguida por Felipe D’Avila (Novo). Os quatro primeiros colocados nas pesquisas fecham o programa, começando por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tendo continuidade com Simone Tebet (MDB), Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT).
Cinco concorrentes não entraram na programação. Pablo Marçal (Pros) teve a candidatura retirada pela legenda. Já Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Vera Lúcia (PSTU) e Sofia Manzano (PCB) não possuem bancada na Câmara dos Deputados em tamanho suficiente para ter direito ao horário.
Segundo o TSE, a coligação de Lula contará com 3’39. Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro vai dispor de 2’38. Simone Tebet e Soraya Thronicke possuem tempos parecidos (2’20 e 2’10). Nome melhor colocado nas pesquisas pela terceira via, Ciro Gomes terá apenas 52 segundos. Roberto Jefferson possui 25 segundos e Felipe D’Ávila dispõe de 22 segundos.
Candidato a deputado federal pelo PP, o cantor evangélico Sandro Narizeu anunciou, nesta quinta-feira (25), apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pela reeleição.
Segundo ele, o atual chefe do Executivo é a “única opção para a defesa real dos valores cristãos”. “Os demais nomes não são cristãos de verdade. Vejo sinceridade no presidente da República”, disse Narizeu.
“Os concorrentes de Bolsonaro já atentaram por diversas vezes contra a nossa fé cristã. Então não me restam dúvidas, estou com o presidente”, continuou o postulante à Câmara dos Deputados.
Nesta semana, o músico baiano também prometeu trabalhar pela eleição do ex-prefeito ACM Neto (UB) na corrida pelo governo do Estado. Ele lidera as últimas pesquisas pelo Palácio de Ondina.
Com 54% das intenções de votos dos entrevistados, o ex-prefeito de Salvador continua na liderança entre os postulantes ao governo do estado. A pesquisa Datafolha foi divulgada na tarde desta quarta-feira (24).
Os números indicam vitória do candidato do (União Brasil) ACM Neto, no primeiro turno. O levantamento foi encomendado pela Rádio Metrópole FM.
De acordo com a amostragem, no cenário estimulado, 16% dos entrevistados apoiam o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, e 8% afirmam votar em João Roma (PL).
A margem de erro é de três pontos percentuais. As pesquisas estimuladas são apresentadas os nomes dos candidatos, e a partir das respostas dos entrevistados, é possível saber quais lideram a disputa.
A denúncia contra o deputado André Janones (Avante-MG), feita por um ex-assessor esquenta o tabuleiro da política a menos de 40 dias para o pleito nacional. O ex-assessor Fabrício Ferreira afirmou nesta quarta-feira (24), que levou o caso à PGR (Procuradoria Geral da República) em janeiro deste ano.
Fabricio diz que o deputado xinga os assessores de “analfabetos funcionais, incompetentes, de ruins, que são burros”. O ex-assessor também disse que “existia uma espécie de rachadinha, além de todo o assédio moral que girava em torno dos grupos de WhatsApp”.
O caso ganhou repercussão com o jornalista Rica Perrone por meio de mensagens no Twitter na terça-feira (23), falar sobre as denúncias. Em entrevista ao programa Jovem Pan Morning Show, Fabrício afirmou que até o momento não foi procurado pela Justiça para prestar depoimentos.
As denuncias foram encaminhadas ao Ministério Público Federal (MPF) em 11 de janeiro. O deputado chegou a colocar o nome para disputar a presidência da República pelo (Avante), mas abandonou sua candidatura e declarou apoio ao ex-presidente Lula.
O grupo A Tarde divulgou nesta quarta-feira (24), a pesquisa que aponta o candidato do PT ao governo do estado, Jerônimo Rodrigues, na liderança pelo Palacio de Ondina. Essa é a primeira amostra que o petista pontua na frente do candidato ACM Neto (União Brasil).
Segundo o levantamento, a margem de erro de dois pontos percentuais, Jerônimo e o ex-prefeito ACM Neto se encontram em empate técnico. Os números indicam recuo das intenções de voto em Neto diante de um crescimento, ainda tímido, do candidato do PL, João Roma, representante do presidente Jair Bolsonaro.
A pesquisa Atlas/Intel ainda indica que Jerônimo Rodrigues (PT) com 38%, com uma oscilação de 0,2 ponto em relação à última pesquisa e um crescimento de 5,4 pontos desde o primeiro levantamento.
ACM Neto com 35,6%. Uma queda de 3,2 pontos em relação ao último levantamento e 4,1 de retração desde o início da série. Já o candidato João Roma, que representa o Presidente da República começou com 10,5%, subiu para 13,2% e agora tem 14,7%, acumulando um crescimento de 4,2 pontos nas intenções de voto. Com esse levantamento, acende uma luz vermelha na candidatura de Neto.
O novo levantamento estimulado do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira (24), indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida pelo Palácio do Planalto com 41,7% das intenções de voto, contra 37% do presidente Jair Bolsonaro (PL), no primeiro turno.
No comparativo com a última pesquisa, datada de 2 de agosto, Lula tinha 41,1% das intenções e Bolsonaro, 35,6%. As oscilações foram de 0,6 e 1,4 pontos, portanto, dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa mostra uma diferença de 4,7 pontos entre os candidatos, menor número registrado desde o mês de abril, quando o Paraná Pesquisas iniciou os levantamentos a respeito das eleições presidenciais de 2022.
Pesquisa eleitoral estimulada para presidente: 1º turno
Lula (PT) – 41,7%
Bolsonaro (PL) – 37%
Ciro Gomes (PDT) – 7,3%
Simone Tebet (MDB) – 2,7%
Pablo Marçal (Pros) – 0,4%
Vera Lúcia (PSTU) – 0,2%
Eymael (DC) – 0,1%
Felipe d’Avila (Novo) – 0,1%
Leonardo Péricles (UP) – 0,1%
Roberto Jefferson (PTB) – 0,1%
Sofia Manzano (PCB) – 0,1%
Soraya Thronicke (União Brasil) – 0,1%
A participação de candidatos com até 29 anos caiu em relação ao total pela primeira vez desde a redemocratização. São 1.286 postulantes a um cargo eletivo nas eleições deste ano, o que representa 4,49% do total.
Desde 1994, a participação de candidatos jovens vinha crescendo. Naquele ano, eram 252 dos 6.647, ou seja 3,79% do total. Na eleição seguinte, em 1998, representavam 4,50% dos 15.092 postulantes e, em 2002, 4,65% dos 18.109.
O percentual de 2022, portanto, é a terceira menor da história, de acordo com os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). No auge, em 2014, foram 1.671 candidatos até 29 anos, ou 6,37% do total.
A queda também é em números absolutos, considerando as últimas duas eleições gerais. Em 2018 eram 1.612 e em 2014, 1.671.
Neste ano, a candidata mais nova é Pamela Mendes (PMN-PE), de 18 anos, que disputa uma vaga à Assembleia Legislativa de Pernambuco. Há ainda três de 20 anos: Gleyciane (Cidadania-AC), Chiara Biondini (PP-MG) e Nicolly Salustiano (Republicanos-RR), todas concorrendo como deputadas estaduais.
A redução contrasta com o movimento inédito do eleitorado jovem para a regularização do título de eleitor. Entre janeiro e abril, um total de 2.042.817 jovens de 16 a 18 anos emitiram título para estarem aptos a participar do pleito de outubro. O número representa cerca de 20% de jovens nessa faixa etária no país.
De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), trata-se de uma inscrição recorde para esse público, na comparação com o mesmo período dos dois últimos anos em que houve eleição presidencial no país, o que indica uma corrida de última hora para o registro.
Quem abre a série de entrevistas ao vivo no Jornal Nacional, da TV Globo é Jair Bolsonaro (PL). O veículo de comunicação entrevistará os mais bem colocados postulantes à Presidência da República.
Bolsonaro será sabatinado por William Bonner e Renata Vasconcellos nos estúdios da Globo no Rio de Janeiro. A entrevista dura cerca de 40 minutos.
Ao longo da semana, também serão entrevistados Ciro Gomes, do PDT (23, terça), Luiz Inácio Lula da Silva, do PT (25, quinta) e Simone Tebet, do PMDB (26, sexta).
O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), confirmou a vinda do presidente Jair Bolsonaro, no próximo sábado (27), para cumprir agenda em Vitória da Conquista.
“Aproveito a oportunidade para convidar a todos que possam para, no próximo sábado pela manhã, lá em Vitória da Conquista, receber o nosso presidente Bolsonaro e fazer um bonito evento para cada vez mais colocarmos a Bahia de mãos dadas com o Brasil”, disse Roma, em entrevista à Rádio Povo FM, de Jequié.
Ao ser questionado sobre quais mudanças realizaria se for eleito governador, Roma destacou que mudaria a forma de governar para atrair mais investimento e gerar empregos, não utilizando cargos públicos para fazer loteamento de espaço, prejudicando a competitividade.
“O que falta hoje na Bahia é justamente essa visão mais moderna e profissional para colocar as pessoas que realmente possam responder por esses serviços básicos para população”, declarou Roma, que defende a indicação de cargos técnicos para gerir o Estado, assim como vem fazendo o presidente Jair Bolsonaro em âmbito nacional.
O candidato a governador do PL disse que as obras que vêm chegando à Bahia durante o governo do presidente Jair Bolsonaro “tornarão Jequié um importante entreposto logístico da Bahia”. Além disso, Roma defendeu uma ação maior para os produtores rurais.
“A nossa candidatura é a de um produtor rural, de um irrigante que sabe onde o calo aperta”, disse Roma, que apontou que um produtor leva até cinco anos para conseguir uma outorga d´água e que, por isso, perde investimentos e deixa de gerar emprego.
O ex-ministro da Cidadania disse ainda que vai instituir, no âmbito da Segurança Pública, o programa Rondas Rurais. “O crime se instalou por todo lado da Bahia e também na zona rural, que antes era sinônimo de paz e tranquilidade”, constatou Roma, que voltou a criticar uma fala do governador Rui Costa, do PT, que afirmou que o tráfico de drogas emprega muitos jovens. “Alguém precisa avisar ao governador que isso não é emprego, mas descaminho para a nossa juventude”, disse Roma.
A deputada Carla Zambelli (PL-SP), uma das porta-vozes do discurso contra a urna eletrônica, afirmou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, que “o maior golpe é Lula ser candidato” e que “é o não poder desconfiar que nos leva à desconfiança”.
“O maior golpe já aconteceu, que é Lula ser candidato. Se eles deram um golpe desse, descondenando o Lula, por que não pode dar golpe na urna eletrônica?”, questiona.
Segundo ela, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) cerceiam o direito de expressar desconfiança nas urnas e defendeu a forma do presidente Jair Bolsonaro se expressar contra as urnas. Segundo ela, “Bolsonaro tem que apresentar ações de governo, mas também é do jogo ele falar das desconfianças dele”.
Tida como uma fiel aliada de Bolsonaro, ela se encontrou com o hacker Walter Delgatti, que revelou as mensagens do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) num processo que culminou com o Supremo declarando sua parcialidade nas ações contra o ex-presidente Lula (PT).
Entre janeiro e abril deste ano, o país ganhou 2.042.817 novos eleitores entre 16 e 18 anos, um aumento de 47% em relação às eleições de 2018 e de 57% em relação a 2014.
O crescimento é creditado às ações da Justiça Eleitoral, que, entre 14 e 18 de março, por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), promoveu a Semana do Jovem Eleitor, uma iniciativa criada em 2015.
Em março, 522.471 jovens haviam tirado o título. Em abril, o número quase duplicou: 991.415 jovens entraram com o pedido.
Com uma novidade: uma resolução do TSE permitiu que eleitores com 15 anos tirassem o título, mas com poder de voto apenas se completassem 16 anos até o primeiro turno das eleições.
As redes sociais do TSE e dos TREs procuraram se comunicar de forma direta com jovens, e contaram para isso com a colaboração de diversas personalidades da internet, clubes de futebol, organizações da sociedade civil, o que foi importante para o aumento do número de eleitores.
Um dos destaques da Semana do Jovem Eleitor foi o tuítaço realizado no dia 16 de março. Segundo dados do Twitter, foram publicados durante essa mobilização cerca de 6,8 mil tuítes com incentivos à retirada do título de eleitor, que chegaram a 88 milhões de pessoas.
Mais de 4,7 mil usuários da plataforma publicaram sobre o assunto ou compartilharam publicações de outras pessoas.
O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para destacar a diminuição de tributos durante a atual gestão, citando cortes na carga em alimentos, combustíveis, gás de cozinha, energia, medicamentos, eletrodomésticos, games, carros, motos, suplementos. “Nunca tantos impostos foram reduzidos como nos últimos anos”.
Para Bolsonaro, antes de ele assumir, em 2019, o Brasil era marcado pelos altos impostos. A bandeira contra a carga tributária também tem sido usada pelo candidato a governador do partido do presidente, João Roma, segundo quem os também postulantes ao Palácio de Ondina Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (UB) seguem linhas políticas com “mão pesada” na hora de cobrar impostos.
Na quinta-feira (18), Bolsonaro afirmou que já conversou com a equipe do Ministério da Economia que elabora o projeto de lei orçamentária de 2023 no sentido de manter a isenção de tributos federais em combustíveis. “Mostramos que é possível, sim, reduzir essa carga super-pesada.
Basta uma política econômica eficiente e respeito com o dinheiro dos brasileiros. Essa tem sido nossa grande diferença.”
