O deputado federal, Arthur Maia (UB-BA), alfinetou o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro ao dizer que ele não conhecia os rituais da política brasileira. Moro se filiou no União Brasil (UB-SP), na última sexta-feira (2), e a ala aliada a ACM Neto (UB-BA), fez protestos e chegou a falar em impugnar a ficha de adesão ao partido do ex-juiz.
No momento da filiação, Moro enfatizou que marcharia com o partido como um soldado. Mas continuou articulando com outros candidatos presidenciáveis a disputa pela vaga, o que gerou ciúmes e medo de ACM Neto. O ex-prefeito de Salvador, deixou claro que não tem preferências por candidatos a presidente na Bahia.
A realidade é outra, Neto não quer afastar os votos de Lula e nem de Bolsonarista no estado. Ele acredita que vai ter votos de eleitores de tanto de um, como de outro. Há quem diga, que no momento, ele só pensa na vitória dele e se o partido lançar um candidato enfraquece seu poder na Bahia, e com esse receio, chegou a criticar Moro.
O deputado federal, Arthur Maia (UB-BA), aliado de Neto usou as redes sociais neste domingo (3), sobre a possibilidade de o ex-juiz disputar a presidência pelo União Brasil. “Admiro Sérgio Moro, mas achar possível filiar-se ao UB e ser candidato a presidente sem nenhum debate interno é desconhecer os rituais da política”, escreveu Maia em sua conta oficial do Twitter.
Após a filiação de Sergio Moro, Neto foi convidado a se filiar ao PSDB, ao PDT e até mesmo ao Podemos, ex-partido de Moro. O ex-prefeito de Salvador, no entanto, afirmou que não deixará o União Brasil.
Anunciado pelo PSDB e pelo União Brasil como pré-candidato ao Senado na chapa de Rodrigo Garcia ao governo de São Paulo, o apresentador José Luiz Datena decidiu se filiar ao PSC e vai apoiar a candidatura de Tarcísio de Freitas ao governo paulista. A informação é da coluna de Lauro Jardim, da revista Veja.
Na quinta-feira (31), Datena ficou indignado com a decisão de João Doria de desistir da candidatura presidencial. Durante seu programa na televisão, Datena considerou o movimento de Doria como “completamente equivocado”.
“Acho um movimento completamente equivocado do Doria se ele fizer isso, porque passa de traído a traidor do (Rodrigo) Garcia. Implode a candidatura dele (a governador)”, disse Datena.
Ao final do dia, Doria decidiu manter a candidatura à Presidência, mas o gesto não foi suficiente para manter a aliança com Datena, que rompeu e agora vai apoiar Tarcísio de Freitas. “Doria fazendo esse movimento, não tenho mais nenhum compromisso com essa chapa. Porque aí quem se sente traído sou eu”, ressaltou Datena.
O ministro Marco Aurélio Mello, aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou as decisões recentes do ministro Alexandre de Moraes, seu antigo colega, na condução dos processos contra o deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (União-RJ).
A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes determinou que o deputado voltasse a usar tornozeleira eletrônica. A decisão só foi cumprida na tarde desta quinta-feira, 31, depois que o ministro mandou bloquear as contas do parlamentar e fixou multa de R$ 15 mil por dia de descumprimento. Silveira chegou a dormir na Câmara dos Deputados para evitar a instalação do equipamento.
Apesar dos reiterados ataques do deputado ao STF, Marco Aurélio defendeu que a imposição da tornozeleira a um parlamentar deveria passar pelo plenário da Câmara.
“Esse ato de constrição, repito porque é um ato de constrição, limita a liberdade de ir e vir, a meu ver, fica submetido ao colegiado, com a palavra os pares do deputado Daniel Silveira e que eles se pronunciem de acordo com o figurino legal”, disse em entrevista ao Felipe Vieira, da BandNews TV. “Eu não vejo qual é o objetivo. (…) Eu vejo algo até mesmo humilhante, um deputado federal ter que usar uma tornozeleira”.
As críticas também foram estendidas ao chamado inquérito das fake news, aberto de ofício pelo então presidente do STF, Dias Toffoli, para investigar ofensas, ameaças e ataques aos ministros. Daniel Silveira é um dos investigados ao lado de outros apoiadores bolsonaristas. A instauração não é comum, já que foi feita com base no regimento interno do Supremo e não a partir de provocação do Ministério Público Federal.
Continue lendo…
O ex-juiz Sergio Moro anunciou nesta quinta-feira (31), que desistiu neste momento da sua pré-candidatura à Presidência da República e assinou a ficha de filiação ao partido União Brasil.
Moro tinha se filiado ao Podemos em 10 de novembro de 2021 e com ares de que disputaria a campanha presidencial pela sigla. O ex-juiz defendeu o legado do combate à corrupção pela Operação Lava Jato.
Sergio se reuniu nesta manhã com dirigentes do União Brasil em um hotel na capital paulista para cravar sua decisão. O ex-juiz chegou a ser ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Moro agora deve concorrer a uma vaga a deputado federal pela sigla.
Nas últimas pesquisas eleitorais, o ex-ministro vinha empatando com o pré-candidato pelo PDT, Ciro Gomes, nas posições atrás do ex-presidente Lula (PT) e de Bolsonaro, que assumiram a dianteira das intenções de voto.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na tarde desta quinta-feira (31), que renunciará ao governo de Paulista para concorrer à presidência da República. Doria fez o anúncio na coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes.
Aliados do governador espalharam que Doria desistiria de concorrer à presidência da República e teria colocado a culpa no racha do PSDB. João Doria venceu as prévias do partido, mas não convenceu, e por isso, vem sofrendo desgastes internamente no partido.
Dessa forma, quem assumirá a administração do estado será o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que figura como pré-candidato a eleição estadual para tentar manter o PSDB no comando do governo paulista.
O movimento de Doria de continuar na disputa pela sucessão presidencial acontece após uma parte do PSDB ter afirmado que o político estava considerando permanecer como governador e disputar a reeleição em São Paulo, desistindo assim de disputar a eleição ao Palácio do Planalto.
Empacado nas pesquisas e com dificuldades dentro do próprio Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o governador de São Paulo, João Doria, pode desistir da candidatura à presidência.
O governador teria anunciado a aliados nesta quinta-feira (31), que se sente abandonado pelo partido. Doria afirmou que pretende permanecer no cargo, mas não disputar a reeleição.
Doria diz que seu plano é apoiar o vice-governador Rodrigo Garcia para o governo do estado. Alguns aliados ainda tentam demovê-lo da ideia.
O governador João Doria venceu a disputa das prévias do partido contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, mas o partido ficou rachado.
Leite ensaiou deixar o PSDB, chegou a sentar algumas vezes com Gilberto Kassab, cacique do Partido Social Democrático, mas desistiu de concorrer à presidência pelo PSD.
Na última segunda-feira (28), Leite declarou que deixará o governo do Estado para manter vivo o sonho de ser o candidato tucano à presidência da República.
Com a desistência de João Doria a candidatura à presidência da República, Leite deve assumir a cabeça da chapa pelo PSDB. O primeiro desafio de Eduardo será unir o partido que saiu rachado das prévias.
João Doria ainda não fez anúncio público, que segundo aliados, dever ocorrer na tarde nesta quinta-feira (31).
A Pesquisa foi realizada de 27 a 29 de março de 2022 mostra que a disputa para as eleições presidenciais segue polarizada em Lula (PT) e em Jair Bolsonaro (PL). O petista marca 41% das intenções de voto contra 32% do atual presidente.
De acordo com a amostragem do PoderData, no 2º pelotão, Ciro Gomes (PDT) tem 7% e Sergio Moro (Podemos), 6%. Empatados na margem de erro da pesquisa (2 pontos percentuais) estão João Doria (PSDB), com 3%; André Janones (Avante), com 2%; e Eduardo Leite (PSDB) e Simone Tebet (MDB), com 1% cada um. Vera Lúcia (PSTU) e Luiz Felipe D’Ávila (Novo) não pontuaram.
Quando a pesquisa começou a ser feita, ainda não estava claro se o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), deixaria ou não o partido para se filiar ao PSD e disputar o Planalto. Por isso, o nome dele foi testado no cenário junto com João Doria. Hoje, Leite só poderá competir se a candidatura de João Doria for retirada.
O levantamento foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. As entrevistas foram realizadas por telefone (para linhas fixas e de celulares), por meio do sistema URA (Unidade de Resposta Audível). O modelo em que o entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por meio do teclado do aparelho. O intervalo de confiança do estudo é de 95%.
Foram 3.000 entrevistas em 275 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR 06661/2022.
O presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), pode ser o candidato a vice-governador na chapa de Jerônimo Rodrigues (PT). O anuncio pode acontecer ainda nesta quarta-feira (30). Júnior tinha declarado que é homem de grupo, dando a entender que para onde for o MDB, ele iria.
Geraldo é um homem carismático. Formado em Direito pela Universidade Católica do Salvador (UCSal) e pós-graduado em Processo Civil, trilhou carreira profissional na advocacia privada, dedicando boa parte da experiência à defesa da Rede Record e Igreja Universal.
Na área pública, foi coordenador Jurídico da Companhia Municipal de Abastecimento (Comasa), subcoordenador das administrações regionais de Salvador, chefe de gabinete e conselheiro do deputado estadual Jurandy Oliveira, e Secretário Municipal de Trabalho, Esporte e Lazer da Prefeitura de Salvador.
A cúpula do governo petista confirmou a informação. Geraldo Júnior é um aliado de ACM Neto há mais de 20 anos. O emedebista conseguiu ser reeleito para um terceiro mandato como presidente da Câmara de Vereadores.
A majoritária governista ficará então com Jerônimo na cabeça, Geraldo na vice e Otto Alencar (PSD) disputando a reeleição ao Senado.
No 2 de abril vence o prazo para que os partidos políticos que pretendem lançar candidaturas tenham obtido o registro dos estatutos no Tribunal do Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o tribunal, a data é o limite para que os candidatos confirmem o domicílio eleitoral na circunscrição em que desejam disputar as eleições 2022.
De acordo com o TSE, esta semana é decisiva para os candidatos e partidos que pretendem concorrer as eleições. Isso porque, segundo o tribunal, sexta é o limite do prazo para janela partidária, e sábado (2) é data limite para desincompatibilização de quem pretende concorrer e ocupa alguns tipos de cargo público.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que é o filho número 03 do presidente da República, usou as redes sociais nesta terça-feira (22), para ironizar ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, na Bahia.
O parlamentar postou um vídeo em que ACM Neto diz não haver antagonismo entre ele e Lula. “Dos mesmos autores de ‘PSDB é oposição ao PT’ vem aí ‘ACM é oposição a Lula’.
Eduardo postou o vídeo de uma entrevista de ACM Neto à Rádio Sociedade onde Neto diz “Não existe esse necessário antagonismo entre o projeto de Lula e nossa caminhada aqui, e vice e versa, em minha visão”.
O ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB), em entrevista desconversou sobre para quem vai o apoio do partido na disputa pelo Governo do Estado. De acordo Vieira, a política da Bahia está muito dinâmica, após as últimas movimentações, e o partido irá aguardar a definição dos vices de cada candidato.
“Se lá atrás Wagner era candidato, depois Otto, depois Jerônimo…como a cada momento muda, eu não tenho como tomar decisão. Tenho que esperar a poeira baixar”, ressaltou o ex-deputado.
As falas de Lúcio deixaram claro que o partido aguarda ainda uma melhor proposta. “Quem é que vai ser o vice de Neto, e o de Jerônimo? O vice é uma posição importante para quem eu decido o meu apoio. Passa por muita coisa, inclusive a definição do vice”, frisou Vieira que lidera o partido no estado.
O MDB é oposição ao governo petista na Bahia. Mas podem caminhar juntos novamente, mesmo depois que ex-presidente Michel Temer (MDB) ter sido acusado de um golpe na ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Aliados têm aconselhado o candidato a governador ACM Neto (União Brasil) a só definir sua chapa depois do dia 2 de abril. Argumentam que a estratégia ajudaria a mostrar quem é quem em seu grupo político.
Ou seja, separar aqueles que querem realmente marchar com ele de outros que aproveitam o momento para barganhar espaço com ameaças de que poderiam deixá-lo. A proposta tem ampla aceitação no grupo.