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14 de fevereiro de 2021
Internacional

Donald Trump é absolvido pelo Senado dos EUA em julgamento de impeachment

Foto EFE / Doug Mills

O Senado americano absolveu, na tarde deste sábado (13), o ex-presidente Donald Trump no segundo processo impeachment que ele enfrentou nos Estados Unidos.

Depois de uma discussão sobre convocar testemunhas, motivada por um furo de reportagem da CNN, os senadores democratas e republicanos votaram e decidiram pela absolvição. A decisão é definitiva e não cabe recurso.

Acusado pelos democratas de “incitação à insurreição”, por causa da invasão do Congresso no dia 6 de janeiro por seus seguidores, para tentar impedir a certificação da eleição do presidente Joe Biden, Trump deve ser absolvido.

Se Trump fosse condenado, uma segunda votação, por maioria simples, poderia torná-lo inelegível, impedindo-o de concorrer em 2024, por exemplo.Alguns republicanos que responsabilizam Trump pela invasão do Capitólio votarão pela absolvição porque consideram que o impeachment de um ex-presidente é inconstitucional e também porque temem se indispor com a base trumpista, que domina o partido.

A deputada republicana Jamie Herrera Beutler disse à CNN na sexta-feira que ouviu, juntamente com colegas da bancada, do líder de seu partido na Câmara, Kevin McCarthy, o relato de uma conversa telefônica com o Trump, no qual ficou claro que o então presidente não se opunha à violência dentro do Congresso.

Trump, segundo o relato, cobrou de McCarthy mais empenho na resistência à certificação de Biden, enquanto o líder republicano pedia ao então presidente que ordenasse aos seguidores que deixassem o Capitólio.

Os deputados democratas que servem de promotores iam propor convocar Beutler como testemunha. A defesa de Trump ameaçou convocar testemunhas também e fazer o processo se arrastar por semanas ou meses. Os dois lados chegaram a um acordo, e o depoimento da deputada republicana foi depositado como prova do processo.


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7 de fevereiro de 2021
Internacional

Geleira do Himalaia se solta e deixa pelo menos 100 mortos na Índia

Foto Reprodução

Pelo menos 100 pessoas morreram depois que parte de uma geleira do Himalaia se soltou e caiu em uma represa da Índia na manhã deste domingo (7), causando enchentes que forçaram o esvaziamento de vilas rio abaixo.

“O número real ainda não foi confirmado”, mas estima-se que 100 a 150 pessoas morreram, disse Om Prakash, secretário-chefe do estado de Uttarakhand, onde ocorreu o incidente.

Uma testemunha disse que viu uma parede de poeira, rocha e água enquanto uma avalanche surgia no vale de um rio. “Veio muito rápido, não havia tempo para alertar ninguém”, disse Sanjay Singh Rana, que mora na região, por telefone. “Eu senti que até nós seríamos varridos.”

“Não temos ideia de quantas pessoas estão desaparecidas”, disse ele. A Índia também colocou muitos de seus distritos do norte em alerta máximo.

Filmagens compartilhadas por moradores mostraram a água lavando partes da barragem, bem como tudo o que estava em seu caminho.


20 de janeiro de 2021
Internacional

Mulher é condenada a 43 anos de prisão por insulto ao rei

Foto Reprodução

Uma ex-funcionária pública foi condenada, nesta terça-feira (19), a 43 anos e 6 meses de prisão por violar a lei que proíbe insultar ou difamar a monarquia. O caso aconteceu na Tailândia.

Ela teria publicado comentários considerados críticos ao Rei, o que ocasionou na culpa por lesa-majestade, de acordo com o Tribunal Criminal de Bangcoc. A sentença real seria de 87 anos, mas foi reduzida pela metade após a mulher assumir a culpa pelos crimes.

A ré foi identificada como Anchan e tem 60 anos. A ONG Advogados Tailandeses pelos Direitos Humanos explica que a lei, conhecida como Artigo 112, prevê atualmente prisão de três a 15 anos por acusação. Porém, isso mudou em 2020, quando inúmeros jovens foram às ruas protestarem por reformas democráticas no país.

O Pesquisador sênior da ONG, Sunai Phasuk, falou que esse veredicto é uma surpresa à todos “O veredicto do tribunal de hoje é chocante e envia um sinal de arrepiar, de que não só as críticas à monarquia não serão toleradas, mas também serão severamente punidas”, explicou. Ele disse, também, que o movimento acabou perdendo a força devido ao aumento dos casos do novo coronavírus.


15 de janeiro de 2021
Internacional

Israel lidera vacinação contra Covid-19; veja como está a imunização nos países

Foto: Arte CNN Brasil

Com 22,01% de sua população já vacinada contra o novo coronavírus, Israel lidera a vacinação contra a doença ao se considerar a proporção da população que já recebeu, ao menos, a primeira dose do imunizante, de acordo com levantamento da CNN Brasil.

Até esta sexta-feira (15), o país do Oriente Médio já havia vacinado mais de 1,92 milhão de pessoas entre seus pouco mais de 9 milhões de habitantes.

Depois, aparecem os Emirados Árabes Unidos, com 15,64% de sua população imunizada – equivalente a pouco mais de 1,5 milhão pessoas – e o Bahrein, com 6,68% de seus moradores já vacinados (cerca de 109 mil pessoas).

Em número absolutos, no entanto, o ranking de vacinação é liderado pelos Estados Unidos, país com a maior quantidade de casos e mortes pelo novo coronavírus, que já imunizou cerca de 11,1 milhões de pessoas (3,4% de sua população).

Outros destaques são o Reino Unido, onde mais de 2,9 milhões de pessoas (4,24% da população) já foram vacinada e a Rússia, que informou ter vacinado cerca de 1 milhão de pessoas (0,69% de sua população).

Quandos somados os dados disponíveis de 54 dos 58 países que já começaram a vacinação, foram aplicadas 34.806.190 doses de vacinas contra a Covid-19 no mundo – vale ressaltar que para algumas vacinas são necessárias duas doses para completar a imunização.

Segundo o Banco Mundial, a população global é de 7.674.000.000 de pessoas. Dessa forma, o total de pessoas que já receberam a primeira dose da vacina corresponde a 0,45% do total.


8 de janeiro de 2021
Esportes

Ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter é internado em estado grave

Foto Reprodução

O ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter, de 84 anos, foi hospitalizado nesta quinta-feira (7), na Suíça. A família não informou o motivo da internação.

Segundo o jornal suíço “Blick”, o estado de saúde dele é grave, mas ele não corre risco de morte.

“Meu pai está no hospital. Ele está melhorando a cada dia. Mas ele precisa de tempo e descanso. Em nome da minha família, peço privacidade”, disse a filha de Blatter, Corine, ao diário suíço.

Presidente da FIFA por dezessete anos, Blatter renunciou em 2015.


7 de janeiro de 2021
Internacional

Após confirmação do Congresso, Trump diz que fará transição organizada a Biden

Foto EFE / Doug Mills

Após a confirmação formal da vitória de Joe Biden no Colégio Eleitoral, o presidente Trump disse que a decisão “representa o fim do maior primeiro mandato da história presidencial”.

“Embora eu discorde totalmente com o resultado da eleição e os fatos me confirmem, haverá uma transição organizada em 20 de janeiro”, disse Trump em um comunicado.

“Eu sempre disse que continuaríamos nossa luta para garantir que apenas os votos legais fossem contados. Embora isso represente o fim do maior primeiro mandato da história presidencial, é apenas o começo de nossa luta para tornar a América Grande Novamente”, disse Trump.


7 de janeiro de 2021
Internacional

Congresso dos EUA confirma vitória de Joe Biden nas eleições para a Presidência do país

Foto Reprodução

O congresso dos Estados Unidos confirmou a vitória do democrata Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos na madrugada de hoje (7). Sua posse acontecerá no dia 20 de janeiro.

Após a interrupção da sessão de contagem de votos no Congresso ontem (6) devido à invasão de apoiadores do presidente Donald Trump, o vice-presidente Mike Pence, condutor da sessão, ratificou a contagem dos votos algumas horas depois, no Colégio Eleitoral, às 5h44 (horário de Brasília).

O mandato do presidente eleito “será inscrito junto à lista de votos nos jornais do Senado e da Câmara dos Representantes”, afirmou Pence no final da sessão.


7 de janeiro de 2021
Internacional

Polícia confirma 4 mortos e 52 presos nos arredores do Capitólio durante invasão

Foto Reprodução

Quatro pessoas morreram nos arredores do Capitólio, o Congresso dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (6) – embora não esteja confirmado se todas eram manifestantes contra o resultado eleitoral. Outras 52 foram presas por incidentes violentos, segundo balanço divulgado pelo chefe do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, Robert J. Contee.

Mais cedo, já havia sido divulgada a morte de uma mulher baleada. Ela chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no início da noite.

O chefe da Polícia de Washington divulgou três outras mortes durante a noite da quarta-feira, mas não especificou se essas pessoas eram manifestantes.

Foto Reprodução

“Uma mulher adulta e dois homens adultos parecem ter sofrido de emergências médicas diferentes, que resultaram em suas mortes. Qualquer perda de vida no Distrito é trágica e nossos pensamentos estão com qualquer pessoa impactada por sua perda “, disse ele.

Os serviços de Bombeiros e Emergências Médicas do estado transportaram pessoas para hospitais da área com ferimentos que variavam de parada cardíaca a múltiplas fraturas após a queda de um andaime na frente oeste do edifício do Capitólio. No entanto, as autoridades municipais não disseram se alguma dessas pessoas morreu.

Na tarde desta quarta-feira, o Congresso dos Estados Unidos suspendeu a contagem de votos do Colégio Eleitoral, que deve confirmar vitória de Joe Biden e Kamala Harris como presidente e vice-presidente dos Estados Unidos, respectivamente.

Foto Reprodução

Sob forte policiamento, os procedimentos foram retomados durante a noite pelo vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que também é o presidente do Senado.

Ao reiniciar a contagem, o vice de Trump condenou os ataques e afirmou que o Congresso “retorna no mesmo dia para defender a Constituição”.

Mais cedo, Pence se recusou a seguir as vontades de Donald Trump. O vice era a última esperança do presidente de impedir a certificação da vitória da chapa Biden-Harris.

Mike Pence disse que o Capitólio viveu um “dia sombrio” e afirmou que vai respeitar o rito, cumprindo as obrigações constitucionais.

Foto Reprodução

Os protestos desta tarde foram estimulados por Trump e alguns aliados. O republicano não reconhece a derrota nas urnas e, sem apresentar provas, aponta uma suposta fraude eleitoral.

Apesar das declarações e de dezenas de ações, nenhum dos pedidos dele para desacreditar os resultados das eleições foi aceito pela Justiça norte-americana. Com informações de Sarah N. Lynch e Heather Timmons, da Reuters


4 de janeiro de 2021
Internacional

Justiça britânica nega pedido de extradição de Julian Assange aos EUA

Foto Reprodução

A Justiça britânica decidiu, nesta segunda-feira (4), que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, não deve ser extraditado para os Estados Unidos para enfrentar acusações de infringir uma lei de espionagem e conspirar para obter documentos americanos secretos hackeando computadores do governo.

Assange, 49, foi alvo de 18 acusações relacionadas à divulgação de uma vasta coleção de registros militares e diplomáticos confidenciais dos EUA. De acordo com as autoridades americanas, os vazamentos das informações sigilosas colocaram muitas vidas em perigo.

Os EUA agora têm um prazo de 14 dias para recorrer da decisão, e seu representante legal em Londres confirmou que o fará. A defesa de Assange, por sua vez, anunciou que vai protocolar um pedido de fiança para seu cliente.

Os advogados argumentaram que todas as acusações tiveram motivação política e foram apoiadas pelo presidente Donald Trump. Segundo a defesa do australiano, sua extradição representaria uma grave ameaça ao trabalho dos jornalistas.

Em uma audiência na Corte Criminal Central, em Londres, a juíza Vanessa Baraitser rejeitou quase todos os argumentos dos advogados, mas disse que não poderia extraditar Assange porque havia um risco real de que ele se suicidasse.

“Diante de condições de isolamento quase total, estou convencida de que os procedimentos [determinados pelas autoridades dos EUA] não impedirão o sr. Assange de encontrar uma maneira de cometer suicídio”, disse Baraitser, em sua decisão.

A advogada Stella Morris, com quem Assange tem dois filhos, chegou ao tribunal 30 minutos antes do início da audiência mas não falou com a imprensa. Em entrevista ao jornal alemão Der Spiegel neste domingo (3), ela disse que “a defesa de Julian foi seriamente prejudicada” na prisão de Belmarsh, em Londres, onde ele está detido há 20 meses.

Do lado de fora do tribunal, um pequeno grupo de pessoas se reuniu desde o início da amanhã para expressar apoio ao australiano.

“Não extraditem Assange, jornalismo não é crime” e “Divulguem a verdade, libertem Assange” eram algumas das frases escritas nos cartazes que o grupo carregava. Em outro, lia-se “Param o julgamento-espetáculo de Julian”.

“Estou aqui nesta manhã porque apoio um homem que, na minha opinião, foi injustamente preso por basicamente dizer a verdade. Ele não fez nada de errado. A vingança de Trump teve longos tentáculos”, disse a manifestante Myra Sands, 78, à agência de notícias AFP.

Houve um rápido atrito com os policiais britânicos, que pediram que os manifestantes deixassem o local devido às restrições impostas para impedir a propagação do coronavírus.


31 de dezembro de 2020
Internacional

Enfermeiro nos EUA é diagnosticado com coronavírus após tomar vacina

Foto: Getty Images

Um enfermeiro na Califórnia, nos Estados Unidos, foi diagnosticado com coronavírus após receber a vacina da Pfizer/BioNTech. A informação é da ABC News.

O enfermeiro Matthew W, de 45 anos, trabalha em dois hospitais da cidade. Ele publicou em seu Facebook no dia 18 que havia recebido o imunizante. Seis dias depois, porém, no dia 24, ele sentiu sintomas da doença depois de um plantão em uma unidade de tratamento para o coronavírus. Dois dias depois, Matthew recebeu o resultado positivo do teste que fez para a detecção da infecção.

De acordo com o especialista em doenças infecciosas ouvido pelo ABC News, Christian Ramers, o corpo precisa de 10 a 14 dias para criar uma proteção após a tomada da vacina. Além disso, a vacina da Pfizer terá que ser recebida em duas doses. A primeira, segundo o médico, promove cerca de 50% de proteção e somente na segunda, a taxa de 95% é atingida”.


29 de dezembro de 2020
Internacional

Recorde de internações nos EUA aproxima sistema de saúde do colapso

Madeline Holcombe, da CNN

Foto: Go Nakamura

O número de pacientes hospitalizados nos EUA com Covid-19 é o mais alto de todos os tempos. Se esse ritmo de internações for mantido, especialistas em saúde alertam que talvez seja necessário racionar enfermeiros, respiradores e cuidados de saúde.

“Quando se esgota a capacidade, os médicos e especialistas em bioética dos hospitais precisam decidir quais pacientes podem ser recuperados – os potencialmente recuperáveis – e quais não”, explicou o doutor Jonathan Reiner, analista médico da CNN.

Os EUA contabilizavam 121.235 pacientes internados com coronavírus na segunda-feira (28), o maior número desde o início da pandemia, de acordo com o Covid Tracking Project. A taxa de pacientes com coronavírus dentro das UTI aumentou de 16% em setembro para 40% na semana passada. Os especialistas em saúde preveem que as viagens de final de ano podem significar um “aumento repentino”.

O aumento nos casos obrigaria o Martin Luther King Jr. Community Hospital em Los Angeles a racionar cuidados de saúde, conforme admitiu a CEO do hospital, doutora Elaine Batchlor.

“Se continuarmos a registrar um aumento no número de pacientes com Covid-19, podemos ser forçados a fazer algo que, como profissionais de saúde, odiamos sequer ter de pensar em fazer”, disse Batchlor.

No Huntington Memorial Hospital em Pasadena, Califórnia, enfermeiros que geralmente cuidam de um ou dois pacientes agora estão atendendo três ou quatro de uma vez, disse a especialista em doenças infecciosas Kimberly Shriner à CNN.

“Temos um número limitado de respiradores e de leitos de UTI”, explicou a doutora Shriner, acrescentando que uma equipe incluindo um especialista em bioética, um membro da comunidade, um médico, um enfermeiro e um líder administrativo decidirá como dividir esses recursos se for o caso.

“Se não há respiradores e profissionais de enfermagem para cuidar dos pacientes, nem há leitos de UTI, teremos que ter essas conversas terríveis com as famílias. Por isso, as pessoas precisam ficar em casa, e quando saírem, sempre usarem uma máscara”, disse Reiner.

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28 de dezembro de 2020
Internacional

18 moradores de asilo morrem após visita de ‘Papai Noel’ com Covid-19

Foto: VRT/ Reprodução

Um surto de Covid-19 causou ao menos 18 mortes entre moradores do asilo Hemelrijck, na cidade de Mol, na Bélgica, segundo informações da rede de TV pública VRT.

Há a suspeita de que os casos tenham relação com a visita de um homem vestido de Sinterklaas (versão local do Papai Noel), que dias depois descobriu estar infectado pelo novo coronavírus. Ao menos 121 residentes do lar de idosos já testaram positivo para o vírus nas últimas semanas, além de 36 funcionários.

Em fala reproduzida pelo site da VRT, o prefeito de Mol, Wim Caeyers, disse esperar “até dez dias difíceis” no acompanhamento do surto.

Fotos exibidas pela imprensa belga mostram alguns moradores sem máscaras e o distanciamento social não sendo cumprido durante a visita, no início de dezembro.

Pela tradição holandesa, também adotada em regiões de cultura flamenga (de Flandres, na Bélgica), o Sinterklaas entrega presentes em 6 de dezembro, o Dia de São Nicolau – o santo também relacionado à figura do Papai Noel em outros países do mundo.

É o caso da cidade de Mol, que se localiza na província de Antuérpia, na região de Flandres, onde se fala holandês.

Segundo a CNN americana, o asilo Hemelrijck foi visitado pelo filho de um residente interpretando o Sinterklaas. Sem sintomas até então, ele testou positivo para o novo coronavírus dias depois.

Em 14 de dezembro, quando o asilo já havia registrado 75 casos do vírus e uma morte, a prefeitura da cidade disse que o local havia cometido “um erro de julgamento”, mas pediu uma “pesquisa científica aprofundada” para apurar se a visita foi a causa do surto.

A prefeitura afirmou que a grande maioria dos infectados estava “bem” e alegou que foram tomados cuidados durante a visita.

“Ao contrário do que diz a mídia, o São Nicolau não visitou todos os cômodos. A direção garante que o santo só visitou as áreas comuns, inclusive as áreas de descanso”, disse a prefeitura.

“O santo manteve distância dos moradores o tempo todo e não ficou mais do que alguns minutos em nenhuma área. Ele não distribuiu presentes”, acrescentou a nota.

A Bélgica foi duramente atingida pela pandemia. A nação de 11,5 milhões de habitantes registrou mais de 638 mil casos do novo coronavírus e mais de 19 mil mortes por Covid-19, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins atualizados até a manhã desta segunda-feira (28).

No final de outubro, a pressão sobre o serviço de saúde era tão grande em certas áreas do país que os profissionais de saúde em alguns hospitais em Liège, a terceira maior cidade belga, foram solicitados a continuar trabalhando, mesmo se testassem positivo para o vírus – desde que não estivessem apresentando sintomas da doença. Com informações de Mick Krever e Jack Guy, da CNN