Um prefeito de 74 anos renunciou nesta quinta-feira (29) após uma investigação independente que o acusa em 99 supostos casos de assédio sexual. Apesar da renúncia, Hideo Kojima, prefeito de uma cidade pequena do Japão, segue negando as acusações.
Entre os casos investigados há supostos toques, comentários inapropriados e pedidos de caráter sexual a funcionárias da administração de Ginan, um município da região de Gifu.
Segundo informações do Uol, o prefeito ainda teria tocado nos seios e nádegas de trabalhadoras e dado tapinhas em suas cabeças. Além disso, vítimas também contaram que o prefeito “exibia as pernas ao arregaçar as calças” e pedia que as funcionárias tocassem em seu corpo.
Apesar das investigações paralelas, nenhum processo judicial foi aberto contra o prefeito.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (25) em discurso na avenida Paulista que nenhum “mal é eterno” e que o “abuso por parte de alguns trazem insegurança para todos nós”.
Antes de Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato, fez críticas tanto ao STF como ao TSE em seu discurso durante o evento.
O pastor criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes durante as eleições de 2022 e fez insinuações sobre um suposto papel do presidente Lula (PT) no ataque de 8 de janeiro, organizado por bolsonaristas em 2023.
O ex-presidente acumulou declarações golpistas ao longo de seu mandato e agora é alvo de uma investigação da Policia Federal sobre uma trama golpista organizada em 2022 para impedir a posse do presidente Lula (PT).
O ato deste domingo teve como objetivo demonstrar força política de Bolsonaro e pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal), que tem autorizado prisões e buscas em torno da investigação de uma trama golpista.
O ato atraiu milhares de pessoas. Não houve estimativa oficial pela Polícia Militar de São Paulo. Ao menos quatro quarteirões da Paulista ficaram superlotados. Havia bolsonaristas, mais espalhados, em cerca de um total de dez quarteirões da avenida.
Bolsonaro fez a declaração em cima de um trio elétrico ao lado de aliados como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que busca o apoio do ex-presidente.
Durante o ato bolsonarista, as bandeiras de Israel foram onipresentes. Item obrigatório entre os camelôs, a bandeira do país foi escolhida pelo ex-presidente no primeiro aceno ao público em cima do trio elétrico.
Continue lendo…O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), considerou indevida a comparação feita pelo presidente Lula (PT) sobre a morte dos palestinos com o Holocausto. Durante discussão no plenário da Casa, o petista baiano afirmou que a declaração “fere sentimentos de familiares perdidos naquele episódio”.
“Não se traz à baila o episódio do Holocausto para nenhuma comparação, porque fere sentimentos, inclusive meus, de familiares perdidos naquele episódio que era uma máquina da morte com câmaras de gás”, disse o parlamentar.
O senador ainda afirmou que as falas do presidente e amigo há 45 anos “não há nada a ser reparado quando ele se insurge contra o silêncio das Nações em relação ao absurdo que é o “olho por olho, dente por dente”. Ele também ressaltou que o Holocausto foi um episódio “deplorável”, assim como o que acontece na Faixa de Gaza.
“Não existe isso, presidente. É como se eu dissesse que por uma medida de segurança em qualquer cidade brasileira, onde o tráfico estivesse instalado, que eu vou bombardear a cidade para matar o traficante”, completou Wagner.
A fala de Lula gerou uma crise diplomática entre o Brasil e Israel. As autoridades israelenses classificou o brasileiro como “persona non grata” até que ele se retrate do comentário. Durante o uso da palavra na sessão plenária, na última terça-feira (20), o senador revelou que se encontrou com o mandatário na segunda (19) e conversou sobre o tema.
Deputados federais eleitos sob a bandeira do bolsonarismo, Capitão Alden e Roberta Roma, ambos do PL, assinaram o pedido de impeachment do presidente Lula (PT), que será protocolado na Câmara pela deputada Carla Zambelli (PL-SP).
O pedido de impeachment acusa Lula de cometer crime de responsabilidade, de acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal, por ter comparado as ações de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza ao Holocausto.
Zambelli acusa o presidente de “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”. Para prosperar, o pedido de impeachment deve ter o aval do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).
Em seguimento às reprimendas ao presidente Lula (PT), que comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista, o Ministério das Relações Exteriores do governo de Binyamin Netanyahu declarou o presidente Lula (PT) persona non grata em comunicado na manhã desta segunda-feira (19).
“Não esqueceremos nem perdoaremos”, escreveu o chanceler Israel Katz. Em mensagem ao embaixador do país no Brasil, seguiu: “Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, diga ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que retire o que disse.”
O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Estados Unidos, Mike Turner, emitiu nesta quarta-feira (14) um aviso incomum sobre “uma séria ameaça à segurança nacional”, anunciando que disponibilizou a todos os membros do Congresso informações sobre a suposta ameaça.
Segundo a mídia americana, o alerta teria a ver com o desejo da Rússia de colocar uma arma nuclear no espaço para possivelmente usá-la contra satélites, preocupando membros do Congresso que classificaram a situação como muito grave e sensível.
Em um comunicado, Turner requisitou que o presidente Joe Biden “desclassifique todas as informações relacionadas a essa ameaça, para que o Congresso, a Administração e aliados possam discutir abertamente as ações necessárias para responder a esta ameaça.”
Após o aviso, o assessor de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, informou que já tinha uma reunião marcada para quinta-feira com os principais legisladores de inteligência do país, se dizendo surpreso com a manifestação de Turner sobre o assunto antes do encontro.
“Não estou em posição de dizer mais nada hoje. Como eu disse, aguardo a discussão com (Turner) e, obviamente, a partir daí vamos determinar como proceder, mas estando aqui no pódio hoje, não posso compartilhar mais nada”, disse Sullivan em uma coletiva de imprensa, em que se recusou a dar mais detalhes sobre a ameaça.
O ex-presidente Donald Trump venceu o primeiro teste para nomeação pelo partido Republicano na corrida à Casa Branca. A disputa interna entre os pré-candidatos começou nesta segunda-feira, 15, com o caucus de Iowa.
Com cerca de 99% da apuração concluída, Trump tem 51% dos votos, o que lhe rendem 20 delegados para convenção nacional republicana. O segundo colocado é o governador da Flórida, Ron DeSantis, que ficou bastante distante de Trump na disputa, com 21% dos votos. A ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, ficou em terceiro lugar com 19%.
“É hora de nosso país se unir”, disse Donald Trump em discurso depois da vitória que o consolidou como o líder conservador para a eleição presidencial de novembro.
“Acho que chegou a hora de todos, de nosso país se unir (…). Sejam republicanos, democratas, liberais ou conservadores”, disse o ex-presidente, conhecido por suas invectivas, aos apoiadores reunidos em Des Moines, no estado do meio-oeste americano.
Em determinado ponto do discurso, Trump chegou a parabenizar DeSantis e Nikki por terem “se divertido juntos”.
Com a vitória de Trump projetada, as atenções se voltaram para o segundo lugar. Esse foi considerado o primeiro teste de Ron DeSantis e Nikki Haley, que buscam se fortalecer antes da próxima prévia, a de New Hampshire, em 23 de janeiro.
Continue lendo…O empresário e cônsul honorário do Reino Unido em Guayaquil, Colin Armstrong, foi sequestrado na província de Los Rios, no Equador, segundo a polícia afirmou neste sábado (16).
Segundo o jornal The Guardian, Armstrong é proprietário da Agripac, grande empresa de produtos agrícolas no Equador. O empresário também exerce a função de cônsul honorário de acordo com meios de comunicação locais.
Armstrong foi sequestrado nas primeiras horas de sábado em sua casa na cidade de Baba, de acordo com um relatório policial acessado pelo Guardian. Ele teria sido levado em seu próprio BMW preto, depois encontrado abandonado, segundo o documento. Sua companheira também estaria mantida como refém na mesma ação.
Em uma mensagem na rede X, antigo Twitter, a polícia informou que seus agentes estão realizando “operações operacionais e de investigação” em Los Rios.
Os sequestros em busca de resgates se tornaram cada vez mais comuns no Equador, em grande parte devido à atuação de gangues ligadas ao tráfico de drogas.
Vizinho do maior produtor de cocaína do mundo, a Colômbia, o Equador se tornou um porto estratégico para escoamento da droga, o que atrai organizações criminosas internacionais, sobretudo colombianas e mexicanas, que se associam a grupos locais em busca de rotas privilegiadas de exportação de drogas para outros países.
Nesse cenário, a instabilidade política e a crise relacionada ao narcotráfico e à violência vem se ampliando no país. A taxa de homicídios saltou de 14 para 25 por 100 mil habitantes de 2021 para 2022, e cidades como Guayaquil têm sido palcos da onda de violência, com mortos em ataques armados.
Em agosto deste ano, o candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, 59, foi assassinado com três tiros na cabeça após comício em Quito. Villavicencio foi atingido ao entrar no veículo que o esperava do lado de fora do colégio onde o comício foi realizado.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai usar a posse do aliado Javier Milei na Argentina, na semana que vem, como primeiro grande evento político desde que deixou o Palácio do Planalto. A viagem a Buenos Aires ocorrerá após uma série de derrotas judiciais sofridas pelo ex-mandatário.
Bolsonaro será acompanhado de parlamentares e governadores, numa espécie de “caravana da direita” que servirá de termômetro da força política do ex-mandatário.
Além de participar das cerimônias, aliados de Bolsonaro mantêm a expectativa de um encontro bilateral com Milei — agenda ainda não confirmada —- e com outros interlocutores do novo líder argentino. De acordo com aliados, ele também pode se encontrar com apoiadores bolsonaristas em Buenos Aires.
A posse será a primeira viagem internacional de Bolsonaro desde que ele voltou dos Estados Unidos, para onde embarcou após perder a eleição. Ele viaja nesta semana e vai ficar até o dia 11 no país vizinho –a posse é no dia 10 (domingo).
Bolsonaro está sob pressão política e jurídica desde que perdeu a eleição. Primeiro, deixou o país antes de passar a faixa presidencial para Lula (PT), num ato que rompeu a tradição simbólica de transferência de poder.
Continue lendo…O Rio de Janeiro recebe nos próximos dias a Cúpula de Líderes do Mercosul, em que altas autoridades e chefes de Estado vão discutir iniciativas para a integração e desenvolvimento da região. Mas antes de os líderes dos países membros e associados assumirem o protagonismo na quarta (6) e na quinta-feira (7), os holofotes estarão voltados para representantes da sociedade civil, que participarão da Cúpula Social logo no começo da semana, segunda (4) e terça-feira (5).
A Cúpula Social, em formato presencial, estava suspensa desde 2016. A retomada é um compromisso do Brasil, que assumiu a presidência pro tempore (rotatividade a cada seis meses) do Mercosul em julho de 2023. Os encontros serão no Museu do Amanhã e no Museu de Arte do Rio (MAR). Participarão cerca de 300 representantes de organizações e movimentos da sociedade civil, além de autoridades dos países membros e associados do bloco econômico.
A realização de um evento com destaque para a participação social na agenda internacional dias antes de um encontro de autoridades é similar ao que ocorreu em agosto, em Belém, quando os Diálogos Amazônicos antecederam a Cúpula da Amazônia.
Mesas temáticas discutirão o papel da participação social para a democracia, desafios comuns e integração entre os povos. Cinco grupos de trabalho tratarão de assuntos como enfrentamento à fome e à pobreza, cidadania e direitos humanos, desenvolvimento e meio ambiente e fortalecimento da participação social.
Continue lendo…O presidente do PL Bahia, João Roma, se manifestou nas redes sociais, parabenizando Javier Milei pela eleição para presidente da Argentina. Ex-ministro da Cidadania, Roma acredita que o país vizinho vai se soerguer com a nova condução política.
No X (antigo Twitter), ele postou:
“Um heroico brado de liberdade se ouve da vizinha Argentina com a vitória do novo presidente Javier Milei. É o primeiro passo para o soerguimento desta nação-irmã! Novos tempos se anunciam à América do Sul! O nosso Brasil em breve retomará o rumo da liberdade!”
O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) celebrou a vitória do candidato da Direita, Javier Milei, nas eleições presidenciais na Argentina. Para o parlamentar, o resultando manifesta que a América Latina deseja “libertação” da esquerda.
“Olhamos para o povo argentinos e vemos que a população está na pobreza, a inflação alcançando índices históricos, cerca de 142%, desvalorização da sua moeda, mas para a esquerda está tudo dentro dos conformes, afinal esse parece ser o plano deles. A vitória de Milei representa a liberdade, a esperança de que dias melhores virão para a Argentina e para a América Latina”, disse Leandro.
Milei registrou 55,7% dos votos válidos contra 44,3% de Sérgio Massa, com quase todas as urnas apuradas. A participação de eleitores foi de 76%.
O deputado ainda criticou quem está lamentando a derrota do Kirchnerismo: “Será que eles não estão vendo a atual situação da Argentina? Será que defendia esta continuidade?”, completou.