O parlamentar conhecido pela defesa das minorias e pela sua incansável luta pela periferia, é um verdadeiro representante do povo não só nas palavras, mas também em suas ações, Lek esteve presente no movimento dos caminhoneiros e realizou juntamente com alguns colegas cabeleireiros uma importante ação social, realizando de modo gratuito cortes de cabelo e barba dos caminhoneiros que estão naquela localidade. Procurado pela nossa reportagem o vereador disse,” um movimento legitimo, importante e que muitos nos orgulha, isso aqui é o mínimo que eu poderia estar fazendo em prol desses homens e mulheres que estão lutando por um país melhor para todos nós”. O movimento dos caminhoneiros ganhou grande proporção nas últimas semana, parando o Brasil, o parlamentar foi incisivo, “chega de fazer o povo brasileiro de besta, sempre somos nós que pagamos a conta no final. Impostos e mais imposto e o povo brasileiro sendo feito de burro de carga, levando nas costas a riqueza dos grandes coronéis do nosso país. Sou da periferia conheço a realidade do pobre, do trabalhador que luta diariamente de perto, então estou junto com os caminhoneiros, terão meu total apoio.” Quanto a ação social realizada finalizou dizendo o parlamentar,” realizamos várias ações sociais, algumas até fixas durante a semana, essa é mais uma importante ação e que parabenizamos todos os envolvidos, meus colegas de profissão, que estão aqui também na luta e ajudando como podem, estão todos de parabéns.”
Com autonomia no abastecimento da frota de ônibus e dos veículos municipais para uma semana, os serviços de todos os órgãos da Prefeitura deverão voltar à normalidade em Salvador nesta terça-feira (28), inclusive aqueles que operavam priorizando as chamadas urgentes, como no caso da Defesa Civil. A declaração foi dada nesta segunda-feira (28) à imprensa pelo prefeito ACM Neto (DEM), durante cerimônia, ocorrida no Palácio Thomé de Souza, de assinatura de contrato para construção de 560 novas unidades habitacionais, através do programa federal Minha Casa, Minha Vida. “Pretendemos retomar a plena condição de normalidade da cidade, com total funcionamento dos serviços públicos mais importantes, principalmente o transporte. Temos autonomia para que toda a frota esteja rodando durante oito dias, o que permite suspender o plano de contingência. Já estamos determinando às empresas que retomem 100% da frota do transporte coletivo”, afirmou o prefeito. Até mesmo os serviços de manutenção e da Operação Chuva – suspensos pelo plano de contingência adotado na última sexta – devem voltar nesta terça-feira em 100%. “É claro que é necessário que tenhamos o quadro do cenário de hoje, que é positivo em relação ao abastecimento da frota. Se for agravado de novo, poderemos voltar às determinações e suspensões”, avaliou. O prefeito também aproveitou para fazer uma avaliação da situação dos efeitos da greve dos caminhoneiros na cidade. Na área da educação, mais da metade das escolas da rede municipal funcionou nesta segunda, sendo que a Prefeitura não suspendeu as aulas. “Havendo transporte e merenda, não há porque suspender as aulas. Faço, inclusive, um apelo aos pais para que levem normalmente filhos às escolas. As unidades também devem funcionar, pois há carga horária letiva para cumprir. Quem não funcionou hoje tem que repor as horas de aula”, afirmou ACM Neto. No total, 293 escolas municipais funcionaram nesta segunda, de um total de 435. Na área da saúde, a rotina foi considerada tranquila desde a sexta-feira (25), o que incluiu a realização de mais uma Dia D de vacinação de combate à gripe. Os postos de saúde, Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), Multicentros e o Hospital Municipal de Salvador também tiveram funcionamento normal, assim como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No caso da limpeza urbana, foi solicitado auxílio ao governo estadual para que a Polícia Militar desse apoio no transporte do lixo e chorume da estação de transbordo para o aterro sanitário, no CIA-Aeroporto. Isso porque a estação só consegue acumular o material por um período de até 24 horas. O apoio à PM foi solicitado para superar bloqueios na rodovia nesse trajeto. A Prefeitura também decidiu suspender temporariamente o decreto que restringe os horários de circulação de caminhões na capital baiana. “Isso foi feito para que não haja dificuldade na reposição dos estoques que foram consumidos nesses dias de desabastecimento e que envolvem produtos em supermercados, medicamentos em farmácias e insumos para as empresas. Essa é uma das medidas provisórias adotadas em conjunto com a Transalvador e que, passado esse período crítico, voltarão a valer”, finalizou o prefeito
O governo já avalia, nos bastidores, que subestimou o potencial da greve dos caminhoneiros e agora tem receio de que o movimento tome uma proporção semelhante à dos protestos de 2013, ressuscitando o “Fora Temer”. Em conversas reservadas, interlocutores de Michel Temer admitem que a paralisação aumentou o desgaste do presidente e há preocupação de que os protestos nas ruas, por causa do desabastecimento, se transformem em uma convulsão social. A portas fechadas, auxiliares de Temer reconhecem que demoraram a perceber a presença de empresários incentivando a continuidade do movimento, o chamado locaute, para obter a redução do preço do óleo diesel. Avaliam, ainda, que também demoraram a identificar o caráter político-partidário de parte dos manifestantes. Acuado, o governo agora teme as consequências da disputa entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). “Temos de colocar menos gasolina e mais diálogo sobre a greve”, disse Maia, ontem, após se reunir com Temer, no Planalto. O deputado fez questão de destacar que a Câmara e o governo têm “visões distintas” sobre a questão tributária. Foi de Maia a proposta aprovada pela Câmara, na semana passada, zerando o PIS/Cofins sobre o diesel. Com cálculos errados nas mãos, ele chegou a dizer que o custo dessa isenção seria de R$ 3,5 bilhões, quando, na realidade, ficaria em aproximadamente R$ 10 bilhões. As articulações de Maia, que é pré-candidato à Presidência, têm irritado cada vez mais o Planalto. Além disso, o governo identificou que simpatizantes do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) se infiltraram na greve dos caminhoneiros. Há também apreensão com a promessa de greve de 72 horas dos petroleiros, anunciada para quarta-feira, 30. No diagnóstico do Planalto, esse movimento tem o apoio do PT e da CUT. “Há movimentos político-partidários que querem agudizar a crise e a população deve estar atenta a isso”, afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR). “Não dá para fazer disputa eleitoral em um momento como esse. Os petroleiros têm de discutir salário na data-base da categoria. A CUT e o PT, fazendo essa onda, estão prestando um desserviço à sociedade”, emendou o senador. A maior fragilidade de Temer, nos últimos dias, deu palanque à oposição. “O governo não está entendendo o que acontece fora do Planalto. A rua está dizendo que não aguenta mais pagar impostos. Não adianta reduzir preço do diesel. Isso tem de chegar ao preço do gás de cozinha”, afirmou o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). “É inevitável rever a política de preços da Petrobrás. Não acho correto assinarmos um cheque em branco para o governo, votando medidas provisórias sem discussão”, completou o deputado Orlando Silva (PC do B-SP). Além de enfrentar desgaste, o Planalto também contrariou o governador de São Paulo, Márcio França (PSB). No sábado, França propôs um acordo com os caminhoneiros muito parecido com o que Temer anunciou na noite de domingo. Candidato à reeleição ao Bandeirantes, França pediu ao presidente que a negociação fosse feita com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. Temer, no entanto, enviou a São Paulo o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun. O Estado apurou que o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, pré-candidato do MDB ao Bandeirantes, não gostou do protagonismo dado por Temer a França, seu adversário. No domingo, Marun não retornou a São Paulo e o acordo com os caminhoneiros foi anunciado pelo Planalto, sem qualquer crédito para o governador, que ficou aborrecido.
Dez partidos da base e da oposição ao governo se articulam para derrubar a destinação de 30% do fundo eleitoral para candidatas mulheres, que significa R$ 515 milhões do total de R$ 1,7 bilhão, de acordo com o Estadão. A ideia é acionar o Supremo para que a medida só seja aplicada a partir das eleições de 2020 e não já no pleito deste ano. Outra alternativa é votar no Congresso projeto que adie a vigência da norma do TSE. A aprovação é dada como certa com base na matemática. Na Câmara dos Deputados, são 45 mulheres ante 468 homens; no Senado, são 13 contra 68. A reação ao “empoderamento feminino” começou a ser discutida na semana passada discretamente por congressistas para evitar contra-ataque. Advogados de dez partidos montaram uma força-tarefa para elaborar Adin. As medidas serão disparadas após o TSE publicar a resolução que reserva parte do fundo eleitoral para as mulheres.