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13 de junho de 2019
Política

Deputado pede que PF investigue possível venda de mandato de Jean Wyllys

Foto: Bernardo Caram

Membro da Bancada Evangélica, o deputado José Medeiros (PODE-MT) suspeita que o ex-deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) pode ter vendido seu mandato para o suplente, David Miranda (PSOL-RJ). Medeiros protocolou um ofício para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Polícia Federal (PF) reforçando o pedido de investigação. Wyllys deixou o cargo alegando perseguição e ameaças, abrindo caminho para que David assumisse na Câmara dos Deputados. Por isso, José Medeiros pede que os sigilos fiscais de Wyllys e do jornalista Glenn Greenwald sejam quebrados. O jornalista é o companheiro de David, e responsável por vazar ilegalmente conversas entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol. Editor-chefe do site The Intercept, Glenn Greenwald é próximo de Wylys e não esconde seu desafeto pelo presidente Jair Bolsonaro, que também é alvo de críticas do ex-deputado. O norte-americano já usou o Twitter para afirmar que seria preciso uma “estratégia eficaz para bater Bolsonaro”. Esses diálogos entre integrantes da força-tarefa da Lava Jato foram obtidos de maneira anônima, mas não se descarta ligação do jornalista com hackers responsáveis pela invasão dos celulares das autoridades. “Tem que parar de ser ingênuo. Há um claro objetivo político de desestabilizar tudo, parar a Lava Jato e impedir a reforma da Previdência. Estamos em guerra contra uma quadrilha”, disse José Medeiros ao O Antagonista. Para o deputado, Glenn também pode ter financiado os ataques contra as autoridades, pagando hackers para invadir os celulares dos procuradores e posteriormente alegando que a fonte da matéria é anônima. Para ele, trata-se de uma “invasão cibernética promovida e patrocinada por estrangeiros”.