-------- PUBLICIDADE --------
23 de janeiro de 2016
Sem categoria

Dilma nega que tenha pressionado BC a manter taxa de juros

Foto: Urandi Acontece

Foto: Rede Acontece


Em declaração nesta sexta-feira (22), a presidente Dilma Rousseff negou que o governo tenha pressionado o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para fixar os juros de acordo com os desejos do Palácio do Planalto.De acordo com a Folha de S. Paulo, a presidente admitiu ter se encontrado com ele na segunda-feira (18), antes da reunião do Copom que decidiu, na quarta, manter a Selic em 14,25% ao ano.”De maneira alguma [teve pressão]. Agora, eu acho fantástico. O Copom aumenta os juros sistematicamente e ninguém nunca perguntou para mim, nunca, durante todo esse período de aumento, se eu tinha pressionado o Tombini para aumentar os juros”, ressaltou a presidente.Dilma também explicou que esteve com o chefe do Banco Central para conversar com ele e com seu ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, sobre o posicionamento do Brasil em Davos, durante o Fórum Econômico Mundial.O encontro dos dois chegou a ser negado por integrantes do governo. No dia seguinte, terça-feira (19), o presidente do BC soltou um comunicado classificando como “significativas” as novas projeções do FMI sobre o crescimento da economia brasileira.No entanto, como refere a publicação, o sistema financeiro entendeu a reunião e o posterior comunicado do BC como sinais de interferência do governo.”Aí a culpa é minha também, né? Eu sou presa por ter cachorro e por não ter”, afirmou. Dilma foi questionada sobre as chances de Tombini deixar o BC em razão dos arranhões recentes à sua credibilidade, Dilma devolveu com uma pergunta, sinalizando que a hipótese está fora de cogitação. “A troco?”. Ainda segundo a Folha, a presidente ressaltou que a Petrobras não vai quebrar e que é um “escândalo” apostar nisso.”A Petrobras não vai quebrar. Nem 2016, nem em 2017, nem em 2018″, disse à Folha nesta sexta-feira (22).aApesar do tombo de 5,6% na arrecadação federal em 2015 e de projeções igualmente desanimadoras para este ano, Dilma prometeu fechar 2016 com superavit primário.”Vamos estabilizar a economia garantindo que vamos cumprir o superavit primário. Vamos estabilizar a economia garantindo condições para a queda da inflação”, garantiu.