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11 de maio de 2024
Polícia

Ex-namorada presta queixa contra vice-presidente do PT no Maranhão por suposta agressão

A ex-namorada do vice-presidente do PT no Maranhão, Augusto Lobato, denunciou supostas agressões físicas e psicológicas por parte do petista.

De acordo com Paulo Cappelli, no portal Metrópoles, Caroline Bastos registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Especial da Mulher, em São Luís (MA), no início de abril. Segundo a coluna, o relacionamento do casal durou um ano e nove meses, tendo acabado em março deste ano.

Conforme a publicação, Caroline também tem atuação no meio político e chegou a ser coordenadora de Cultura do município de Santa Quitéria (MA) em 2022. Ela, inclusive, diz que naquele ano foi “agredida fisicamente” por Lobato, mas decidiu não denunciá-lo na ocasião.

À polícia, ela narra que o ex-companheiro “disse para ela sair da cidade de Santa Quitéria e se mudar para São Luís, com a promessa de conseguir um emprego para ela” e diz que Lobato não cumpriu as promessas.

Caroline disse ainda que durante uma discussão ocorrida no mês de março, foi chamada pelo petista de “vagabunda”, “louca”, “escrota”, “canalha” e “interesseira”.

Ao analisar o caso, a juíza Vanessa Clementino Sousa, responsável pelo caso, assinalou não ver elementos para conceder as medidas protetivas imediatas solicitadas pela mulher, sem que a outra parte se manifeste.

“Embora noticiada a existência de episódio anterior de violência corporal e que o representado seria controlador, a perseguiria e por ela nutriria ciúmes excessivos, tendo dele se separado recentemente, não há como visualizar urgência no seu pleito”, avaliou a magistrada.

À coluna, Caroline Bastos afirmou que, em 2022, levou “tapas, chutes e empurrões” do ex-companheiro e que teve o cabelo puxado. “Na época, ele me pediu perdão. E a vítima acredita que vai haver mudança”, disse.

“Mas, pior que essa agressão, foi a psicológica. Ele insinuava que eu o traía e dizia que eu estava ‘folgada’. Quando, na verdade, era ele que me traía. Eu fiquei doente nesse tempo e tenho um laudo psicológico que atesta isso”, relatou a ex-mulher de Augusto Lobato, que diz ter colhido novas evidências para reforçar o pedido de medida protetiva.

Procurado, o vice-presidente do PT no Maranhão não retornou o contato da coluna.


11 de maio de 2024
Brasil

Brasil ultrapassa 2.400 mortes por dengue e mais de 4,5 milhões de casos prováveis

Folhapress

O Brasil já tem 2.451 mortes confirmadas por dengue em 2024 e um total de 4.603.825 casos prováveis de dengue, conforme relatório atualizado pelo Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (10).

Em relação aos casos confirmados, já são 2.842.204.

O estado com o maior número de casos prováveis é Minas Gerais, contabilizando 1.339.508 registros, e a unidade federativa com mais óbitos, é São Paulo, com 668 mortes. Nos últimos 24 anos, esses números representam os mais elevados já registrados pelo Ministério da Saúde.

De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, os números de dengue podem aumentar nas próximas semanas no Rio Grande do Sul devido às enchentes que atingem o estado há quase duas semanas. A situação já contabiliza 141.213 casos prováveis e 128 mortes na região.

O quadro de dengue pode se intensificar após a água acumulada nas ruas das cidades baixar e se concentrar em determinadas áreas. O mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus, deposita seus ovos em água parada, que eclodem em condições de alta temperatura.

Entretanto, o infectologista consultado, Paulo Behar, destaca que, no momento, a preocupação com o possível aumento de casos de dengue é secundária. Ele sugere que a combinação entre as inundações e o clima ameno previsto para os próximos dias pode retardar a proliferação do mosquito.

Apesar dos números altos, os casos de dengue estão em queda em 21 estados e no Distrito Federal, de acordo com dados da pasta da Saúde.

A secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, vê uma redução significativa nos casos, ressaltando que 22 estados apresentam tendência de queda. Quatro estados —Ceará, Maranhão, Pará e Tocantins— mantêm estabilidade, enquanto apenas o Mato Grosso segue com tendência de alta.

DENGUE E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A pasta da Saúde também expressou preocupação com as projeções matemáticas do próximo ciclo de dengue. Pois, espera-se uma antecipação nos casos em 2025, atribuída ao aumento da temperatura e às ondas de calor.

Frente a essa situação, o Ministério da Saúde se planeja para promover novas conversações com os estados, municípios e demais autoridades de saúde, visando reforçar a mobilização e as medidas preventivas para o próximo ano.

Apesar de não haver certeza absoluta quanto à previsão, a secretária enfatiza a necessidade de o país estar pronto para um possível ciclo de dengue antecipado.


11 de maio de 2024
Brasil

Setor eólico fecha as portas no Brasil, demite milhares e não vê espaço para retomada imediata

Pedro Lovisi/Alexa Salomão/Folhapress

Foto Sudoeste Acontece

Em Jacobina, cidade no norte da Bahia, Adilson Jordão, 33, agora trabalha como entregador de produtos da chinesa Shopee. Foi a forma que ele encontrou de arcar com as despesas após ser demitido no ano passado da Torres Eólicas do Nordeste, joint venture entre a brasileira Andrade Gutierrez e a americana GE.

A TEN demitiu, em junho de 2023, 500 funcionários por falta de demanda. Adilson foi um deles: atuou como operador de máquinas da empresa por dois anos, onde recebia por mês R$ 4.400 com horas extras –hoje, como entregador, ganha R$ 1.500, sem benefícios trabalhistas.

“Quando me demitiram, eles falaram que estavam em busca de novos projetos para o ano seguinte (2024), mas ninguém tem previsão de nada mais. Já estamos quase chegando no meio do ano e até agora ninguém sabe”, afirma. Segundo funcionários, a empresa mantém hoje 50 empregados. Procurada, a TEN não quis comentar.

A situação dele e dos outros 500 colegas não é isolada. As indústrias eólicas vivem seu pior momento em décadas no país. A brasileira Aeris Energy, produtora de pás eólicas, por exemplo, demitiu nas últimas semanas mais de 1.500 funcionários que trabalhavam em Pecém, no Ceará, também por falta de demanda.

A empresa anunciou, em março, o fim do contrato com a europeia Siemens Gamesa e que, com isso, iria readequar suas linhas de produção. A Siemens Gamesa, aliás, suspendeu suas operações no início do ano passado em Camaçari, na Bahia. A GE, em 2022, seguiu o mesmo caminho.

De modo geral, a indústria eólica se queixa que o sufoco hoje vivido tem a ver com o excesso de energia no mercado interno, que inibi a construção de novos parques eólicos. A sobreoferta estaria sendo puxada pela instalação desenfreada de GD, a geração distribuída por placas solares, que é feita pelos próprios consumidores e empresas, sem planejamento ou monitoramento dos órgãos públicos.

O setor eólico nasceu no Brasil impulsionado por leilões públicos organizados pelo MME (Ministério de Minas e Energia) e pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Depois, se beneficiou com o aumento da busca por energia renovável no mercado livre. Os problemas começaram a partir de 2022, quando o preço de referência da energia elétrica, chamado de PLD, despencou.

“Quando a gente vendia no mercado regulado, o preço era resultante do leilão com contrato de 20 anos. Então, aquilo gerava pedido no chão de fábrica e era uma demanda estruturada. Já o mercado livre, quando percebe que o PLD está muito baixo, também nota sobra de energia no curto prazo e, em vez de fazer contrato de dez anos, fica comprando energia no curto prazo”, diz Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica).

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11 de maio de 2024
Brumado

Márcio Moreira X Vanderlei Boca

A disputa entre o ex-vereador Márcio Moreira e o vereador cassado Vanderlei Boca, ganha capítulo final. Márcio seria a pessoa que arquitetou a ação que cassou Vanderlei Miranda Bastos, popular Boca. Usando a tribuna da câmara, Boca elevava o tom das discussões e desafiava Moreira e o prefeito. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por unanimidade, deferiu o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), e cassou o mandato do vereador na última quinta-feira (2). Nesta quinta-feira (9), o Ministro Alexandre de Moraes determinou que o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que o suplente Glaudson Dias Lima (PSB), assuma o cargo de vereador. Segundo fontes, essa celeuma pode continuar, o Ministério Público estaria investigando quais outros crimes foram cometidos, como gasto de campanha, corrupção eleitoral. Além da justiça eleitoral, a situação pode tomar um rumo na esfera criminal. No enfrentamento pela disputa nesta eleição 2024, muita coisa pode acontecer na política local. Alguns especialistas em política, garantem que só ganha depois de aberta as urnas e mesmo assim, ainda tem o segundo turno, o que quer dizer quer justiça vem corrigindo os abusos como foi o caso da chapa que elegeu Boca, mas a justiça cassou o vereador.


11 de maio de 2024
Brasil

Brasil está cada vez mais inseguro para 83% da população, diz pesquisa Quaest

Augusto Tenório/Estadão

O Brasil está cada vez mais inseguro para se viver. É o que entendem 83% da população, de acordo com pesquisa Genial/Quaest. Outros 16% discordam da afirmação acima, 1% não tem opinião formada e 1% não respondeu. A margem de erro do levantamento, protocolado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é de 2,2 pontos porcentuais. Foram ouvidas 2.045 pessoas entre os dias 2 e 6 de maio.

A pauta da segurança pública é um calcanhar de Aquiles para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva., e um dos principais aspectos de desaprovação do seu governo.

A percepção do crescimento da insegurança é especialmente alta no segmento feminino (86%), pessoas com ensino médio completo ou incompleto (89%), e entre a população evangélica (88%).

Pessoas que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022 são as que mais sentem aumento na insegurança (93%), mas 73% dos eleitores que votaram em Lula no segundo turno concordam que o País tem piorado na segurança pública.


11 de maio de 2024
Brasil

56% dos brasileiros acreditam que Moraes ‘está passando dos limites’, aponta pesquisa

Uma pesquisa feita pela Quaest aponta que para 56% dos brasileiro o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), “está passando dos limites nos últimos anos”. O magistrado é o relator das principais investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Corte.

No estudo, 27% do total discordam da afirmação. 2% não concordam, nem discordam e 15% não souberam responder ou não responderam. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Entre os eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022, 84% endossam a afirmação e 10% discordam da avaliação. No eleitorado de Luiz Inácio Lula da Silva, 37% concordaram com a crítica a Alexandre de Moraes e 43% discordam.

Segundo a pesquisa Quaest, o perfil dos entrevistados que concordam com a avaliação do ministro são: homens (62%), brancos (61%), evangélicos (61%), que ganham mais de 5 salários mínimos (64%) e que avaliam o governo Lula negativamente (84%).

Nos que discordam o perfil é: homens (28%), pretos (29%) e pardos (28%), católicos (31%) e os que avaliam o governo Lula positivamente (46%).