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4 de março de 2020
Brumado

Brumado: Juri absolve três policiais militares acusados de homicídio na Cascalheira em 2008

Da Redação

Foto Sudoeste Acontece

O juiz Genivaldo Alves Guimarães, presidio na última terça-feria (3), o tribunal do juri dos mais movimentado da Capital do Minério nos últimos anos que foi marcado por um embate frontal entre acusação e defesa.

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Os policiais militares, Sargento Jorge Reis Santos, Ademir Alves de Jesus e Adeilton Oliveira Silva, ambos lotados na (34ªCIPM), na época, foram julgados na última terça-feria no Fórum Juíza Eleonor da Silva Abreu, onde eram acusado de na madrugada de 07 de maio de 2008, na “Cascalheira”, no Bairro Olhos D`Água em Brumado, de ter segundo a acusação, de forma previamente ajustada, e com o objetivo de dar fim à vida de dois suspeitos, sendo que um sobreviveu por ter fingindo de morto e declarado que os policiais desferiram-lhes vários tiros, matando o primeiro e ferindo o segundo, cuja morte não se consumou por circunstâncias alheias à vontade dos ora réus, posto que ele fingiu-se de morto, conseguiu fugir e foi socorrido.

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A promotoria alegou que a “execução” foi planejada horas antes. Naquela noite as vítimas caminhavam pela rua que margeia a linha férrea, com destino a suas residências, quando foram abordadas pelos referidos policiais, que estavam em uma caminhonete ranger padronizada; foram revistados e os policiais determinaram que subissem na carroceria e permanecessem deitados.

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Já, os advogados de defesa, Carolina Amorim e Tiago Amorim, contestaram veemente as acusações e disseram que naquela noite a guarnição comandada pelo Sargento Jorge Reis, fazia um patrulhamento ostensivo de rotina na região da Cascalheira quando a viatura foi alvejada por disparos de tiros. Os policiais reagiram e também atiraram e que foi solicitada outra guarnição para dá apoio e que minutos depois uma suspeito foi encontrado caído ao solo baleado e os policias de pronto prestaram socorro, mas a vítima acabou falecendo na unidade hospitalar. Já a suposta vítima que sobreviveu disse em depoimentos que os policiais teriam recebido dinheiro para mata-ló por um crime que o mesmo participou contra o dono do Motel Statos em 2003.

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A tese da defesa que os policias faziam ronda naquela noite prevaleu e o juri absolveu os réus que também foram afastados pela polícia militar e que a oito meses atrás e por uma decisão judicial foram reintegrados ao quadro da instituição. Vários policiais militares, amigos, amigos, familiares, estudantes de Direito e advogados assistiram o juri.