A ausência dos deputados do PP, inclusive dos novatos eleitos em 2022, na posse do governador Jerônimo Rodrigues (PT), no domingo (1º), na Assembleia Legislativa da Bahia, ligou o sinal amarelo entre os parlamentares da base de sustentação do Executivo estadual.
Havia a expectativa de que os pepistas marcassem presença como um gesto de que desejam a reaproximação com o PT e a base governista. Muitos já sinalizaram publicamente esse interesse, contrariando, inclusive, o presidente estadual da sigla, o deputado federal eleito João Leão, outrora vice-governador.
Em abril, o PP baiano elege um novo presidente na Bahia. Os deputados estaduais do partido esperam que Leão não dispute a reeleição mais uma vez ao posto e que seja escolhido um nome que possa facilitar uma nova aliança com os petistas, de forma unificada. Estão no páreo os deputados federais Mário Negromonte Júnior e Ronaldo Carletto. Até lá, a bancada na Assembleia deve permanecer independente oficialmente.
Na solenidade de posse de Jerônimo, o único deputado estadual da oposição presidente foi Samuel Júnior (Republicanos), que representou a bancada. Ele é, inclusive, um dos nomes cotados para ser líder da minoria. Os governistas acreditam que a maioria poderá ser formada por até 40 deputados no Legislativo, mas isso se os pepistas, que elegeram seis, migrarem para a base.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 18 casos de Covid-19 e três mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.769.784 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.735.667 são considerados recuperados, 2.882 encontram-se ativos e 31.235 pessoas foram a óbito.
Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta segunda-feira (2) contabiliza ainda 2.073.755 casos descartados e 371.833 em investigação. Na Bahia, conforme a secretaria, 71.371 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
A Sesab ainda informa que a Bahia contabiliza 11.709.093 pessoas vacinadas contra aCovid-19 com a primeira dose, 10.905.469 com a segunda ou dose única, 7.756.356 com a de reforço e 3.023.249 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.093.837 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 742.282 também com a segunda. Do grupo de 3 a 4 anos, 77.099 tomaram a primeira dose e 33.784 a segunda. Dentre as crianças de 6 meses a 2 anos, 7.872 receberam a primeira imunização.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, empossado em sessão solene em Salvador neste domingo (1º), participou da cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, na tarde de hoje. “É tempo de esperança. Com muita alegria, pude participar desse momento histórico e me sinto ainda mais motivado para trabalhar pela Bahia e pelo Brasil. O presidente Lula pode contar com a Bahia para reconstrução do país”, afirmou o novo chefe do executivo baiano, que chegou ao Congresso por volta das 15h.
Para Jerônimo, “a Bahia é o estado mãe do Brasil e vai ter papel fundamental neste momento, justamente no ano em que comemoramos 200 anos de independência do Brasil na Bahia”. O governador baiano permanecerá em Brasília para acompanhar, nesta segunda-feira (2), a cerimônia de posse dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Margareth Menezes (Cultura). Hoje, além de Lula, também foi empossado o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Jerônimo e seu vice, Geraldo Júnior, foram empossados pela manhã em cerimônia presidida pelo deputado estadual Adolfo Menezes na manhã de hoje. Em seu discurso, Jerônimo afirmou que terá como prioridades o enfrentamento da fome, da pobreza e do desemprego. “O compromisso central do meu governo é a promoção da inclusão social”, afirmou o governador Jerônimo Rodrigues em seu discurso de posse, na Assembleia Legislativa.
Jerônimo lembrou sua origem humilde e disse que é resultado de lutas, sonhos e projetos coletivos. “Trago no rosto os traços genuínos do povo brasileiro e, na alma, as marcas de séculos de história do nosso país – e ela nos conta que, em outros tempos, seria impensável que homens como eu, viessem algum dia a governar esse Estado”, afirmou o engenheiro agrônomo e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), que prometeu trabalhar “incansavelmente pelo desenvolvimento dos 15 milhões de baianas e baianos”.
O agora ex-governador baiano Rui Costa (PT) se emocionou ao falar do antecessor e hoje senador Jaques Wagner (PT) durante a solenidade de posse do governador Jerônimo Rodrigues (PT), neste domingo (1º), na Assembleia Legislativa. Rui quebrou o protocolo da solenidade para chamar o senador para discursar.
“Começou a nossa caminhada aqui na Bahia. Olhando para trás, eu só sinto orgulho e vontade de agradecer por essa amizade de apenas 40 anos”, ressaltou Rui. Os dois líderes petistas se conheceram no movimento sindical, nos anos 80. Wagner liderou as duas primeiras gestões do grupo que atualmente governa a Bahia e completa, com Jerônimo, 20 anos seguidos respondendo pelo Estado.
Rui também relembrou, em tom de brincadeira, a melodia da campanha de Jerônimo Rodrigues e do vice-governador, Geraldo Júnior. O ex-governador contou que ao comprar uma novo aparelho de TV foi conquistado pela vendedora, que prometeu melhor preço e ainda dançar e cantar o jingle. “Aí foi irresistível, eu desci e pedi para ela dançar a música”, relatou.
Convidado para discursar na posse de Jerônimo Rodrigues (PT), neste domingo (1º), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o senador Jaques Wagner (PT) elogiou o desempenho do ex-governador e futuro ministro da Casa Civil Rui Costa (PT), que em sua avaliação o superou sua gestão, e “liberou” o novo chefe do Executivo a bater a marca.
Ao lembrar que Jerônimo classificou Rui como “melhor governador da Bahia” em discurso proferido pouco antes, Wagner tranquilizou o recém empossado ao pregar “grandeza e desprendimento” dos gestores públicos. “Ele fica me olhando, achando que eu fico zangado, mas não, eu fico feliz”, disse o senador, em tom descontraído.
“Na verdade, a gente só está aqui hoje pelo impulso grandioso do nosso querido presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT, mas é porque nossa infantaria em solo nunca deixou de entregar, e eu não vou citar tantas coisas que a gente fez”, disse ele, em referência à figura do presidente eleito e aos feitos das gestões petistas na Bahia.
“Então, como diz Otto [Otto Alencar (PSD), a palavra encanta, mas o que sustenta é o trabalho. E a gente tem palavra e tem trabalho”, acrescentou Wagner ao elogiar o desempenho de Rui Costa à frente da governadoria. “Então, Jerônimo, pode ficar desanuviado que ele já concordou que você tem que ser melhor do que ele, tá certo?”, concluiu.
Se dirigindo a Jerônimo, então, ele o tranquilizou: “Pode ficar desanuviado que ele já concordou que você tem que ser melhor do que ele, tá certo?”.
Em discurso de posse na manhã deste domingo (1º), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) declarou que a prioridade central do seu mandato será “o enfrentamento à pobreza, o combate à fome e ao desemprego”.
Ele também cumprimentou por diversas vezes os ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa, ambos do PT – este último não presente na cerimônia. “É um privilégio sucedê-los no governo da Bahia”, disse.
“Ainda mais nesse momento, em que o presidente Lula é reconduzido democraticamente ao Planalto Central para liderar o processo de reconstrução do país”, emendou.
“Eu não cheguei aqui sozinho. Sou um homem de grupo. Sou resultado de lutas, sonhos e projetos coletivos”.
“A minha história de vida, a minha trajetória foi construída nos movimentos sociais, no estudo e no debate sobre as questões mais fundamentais de quem, como eu, sonha com um mundo mais respeitoso e com oportunidades acessíveis ao nosso povo”, declarou Jerônimo.
“Com muita honra, assumo hoje o governo do Estado da Bahia, com o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo desenvolvimento dos 15 milhões de baianas e baianos”.
“Eu assumo com muita consciência e responsabilidade, o meu papel nessa luta secular por justiça social”, acrescentou o governador petista
O governador eleito Jerônimo Rodrigues e o vice-governador eleito Geraldo Júnior foram conduzidos à sessão solene dentro do plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) por uma comissão de deputados designada pelo presidente da Alba, deputado Adolfo Menezes. Formaram o grupo os parlamentares Fabiola Mansur, Ivana Bastos, Neuza Cadore, Robinson Almeida, Rosemberg Pinto e Fabrico Falcão.
Após a execução do Hino Nacional, o governador Jerônimo Rodrigues proferiu a leitura do juramento e, em seguida, o presidente da Alba convidou o 1º Secretário da Mesa Diretora, o deputado estadual Júnior Muniz, para a fazer a leitura do Termo de Posse e declaração de bens do governador, que assinou o documento às 8h42 e foi declarado empossado pelo presidente da Alba. Em seguida, o vice-governador Geraldo Júnior também foi empossado no cargo.
O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Rosemberg Pinto (PT), prometeu, em conversa com a imprensa durante a posse de Jerônimo Rodrigues (PT) na manhã deste domingo (1º), uma “relação madura” com a bancada da oposição.
“Eu acho que nós inovamos aqui a partir da liderança da minha liderança e a do deputado Targino Machado uma superação de blocos e maioria e minoria. Tratamos os 63 deputados e deputados de uma forma de representação do estado”, disse.
“Então significa que eu quero dar a mesma linha. Não sei ainda quem será o líder do grupo de minoria, mas qualquer um deles vai ter de mim essa construção de uma relação madura do tamanho da Assembleia Legislativa. Profissional”, continuou.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) fez, na manhã deste domingo (1º), o seu primeiro pronunciamento oficial. Ao lado do vice-governador Geraldo Júnior (MDB), ele prometeu fazer o seu melhor “para que a Bahia continue ocupando espaços”.
“Alegria muito grande estar nesse primeiro de janeiro de 2023. Depois de uma caminhada muito intensa. Quero transmitir ao povo da Bahia, a minha responsabilidade que jurarei dentro da Assembleia do meu compromisso feito em campanha”, disse.
“Trabalhamos muito nesses 16 anos, tendo Wagner como nosso primeiro governador, que abriu caminhos, para que o interior da Bahia pudesse se enxergar a sua participação no crescimento do estado”, citou.
“Ao lado de Rui Costa, tive a oportunidade de ser duas vezes secretário e ver um homem se entregando por toda a Bahia. Eu farei o mesmo. Eu farei o meu melhor para que o povo da Bahia e do Brasil possam se reconhecer nesse estado”, prometeu.
Segundo Jerônimo, “nesse ano de eleições, nós pudemos ajudar o Brasil a ter uma democracia, a ter um presidente que por duas vezes incluiu, matou a fome, gerou emprego”.
“Hoje aqui ao lado do meu vice-governador Geraldo Júnior nós faremos de tudo para que a Bahia continue ocupando espaços. Que a gente possa fazer desse estado um estado mãe do Brasil. Hoje é dia de celebrar a esperança do Brasil”, concluiu.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), que encerra o mandato nos próximos dias, disse na manhã desta quinta-feira (29) que um partido convidou o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) para ser candidato a vice de Lula (PT) na eleição presidencial. O petista, porém, não revelou qual foi a sigla.
“Por ser um candidato novo, o adversário de Jerônimo considerava que a eleição estivesse resolvida. Esses dias, em Brasília, conversei com o presidente de um partido, que me disse: ‘Chamei o adversário de Jerônimo na Bahia para ser o candidato a vice-presidente da República. [Eu disse a ele:] Tive uma conversa com Lula e vou oferecer seu nome. Posso oferecer seu nome para representar nosso partido?’”, relatou Rui, em entrevista à rádio Metrópole, segundo quem Neto teria recusado porque não poderia “renunciar ao cargo de governador da Bahia”.
Durante a campanha, as pesquisas eleitorais apontavam a vitória de ACM Neto no primeiro turno para governador. No entanto, a votação levou-o, junto com Jerônimo, para o segundo turno – o primeiro desde 1994.
O governador, que retornou de uma curta viagem de férias ao exterior na noite de ontem (28), celebrou a vitória do sucessor Jerônimo Rodrigues (PT) e cutucou o ex-prefeito, a quem insinuou ser arrogante.
“Eu digo sempre que na Bahia a gente tem um combinado: a gente ganha as eleições e a oposição ganha nas pesquisas. É um jogo de ganha, ganha”, ironizou.
Um decreto publicado pelo governo do Estado da Bahia vai fazer com que a cerveja fique mais cara em todo o Estado. A publicação aumentou de 25% para 27% a alíquota do imposto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da Cerveja.
A medida vai impactar diretamente o preço final da cerveja para os consumidores no momento de maior pico de turistas da história: verão, réveillon e carnaval. Em nota assinada por uma série de associações impactadas pelo aumento, as entidades apontam que a mudança nos preços foi súbitas e podem trazer consequências diretas para o setor produtivo.
Estima-se que somente a cadeia produtiva do setor da cerveja gere cerca de 100 mil empregos diretos, indiretos e induzidos na Bahia. São mais de 27 cervejarias operando no estado, com mais de 20 operações de distribuição, além de mais de 85 mil bares e restaurantes que serão impactados pelo aumento do imposto. Isso significa que milhares de famílias dependem da cerveja para colocar comida à mesa.
As entidades, como a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), compreendem que o aumento de carga deve ser revisto pelo governo e dialogado com o setor produtivo, que mesmo em um cenário desfavorável nos últimos anos, não mediu esforços para expandir as suas atividades em investimentos, criação e manutenção de empregos para a geração de renda à população do estado.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.383 casos de Covid-19 e 12 mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.766.816 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.731.416 são considerados recuperados, 4.181 encontram-se ativos e 31.219 pessoas foram a óbito.
Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta quarta-feira (28) contabiliza ainda 2.072.770 casos descartados e 371.446 em investigação. Na Bahia, conforme dados da secretaria, 71.277 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
A Sesab ainda informa que a Bahia contabiliza 11.709.896 pessoas vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.890.417 com a segunda ou dose única, 7.743.945 com a de reforço e 2.998.622 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.092.297 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 740.420 também com a segunda. Do grupo de 3 a 4 anos, 76.160 tomaram a primeira dose e 33.104 a segunda. Do grupo de 6 meses a 2 anos, 6.280 receberam a primeira imunização.