A realização do sonho de virar milionário acertando na lotaria é mais vantajosa para os apostadores quando os prêmios estão acumulados, é o que diz a probabilista e professora emérita do Departamento de Matemática da Universidade de Brasília (UnB) Chang Chung Yu Dórea. Isso talvez explique as diversas filas de apostadores nas lotéricas nos vários cantos do país. No sábado (11), a Caixa sorteia o terceiro maior prêmio da história da Mega-Sena, perdendo apenas para duas Megas da Virada. Acumulado pela 14ª vez consecutiva, o sorteio do Concurso 2.150 da Mega-Sena vai pagar um prêmio de R$ 275 milhões. A chance de uma aposta de seis números ganhar o prêmio é de um em 50 milhões. Ou seja, probabilisticamente, é mais fácil ser acertado por um raio, cuja chance de acidente é de 1 em 1,5 milhão de acontecer, do que levar a Continue lendo…
Cerca de 41 mil novas usinas de energia solar foram instaladas no Brasil em dois anos. Houve um avanço intenso no número de estabelecimentos residenciais, comerciais e industriais que passaram a produzir e consumir uma das fontes de energia renovável mais prósperas do país. Entre 2016 e 2018, a capacidade instalada no Brasil pulou de 0,1% para 1,4% de toda a matriz energética nacional, de acordo com o Caderno ODS 7 – O que mostra o retrato do Brasil?, publicado na última terça-feira (7) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O documento apresenta um diagnóstico sobre o sétimo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (assegurar energia limpa e acessível para todos), analisando a implementação das metas traçadas pela Agenda 2030, das Nações Unidas, bem como os compromissos de emissões globais do Brasil no Acordo de Paris. Se somada a participação das fontes solar e eólica, os dados revelam que a capacidade de geração de energia elétrica dessas duas fontes renováveis já chegou a 10,2% em dezembro de 2018. De acordo com o estudo, por causa desse significativo aumento, as demais fontes de energia diminuíram sua participação relativa, especialmente a capacidade das usinas térmicas que usam combustíveis fósseis. A pesquisa aponta ainda o que isso representa em consumo de energia. Nas residências, em função do número de domicílios que substituirão os chuveiros elétricos por aquecimento solar e por gás natural, no aquecimento de água, a conservação de energia elétrica deverá ser equivalente a 4% do consumo em 2027, quando comparado com o consumo de 2017. Enquanto isso, na energia elétrica, os ganhos de eficiência projetados permitirão, em 2027, economizar 41 TWh (terawatt-hora). Para efeitos comparativos, a economia corresponde à geração de uma usina hidroelétrica com potência instalada de cerca de 10 GW, equivalente à soma da parte brasileira da Usina Hidrelétrica (UHE) de Itaipu e da UHE de Xingó, em Alagoas (SE).
O Relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), publicado nessa quinta-feira (9), em Roma, aponta que o Brasil consolidou sua rápida ascensão na produção de milho, tornando-se o segundo maior exportador mundial do cereal. Há 10 anos, o país detinha apenas 1% do mercado global e agora já é responsável por 25% do total mundial das vendas do produto. O estudo da FAO destaca também que a Índia foi, pela segunda vez consecutiva, o maior produtor mundial de açúcar, destronando uma vez mais o Brasil. Ainda assim, o país sul-americano continua a ser o maior exportador mundial do produto. Uma das razões que explicam o aumento da produção de milho brasileira está na utilização do produto para a fabricação de etanol. Segundo dados apresentados recentemente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos 30,3 bilhões de litros de etanol que serão produzidos no Brasil nesta safra, 1,4 bilhão será fabricado a partir do milho. A informação consta no 1º Levantamento da Safra 2019/2020 de cana-de-açúcar da Conab, que traz dados sobre o etanol produzido a partir da cana e do milho. Apesar de ainda representar um percentual baixo, na comparação com o total produzido (4,62%), a extração de etanol a partir do milho é vista de forma positiva pelo potencial de crescimento em termos de mercado, e pela possibilidade de ser mais uma opção de escoamento da produção brasileira do cereal, que é uma das maiores do mundo.
Uma técnica simples, barata e menos dolorosa para o tratamento de queimaduras de segundo e terceiros graus poderá ser incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Pesquisa sobre o uso da pele de tilápia para o tratamento de queimados, desenvolvida pelo médico pernambucano Marcelo Borges, será apresentada hoje (9) ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O encontro está marcado para as 17h30, no Palácio do Planalto. No final de fevereiro, o presidente chegou a falar sobre a técnica em uma postagem em sua conta pessoal no Twitter. Na ocasião, ele disse que a “pele da tilápia tem se revelado excelente” no tratamento de queimados. Ele adiantou que o governo proporia estudos e, comprovada a eficiência científica, levaria à análise do Ministério da Saúde “para a adoção como terapia de cura alternativa e possivelmente mais barata que as existentes”. Encontro – A expectativa do médico é que o encontro acelere o processo de incorporação da técnica ao SUS. De acordo com Borges, a ideia é expandir o tratamento que já ocorre de forma experimental no Ceará, no Paraná, Rio Grande do Sul, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Goiás e Pernambuco para todo o Brasil. Segundo ele, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda analisa a eficácia da tecnologia. Somente após a aprovação da agência, a técnica poderá ser utilizada em hospitais públicos que trabalham com tratamento de queimados. Pesquisa – De acordo com a pesquisa desenvolvida pelo médico na Universidade Federal do Ceará, a pele de tilápia pode ser mantida nas queimaduras por vários dias e tem duas vezes mais colágeno que a pele humana. Por isso, melhora a cicatrização, evita infecções e perda de líquidos e proteínas. “A tilápia funciona como um curativo biológico, ela tampona a ferida, ela veda, ela adere como se fosse um cola, permanece por vários dias. Isso faz com que haja uma redução tremenda no risco de infecção, mas sobretudo uma grande redução da dor que é bem característica no tratamento das queimaduras”, destacou Borges. Morador de Fortaleza, o soldador Clayton da Silva sofreu queimaduras de terceiro grau no tórax, braços, pescoços e rosto que foram tratadas com a pele de tilápia. Ele afirma que o tratamento ficou menos dolorido. “Ameniza muito a dor porque evita a troca de curativos que, com certeza, causa mais dor e sofrimento”,Continue lendo…
O prefeito ACM Neto disse que o DEM, partido do qual é presidente nacional, não fechará questão sobre o decreto apresentado por Jair Bolsonaro (PSL) que flexibiliza o porte de armas – parte do Congresso de mobiliza para barrar. Questionado na última quinta-feira (9), Neto ressaltou que é contra a decisão do governo federal por julgar que “esse não é o caminho para resolver o problema de segurança pública no Brasil”. Mas frisou: “O DEM não fechará questão nesse tema. Tem a ver com a opinião de cada parlamentar, existem diferentes opiniões internas no partido”. Sobre a greve de ônibus anunciada para a próxima semana pelos rodoviários, o prefeito falou que espera que a paralisação não aconteça. Por fim, fez um balanço da reunião que teve na tarde desta quinta com deputados estaduais da bancada de oposição. “A conversa com eles foi de aproximação, construir uma relação ainda mais estreita entre a prefeitura e a Assembleia Legislativa no sentido das pautas de interesse da cidade de Salvador. A gente que já tem uma relação próxima da Câmara de Vereadores, da Câmara de Deputados, quer também estreitar a relação com a Alba”.
O ex-presidente Michel Temer se apresentou à Polícia Federal de São Paulo por volta das 15h da última quinta-feira (09), depois de ter seu habeas corpus revogado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região. A juíza Carolina Figueiredo, da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, havia apontado o prazo das 17h para que o emedebista se entregasse. Temer deixou sua casa em um carro preto com quatro veículos de escolta, sem falar com a imprensa, a caminho da sede da Polícia Federal. Seus advogados solicitaram que o ex-presidente permaneça preso em São Paulo. Da primeira vez, ele foi transferido para o Rio de Janeiro.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (8) o Projeto de Lei Complementar (PLP) 55/19, da deputada Clarissa Garotinho (Pros-RJ), que estende a templos religiosos e entidades beneficentes a prorrogação de isenções de ICMS por até 15 anos. A matéria será enviada ao Senado. O texto, acatado por 382 votos a 6, é um substitutivo do deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP) e altera a Lei Complementar 160/17, que regulamentou um prazo adicional de vigência das isenções concedidas no âmbito da chamada guerra fiscal. A guerra fiscal se caracterizou pela concessão de incentivos fiscais e tributários para estimular empresas de outros estados a se instalar no território que concede o benefício, sem o apoio dos outros governos estaduais. Entretanto, a Lei Complementar 24/75, que criou o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), prevê que as decisões sobre concessão de incentivos devem ser unânimes. O conselho reúne todos os secretários de Fazenda estaduais e do Distrito Federal. Conforme a Lei Complementar 160/17, os prazos adicionais de vigência variam de 1 a 15 anos e dependem de convênio aprovado pelo próprio Confaz com o voto favorável de um mínimo de 2/3 dos estados e 1/3 dos estados integrantes de cada uma das cinco regiões do País. De acordo com o texto da lei, durarão por 15 anos os incentivos destinados ao fomento das atividades agropecuária e industrial, inclusive agroindustrial, e ao investimento em infraestrutura rodoviária, aquaviária, ferroviária, portuária, aeroportuária e de transporte urbano. Devido à falta de previsão expressa, os templos e as entidades beneficentes ficaram no prazo de um ano, que já acabou. Para a autora do projeto, a intenção é garantir o prazo máximo de vigência da isenção do ICMS para essas entidades. “Não se trata de nova isenção, mas apenas de renovação daquilo com que elas já contavam antes da lei complementar”, afirmou. No Rio de Janeiro, segundo ela, a Lei 3.266/99 proibiu a cobrança de ICMS nas contas de serviços públicos estaduais – energia e gás – de igrejas, templos de qualquer culto, santas casas de misericórdia, associações brasileiras beneficentes de reabilitação, e associações de pais e dos excepcionais. O substitutivo de Nascimento apenas faz ajustes nos termos usados, trocando igrejas e santas casas de misericórdia por templos de qualquer culto e entidades beneficentes de assistência social. “Essa é a denominação oficial usada, que engloba as santas casas e o conceito de templos de qualquer culto que inclui as igrejas”, explicou o relator.
A Mega-Sena acumulou pela 14ª vez consecutiva, nesta quarta-feira (8), no concurso 2.149. O prêmio estimado para o próximo concurso é de R$ 275 milhões. Os números sorteados foram: 21 – 23 – 37 – 44 – 46 – 48. O sorteio ocorreu em São Paulo (SP). Na quina, 496 apostas acertaram os números e cada apostador vai receber R$ 35.200,20. A quadra saiu para 32,880 ganhadores e cada um vai receber R$ 758,57. O próximo sorteio será no sábado (11).
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender nesta quarta-feira (8) a aprovação integral da reforma da Previdência (PEC 6/19). A economia prevista de R$ 1,236 trilhão em dez anos, disse o ministro, poderá assegurar o pagamento de aposentadorias e pensões para as futuras gerações, além de estimular o crescimento econômico. Ele participou de audiência pública na comissão especial da Câmara que analisa a proposta do Executivo para mudanças nos regimes público e privado. Para Guedes, o sistema brasileiro de repartição – em que os ativos pagam os benefícios dos inativos – está condenado e é “uma fábrica de privilégios”, em que os mais ricos são favorecidos em detrimento dos mais pobres. Em razão disso, ele afirmou que a proposta do Executivo permite a criação no País de um sistema de capitalização individual, para que, no futuro, cada trabalhador tenha uma conta com as contribuições para aposentadoria. “Uma poupança garantida”, assegurou. Questionado por parlamentares que se opõem à proposta e afirmam que a capitalização é, na verdade, a privatização da Previdência Social, Guedes reiterou o que já havia dito na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) no mês passado, quando compareceu à Câmara para defender a reforma pela primeira vez. Segundo ele, se a economia prevista com a reforma cair abaixo de R$ 1 trilhão em dez anos, o sistema de capitalização Continue lendo…
O preço da gasolina nas refinarias da Petrobras subiu 35% desde o início do ano, mas o repasse ao consumidor está sendo represado nas distribuidoras e, principalmente, nos postos de gasolina. Nas bombas, a alta acumulada do ano é de 3,7%. As informações são de reportagem da Folha de S. Paulo. Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço médio de venda da gasolina no país chegou a R$ 4,505 por litro na semana passada. É o maior valor do ano, mas ainda bem abaixo do pico de R$ 4,725, atingido no fim de setembro de 2018. Nesta quarta-feira (8), os motoristas de aplicativos de transportes, como Uber, farão manifestações em todo o mundo contra as tarifas cobradas pela empresa. No Brasil, os profissionais que aderiram a paralisação afirmam que a falta de reajuste na taxa somada a alta na gasolina tem prejudicado o lucro. A escalada dos preços das refinarias em 2019 é explicada pela variação das cotações internacionais do petróleo. Do fim de dezembro até agora, a cotação do petróleo do tipo Brent, referência internacional negociada em Londres, subiu cerca de 30%.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, promove na manhã desta quarta-feira (8) um encontro entre governadores, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para discutir o pacto federativo. A reunião acontece a partir das 7h30 na residência oficial do presidente do Senado e contará também com a presença de líderes partidários do Senado e da Câmara e do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Davi avalia que, há muito tempo, os governadores reivindicam mudanças no relacionamento com a União e que o Senado tem o compromisso de renovar o pacto federativo. — Não podemos deixar passar este momento, em que o governo do presidente Bolsonaro e sua equipe econômica reconhecem o protagonismo do Senado para propor as medidas que vão permitir aos estados equilibrarem as contas, gerarem emprego e melhorarem o dia a dia do cidadão — afirmou. Os convidados analisarão a situação fiscal dos estados, que pedem socorro federal para contornar a situação de calamidade financeira, como explicou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). — Eu acho que a principal questão é o financiamento dos estados. A revisão do rating [capacidade de pagamento] dos estados é o tema central que trataremos — disse. Uma das principais reivindicações dos governadores é a mudança nas regras do repasse de recursos da União aos estados exportadores e seus municípios, para compensar as perdas impostas pela Lei Kandir (Lei Complementar 87, de 1996), com a não arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pela exportação de produtos primários e industrializados semi-elaborados. Para o líder do PSB no Senado, Jorge Kajuru (GO), o tema já foi debatido exaustivamente e chegou a hora de agir. — A questão é discutir primeiro o valor, o que vai se repassar a cada estado. Segundo, a prioridade dos estados em situação mais caótica, como Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Daí vai ser discutida a situação dos outros estados. E definir realmente, como gosta de dizer o ministro Paulo Guedes, o valor do comboio e para onde vai o primeiro comboio. Penso que chega de conversa fiada e vamos às atitudes — afirmou Kajuru. A decisão de liderar as alterações no pacto federativo foi anunciada em 17 de abril por Davi Alcolumbre, após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na residência oficial. Os dois concordaram que o trato político, social e econômico entre o Executivo e os entes federados precisa ser aperfeiçoado para garantir a descentralização do dinheiro recolhido com os impostos e permitir que os parlamentares comandem a nova distribuição dos recursos.
As diretrizes e programas prioritários do Ministério da Educação foram apresentados pelo ministro Abraham Weintraub à Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), nesta terça-feira (7). Ele assumiu a pasta em 8 de abril, após a saída de Ricardo Vélez, e foi convidado pela comissão após ter adotado medidas e dado declarações polêmicas. Uma delas foi o anúncio de contingenciamento de 30% dos recursos das universidades federais. Weintraub chegou a dizer que essas instituições estavam fazendo “balbúrdia” em vez de melhorarem seu desempenho. Questionado sobre esse assunto pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Weintraub disse que é preciso “diminuir a temperatura do embate”. Ele negou que haja cortes de verbas para a educação, declarando que há apenas “um contingenciamento desses recursos”, e ponderou que a situação deverá se normalizar com a aprovação da reforma da Previdência e quando a economia brasileira mostrar sinais de recuperação. Em sua apresentação, que durou uma hora, Abraham Weintraub fez uma análise da pré-escola no Brasil, disse que 10% das crianças ainda estão desassistidas no tocante a creches e ressaltou a importância do contato com atividades lúdicas, antes mesmo de meninos e meninas entrarem na escola. Ao destacar a necessidade de participação dos pais no processo educativo ainda antes de os filhos serem matriculados no primeiro ano de ensino, o ministro ponderou que o aprendizado iniciado cedo tem mais chances de sucesso. — Não falo educar no sentido estrito de aprender a ler e escrever, mas de toda a liturgia da escola. Em casa, a criança tem um comportamento, enquanto a escola é outro mundo, outra realidade — destacou. Uma das prioridades do MEC, segundo Weintraub, é a melhoria dos investimentos na educação infantil com vistas à abertura de novas vagas em creches. Outra meta é mudar o quadro atual de mais de 50% dos alunos do 3º ano do ensino fundamental com conhecimento insuficiente em leitura. O ministro explicou que esse monitoramento se dá por meio dos resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), Continue lendo…