A BYD, maior fabricante de carros elétricos do mundo, entrou em acordo com a marca norte-americana e assumirá o Polo Automotivo de Camaçari (BA), com anúncio oficial programado para o próximo mês pela presidência da empresa multinacional.
Na próxima semana, a comitiva chinesa chegará ao Brasil para estudar o modelo de negócio, confirmar o número de produtos, a fábrica de automóveis, ônibus e caminhões e beneficiamento de lítio e por fim, analisar o início da produção para 2024.
De acordo com o site UOL, a gigante chinesa lançará a pedra fundamental da nova fábrica em pouco mais de 30 dias. O comunicado seria feito ainda na metade deste mês – aguardando apenas acordos finais e agendas políticas.
De largada, o planejamento industrial terá como objetivo 30 mil veículos, podendo chegar à capacidade produtiva de 150 mil unidades ano. A BYD Auto Brasil fabricará para o mercado interno, além de focar na exportação dos produtos. SUVs, picape (em uma segunda fase) e um médio compacto estão nos planos dos chineses para híbridos e elétricos.
O Song 1.5 de dois motores (elétrico 179 cv e a combustão 110 cv) deverá ser o carro de largada, com média 38,4 Km/l na cidade e 28,1 Km/l na estrada, sendo o modelo de porte médio mais econômico do país. A BYD explorará a corrente híbrida no país e dará a mesma importância da pegada elétrica.
Ainda segundo a publicação, a BYD investirá cerca de R$ 3 bilhões na instalação de três fábricas na Bahia, gerando cerca de 1.200 empregos diretos (número a ser confirmado) durante o período de implantação. O dado é do protocolo de intenção já assinado.
As unidades produzirão chassis de ônibus e caminhões elétricos, veículos de passeio elétricos e híbridos, além de processar lítio e ferro fosfato – de acordo com o protocolo de intenções assinado entre a BYD do Brasil, subsidiária da empresa chinesa no país, e o Estado da Bahia.
De acordo com o primeiro cronograma, todas as unidades começam a ser implantadas no próximo semestre. Duas delas devem estar concluídas em setembro de 2024, com início de operação em outubro. A terceira tem conclusão prevista para dezembro do mesmo ano, com início de operação em janeiro de 2025 – dado que precisa de validação do time chinês.
Desde o começo da comercialização de seus veículos por aqui, em novembro de 2021, a BYD demonstrava que não seria mais uma marca estrangeira com um representante no país, para vender meia-dúzia de automóveis importados.
A maior fabricante de carros elétricos no mundo tem planos ousados e começou a dar os primeiros passos. As revendas têm sido inauguradas nas capitais em praticamente todos os estados e vários modelos elétricos e híbridos começam a chegar. É a hora de preparar o terreno para a próxima etapa.
A estratégia foi diferente da anunciada pela GWM, que comprou a planta da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) antes de lançar seu primeiro produto, o Haval H6. A BYD foi primeiro ao mercado com o Tan, Han, Song, Yuan, D1 e espera pelo compacto Dolphin como próximo veículo local – carro que será vendido abaixo dos R$ 200 mil.
Continue lendo…A Bahia confirmou a liderança nacional em 2022 na geração total de energia eólica (31%) e solar (27%), de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ainda de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o estado conta com 265 parques eólicos e 46 parques solares fotovoltaicos em operação, com investimentos totais de R$ 34 bilhões, e capacidade instalada de 7 Gigawatts (GW) de eólica e 1,3 GW de solar.
Segundo o Governo do Estado, a previsão é de que sejam injetados mais R$ 62 bilhões para a construção de parques eólicos e solares. Os dados contam nos Informes Executivos de Energia Eólica e Solar divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
A estimativa de investimento nas 186 usinas eólicas em construção ou projetadas é de cerca de R$ 32 bilhões e a previsão é que sejam criados mais 73 mil empregos em toda a cadeia produtiva.
Já a energia solar tem 22 parques em construção e mais 234 devem ser implantados futuramente. Os investimentos projetados são da ordem de R$ 44 bilhões e deve criar, direta ou indiretamente, mais de 292 mil vagas nos próximos anos em toda a cadeia produtiva.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) fixou prazo de cinco dias para entidades dos estados, municípios e da sociedade civil denunciarem práticas abusivas na venda de combustíveis. O prazo começa a valer nesta sexta-feira (3).
As denúncias devem ser enviadas para a Secretaria Nacional do Consumidor. “Essas práticas podem se traduzir desde o chamado cartel, ou seja, na padronização de preços em cidades ou estados ou regiões, ou mesmo na grande discrepância que já se verifica em alguns locais do nosso país”, disse o ministro Flávio Dino, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (2).
A partir das informações recebidas, será analisada a possibilidade de abertura de processo para apurar a denúncia.
“Eu já vi em alguns estados, postos do varejo dizendo que o problema está nos distribuidores. Pouco importa. Vamos aferir isso posteriormente. O importante agora é verificar o tamanho do problema. E não há dúvida de que o problema existe. Basta andar e verificar a diferença de preço de até R$ 1 na mesma cidade. Ou, por outro lado, você verifica o preço absolutamente padronizado”, afirmou Dino.
Para o ministro, com a oscilação regulatória, alguns prestadores de serviço ou empresa entendem que podem abusar contra os consumidores. “A livre fixação de preço não permite qualquer coisa, porque você tem a fronteira do abuso. Então, você pode ter fixação de preços desde que não incorra em violação ao Código de Defesa do Consumidor”, acrescentou.
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que a gasolina subirá até R$ 0,34 nas bombas; e o etanol, R$ 0,02 com a reoneração parcial dos combustíveis.
O preço da gasolina em Salvador no primeiro dia de março chegou a R$ 6,29 em alguns postos revendedores, conforme levantamento realizado pelo Jornal Correio. Isso representa um aumento de 12,52% em relação ao preço praticado no último dia de fevereiro.
A mudança, fez com que a gasolina fosse reonerada em R$ 0,47 e o etanol, em R$ 0,02, valores correspondentes ao Programa de Integração Social (PIS) e à Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Segundo o Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis da Bahia (Sindicom-BA), a gasolina passou a ser comercializada a R$ 5,08.
Em outros termos, 11,56% a mais em relação ao preço anterior ou, ainda, um incremento de R$ 0,52 por litro. Desse valor, R$ 0,47 são referentes ao Pis e à Cofins; o restante, ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
De acordo com a Acelen, empresa que administra a Refinaria de Mataripe, o preço de venda às distribuidoras na quarta-feira ainda era o mesmo: R$ 3,31, o qual será atualizado nesta quinta (2). O valor, explicou Santana, é ex-tributos, ou seja, antes da carga tributária.
Por meio de nota, a empresa salientou que os preços dos produtos gerados na Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete. Há oito meses, as alíquotas foram zeradas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na tentativa de abaixar o preço das bombas às vésperas da eleição. Antes da desoneração, a alíquota de PIS/Cofins estava a R$ 0,69 e R$ 0,24 para o litro da gasolina e do etanol, respectivamente.
O consumidor não pagará taxa extra sobre a conta de luz em março. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios.
Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.
Bandeiras
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.
Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.
Enquanto o governo Lula tenta equilibrar a pressão política do PT contra o fim da desoneração dos tributos federais sobre a gasolina e o álcool, o setor de transportes levanta ameaças de aumento no frete por causa do diesel.
Embora a desoneração sobre o diesel, o biodiesel e o gás de cozinha tenha sido estendida até dezembro, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) diz que haverá alta no custo do transporte se o governo decidir elevar o percentual de biodiesel na mistura obrigatória ao diesel.
Na sexta-feira (24), o Ministério de Minas e Energia disse à Reuters que o teor da mistura será revisto pelo Conselho Nacional de Política Energética no mês que vem. A ideia é que as bombas de combustível tenham novo percentual já em abril.
A CNT reagiu dizendo que a elevação de biodiesel vai encarecer o preço do frete.
“O eventual acréscimo do teor do biodiesel irá gerar custos adicionais ao valor do frete, que serão transferidos a toda população, traduzindo-se em acréscimos inflacionários e encarecendo ainda mais o transporte e, por consequência, os produtos consumidos e exportados”, diz a CNT em nota.
Ao longo da gestão Bolsonaro, o governo fez cortes no percentual da mistura como forma de diminuir o preço do diesel nos postos e acalmar a relação conflituosa com os caminhoneiros. Até 2021, a mistura era de 14%. Hoje está em 10%.
A CNT argumenta que o biodiesel reduz a eficiência energética dos motores, ampliando o consumo dos veículos.
“A experiência da utilização de 13% de biodiesel ocorrida no passado já comprovou isso. Há diversos relatos de panes súbitas em ônibus e caminhões, que se desligaram sozinhos durante funcionamento em rodovias. Isso pode provocar acidentes com vítimas fatais, o que preocupa todo o setor de transporte no Brasil”, disse.
O Banco Central registrou resultado negativo de R$ 298,5 bilhões em 2022. O balanço foi aprovado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) nesta quinta-feira (16).
Do total, R$ 179,1 bilhões serão cobertos mediante reversão de reserva de resultado e R$ 82,8 bilhões por redução do patrimônio institucional. O Tesouro Nacional cobrirá o saldo remanescente de R$ 36,6 bilhões.
O CMN é formado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento).
O resultado é muito menor do que o registrado em 2021, quando a autoridade monetária teve lucro de R$ 85,9 bilhões, com repasse de R$ 71,7 bilhões ao Tesouro. Naquele ano, a maior parcela do resultado positivo foi obtida com operações não relacionadas ao câmbio, o que inclui o diferencial de juros internos e externos.
A lei prevê que essa fatia dos recursos seja repassada ao Tesouro Nacional, para ser usada exclusivamente no pagamento da dívida pública.
Em 2020, o lucro do BC havia sido de R$ 469,6 bilhões, em grande parte devido ao efeito da expressiva apreciação do dólar sobre o valor em reais das reservas internacionais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta quinta-feira (16) o fato de a Petrobras importar gasolina e óleo diesel de outros países em dólar enquanto o petróleo é extraído no Brasil em reais.
O mandatário atacou os governos anteriores e disse que as gestões petistas fizeram grandes investimentos para encontrar o pré-sal para dar um “salto de qualidade”, mas que isso não se concretizou.
“A Petrobras era tida para nós como passaporte do futuro para a gente exportar derivados, [mas] a gente está exportando óleo cru e a gente está importando gasolina e óleo diesel de outro país pagando em dólar, quando a nossa gasolina e nosso petróleo é extraído em reais. Então, nós viemos para mudar as coisas”, afirmou.
O mandatário deu a declaração em uma cerimônia de anúncio de reajuste nas bolsas de pesquisa no país. O chefe do Executivo chegou a dizer que não iria falar porque estava rouco, mas disse que irá fazer investimentos em educação porque não quer que o Brasil seja exportador apenas de minério de ferro, soja e milho, mas também de alta tecnologia e inteligência.
O presidente da Petrobras indicado por Lula, Jean Paul Prates, já defendeu rever a política de preços da empresa quanto à chamada paridade de importação –que leva em conta custos como frete de navios, custos internos de transporte e taxas portuárias.
Segundo ele, os preços praticados no Brasil obedecem ao cálculo da importação mesmo quando a produção do combustível é nacional. A crítica é similar à da gestão Jair Bolsonaro (PL), que passou a buscar mudanças nos valores praticados principalmente a partir de trocas no comando da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia.
No discurso, Lula também fez acenos à classe média e disse que pretende incluir esse grupo da população para ser contemplado no Minha Casa Minha Vida.
“Nós vamos assumir o compromisso de fazer nesses quatro anos mais 2 milhões de residências. Para as pessoas que ganham dois salários-mínimos e também a classe média. Ele fica órfão de pai, mãe e de governo. Além de cuidar das pessoas mais pobres, nós temos que cuidar das pessoas da classe média porque eles que sustentam a economia desse país”, disse.
O presidente também fez críticas ao mercado financeiro e disse que, para quem trabalha no setor, apenas o pagamento de juros é tratado como investimento, enquanto a destinação de recursos para áreas sociais é vista como gasto.
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu dispositivo da Lei Complementar federal 194/2022, cujo texto retira da base de cálculo do ICMS as tarifas dos serviços de transmissão e distribuição de energia elétrica e encargos setoriais vinculados às operações com energia.
A liminar foi concedida pelo ministro Luiz Fux, na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7195, movida pela Bahia e mais 10 estados e o Distrito Federal.
A liminar concedida na sexta-feira (10) não afeta o debate jurídico quanto ao ICMS sobre os combustíveis. O tema é questionado na ADI 7191 e na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 984.
A decisão de Fux vai ser submetida ao plenário da Suprema Corte. Na análise preliminar, ele entendeu que, ao definir os elementos que compõem a base de cálculo do tributo, a União invadiu a competência dos estados relativamente ao ICMS, um tributo estadual.
O ministro acrescentou que a discussão sobre a base de cálculo adequada na tributação da energia elétrica ainda está em julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Contudo, ele considerou urgente a concessão da liminar pois, segundo estimativa apresentada no processo, a cada seis meses os estados deixam de arrecadar aproximadamente R$ 16 bilhões.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.302, deve passar por aumento ainda este ano. O último reajuste do piso nacional passou a valer no dia 1º de janeiro. “Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Brasil deste domingo (12), na TV Brasil.
Além do novo reajuste, a retomada da Política de Valorização do Salário Mínimo também é uma das prioridades da pasta. De acordo com o ministro, a política mostrou bons resultados nos governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando Marinho foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007.
“Nós conseguimos mostrar que era possível controlar a inflação, gerar empregos e crescer a renda, crescer a massa salarial dos trabalhadores do Brasil inteiro, impulsionado pela Política de Valorização do Salário Mínimo, que consistia em, além da inflação, garantir o crescimento real da economia para dar sustentabilidade, para dar previsibilidade, para dar credibilidade acima de tudo para todos os agentes. É importante que os agentes econômicos, o empresariado, os prefeitos, os governadores, saibam qual é a previsibilidade da base salarial do Brasil, e o salário mínimo é a grande base salarial do Brasil”, explicou.
“Veja, se esta política não tivesse sido interrompida a partir do golpe contra a presidenta Dilma e o governo tenebroso do Temer e do Bolsonaro, o salário mínimo hoje estaria valendo R$1.396. Veja só: de R$1.302 para R$1.396 é o que estaria valendo o salário mínimo hoje. Portanto, foi uma política que deu muito certo”, destacou Marinho.
O preço do diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras de combustíveis terá uma queda de R$ 0,40 a partir de amanhã (8), anunciou hoje (7), no Rio de Janeiro, a estatal. Em termos percentuais, a redução é de 8,8%.
Com a variação de preço, o valor do litro do diesel comprado pelas distribuidoras, chamado de diesel A, vai cair de R$ 4,50 para R$ 4,10, segundo a Petrobras.
O diesel comprado por motoristas nos postos de combustíveis é resultado de uma mistura de 90% desse diesel A, vendido pela Petrobras, com 10% de biodiesel.
A empresa estima que a parcela do preço cobrado por ela no valor final pago pelos motoristas passará a ser de R$ 3,69 por litro.
Equilíbrio
O valor de venda às distribuidoras tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, argumenta a estatal.
“A companhia, na formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, finalizou.
O preço médio da gasolina nos postos brasileiros subiu 3% nesta semana e chegou a R$ 5,12 por litro, segundo a pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
Com a alta, o produto volta a ficar acima de R$ 5 após duas semanas. O aumento reflete repasses do reajuste de 7,4% anunciado pela Petrobras em suas refinarias no dia 24 de janeiro.
Na semana passada, a pesquisa da ANP não conseguiu captar os repasses, já que a coleta dos dados é feita nos primeiros dias da semana —o reajuste entrou em vigor numa quarta-feira, dia 25.
A ANP detectou a gasolina mais cara do país em Itatiba (SP), a R$ 8,19 por litro. A mais barata foi encontrada em Lorena (SP), a R$ 4,12 por litro.
O aumento cria uma dificuldade para o governo, que precisa definir ainda em fevereiro se retoma a cobrança de impostos federais sobre o produto.
A isenção fiscal autorizada pelo governo Jair Bolsonaro às vésperas da campanha eleitoral foi prorrogada por Lula por um prazo de 60 dias.
Por outro lado, o preço interno do produto está há dois dias mais alto do que a chamada paridade de importação, conceito que simula quanto custaria importar o combustível, revertendo um período de defasagem.
Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras está 6%, ou R$ 0,18 por litro, acima da paridade de importação.
No caso do diesel, a diferença é ainda maior: 14%, ou R$ 0,56 por litro. A manutenção desse cenário pode ajudar a nova direção da Petrobras a promover cortes em suas refinarias.
Segundo a ANP, o preço do diesel S-10 ficou praticamente estável na semana, em R$ 6,39 por litro, R$ 0,01 acima do praticado na semana anterior. O combustível vinha em queda há três semanas.
O preço do gás de cozinha também ficou estável, em R$ 108,20 por botijão de 13 quilos. No Amazonas, onde o preço disparou após a privatização da refinaria local, o valor subiu 0,4%, para R$ 123,63 por botijão. Já o preço do etanol subiu 1%, para R$ 3,82 por litro.
A Mega-Sena fechou o mês de janeiro sem ganhador no prêmio principal. Ninguém acertou as seis as dezenas (09 – 12 – 20 – 30 – 32 – 35), sorteadas pela Caixa Econômica Federal (CEF) no último sábado (28).
Segundo a Caixa, 163 apostas acertaram a quina, recebendo cada uma R$ 40.505,04 cada. Outras 10.641 apostas conquistaram a quadra, que vai pagar R$ 886,37 por vencedor.
O prêmio acumulado é R$ 115 milhões e pode ser sorteado na próxima quarta-feira (1º).