Os voos domésticos já recuperaram 80% dos níveis de passageiros que havia antes da pandemia de Covid-19 no Brasil, segundo o ministro do Turismo, Gilson Machado. Em entrevista à Agência Brasil, durante visita à Expo 2020 em Dubai, nos Emirados Árabes, Machado disse que a companhia aérea Azul já até superou seus números pré-pandemia.
“O hub de Recife, por exemplo, já está com 115% de fluxo aéreo. A gente vê também as reservas nos hotéis no final do ano, não tem mais hotel praticamente no Nordeste brasileiro, nos endereços de ecoturismo, no Natal Luz de Gramado e Canela”, afirmou o ministro.
Os voos internacionais, no entanto, ainda estão longe da recuperação. De acordo com Machado, as ligações aéreas com o exterior movimentam atualmente apenas 30% dos passageiros de antes da Covid-19.
Gilson Machado chegou a Dubai com a mensagem de que pretende ampliar o número de turistas internacionais que viajam ao Brasil e aumentar os investimentos estrangeiros na infraestrutura de turismo do país. Ele acredita que depois da pandemia, muitos vão querer ter contato com a natureza, que seria um forte ativo brasileiro.
Mas, para isso, seria preciso investir na promoção do Brasil no exterior. “Estamos lutando por recursos para isso, porque a briga pelo turista internacional é briga de cachorro grande. O turismo é dinheiro na veia da economia. A gente vê hoje um país como o México, que tem US$ 500 milhões para divulgar seu país lá fora. Por isso que o México recebe praticamente quase dez vezes mais turistas estrangeiros que o Brasil. Nós estamos lutando junto com o Congresso Nacional, para que a Embratur tenha mais recursos”, acrescentou.
A meta é atingir um patamar de 12 milhões de visitantes internacionais, o dobro do recorde já registrado no país, que foi atingido em 2018, com 6,62 milhões. Nos dois anos anteriores, os números também ficaram próximos de 6,6 milhões. Em 2019, se esperava bater a marca de 7 milhões, devido à isenção de vistos para americanos, canadenses, japoneses e australianos.
Segundo o ministro, no entanto, a crise econômica na Argentina, principal emissor de turistas para o Brasil, representando mais de um terço do total, frustrou as expectativas, e o Brasil recebeu apenas 6,35 milhões de visitantes internacionais.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse, hoje (1º), que vai passar o final de semana em tratativas para buscar soluções para reduzir o preço dos combustíveis. Lira se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, para debater o tema, bem como as pautas da agenda econômica.
“Em reunião agora com o presidente Bolsonaro e com o ministro Paulo Guedes para discutirmos não somente o preço dos combustíveis como a pauta da economia. Como eu disse aos líderes, passaremos o final de semana em conversas e tratativas”, publicou Lira em seu perfil no Twitter.
O presidente da Câmara foi recebido no Palácio da Alvorada, na manhã desta sexta-feira em encontro que não constava da agenda oficial do presidente Jair Bolsonaro. Os sucessivos aumentos no preço dos combustíveis tem pressionado a inflação.
Na quarta-feira (28), Lira disse que vem discutido com líderes da base do governo propostas que busquem melhorar a composição de preços dos combustíveis. Segundo ele, a iniciativa visaria conter os aumentos e manter os preços mais estáveis diante das variações do dólar e do barril do petróleo. Entre as propostas em discussão, estão a criação de um fundo e uma proposta de unificação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre os combustíveis.
Lira lembrou que a Câmara aprovou nesta semana proposta que reduz o preço do botijão de gás para famílias com baixa renda, por meio do programa Gás Social. Pelo texto aprovado, o valor do benefício deve ser fixado semestralmente e será referente à metade da média do preço nacional de um botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP). A proposta ainda precisa ser votada pelo Senado, antes de ser sancionada ou vetada pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Com todo gás, seguimos na luta pela redução nos preços dos combustíveis, mas já temos decisões práticas. A Câmara aprovou o Gás Social, que corta pela metade o preço do botijão para famílias com baixa renda” , disse Lira por meio de suas redes sociais.
A empresa Solar Newen Bahia Energia assinou um protocolo de intenções com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta quinta-feira (30), para implantar uma usina fotovoltaica destinada a geração de energia solar, no município de Barreiras. Para a execução do projeto, a empresa estima investir R$ 1 bilhão e 80 milhões de reais.
Com capacidade de produção instalada de 410 mil MWh/ano, a usina pretende contratar 990 operários para a sua construção e gerar 135 empregos na fase de operação.
“Em julho deste ano, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, registrou que a Bahia ficou em segundo lugar dentre os estados geradores de energia solar no país. E, esse protocolo que assinamos hoje é um indicativo que o setor só tende a crescer em nosso estado”, afirmou o secretário de desenvolvimento econômico, Nelson Leal.
Os empreendimentos para geração de energia solar na Bahia já geraram 13 mil empregos diretos na fase de construção dos que já estão em operação, e a SDE estima que sejam criados mais 47,4 mil empregos diretos na fase de construção para os parques que estão em construção ou ainda serão iniciados.
Em toda cadeia produtiva são promovidos 30 empregos por MW, 43% são empregos diretos durante a fase de construção dos parques. Atualmente o estado conta com 34 parques fotovoltaicos em operação, com mais de três milhões de módulos em funcionamento e capacidade instalada de mais de 1 mil MW.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), informou que tem discutido com líderes da base do Governo propostas que busquem melhorar a composição de preços dos combustíveis com o objetivo de mantê-los mais estáveis diante das variações do dólar e do barril do petróleo. Uma das propostas, segundo o pepista, seria a criação de um fundo “para dar conforto às oscilações”.
Numa mudança do discurso populista quando afirmou que “ninguém aguenta mais o combustível alto” e simplismente culpou o ICMS como o vilão, Lira mudou a fala e diz agora que não se pode afirmar que é o ICMS que puxa o aumento do preço, “mas contribui com alguns excessos para que fique mais caro”.
“Queremos discutir um fundo de estabilização, sem mexer no preço da Petrobras, para não agredir com taxação ou definição de valores, mas para dar conforto para essas oscilações”, disse.
Dois dos principais jornais de maior circulação do país, O Globo e o Estadão reservaram seus editorais desta quinta com críticas à posição do presidente da Câmara.
“Quando uma autoridade da República dá sinais de que também se interessa pelo que acontece aos cidadãos nas ruas, merece aplausos. Lira parece, contudo, mais preocupado com o custo político para o governo que com o bolso dos motoristas”, anatou O Globo.
O diário fluminense afirmou ainda que se Arthur Lira estivesse seriamente preocupado com a “surreal” estrutura de impostos do Brasil, teria apoiado a proposta de reforma tributária que colocava fim à guerra fiscal. “Não o fez e agora ecoa o discurso bolsonarista que tem apenas duas finalidades: eximir o presidente de qualquer responsabilidade pelo aumento dos combustíveis e jogar a culpa nos governadores”.
Já o Estadão escreveu que não é o aumento da arrecadação do ICMS que faz subir o preço do combustível, “como dizem os bolsonaristas; é, ao contrário, o aumento do preço dos derivados de petróleo que faz crescer a arrecadação, porque a base de cálculo sobre a qual incide o tributo é o preço final do combustível”.
“Em favor de Bolsonaro e Arthur Lira, é preciso reconhecer que os dois não são os únicos demagogos a oferecer aos incautos a ilusão de que o preço dos combustíveis sobe ou desce por ato de vontade, e não por força das circunstâncias de mercado”.
O diário paulista também fez críticas aos governos de Lula e Dilma e as últimas afirmações do ex-presidente petista de que “o que está acontecendo é que a Petrobras está acumulando verba para pagar acionista americano”
“Pretender que problemas dessa extensão sejam resolvidos com passes de mágica fajuta é típico de quem, como Bolsonaro, Lula, Arthur Lira e companhia bela, vive de vender terrenos na Lua”.
O governador Rui Costa (PT) garantiu, em coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (27), que não irá reduzir a alíquota na Bahia do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis.
“Não sou dado à demagogia. Eu vou ser candidato a A, B, C ou Z, e aí eu começo a fazer medidas demagógicas para poder ganhar a simpatia popular?”, questionou, ao se referir ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que adotou a redução.
“Eu não faço isso”, continuou Rui.
Um relatório interno sobre a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), elaborado em novembro do ano passado na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) conclui que a VLI, concessionária desde 1996 da estrada férrea que corta a Bahia e mais cinco estados brasileiros, causa “claro prejuízo à coisa pública” ao investir recursos apenas no um terço de trilhos em que visa lucro, e abandonar o restante.
De acordo com o documento, no ano de 2019, a FCA concentrou 90% da sua operação em 2.341 km dos 7.094 km totais da ferrovia e vem diminuindo a cada ano a quantidade de clientes regulares. Segundo a agência, a ação mostra uma estratégia de maximizar os lucros da concessionária, no que seria uma distorção do conceito de serviço público.
Dos produtos transportados no referido ano, 55% são do setor agrícola, 22% da indústria siderúrgica e 17% em minério de ferro. As linhas trafegadas estão nos estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Os valores transportados na ferrovia passaram de R$ 19,6 bilhões em 2020.
Os outros 4.753 km que não interessam à VLI estariam com manutenção inadequada ou inexistente, sendo as ações insuficientes para impedir a degradação pelo tempo e tráfego, assim como tendo poucos esforços de preservação do patrimônio público. Esses trechos incluem toda a malha na Bahia, toda a do Rio de Janeiro e alguns trechos em Minas, São Paulo e Goiás. Conforme o relatório, apesar de demonstrar não ter interesse nos trechos, a concessionária também não os devolve à União.
O relatório aponta ainda que a média de acidentes relativos à malha da FCA é superior ao de outras concessões. Também foi constatado, ao longo dos anos, um aumento nas manutenções corretivas em vagões e locomotivas e diminuição das manutenções preventivas, “o que reforça o fato de que a concessionária se concentra em investir recursos apenas onde vislumbra um retorno destes“.
Para o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, “essa é uma questão importante não apenas para a mineração, mas também para o agronegócio, para a fruticultura e para a indústria química. Precisamos lutar para que a Bahia tenha uma rede ferroviária de verdade, modernizada, eficiente e digna dos enormes avanços econômicos que o estado apresentou nos últimos 20 anos”, diz.
A VLI está buscando a renovação antecipada, por mais 30 anos, da outorga para operação da ferrovia. Foi promovida uma audiência pública sobre o assunto no início de fevereiro pela ANTT. Na ocasião, Tramm já se posicionava de maneira crítica. “A pergunta que precisa ser respondida é: o que a VLI deixou de fazer pelo desenvolvimento da Bahia e o que ela pretende fazer para compensar todos esses anos de inação. No Porto de Aratu, por exemplo, a VLI não só tirou os trilhos como também os dormentes do ramal ferroviário”, disse o presidente da CBPM durante sua fala na audiência.
O Diário Oficial da Bahia deixa de produzir a versão impressa e passa a ser veiculado somente em versão digital. Com o objetivo de diminuir custos e atualizar ainda mais os serviços, além de seguir uma tendência mundial de preservação da natureza, a partir desta terça-feira (21), o Diário Oficial permitirá acesso imediato as suas edições do dia, além das versões anteriores através da plataforma DOLL (Diário Oficial On–Line).
A novidade está na possibilidade de o leitor obter a edição do diário certificada, o que garante finalidade documental comprobatória. “O diário oficial on-line é uma evolução, pois temos uma preocupação com o meio ambiente, e por isso, o on-line vai estar num aplicativo, que até mesmo através do celular as pessoas podem acessá-lo e ter gratuitamente a edição desejada, porém, se o leitor necessitar de alguma edição ou uma página qualquer impressa, nós vamos lhe dar uma certificação digitalizada, ou seja, um diário oficial com validade jurídica. Vejo de uma importância capital nós acompanharmos a evolução dos tempos e por isso estamos on-line com o diário oficial”, explica o diretor-geral da Empresa Gráfica da Bahia (Egba), Roberto Brito.
No Brasil, diversos estados e a União já deixaram de imprimir seus Diários Oficiais. Na Bahia, o DOE circulava há 107 anos, com a primeira edição divulgada no dia 7 de setembro de 1914. Publicado todos os dias, exceto domingo e segunda-feira, com todas as informações oficiais do estado, além de decisões tomadas, reuniões, editais, nomeações, licitações, o Diário Oficial tem a incumbência de comunicar e validar assuntos de interesse da sociedade.
Segundo Roberto Brito, a decisão vai trazer uma economia importante, uma vez que toneladas de papel são gastas para imprimir as tantas edições do Diário Oficial. “Há a economia financeira, e a preservação para o meio ambiente”.
Em Guanambi, nesta segunda-feira (20), o governador Rui Costa (PT) se reuniu com os prefeitos do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Alto Sertão para tratar de propostas e ações voltadas ao crescimento econômico da região. Em seguida, Rui acompanhou a chegada do voo inaugural da Azul Linhas Aéreas, que partiu do aeroporto de Confins (MG) com destino a Guanambi.
“A reunião foi positiva. Discutimos a questão da saúde. Já definimos para a semana que vem uma reunião com os secretários e prefeitos para vocacionar cada hospital municipal, para montar uma rede regional de atendimento, junto com o Hospital Regional de Guanambi. Também discutimos os projetos na área de apoio à agricultura familiar, como o Bahia Produtiva, e os serviços de infraestrutura, pavimentação de estradas e acessos às cidades. Vamos trabalhar juntos para acelerar a melhoria da vida das pessoas”, afirmou o governador.
A partir desta segunda-feira, serão quatro frequências semanais entre Guanambi e Confins, às segundas, quartas e sextas-feiras e aos domingos. Rui destacou que o voo “é um sonho que se torna realidade. Hoje é um dia histórico. Ao todo, foram R$ 17 milhões investidos para requalificação do terminal e retirada de obstáculos. É um primeiro passo. Espero que nossos estudos de demanda se confirmem ao longo dos meses. Eu aposto muito na demanda desta região”.
O secretário da Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, ressaltou os incentivos oferecidos pelo Estado no setor de aviação. “Esse voo só é possível graças ao investimento que o Governo do Estado fez para dar ao Aeroporto de Guanambi as condições técnicas de receber voos. Além disso, a política que o Estado tem de incentivo à aviação para o interior com a diminuição do ICMS sobre querosene de aviação é o que ajuda a impulsionar a expansão da oferta de voos”, disse.
Depois que o Governo do Estado reduziu a alíquota do ICMS sobre o querosene usado na aviação, as empresas aéreas estão investindo na implantação de novos voos e retomada de linhas que estavam desativadas na Bahia.
A Azul já havia anunciado para outubro a retomada dos voos para Lençóis, na Chapada Diamantina, duas vezes por semana. Em dezembro, a empresa vai retomar também os voos para o município de Paulo Afonso, na região norte, mas ainda não anunciou detalhes da operação.
Após o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciar a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, o deputado federal Adolfo Viana (PSDB) sugeriu ao chefe do Executivo da Bahia, Rui Costa, que avalie adotar as mesmas medidas, devido ao alto preço da gasolina nos postos.
“Medidas boas merecem ser avaliadas e, se possível, replicadas, independente da coloração partidária. O que vale, no final das contas, é ajudar a diminuir o peso no bolso do povo, que já sofre tanto por causa da pandemia”, disse Adolfo Viana.
A alíquota no Rio Grande do Sul, que é de 30%, passará a 25% no início do ano que vem. Na Bahia, o preço médio de revenda da gasolina é R$ 6,062, um dos mais caros do Brasil, de acordo com dados da Petrobras.
A Bahia liderou a geração de energia eólica e ocupou o segundo lugar na fonte fotovoltaica (solar) em julho. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e constam no informe executivo de energia eólica e solar de setembro, divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE) nessa sexta-feira (17). O Estado tem em operação 205 parques eólicos, que tem 5.260 Megawatt (MW) de capacidade instalada.
“Já na energia solar, (a Bahia) conta com 34 parques fotovoltaicos em operação, com mais de três milhões de módulos em funcionamento e capacidade instalada em mais de 1 mil MW. O potencial de geração de energias limpas da Bahia é incrível pois geramos emprego e renda para o povo e receita aos municípios”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico Nelson Leal. Somados, os empreendimentos nas duas fontes investiram R$ 25,7 bilhões na Bahia e deverão injetar cerca de R$ 30 bilhões em municípios baianos nos próximos anos.
Ainda segundo a secretaria, a fonte eólica gerou mais de 78,8 mil empregos em toda cadeia produtiva e mais de 57,8 mil postos na construção dos parques eólicos que já estão em operação. A previsão é que sejam criados mais 69 mil empregos diretos e indiretos para os parques que estão em implantação ou com obra a ser iniciada.
A energia solar abriu 13 mil empregos diretos na fase de construção dos parques que já estão em operação e estima criar mais 47,4 mil empregos diretos nos projetos em andamento. Em toda cadeia produtiva são promovidos 30 empregos por MW, 43% são empregos diretos durante a fase de construção dos parques.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou nesta semana que o Chocolate da Ju, empreendimento atendido pelo Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Litoral Sul, é um dos sete finalistas do “Prêmio Brasil Artesanal 2021 – Chocolates”. O concurso é uma forma de reconhecer os melhores chocolates do país.
“O Chocolate da Ju é um empreendimento familiar e a gente fica muito feliz por eles estarem como finalistas desta premiação, que nos coloca, de fato, no cenário do chocolate do Brasil e do mundo. A região sul da Bahia não quer apenas ser reconhecida como a maior produtora de amêndoa, mas também como a terra do chocolate”, comemorou o coordenador do Cesol, Thiago Fernandes.
A próxima etapa do concurso é a análise degustativa do júri popular indicado pela comissão julgadora. Os sete chocolates estarão sem identificação e o público votará nos preferidos.
Equipamento da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o Cesol Litoral Sul ofereceu orientação para aprimorar a comercialização e expandir o mercado do Chocolate da Ju. Com isso, os produtos entraram também em lojas da capital baiana e tornaram-se mais conhecidos.
Empreendimento – O Chocolate da Ju é oriundo do cacau especial do Sul da Bahia e é cultivado por quatro gerações de produtores da família Arleo. Atualmente, o grupo trabalha com a produção de amêndoas de qualidade, certificadas pela Associação Cacau Sul da Bahia, para elaboração de chocolates do grão à barra (bean to bar). O produto usa ainda cacau cultivado no sistema agroflorestal conhecido como cabruca, onde o cacaueiro fica sob as árvores nativas da Mata Atlântica e garante um cultivo mais preservacionista contribuindo com o meio ambiente.
Centros Públicos de Economia Solidária – São espaços multifuncionais que oferece assistência técnica para promover e fortalecer o trabalho de grupos, associações e cooperativas. A estrutura desses centros é mantida através da parceria entre o poder público e a sociedade civil organizada. A Bahia conta com 15 unidades do serviço distribuídas por todo o estado.
Ascom Setre
Os municípios de Caetité (18%), Jacobina (17%) e Itagibá (16%) responderam por 51% da produção mineral baiana comercializada no mês de agosto. A variação em relação ao mesmo mês de 2020 foi de 58%, saindo de R$ 566 milhões para R$ 895 milhões. Os dados foram divulgados no Sumário Mineral de setembro, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
Além desses três municípios, responsáveis por mais da metade da produção mineral comercializada, também se destacam Jaguarari, Sento Sé, Piatã, Barrocas, Andorinha, Juazeiro e Brumado.
Atualmente gerando 13.467 empregos diretos no estado, o setor de mineração está em franca expansão mesmo com a crise econômica. A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) no mês de agosto já registrou uma arrecadação de R$ 91,6 milhões na Bahia. O número ultrapassa o valor de R$ 57 milhões, representando um crescimento de 60% em relação ao mesmo período de 2020.
O resultado coloca a Bahia em terceiro lugar no ranking nacional de arrecadação de CFEM, atrás apenas de Pará e Minas Gerais. A expectativa é que, já em setembro, o valor ultrapasse os R$ 94 milhões arrecadados durante todo o ano de 2020. Os dados são da Agência Nacional de Mineração (ANM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
“Atualmente temos o ferro, o ouro e o níquel como os principais bens minerais produzidos na Bahia, e junto a outros completam uma grande variedade que nos anima num crescimento contínuo e sustentável do setor”, avalia o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Nelson Leal.
Ainda de acordo com a ANM, somente no mês de agosto 74 alvarás de pesquisa foram protocolados na instituição, assim como 152 requerimentos de pesquisa.