O governo federal bloqueou em agosto o pagamento do auxílio emergencial a 922.600 beneficiários do Bolsa Família que recebem o auxílio emergencial.
Segundo o Ministério da Cidadania, a Controladoria-Geral da União (CGU) recomendou o cancelamento de 613.190 benefícios e a suspensão de 309.503, após identificar indícios de que os trabalhadores deixaram de cumprir os critérios de recebimento do benefício.
Assim, o governo deixou de gastar pelo menos R$ 550 milhões do orçamento destinado ao benefício.
De acordo com a pasta, para aqueles que continuam obedecendo aos critérios de recebimento do benefício emergencial, o pagamento será restabelecido em setembro, com o valor retroativo que não foi pago em agosto.
O governo brasileiro aprovou nesta sexta-feira (11) uma nova cota, de 187,5 milhões de litros, para a importação de etanol dos Estados Unidos. A nova cota terá validade de 90 dias, a partir do dia seguinte à data de publicação da decisão no Diário Oficial da União.
O Ministério das Relações Exteriores e o governo dos Estados Unidos emitiram uma nota conjunta sobre a decisão e afirmaram que “decidiram realizar discussões orientadas a obter resultados acerca de um arranjo para aumentar o acesso ao mercado de etanol e açúcar no Brasil e nos Estados Unidos”.
A nota informa ainda que os países considerarão um incremento no acesso ao mercado de milho em ambos os países.
“Os dois países também discutirão maneiras de garantir que haja um acesso justo ao mercado paralelamente a qualquer aumento no consumo de etanol, bem como de coordenar-se e garantir que as indústrias de etanol em ambos os países sejam tratadas de maneira justa e se beneficiem de mudanças regulatórias futuras em produtos de biocombustíveis no Brasil e nos Estados Unidos”, afirma a nota.
De acordo com o comunicado divulgado pelo Itamaraty, “as discussões devem buscar alcançar resultados recíprocos e proporcionais que gerem comércio e abram mercados para o benefício de ambos os países”.
Segundo a pasta, as discussões ocorrerão em um período de 90 dias que começa em 14 de setembro. “Durante esse período, o Brasil manterá uma quota tarifária pro-rata, proporcional ao volume anual total da quota tarifária pro-rata (TRQ) que vigia em 30 de agosto de 2020”, informou o Itamaraty.
A Petrobras anunciou na última quinta-feira (10) que os preços médios do diesel em suas refinarias terão redução de 7%. Também haverá queda na cotação da gasolina, de 5%. Os novos valores valem a partir de amanhã (11). De acordo com o cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o corte no litro do diesel S10 e S500 será, em média, de R$0,1223. Já a gasolina terá o litro R$0,0834 mais barato.
Este é a terceira queda consecutiva que a estatal anuncia para diesel e gasolina. É também a segunda diminuição anunciada nesta semana. Ontem (9), os preços médios da gasolina e do diesel já haviam sido corrigidos, ambos com um corte de 5%.
A atual política de preços leva em conta a paridade de importação e é influenciada pelas cotações internacionais do petróleo e do câmbio. Neste mês, os preços de referência do petróleo têm caído diante do clima econômico em meio à pandemia de covid-19 e também devido às preocupações com o ritmo de retomada da demanda. O preço do barril do Brent caiu para valores abaixo de US$ 40.
Após os novos reajustes, a gasolina nas refinarias da Petrobras irá acumular queda de 16,7% em 2020. Já os preços do diesel serão 30% abaixo dos registrados em janeiro desse ano.
A olitava estimativa do IBGE para a safra de grãos prevê uma produção baiana total de 9.712.445 toneladas em 2020. O volume representa um amumento de 17,2% (ou mais 1.428.785 toneladas) em relação à safra de 2019 (8.283.660 toneladas), considerando as lavouras de cereais, leguminosas e oleaginosas.
A principal razão para o aumento ocorreu na estimativa para o milho (2ª safra). Este cultuivo deve alcançar a 480 mil toneladas em agosto, 29,7% maior (mais 110 mil toneladas) que a de julho (que tinha sido de 370 mil toneladas), explicou a regional do IBGE na Bahia, em nota. Para o instituto, 11 das 25 safras de produtos investigados na Bahia seram maiores em 2020.
Outros grãos que também apresentaram variação na previsão de safra 2020 entre julho e agosto foram algodão herbáceo (+15 mil toneladas ou +1,0%), mamona (+16 mil toneladas ou +80,0%, maior crescimento percentual), sorgo (+43 mil toneladas ou +41,6%) e trigo (+2 mil toneladas ou +13,3%).
Houve redução, entre julho e agosto, na expectativa para as produções de amendoim 1ª safra (-224 toneladas ou -14,8%), amendoim 2ª safra (-432 toneladas ou -15,0%) e feijão 1ª safra (- 1,380 mil toneladas ou -1,0%).
Seis mil lojas foram fechadas na Bahia, até o mês de junho desse ano, por conta da pandemia do novo coronavírus. Os dados foram divulgados pelo presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-Ba), Carlos de Souza Andrade, em entrevista ao apresentador José Eduardo, nesta terça-feira (8), no Jornal da Cidade II Edição, da rádio Metrópole.
Segundo o presidente da Fecomércio-Ba, esse dado representa um número em torno de 20 mil desempregados no Estado.
“Está doendo no bolso do pequeno e médio empresário”, disse Carlos Andrade.
Segundo ele, por conta da crise, os empresários enfrentam dificuldades para conseguir créditos e para pagar impostos.
“Tivemos diversas reuniões com o prefeito e com os secretários, mas ainda temos muito o que pleitear sobre os impostos. Nem o prefeito, nem os governos, estadual e federal, estão aliviando. Eles estão jogando duro com a gente”, lamentou.
Os dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentaram melhora na passagem de julho para agosto deste ano. O Indicador Antecedente de Emprego, que busca antecipar tendências do mercado de trabalho para o futuro com base nas expectativas dos consumidores e dos empresários da indústria e dos serviços de todo o país, cresceu 8,8 pontos no período.
Com isso, o indicador atingiu 74,7 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, o maior valor desde março deste ano (82,6 pontos), quando começaram as medidas de isolamento devido à pandemia da Covid-19.
“O resultado de agosto mantém a trajetória positiva do indicador sugerindo que o pior momento do mercado de trabalho parece ter sido no início da pandemia. Apesar da alta, o indicador recupera apenas 2/3 do que foi perdido na crise. Para os próximos meses, a expectativa é de continuidade no cenário de recuperação que pode ser mais lenta diante o alto nível de incerteza e da proximidade do término dos programas do governo”, disse o economista da FGV Rodolpho Tobler.
O outro índice, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mede a opinião dos consumidores sobre a situação atual do desemprego, caiu 0,8 ponto, para 96,4 pontos. Como esse indicador é medido em uma escala invertida, de 200 pontos a zero ponto, quedas são resultados favoráveis.
“O resultado de agosto mostra uma ligeira recuperação do ICD, mas ainda é preciso ponderar o elevado patamar e a distância para o período anterior à pandemia, que já não se encontrava no melhor nível”, afirmou Tobler.
Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena sorteadas hoje (2) à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. Os números sorteados no Concurso 2.295 foram 06, 13, 26, 28, 35 e 41.
A quina teve 162 acertadores e cada um vai receber o prêmio de R$ 51.206,89. Os 9.693 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 788,51. A estimativa de prêmio do próximo concurso, no sábado (5), é de R$ 95 milhões.
As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. A probabilidade de ganhar o prêmio milionário, com a aposta simples, é de 1 em 50.063.860, de acordo com a Caixa.
Nenhum apostador acetou as seis dezenas da Mega-Sena sorteadas no sábado (29) à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. Os números sorteados no Concurso 2.294 foram 09, 15, 20, 33, 41, 43.
A quina teve 49 acertadores e cada um vai receber o prêmio de R$ 85.567,49. Os 5.779 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.036,46. A estimativa de prêmio do próximo concurso, na quarta-feira (2), é de R$ 82 milhões.
Símbolo do consumo no final do século passado, a Coca-Cola perde prestígio nos mais jovens neste começo de terceiro milênio. Por esse fator e também atingida pelos efeitos da pandemia de Covid-19, a Coca-Cola anunciou nesta sexta-feira (28) um enxugamento rigoroso em sua estrutura. A queda nas vendas deste ano foi de 28%.
Somente nos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico será oferecida a demissão voluntária a 4 mil funcionários. Iniciativa semelhante será adotada em outros países, ainda não divulgados. O programa global de redução de pessoal deve ter um custo entre US$ 350 milhões e US$ 550 milhões.
Serão mantidas nove instalações operacionais em quatro regiões, junto com investimentos globais e locais de engarrafamento, ocasionando o fechamento de oito empreendimentos atuais.
Segundo reportagem da revista Veja, parte da crise da gigante do ramo de bebidas vem da rejeição dos atuais jovens, a geração millenial, a refrigerantes. No Brasil, a geração Coca-Cola inspirou uma música da banda Legião Urbana. No futebol, em 1987, todos os 16 clubes da Série A da época tinha como patrocinador de camisa a marca de bebidas. Com informações da Reuters, Veja e G1.
A partir de amanhã (28), os preços do GLP, mais vendido em botijões de 13 quilos para consumo residencial, estarão 5% em média mais caros nas refinarias da Petrobras. Este é o sexto aumento consecutivo de preços desde maio.
Com o reajuste anunciado hoje (27) o produto acumula uma alta média no ano de 5,77%. Além da disparada na cotação do dólar, que impacta nos preços da Petrobras no mercado internacional, os valores do GLP estão em alta, de acordo com executivos do setor, especialmente nos Estados Unidos.
Esse reajuste é válido também para o GLP consumido pelo comércio e indústria.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, lançará um pacote para agilizar a concessão de licenças para a construção civil. A medida será uma das ações que o governo planeja para dar um choque na construção civil e será anunciada no âmbito do novo pacote econômico que é preparado para alavancar a economia. A informação é da coluna de Guilherme Amado, da revista Época.
Segundo a publicação, a intenção do ministro é criar incentivos a estados e municípios que flexibilizarem a regulamentação e facilitarem o processo de obtenção de alvarás para construção no Brasil.
Outra ideia é criar um portal único em que o construtor dos estados e cidades que tenham aderido ao programa possa tirar todas as licenças para uma obra de uma vez. Segundo o Ministério da Economia, um construtor precisa de 10 a 20 licenças para começar uma obra.
O Banco Central do Brasil e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgaram nesta quinta-feira (20), que os consumidores poderão pagar conta de luz com o Pix, tecnologia de pagamento instantâneo do sistema bancário brasileiro.
A ferramenta é uma opção para quem quiser fazer transferência e pagamentos de forma mais rápida do que TED – Transferência Eletrônica Disponível – e DOC – Documento de Ordem de Crédito -.
De acordo com o Banco Central, no caso da conta de luz, a fatura seria quitada “em questões de segundos, a qualquer hora, em qualquer dia da semana”.
“O Pix tem potencial de agilizar o religamento da energia, no caso de residências e estabelecimentos comerciais que estiverem condicionados à verificação do efetivo pagamento. Atualmente, esse processo pode levar dias devido às características do meio de pagamento usualmente utilizado para liquidação das faturas”, afirmou o Banco Central.
O acordo de cooperação técnica firmado entre BC e Aneel também deve facilitar as atividades das distribuidoras de energia. O Pix é mais rápido e barato para essas empresas receberem pela prestação do serviço.
A Aneel fará a interlocução com as distribuidoras e com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para que o Pix alcance todas as prestadoras de serviço.
A utilização do Pix no âmbito das distribuidoras de energia elétrica será feita gradualmente e pode durar até dois anos, que é o tempo de vigência do acordo de cooperação.