A cidade de Itabuna deverá ganhar 150 novos empregos diretos com a ampliação da Itabuna Têxtil S.A., que faz parte do Grupo Lupo. Com o investimento de R$ 710 mil, a unidade industrial, além de ser ampliada, será modernizada. Na última quinta-feira (22), foi assinado o protocolo de intenções com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na sede da empresa no município. “O Governo do Estado, por meio da SDE, veio assinar esse protocolo aqui em Itabuna para demonstrar a importância estratégica do município para o desenvolvimento econômico da Bahia. É nosso compromisso industrializar as regiões do estado e essa ampliação da Lupo, uma empresa séria, comprova que os empresários vêm a Bahia como atrativa para potencializar seus negócios”, afirmou o chefe de Gabinete da SDE, Luiz Gugé. O diretor da Lupo, Carlos Alberto Mazzeu, explicou que o grupo fechou a fábrica de Guarulhos e transferiu a produção da Trifil toda para Itabuna. “Hoje podemos afirmar que a Trifil é uma marca baiana e estará em nossas embalagens: ‘da Bahia para o mundo’, porque também exportamos. E estamos investindo na Bahia porque temos apoio do governo e isto nos deixa seguros”, comemorou Mazzeu. A empresa, que desenvolve, fabrica, comercializa e distribui os produtos das marcas Scala e Trifil, atua no mercado de moda íntima feminina e masculina. Já investiu R$ 30 milhões na Bahia e gera atualmente 2,1 mil postos de trabalho diretos e 604 indiretos. Com a ampliação, o grupo estima incrementar sua capacidade produtiva de 3,4 milhões para 4,6 milhões dúzias/ano.
A Eletrobras, a Casa da Moeda, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), os Correios e a Ceagesp estão entre as 17 estatais que deverão privatizadas pelo governo federal. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha. Segundo a publicação, a lista completa, que circula entre empresários, é a seguinte: Emgea, ABGF, Serpro, Dataprev, Casa da Moeda, Ceagesp, Ceasaminas, CBTU, Trensurb, Codesa, EBC, Ceitec, Telebras, Correios, Eletrobras, Lotex e Codesp. Na terça (20), em evento em São Paulo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo federal deverá privatizar 17 empresas estatais em 2019. Segundo Guedes, a lista que foi divulgada na última quarta-feira (21). “Vamos acelerar as privatizações. Tem gente grande que acha que não vai ser privatizado e vai entrar na faca”, afirmou Guedes. O ministro reiterou a meta que deu ao seu secretário de Desestatização, Salim Mattar, de privatizar US$ 20 bilhões neste ano. Na semana passada, o ministro também deixou a entender que o presidente Jair Bolsonaro não descarta a privatização da Petrobras. “Vamos privatizar Correios, Eletrobras, e não duvido que vamos privatizar coisas maiores, viu, Castello?”, disse Guedes, dirigindo-se ao presidente da estatal, Roberto Castello Branco. “As privatizações vão se acelerar”, continuou o ministro. “Lá na frente, você, Castello Branco, pode fazer algo surpreendente”, acrescentou o ministro, em fala novamente direcionada ao presidente da petroleira.
O governo federal deverá privatizar 17 empresas estatais, incluindo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, segundo afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, ontem (20). Os nomes de todas as empresas, segundo ele, serão divulgados hoje (21). De acordo com o blog de João Borges, no G1, nas justificativas para a privatização dos Correios, o Ministério da Economia aponta corrupção, interferências políticas na gestão da empresa, ineficiência, greves constantes e perda de mercado para empresas privadas na entrega de mercadorias vendidas pela internet, o e-commerce. Como exemplo de ineficiência, os estudos feito pelo governo apontam o “elevado índice de extravio” e morosidade no ressarcimento dos produtos extraviados, além de indicar o rombo de R$ 11 bilhões no fundo de pensão dos funcionários, o Postalis. Além disso, o Postal Saúde, o plano que atende aos funcionários, tem um rombo de R$ 3,9 bilhões. Ontem, em evento com empresários, Guedes já havia afirmado que o governo iria “acelerar as privatizações” e reiterou a meta que deu ao seu secretário de Desestatização, Salim Mattar, de privatizar US$ 20 bilhões neste ano, e elogiou a fusão entre Embraer e Boeing. Para ele, o ideal seria fazer mais duas ou três fusões do tipo com outras empresas brasileiras. Ainda segundo Guedes, o governo tem conversado com países como Estados Unidos e China em busca de acordos comerciais. “Tem uma competição [mundial] para fazer negócio com a gente e estamos em alta velocidade. Vamos dançar com os americanos e com os chineses”, disse. O ministro também afirmou que o governo pretende descentralizar recursos para aumentar os repasses a estados e municípios. Como contrapartida, deverá pedir a desvinculação das receitas de todos os entes federativos. Seriam desvinculados 280 fundos cujos recursos têm destinação específica.
Os primeiros sete meses do governo de Jair Bolsonaro registraram avanços na pauta de comércio exterior. A avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que analisou 22 ações da agenda do governo para a área e constatou que 13 delas tiveram melhoras, o equivalente a 59%. Entre os temas com avanço, os principais são a conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia e o apoio do governo norte-americano à admissão do país à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O levantamento também citou como exemplos de melhora o fim da cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no câmbio sobre exportações e a assinatura do acordo com o Uruguai para evitar a bitributação. A entidade listou ainda entre os avanços a publicação do decreto que amplia as atribuições do ombudsman de investimentos diretos (instrumento de consulta de investidores estrangeiros sobre a legislação e os processos administrativos no Brasil), a atualização das regras sobre preços de transferência para multinacionais (preços cobrados nas transações entre a sede de uma empresa no exterior e a filial brasileira) e a adesão do Brasil ao protocolo de Madri (tratado internacional que simplifica e reduz custos para o registro de marcas de empresas brasileiras em outros países).
A Nestlé Brasil vai investir R$ 45 milhões na Bahia para a instalação de três novas linhas de produção de Nescau Pronto para Beber (RTD), na unidade de Feira de Santana. O anúncio ao Governo do Estado foi feito durante reunião entre executivos do grupo e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na última quarta-feira (14). De acordo com a empresa, a nova operação iniciará em meados de 2020 e vai gerar 140 novos postos de trabalho. “Para o estado, essa notícia é muito positiva, pois comprova a boa relação da Nestlé com o governo baiano e com o povo daqui. Mostra também que a empresa acredita e continuará investindo na Bahia, onde hoje geram 900 empregos diretos e indiretos”, disse Luiz Gugé, chefe de Gabinete da SDE e secretário em exercício. Itabuna – A Nestlé comunicou ainda que iniciará o trabalho de transição da operação de Itabuna para Feira de Santana. Junto com a SDE, a empresa já iniciou um processo de prospecção de novos investidores para atuação na planta fabril da empresa, em Itabuna, a partir de 2020. “Além dos 140 novos postos de trabalho em Feira de Santana, queremos que sejam asseguradas novas vagas de emprego também em Itabuna. A SDE já foi procurada por grupos empresariais interessados em ampliar a produção, e Itabuna é uma possibilidade real. Para tanto, conduziremos as tratativas regimentais de forma célere, para a concreta implantação de uma nova fábrica naquele município”, disse Gugé. A Nestlé informou que ofereceu aos funcionários, que atuam em Itabuna, a possibilidade de migrar para a fábrica de Feira, a partir do ano que vem, e que irá apoia-los na tomada de decisão. Na unidade de Feira de Santana, a empresa tem colaboradores de 65 municípios baianos e cerca de 70% deles residem na própria cidade.
O mercado financeiro continua reduzindo a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ao fim deste ano. Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão é que a taxa Selic encerre 2019 em 5% ao ano. Na semana passada, a expectativa tinha caído de 5,5% ao ano para 5,25% ao ano. As revisões das expectativas ocorreram após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano, no dia 31 de julho. Para o fim de 2020, a previsão continua em 5,5% ao ano. Também não houve alteração na expectativa para o fim de 2021 e 2022: 7% ao ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) –a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi ajustada de 0,82% para 0,81% neste ano. Segundo a pesquisa, não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 2,1% em 2020, 2,5% em 2021 e 2022. Nesta segunda (12), o BC informou que a atividade econômica apresentou retração pelo segundo trimestre seguido. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou queda de 0,13% no segundo trimestre, comparado com o período de janeiro a março deste ano. A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,80% para 3,76%. Não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 3,90%, em 2020, 3,75%, em 2021, 3,5%, em 2022. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,5%, em 2022 com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano permanece em R$ 3,75 e, para 2020, em R$ 3,80.
Os saques da poupança superaram os depósitos no mês de julho, chegando a uma retirada líquida de R$ 1,605 bilhão, de acordo com informação divulgada ontem (6) pelo Banco Central. Desde 2016 não havia resultado negativo para meses de julho. É a maior retirada líquida para o mês desde 2015, quando apresentou uma retirada de R$ 2,453 bilhões. Neste ano, apenas nos meses de março (R$ 1,852 bilhão) e junho (R$ 2,497 bilhões) houve captação líquida, com mais depósitos do que saques. Quando a taxa básica de juros, a Selic, é igual ou inferior a 8,5% ao ano, como acontece no momento, o rendimento da poupança é calculado pela soma da Taxa Referencial com 70% da Selic. Atualmente a Selic está em seu menor nível histórico: 6% ao ano.
Salvador tem a segunda cesta básica mais barata entre 17 capitais do Brasil. Os dados foram divulgados na última terça-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A cesta básica em Salvador teve uma queda de 3,29% em julho, segundo o órgão. Com isso, o valor médio da cesta na capital baiana ficou em R$ 372,11. Dos 12 produtos pesquisados, nove tiveram os preços reduzidos. O alimento que registrou a maior redução em julho foi o feijão carioquinha (-12,73), seguido pelo tomate (-8,95%). Outros produtos que tiveram redução no preço foram a banana (-7,29%), o óleo de soja (-2,86%), a manteiga (-1,72%), a carne (-1,63%), o café (-1,48%), o leite (-0,51%) e a farinha de mandioca (-0,47%). Os produtos que apresentaram aumento no preço foram o pão (3,51%), o arroz (2,99%) e o açúcar (2,86%). De acordo com o Dieese, o trabalhador soteropolitano remunerado pelo salário mínimo precisou trabalhar 82 horas e 2 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais em julho. No mês passado, a jornada foi de 84 horas e 49 minutos. O órgão informou que, quando se compara o custo da cesta básica de Salvador e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, o comprometimento em julho foi de 40,53%. Menor que os 41,91% de junho. A capital com a maior redução foi Aracaju, que teve redução de 6,04% e passou a custar R$ 359,85. A cesta básica mais cara é de Porto Alegre, no valor de R$ 593,22. As 17 capitais analisadas, em ordem decrescente de preço, foram: Porto Alegre (R$ 493,22), São Paulo (R$ 493,16), Florianópolis (R$ 483,20), Rio de Janeiro (R$ 479,28), Vitória (R$ 466,93), Brasília (R$ 449,27), Curitiba (R$ 443,68), Fortaleza (R$ 432,96), Goiânia (R$ 420,55), Campo Grande (R$ 420,07), Belo Horizonte (R$ 415,03), Belém (R$ 403,35), João Pessoa (R$ 385,58), Natal (R$ 381,27), Recife (R$ 381,10), Salvador (R$ 372,25) e Aracaju (R$ 359,95).
A diretoria da Petrobras estabeleceu uma nova política de preço para o gás de cozinha. A partir de agora, os consumidores residenciais vão poder pagar valores alinhados aos do mercado externo. O mesmo já acontece com o gás destinado à indústria e ao comércio. De acordo com reportagem do Estadão, também houve alteração no prazo de reajuste do gás residencial, que passou a ser indefinido. Atualmente, a tonelada do GLP de uso industrial custa nas refinarias da estatal R$ 1.950,80 e o de uso residencial, R$ 1.850,80. A nova política de preço representa uma redução média de 13,4% no preço do GLP industrial e de 8,2% no preço dos envasados até 13 kg. Para Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás, que representa as distribuidoras de GLP, ainda há espaço para a Petrobrás reduzir ainda mais o preço do botijão de gás. “A notícia é boa, porque o preço baixou e as diferenças (entre os segmentos de consumo) diminuíram. A gente ainda vê possibilidade de o preço cair mais. A gente espera que a diferença acabe. Não faz sentido que o comércio e a indústria subsidiem o botijão de 13 kg. Quem tem que subsidiar é o governo. A iniciativa privada não pode ficar com esse ônus”, declarou Mello.
O Brasil considera abrir totalmente o mercado de etanol para os Estados Unidos, enquanto a China vira as costas ao biocombustível americano em meio à guerra comercial., informa reportagem da revista Exame. Segundo a publicação, as autoridades brasileiras consideram ceder à demanda americana de zerar a tarifa de importação de etanol para facilitar as negociações em curso do acordo bilateral com os EUA, disseram duas pessoas a par do assunto que pediram para não serem identificadas porque o assunto não é público. Um acordo bilateral, esperado para outubro, beneficiaria muito produtos nacionais. A eliminação de tarifas do etanol é defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. o Ministério da Agricultura, entretanto, opõe-se e defende a renovação da atual cota de importação com tarifa zero. Em agosto de 2017, o governo do Brasil aplicou uma tarifa de 20% sobre os embarques de etanol dos EUA que excedem a cota anual de 600 milhões de litros, depois que as importações americanas de etanol de milho inundaram o mercado doméstico, deteriorando os preços locais. De acordo com a Exame, a liberação do mercado brasileiro seria um alívio para a indústria americana, que tem sido afetada pelo excesso de oferta e enfrenta as margens mais baixas em mais de 15 anos. Os produtores americanos expandiram a capacidade apostando na demanda da China, mas acabaram ficando sem compradores em razão da guerra comercial do presidente Donald Trump com a nação asiática. Qualquer decisão no Brasil tem de ser tomada até o fim deste mês, quando a atual cota expira, as pessoas disseram. Caso contrário, a tarifa de 20% torna-se efetiva novamente para a totalidade do etanol importado.
A Caixa Econômica Federal vai começar a pagar em 19 de agosto os recursos das cotas do PIS, que são uma modalidade diferente do abono salarial. As cotas são disponibilizadas apenas para quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada entre 1971 e 1988. Já os pagamentos das cotas do Pasep (referentes aos servidores públicos civis ou militares) serão feitos pelo Banco do Brasil. O calendário desses saques ainda não foi divulgado. As cotas são pagas somente uma vez, ou seja, uma vez retirado o dinheiro por quem tem direito, o saldo é zerado. Segundo a Caixa, há 10,4 milhões de trabalhadores com direito ao saque das cotas do PIS em todo o Brasil. O pagamento poderá movimentar até R$ 18,3 bilhões. Continue lendo…