Um carro solar projetado e construído por estudantes universitários da Austrália bateu o recorde mundial de menor consumo de energia.
O veículo chegou em Sydney na última sexta-feira (7), dois dias antes do previsto, após ter percorrido mais de 4,1 mil quilômetros. Apelidado “Vlolet”, o quatro portas elétrico movido a energia solar é resultado do projeto “Sunswift”, da Universidade de New South Wales.
O carro partiu de Perth, em 1º de dezembro, e consumiu o equivalente a 40 dólares australianos (R$ 113 reais) de energia, mantendo uma velocidade média de 85 quilômetros por hora e percorrendo 650 quilômetros por dia.
“A energia consumida foi cerca de 17 vezes menor do que a que um carro normal consumiria percorrendo a mesma distância”, revelou o diretor da faculdade de engenharia da UNSW, Mark Hoffman. “É um carro que leva três passageiros e o condutor, além de não ser desconfortável para viajar”, completou.
O time Sunswift é composto por estudantes de várias disciplinas, entre as quais administração, engenharia e desenho industrial. A equipe é mais conhecida pela participação nas edições do World Solar Challenge, a corrida bienal de veículos solares que acontece desde 2013 e atravessa o país por 3022 quilômetros, de Darwin, no norte, até Adelaide, no Sul.
Desde quando foi formada, em 1996, a Sunswift construiu seis carros, sendo o mais recente justamente o Vlolet, também chamado Sunswift VI.
Um bloqueio de caminhoneiros interditava parcialmente na manhã desta segunda-feira (10) a rodovia Presidente Dutra (BR-116), no município de Barra Mansa (RJ), de aproximadamente dois quilômetros de congestionamento em ambos os sentidos, conforme a PRF (Polícia Rodoviária Federal) do Rio de Janeiro.
De acordo com a PRF, uma manifestação de caminhoneiros começou por volta de 5h25 no km 274 da via, e veículos de carga eram obrigados a retornar sentido São Paulo. Houve aglomeração sobre a pista, com alguns veículos retidos, acrescentou a polícia.
A informação também foi confirmada pela assessoria da CCR Nova Dutra. De acordo com a empresa, às 9h da manhã, as faixas da pista no sentido Rio de Janeiro já estavam liberadas para o tráfego, mas havia lentidão de 4 km.
Ainda segundo a CCR, também em Barra Mansa, mas no km 290, houve paralisação no pátio de posto de serviços, sem interdição de faixas. Em Piraí, no km 233, sentido Rio, havia manifestantes parados no acostamento, e o trânsito estava livre.
Em Pindamonhangaba, no km 92, tanto no sentido Rio, quanto no sentido São Paulo, havia manifestantes parados, mas estavam em postos de serviços e pelo acostamento.
Os protestos ocorrem após o ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), conceder na semana passada liminar impedindo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) de multar transportadores que não seguirem os fretes rodoviários mínimos.
O tabelamento de fretes foi uma das medidas adotadas pelo governo na esteira da histórica greve de maio, que afetou a economia do país como um todo. O setor empresarial considera a tabela como inconstitucional.
Ainda na semana passada, a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) afirmou que poderia ficar mais difícil evitar uma nova paralisação da categoria após liminar do STF.
Procurada para comentar o assunto, a Abcam não respondeu de imediato. A PRF também não respondeu a questionamento sobre a ocorrência de outros bloqueios no país.
Em Santos, um grupo de manifestantes se reuniu às 3h30 desta segunda na rotatória que dá acesso ao porto da cidade. De acordo com a assessoria de imprensa do Porto de Santos, os protestos se encerraram às 7h20, não chegando a afetar o fluxo de cargas.
REUNIÃO NO DOMINGO – Apesar do movimento desta segunda, no domingo, em reunião comandada por Wallace Landin, conhecido como Chorão e um dos principais representantes do setor, líderes do movimento decidiram não aderir a uma eventual nova paralisação da categoria.
Em reunião em Catalão (GO), houve consenso de que este não era o melhor momento para uma nova paralisação. Ao grupo, Chorão disse que a decisão não cabia a ele, e sim a todos os presentes.
Entre os motivos apontados pelos participantes para não parar agora, estão a promessa de que a AGU (Advocacia-Geral da União) entrará com recurso contra a liminar de Fux e a iminente posse do governo de Jair Bolsonaro (PSL), do qual esperam boa vontade.
De setembro a outubro deste ano, a produção industrial baiana cresceu 1,1%, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, divulgada nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O desempenho da indústria no estado, nessa comparação, foi o menor aumento do país, junto a Minas Gerais (1,1%), ainda assim ficou acima da média nacional (0,2%). Os estados estão entre os 5 dos 15 locais pesquisados onde ocorreu crescimento.
Os melhores resultados foram registrados no Amazonas (12,4%) e em Santa Catarina (4,4%). No outro extremo ficaram Pernambuco (-10,1%) e Mato Grosso (-2,7%).
Frente a outubro de 2017, a produção industrial baiana também cresceu (7,1%), após registrar uma queda em setembro (-2,6%), nesta comparação, e teve desempenho bem acima da média nacional (-2,2%);
Os principais impactos positivos para a indústria do estado vieram da fabricação de celulose, papel e produtos de papel (39,0%), que registra aumentos consecutivos desde maio deste ano, e fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (18,0%), que registrou o segundo aumento consecutivo de produção em um ano.
Também apresentaram crescimento os setores de metalurgia (7,9%), outros produtos químicos (7,2%) e fabricação de bebidas (4,3%).
A onda de crescimento nas vendas após a Black Friday continua mantendo o varejo otimista para o mês de dezembro.
No varejo de ‘Hiper e Supermercados’, de acordo com o Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), o setor contabiliza o dobro de crescimento, na comparação com os meses anteriores.
“Essa movimentação ocorre por conta das comemorações de fim de ano, em que as pessoas se programam para as compras de alimentos para as ceias de Natal e Ano Novo”, explica o diretor vogal da entidade, Nuno Fouto.
Os itens mais procurados nos super e hipermercados nessa época do ano são produtos sazonais, como nuts, panetones e cestas de natal, além de carnes, aves e pescados, bebidas (cervejas, espumantes, whiskies) e assessórios e complementos para a data.
A confiança do consumidor e a disposição em gastar também influenciam nesse cenário. Um fator que pode frear as compras de fim de ano é a restrição de renda dos consumidores.
“Quando aumenta essa restrição, primeiramente, há uma tentativa de trocar as marcas dos produtos, mas mantendo o consumo. Posteriormente, vem a substituição desses itens. Já com um maior otimismo e confiança no emprego, o consumidor responde com um aumento nas compras, principalmente das marcas que mais o atraem”, afirma Fouto.
Os brasileiros fizeram mais depósitos na poupança do que saques em novembro. Segundo o Banco Central, o saldo da caderneta ficou positivo em R$ 684,5 milhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6). O resultado do mês foi formado pela diferença entre depósitos de R$ 193,3 bilhões e retiradas de R$ 192,6 bilhões. Com esse desempenho, o estoque total de dinheiro na poupança ficou em R$ 779,8 bilhões. Além dos depósitos, houve R$ 2,9 bilhões de rendimentos com os juros pagos pela caderneta, dinheiro que incrementou o valor total que está guardado.
Juros da poupança
Pelas regras, para se chegar ao rendimento da poupança é preciso somar a Taxa Referencial (TR), definida pelo BC, mais 0,5% ao mês. Essa fórmula, no entanto, só vale para quando a taxa básica de juros (Selic) estiver acima de 8,5% ao ano. Quando a Selic é igual ou menor que 8,5% ao ano, como atualmente, o cálculo para o rendimento da poupança muda: passa a ser a soma da TR mais 70% da Selic. A taxa básica de juros está, no momento, em 6,5% ao ano. (Fonte: Governo do Brasil, com informações do Banco Central)
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse hoje (6) que o volume de chuva no Brasil é, atualmente, considerado satisfatório por abastecer as principais bacias e que, por isso, a bandeira tarifária verde deve permanecer por um longo período.
Segundo ele, as expectativas para o início do ano que vem são positivas. “Estamos terminando este ano com condições muito melhores do que terminamos o ano passado. Então nossa expectativa é muito positiva, mesmo. Está entrando na transmissão de energia, as coisas estão caminhando bem”, disse.
As bandeiras tarifárias foram criadas para esclarecer o custo da geração de energia produzida no Brasil. O sistema é formado por bandeiras nas cores verde, amarela e vermelha (patamares 1 e 2). No primeiro, o valor extra nas contas de luz é de R$ 3,00 a cada 100 kWh (quilowatt-hora). Já no segundo, o valor chega a R$ 5,00.
Na sexta-feira passada (30), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disse que a bandeira tarifária para dezembro será a verde, que não cobra custo adicional nas contas de luz.
A produção de veículos no Brasil caiu 6,9% em novembro, na comparação com outubro, segundo informou nesta quinta-feira (6) a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Em relação a novembro de 2017, houve um recuo de 1,6%. Ao todo, o país produziu 245,1 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus em novembro.
No ano, a quantidade acumulada de veículos produzidos é de 2,7 milhões de unidades -crescimento de 8,8% se comparado com o mesmo período de 2017. As exportações continuam em queda, principalmente em decorrência da crise na Argentina.
Depois de galgar a liderança do mercado brasileiro de cartões pela primeira vez desde que desembarcou com seu primeiro escritório no País, há 22 anos, a Mastercard espera crescer acima do segmento e se manter no primeiro lugar, de acordo com o presidente da companhia, João Pedro Paro Neto. “Queremos crescer e manter a liderança. Mais do que ter a liderança, queremos crescer acima do mercado, trazer novos fluxos, fazer o mercado acontecer”, disse ele, a jornalistas, nesta tarde de quinta-feira, 6.
Na mira da Mastercard, segundo o executivo, está o segmento de transportes. A companhia mira expandir para mais regiões, conforme ele, o pagamento por aproximação. Atualmente, a Mastercard já opera no setor de transporte com esta tecnologia em Belo Horizonte, Porto Alegre, Jundiaí, Rio de Janeiro e Brasília, onde tem a maior operação.
“Queremos avançar nesta agenda em 2019, contaminar o Brasil com pagamentos de aproximação no setor de transportes”, destacou Paro.
As oportunidades, conforme ele, são grandes. No sistema de ônibus, por exemplo, metade dos pagamentos ainda é feita com dinheiro.
Além disso, a participação de pagamentos por aproximação no Brasil, incluindo cartão, celular, meios vestíveis, ainda é baixa, de acordo com Paro, somando algumas milhões de transações. No Chile, segundo o executivo, esse segmento já representa 30% do todo apesar de ter sido implementado há um ano e meio. Há mercados, contudo, ainda maiores, como na Austrália, onde os pagamentos por aproximação chegam a 90% no setor de transporte local.
A parceria da Mastercard, segundo o presidente da companhia, se dá com as empresas de software que operam as catracas no sistema de transportes. Presente no Brasil há mais de duas décadas, a empresa conquistou a liderança do mercado de cartões no ano passado e se manteve neste posto. Não abre, contudo, sua fatia no País, segundo mercado mais importante para a companhia no mundo.
A fim de regularizar atividades de extração e beneficiamento de mármore em Ourolândia, 63 empresas do setor assinaram um acordo com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). O tratado visa desenvolver tecnologia para projetos de melhoria e sustentabilidade ambiental e econômica do setor, compensar os impactos ambientais ao meio ambiente natural e proteger o patrimônio cultural, espeleológico, arqueológico e paleontológico do município. Segundo informações do MPB-BA, entre os principais resultados previstos no acordo estão a implantação de um viveiro capaz de produzir mais de 20 mil mudas nativas por ano durante 10 anos; soluções tecnológicas que devem permitir a produção de cimento, argamassa e o uso de rejeitos de mármore como corretivo de solo para uso agrícola; e a criação de um museu e de projetos para preservação de cavernas. Além disso, o pacto prevê contrapartidas financeiras em torno de R$ 7 milhões.
De acordo com o promotor de Justiça Pablo Almeida, a necessidade de firmar esse acordo foi detectada depois que a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) constatou que muitas empresas da área estavam irregulares, gerando prejuízos aos recursos hídricos da Bacia do Salitre (saiba mais aqui). “Apenas 30% das pedras extraídas do solo eram aproveitadas, o que não possui sustentabilidade ambiental”, pontuou Almeida.
Outro dano é que o processo de serragem do mármore gerava uma perda de 25% do minério que se tornava rejeito sem ter um destino final adequado. De acordo com o órgão, em 2010, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE) já havia identificado mais de dois milhões de metros cúbicos de rejeitos. “De 2010 a 2018 ocorreram vários picos de produção e as pilhas de rejeitos, acumulados geralmente nos pátios das empresas, cresceram sem controle”, esclareceu o promotor.
Para ele, o cumprimento de todas as cláusulas do contrato pode colocar as empresas de Ourolândia num patamar de “referências nacionais em sustentabilidade ambiental, agregando valor ao produto”.
Além das instituições privadas, também assinaram o acordo o Município de Ourolândia, a Associação dos Empreendedores do Mármore Bege da Bahia (Assobege) e o Instituto de Desenvolvimento do Mármore Bege Bahia (Idem-GB). O acordo será desenvolvido em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Governo do Estado da Bahia e o Sindicato das Indústrias de Mármores, Granitos e Similares do Estado da Bahia (Simagran) por meio do programa “Bege Bahia Sustentável”.
Na Bahia, quatro em cada dez pessoas, que equivale 44,8% da população ou cerca de 6,9 milhões de pessoas, viviam abaixo da linha de pobreza no ano passado. A informação foi divulgada pelo IBGE, na manhã desta quarta-feira (5). O percentual de pessoas abaixo da linha de pobreza na Bahia, em 2017, ficava bem acima da média nacional (26,5% ou cerca de 55 milhões de pessoas). Era igual ao do Nordeste, onde estava a maior parte dos pobres do país (cerca de 25 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza), e o 8º maior entre os estados. Maranhão (54,1%), Alagoas (48,9%) e Amazonas (47,9%) tinham os maiores percentuais de pessoas abaixo da linha de pobreza, enquanto Santa Catarina (8,5%), Rio Grande do Sul (13,5%) e Distrito Federal (13,9%) tinham os menores.
Em Salvador, a proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza era quase a metade da encontrada no estado como um todo: 2 em cada 10 habitantes (24,2% da população do município, o equivalente a 715 mil pessoas).
Era uma proporção um pouco menor que a média nacional e a 13ª mais alta entre as capitais. Macapá/AP (41,3%), Manaus/AM (35,6%) e Rio Branco/AC (33,9%) tinham os maiores percentuais de população abaixo da linha de pobreza, enquanto Florianópolis/SC (5,1%), Goiânia/GO (8,5%), Vitória/ES (8,9%) e Curitiba (9,0%) tinham os menores – todos abaixo de 10,0%.
Em relação a 2016, o percentual de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza cresceu tanto no país como um todo (de 25,7% para 26,5%), quanto na Bahia (de 42,8% para 44,8%) e em Salvador (de 22,9% para 24,2%).
Também aumentou, entre 2016 e 2017, o hiato da pobreza, ou seja, a distância (em %) entre o rendimento médio das pessoas abaixo da linha de pobreza e o valor limite dessa linha (R$ 406 mensais em 2017).
Em 2017, no Brasil, as pessoas abaixo da linha de pobreza tinham rendimento em média 12,1% menor que o valor limite, frente a uma distância de 11,5% em 2016. Na Bahia, o hiato de pobreza aumentou de 20,2% em 2016 para 22,5% em 2017; já em Salvador, a distância cresceu de 9,5% para 11,5%, de um ano para o outro.
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou nesta terça-feira (4) o primeiro turno da Lei Orçamentária Anual (LOA).
A matéria teve voto contrário da bancada de oposição. A votação ocorreu de maneira simbólica. Para ser inteiramente aprovada, a LOA precisa ser apreciada em segundo turno. Ainda não se sabe quando ocorrerá esta votação.
Para poderem ter recesso, os deputados precisam apreciar a lei orçamentária em plenário. O texto prevê R$ 47,1 bilhões em orçamento para o próximo ano ante R$ 45,3 bilhões este ano. O aumento é de 4,1%.
A produção de gás natural no Brasil bateu recorde no mês de outubro, segundo informou hoje (3) a Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Derivados (ANP).
De acordo com o órgão regulador, foram produzidos 117 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, um aumento de 3,7% em comparação ao mês anterior e de 2,1%, ao mesmo mês de 2017.
No mesmo período, a produção de petróleo foi de 2,614 milhões de barris por dia, um aumento de 5,2% na comparação com o mês anterior e uma redução de 0,5% se comparada com outubro de 2017.
No total, a produção de petróleo e gás do Brasil atingiu a marca aproximadamente 3,350 milhões de barris de óleo equivalente por dia.