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9 de outubro de 2018
Brasil

Dólar cai 2,35% e recua a R$ 3,76; Bovespa sobe 4,57%

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A cotação da moeda norte-americana encerrou o primeiro pregão da semana com forte queda, apontando recuo de 2,35%, cotado a R$ 3,7662 para venda. O valor é o menor desde 8 de agosto, quando chegou a R$ 3,7658.

O Banco Central abriu a semana com os leilões tradicionais de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), sem ofertas extraordinárias de venda futura do dólar.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou hoje (8) em alta de 4,57%, com 86.083 pontos, puxadas por uma valorização dos papéis da Petrobras que subiram 10,85%. O índice de hoje é a maior alta diária desde 2016.


8 de outubro de 2018
Brasil

Ibovespa vai a 3% e dólar cai 2% por otimismo com Bolsonaro para 2º turno

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O mercado reagiu com euforia após o candidato Jair Bolsonaro (PSL) confirmar sua ida ao segundo turno com 46% da preferência dos eleitores. Além disso, o partido de Bolsonaro, o PSL, fez uma forte bancada, de 52 deputados, a segunda maior (menor apenas que do PT). O Ibovespa avançou a 3,56%, a 86.343 pontos. De acordo com o site Info Money, contrato de dólar futuro com vencimento em novembro tinha queda de 1,65%, cotado a R$ 3,781, e o dólar comercial recuava 2,10%, para R$ 3,774. As taxas de juros futuros também desabam em reação ao resultado do primeiro turno. “Os resultados de ontem surpreenderam muita gente. Muito por conta de Bolsonaro em eleger senadores e deputados. Outra grande surpresa foi a eleição de Minas, quando Pimentel e Dilma perderam. O PSDB [Antonio Anastasia] e partido Novo vão disputar o segundo turno. A Cemig, estatal de energia de Minas, teve as ações subindo quase 20%. Se for olhar o mercado, a bolsa subindo quase 5%. Dólar entre 2% e 3%. Muito por conta das estatais. Petrobras está subindo absurdo, Eletrobrás e Banco do Brasil. Já que existe Congresso mais pró-mercado, a redução do Estado”, disse ao Bahia Notícias Marcelo Chamusca, sócio da Bahia Partners.


6 de outubro de 2018
Economia

Desemprego nos EUA cai para 3,7% em setembro

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Apesar da criação de vagas de trabalho nos EUA ter desacelerado em setembro, a taxa de desemprego caiu para 3,7%, a menor em 50 anos, desde dezembro de 1969.

De acordo com o relatório mensal de emprego do Departamento de Trabalho, divulgado hoje (5), o aumento constante dos salários pode aliviar as preocupações com o Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) na trajetória de aumentos graduais da taxa de juros.

No mês passado, 134 mil vagas foram criadas no setor agrícola – o menor número em um ano. Os setores de varejo e lazer e hospitalidade fecharam postos de trabalho.

Segundo economistas consultados pela Reuters, a projeção era de que fossem criados 185 mil postos de trabalho em setembro e que a taxa de desemprego caísse 0,1 ponto porcentual, para 3,8%.


5 de outubro de 2018
Bahia

Preço da cesta básica cai em 10 capitais, indica Dieese; Salvador tem 2ª maior alta

Foto Rede Acontece

O preço da cesta básica, no mês de setembro, caiu em dez das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

Segundo levantamento divulgado hoje (4), Goiânia teve a maior redução (-2,31%) com o valor em R$ 354,11. Em 12 meses, o conjunto de produtos registrou queda de R$ 5,06 na capital goiana. Recife teve a segunda maior retração em setembro (-2,17%), com R$ 332,75.

Em São Paulo, a cesta básica ficou estável no mês passado, no valor de R$ 432,83. Em 12 meses, os itens tiveram alta de 2,81% na capital paulista – o segundo maior preço entre as cidades pesquisadas.

As maiores elevações foram verificadas em Campo Grande (5,24%) e Salvador (1,26%). Na primeira, os produtos estão cotados atualmente em R$ 383,77 e na outra em R$ 315,86. Na capital baiana, no entanto, a cesta acumula queda de -0,84% em 12 meses. Em Campo Grande, o conjunto de produtos registra alta de 6,83% no período, a maior entre as cidades pesquisadas.

A cesta mais cara no mês, segundo o levantamento, é a de Florianópolis (R$ 435,47). Os itens tiveram alta de 0,97% em setembro e de 3,89% em 12 meses.


3 de outubro de 2018
Economia

Bolsa dispara pelo segundo dia e dólar cai abaixo de R$ 3,90

Foto Rede Acontece

O mercado financeiro tem novo dia de euforia nesta quarta-feira (3), após pesquisa Datafolha confirmar vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na preferência dos eleitores a poucos dias do primeiro turno.

Logo após a abertura do mercado, a Bolsa brasileira subia mais de 4%, a 84 mil pontos, no maior patamar desde 16 de maio. O dólar cai 2,5%, abaixo dos R$ 3,85.

Pesquisa Datafolha mostrou que Bolsonaro tem 32% das intenções de voto, alta de 4 pontos percentuais na comparação com a pesquisa divulgada na sexta-feira passada (28).

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A disparada ocorreu após semanas de estagnação e em um momento em que o capitão reformado vinha sofrendo com reportagens negativas na imprensa e protestos nas ruas.

Fernando Haddad (PT), por outro lado, estagnou nas intenções de voto e viu sua rejeição disparar.

O levantamento mostrou ainda que os dois candidatos líderes nas pesquisas voltaram a empatar no segundo turno, com vantagem a Bolsonaro (dentro da margem de erro).


3 de outubro de 2018
Brasil

Veja 10 produtos e serviços que ficaram mais baratos com a crise

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Enquanto os consumidores veem os gastos com luz, gasolina e gás subirem e influenciarem na alta do índice de preços oficial do país, o IPCA, que passou de 2,95% em 2018 para 4,19% em 12 meses acumulados até agosto deste ano, outros produtos registraram queda nos preços.

Confira abaixo quais são eles e entenda o motivo da baixa, de acordo com levantamento feito pelo portal Uol.

1. Televisores: -10,95%

Item com a maior queda de preço no ano. Os valores desse tipo de produto já costuma ser mais estável ou estar sempre em queda, por causa das novidades lançadas constantemente no mercado. Não raras as vezes, encontra-se descontos de até 11%. Para completar, a crise que atingiu o bolso do brasileiro o fez repensar na compra de aparelhos mais caros, que terminaram emperrando nas prateleiras. Além disso, foi ano de Copa do Mundo, quando os fabricantes de TVs aumentaram consideravelmente a produção.

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2. Seguro de carro: -7,1%

O grupo de serviços, ao qual pertencem os seguros, tende a ter as inflações mais altas nos tempos de bonança e, nos de marasmo, as mais baixas. “Energia ou combustível são coisas das quais não dá muito para fugir, mas os serviços, quando a renda cai, as pessoas usam menos”, disse o economista Fábio Romão, analista da LCA Consultores.

3. Roupa e acessórios: até -6,3%

A liquidação de inverno de 2018 pode estar melhor que a de 2017: o agasalho feminino, por exemplo, chegou a agosto deste ano custando 6,3% menos que em agosto do ano passado. Está mais barato comprar cueca (-2,39%), chinelos (-0,51%) e tênis (-0,93%).

4. Beleza: até -5%

Com retração de 5%, os artigos de maquiagem estão entre os produtos com as maiores reduções do ano. Desodorantes estão, em média, 4,4% mais baratos, e o preço do esmalte também caiu um pouquinho (-0,19%). Produtos para pele, como hidratante, estão com preços praticamente estáveis: subiram 0,2% em um ano.

5. Ar-condicionado e ventilador: -4,5%

O preço médio dos ventiladores está 4,4% menor que um ano atrás e, nos condicionadores de ar, a queda é de 4,6%.

6. Óculos: -1,52%

Comprar uma nova armação de óculos está 1,52% mais barato do que no ano passado. É a mesma queda para os óculos escuros (-1,52%). Lentes de contato, por outro lado, têm alta de 1%.

7. Hotel: -0,49%

O caso mais gritante, e que puxa a média nacional para baixo, é o Rio de Janeiro, onde os preços de estadia em hotéis despencaram 9%. Aracaju (-4,42%), Curitiba (-1,9%) e Vitória (-0,8%) são outras capitais onde se hospedar está mais barato.

8. Arroz e feijão: até -38%

Mais ligados a condições de clima e safra, os alimentos têm variações de preços muito fortes e instáveis. Em um ano, o feijão preto está 16,26% mais barato, o feijão carioca caiu 30,36%, e o mulatinho, 38,14%. O arroz teve leve alta de 0,27%, mas ainda segue mais barato que em 2016, graças às fortes quedas do ano passado: em dois anos até agosto, a redução no preço do quilo do arroz é de 6,88%.

9. Doces: até -15,1%

O açúcar é um dos vários produtos agrícolas vendidos em larga escala no mercado mundial e cotado em bolsas internacionais. Por um encontro de supersafras em vários grandes exportadores como Índia, Tailândia e Brasil, está sobrando açúcar no mundo, e o preço da saca está despencando a seus menores níveis em anos. Aqui, o resultado é o quilo do açúcar, no supermercado, em média 15,1% mais barato que um ano atrás. Como consequência, outros doces caíram junto, como os chocolates (-2,77%) e os sorvetes (-5,73%).

10. Telefonia fixa: -2,12%

As tarifas de telefonia fixa caíram, em média, 2,12% entre agosto de 2017 e de 2018, e até usar orelhão está mais barato, com redução de 0,35% no período. “É um serviço que está acabando aos poucos; hoje já falamos de graça pela internet ou por aplicativos”, disse Fernandes, da CNC.


3 de outubro de 2018
Economia

Produção industrial tem queda de 0,3% em agosto, segundo IBGE

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A produção industrial brasileira teve queda de 0,3% no mês de agosto em comparação com julho, de acordo com dados divulgados hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do resultado negativo no período, o setor registra alta de 2% em relação ao mês de agosto de 2017. De janeiro a agosto deste ano, o incremento foi de 2,5%, enquanto, no acumulado de 12 meses, a indústria teve avanço de 3,1%, de acordo com o IBGE.


3 de outubro de 2018
Brasil

Fenabrave aponta que venda de veículos cresce 7% em setembro

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O levantamento divulgado hoje (2) pela associação de concessionárias, a Fenabrave, aponta que os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil chegaram a 213,35 mil unidades em setembro.

O resultado demonstra um aumento de 7,1% sobre o mesmo mês do ano passado, mas uma baixa de 14,2% na comparação com o patamar de agosto.

De acordo com os dados da entidade, as vendas de veículos novos acumulam alta de cerca de 14% na comparação anual, com 1,846 milhão de unidades vendidas.

A previsão de vendas de automóveis e comerciais leves para o ano foi revisada pela Fenabrave. Em julho, a estimativa de crescimento das vendas era de 9,7% na comparação com 2017. Com a mudança, a expectativa pulou para 11,9% – espera-se que cerca de 2,431 milhões de unidades sejam vendidas.

A Fenabrave também prevê um crescimento de 12,4% para as vendas do setor, superior ao aumento de 9,8% estimado em julho.


2 de outubro de 2018
Brasil

Superávit da balança comercial cai 20% nos nove primeiros meses do ano

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O aumento das importações em ritmo maior que o das exportações fez o superávit da balança comercial acumular queda nos nove primeiros meses do ano. De janeiro a setembro, o país vendeu para o exterior US$ 42,648 bilhões a mais do que comprou, recuo de 19,9% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 53,258 bilhões).

Os números foram divulgados hoje (1º) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Apenas em setembro, o superávit comercial somou US$ 4,971 bilhões, queda de 3,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Apesar do recuo, esse é o segundo melhor resultado da história para o mês, perdendo apenas para setembro de 2017 (US$ 5,171 bilhões).

No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 177,991 bilhões, aumento de 8,1% sobre os mesmos meses de 2017 pelo critério da média diária. Beneficiadas pela recuperação da economia, as importações totalizaram US$ 135,343 bilhões, alta de 21,6% também pelo critério da média diária.

No resultado mensal, as exportações totalizaram US$ 19,087 bilhões em setembro (crescimento de 7,7% pela média diária). As importações somaram US$ 14,116 bilhões (alta de 10,2% na mesma comparação).

Composição – O crescimento das exportações em setembro foi puxado pelas vendas de produtos básicos (+21,1%), beneficiadas pela valorização das commodities (bens primários com cotação internacional). As vendas de semimanufaturados aumentaram 3%. No entanto, as exportações de manufaturados recuaram 4,2% em relação a setembro do ano passado.

Em relação às importações, o crescimento foi puxado pela compra de combustíveis e lubrificantes (24,7%), influenciado pela alta na cotação internacional do petróleo. A aquisição de bens intermediários subiu 10%, seguida da compra de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção), com alta de 5,9%. A importação de bens de consumo cresceu 1,1%.

Estimativas – Em 2017, a balança comercial fechou com saldo positivo de US$ 67 bilhões, o melhor resultado da história para um ano fechado desde o início da série histórica, em 1989. Para este ano, o MDIC estima superávit em torno de US$ 50 bilhões, o que seria o segundo melhor resultado da história.

O mercado está mais otimista. Na última edição do boletim Focus, pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central, as instituições financeiras projetaram superávit de US$ 54,6 bilhões para este ano. No Relatório de Inflação, divulgado na semana passada, o Banco Central previu resultado positivo de US$ 55,3 bilhões, com exportações de US$ 231 bilhões e importações em US$ 175,7 bilhões.


29 de setembro de 2018
Brasil

Contas de luz continuam com tarifa mais alta em outubro

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revelou nesta sexta-feira (28) que vai manter a cobrança extra na conta de luz no patamar mais alto durante o mês de outubro.

Desde junho, as contas de luz estão na bandeira vermelha, patamar 2, o que acarreta cobrança extra de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Segundo a administradora, a cobrança será mantida porque ainda são desfavoráveis as condições hidrológicas e por causa da queda no nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN).

De acordo com a Aneel, apesar da queda do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), o cenário hidrológico foi desfavorável e não se vislumbrou melhora significativa do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês). “O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, informou a agência.

Nos quatro primeiros meses do ano, vigorou a bandeira verde, sem cobrança extra na conta de luz. Em maio, vigorou a bandeira tarifária amarela, em que há adicional de R$ 1 na conta de energia do consumidor a cada 100 kWh consumidos.

Em junho, quando decidiu adotar a bandeira vermelha no patamar 2, a Aneel disse que a decisão foi tomada em razão do fim do período chuvoso e da redução no volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas.


29 de setembro de 2018
Brasil

Receita identifica prejuízo de R$ 8 bi aos cofres públicos por fraudes

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Os prejuízos ao erário causados por quadrilhas que simulavam o pagamento de tributos federais pela compensação com títulos da dívida pública prescritos ou falsos alcançam R$ 8 bilhões em apenas dois golpes apurados por auditores-fiscais da Receita Federal. Esse tipo de fraude, segundo os auditores da Receita, vem sendo praticada pelo menos desde 2012.

O balanço foi apresentado hoje (28), em Brasília, horas após a deflagração da Operação Fake Money (dinheiro falso em inglês), que desmontou o maior esquema desse tipo no país, que atuava em três estados. Ao todo, foram cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão.

Apenas na Operação Fake Money, são mais de 3 mil empresas envolvidas e os prejuízos atingem R$ 5 bilhões. A Receita Federal informou que o mesmo golpe vinha sendo aplicado por 100 mil empresas optantes do Simples, somando prejuízos de mais de R$ 3 bilhões aos cofres públicos.

A operação mobilizou 74 auditores-fiscais da Receita Federal nas cidades paulistas de Ribeirão Preto, Araraquara, Descalvado, São José do Rio Preto, Mirassolândia, Osasco, Barueri e São Paulo, além de Uberlândia (MG) e Curitiba (PR).

De acordo com os investigadores, a organização criminosa integrada por advogados, empresários e contadores comercializavam créditos tributários baseados em títulos da dívida pública prescritos ou falsos para empresas compensarem seus débitos no Fisco federal.

Durante as investigações, descobriu-se que o grupo oferecia, na forma de consultoria, créditos tributários às empresas para que estas os utilizassem como compensação de débitos na Receita Federal. Os débitos então eram reduzidos ou zerados e a quadrilha recebia o pagamento do contribuinte pelo serviço.

“Não existe possibilidade legal de compensação de débitos tributários federais com esses títulos públicos que eram oferecidos, por isso trata-se de uma fraude”, explica Marcos Hubner Flores, auditor-fiscal e coordenador de cobrança da Receita.

“Em todos esses casos identificados na operação, nós estamos oferecendo a possibilidade de autorregularização para esses contribuintes. Quem não se regularizar até o fim do ano, vai ser objeto de lançamento tributário, cobrado por auto de infração, além de multa que pode chegar a 225% [do valor devido] e ainda sofrerão representação penal pelo crime de fraude tributária”, advertiu Flávio Vilela Campos, coordenador-geral de fiscalização da Receita.

Golpe no Simples – Cerca de 100 mil empresas, que fazem parte do Simples, o sistema simplificado de tributação, foram autuadas pelo mesmo tipo de irregularidade nos últimos anos, somando prejuízos totais de mais R$ 3 bilhões aos cofres públicos. Desse total, 70 mil já regularizaram o pagamento, mas outras 30 mil ainda não quitaram os débitos e também poderão sofrer sanções penais pelo crime fiscal. Ao todo, a Receita estima já ter recuperado R$ 1,2 bilhão do total devido e apurado até agora.

“A gente alerta para que o contribuinte de boa fé não ente nessa roubada de compensar débito tributário com títulos públicos”, afirma Campos. O portal da Receita Federal na internet disponibiliza orientações específicas ao contribuinte sobre esse tipo de fraude, como forma de prevenir o golpe.

Além disso, a Receita bloqueou uma lista de 400 usuários de seus sistemas, a maioria contadores e advogados que atuavam como procuradores de contribuintes para inserir informações falsas sobre débitos e créditos previdenciários e enganar o Fisco. “Eles já não podem mais trabalhar como procuradores de terceiros nos sistemas da Receita. Isso foi feito para evitar que esses falsos consultores continuem propagando a fraude”, explica Hubner Flores


29 de setembro de 2018
Economia

Petrobras volta a ter o segundo maior valor de mercado da Bovespa

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A Petrobras voltou a ser a segunda maior empresa em valor de mercado da Bovespa. A estatal superou a Ambev e teve alta de 6% nas ações preferenciais. O valor de mercado da companhia subiu para R$ 302 bilhões, contra R$ 290 bilhões da gigante de bebidas.

O resultado positivo no valor das ações se deve ao acordo fechado pela estatal com autoridades dos EUA para encerrar o processo relacionado às irregularidades investigadas pela Operação Lava Jato.

A empresa mais valiosa da Bovespa ainda é a Vale, com valor de mercado de R$ 309 bilhões


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