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17 de setembro de 2018
Brasil

Orçamento do Luz para Todos em 2019 será de R$ 1,07 bilhão

O orçamento do programa Luz Para Todos para o ano de 2019 ficará em R$ 1,07 bilhão. O valor, publicado hoje (14) no Diário Oficial da União, é cerca de 8% menor do que o investido em 2018, quando o governo destinou R$ 1,16 bilhão para o programa. O orçamento será utilizado para realizar 95.540 ligações, em 17 estados.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, serão beneficiados pelo programa no próximo ano 380 mil moradores que vivem sem acesso à rede elétrica no meio rural. A maioria dos estados beneficiados fica nas regiões Norte e Nordeste, incluindo moradores que vivem em áreas isoladas e reservas extrativistas.

A Bahia é o estado com o maior número de novas ligações, com 21.894 domicílios a serem atendidos no ano que vem. O estado também receberá o maior montante de recursos (R$ 292 milhões).

Em seguida vem o estado do Pará, com investimento de R$ 207 milhões, para a realização de 19.370 ligações; e o Amazonas, com R$ 165 milhões para a efetivação de 13.316.

O orçamento do Luz para Todos é publicado anualmente até o dia 15 de setembro, após consulta pública que apresenta a previsão da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), cálculo que destina recursos para o funcionamento do programa. Com informações da Agência Brasil.


15 de setembro de 2018
Brasil

Bandeira tarifária deve ficar vermelha até o fim do ano, prevê ONS

Foto: Rede Acontece

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, avaliou que a bandeira tarifária poderá continuar vermelha até o final do ano, apesar de reconhecer que a definição não é atribuição do órgão.

Isso deve ocorrer, segundo ele, porque, mesmo com o início do período chuvoso, as térmicas deverão continuar ligadas devido à escassez hídrica. Luiz Eduardo Barata participou do seminário O Futuro do Setor Elétrico Brasileiro: Desafios e Oportunidades, promovido hoje (13), no Rio de Janeiro, pela Associação Brasileira de Companhia de Energia Elétrica (ABCE).

A bandeira tarifária está vermelha desde junho.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema de bandeiras foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. As cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custa mais ou menos por causa das condições de geração. A Aneel acredita que, com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente.


15 de setembro de 2018
Brasil

Caixa reduz juros para financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão

Foto Rede Acontece

O presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, afirmou nesta sexta-feira (14) que o banco vai reduzir os juros para financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão.Segundo Souza, a instituição cortará a partir da outra segunda-feira (24) as taxas mínimas de 9,50% ao ano para 8,75% para unidades dentro desse teto financiadas pelo SFI (Sistema Financeiro Imobiliário).

Hoje, o SFI engloba imóveis acima do limite do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que financia imóveis de até R$ 800 mil para todo país, exceto SP, RJ, Minas e DF, onde o limite é de R$ 950 mil.

Souza fez o anúncio durante evento da Abrainc (associação de incorporadoras). O presidente do banco disse que a instituição antecipa mudanças possibilitadas por medidas anunciadas pelo governo em julho, mas que só começam a valer a partir de 2019.

Em uma série de ações de estímulo à construção civil, o governo flexibilizou as regras para empréstimo imobiliário pelos bancos e determinou a elevação do limite de valor dos financiamentos de imóveis que permitem o uso de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

O teto do imóvel financiado dentro do SFH vai subir de R$ 950 mil, valor válido apenas nas unidades federativas citadas acima, para R$ 1,5 milhão em todos os estados.

O limite máximo dos juros das operações enquadradas nas regras do SFH é de 12% ao ano, com atualização pela TR (Taxa Referencial). “A vantagem do SFH é quem ele tem taxas de juros limitadas e pode usar FGTS. No SFI, não há uso de recursos do fundo, mas, em compensação, estamos diminuindo as taxas”, disse Souza.

A Caixa ampliou ainda seu serviço de avaliação de imóveis –até então, só era oferecido para quem realizasse financiamento com o banco. O Caixa Avalia é uma plataforma online que permitirá a venda de avaliações pelo site do banco, com contratação digital. As tarifas pelo serviço partem de R$ 1.000, mas podem variar de acordo com características do imóvel, como seu tamanho.

Sobre a linha de financiamento Pró-Cotista para imóveis novos, que é a mais barata depois do Minha Casa, Minha Vida, a Caixa informa que os recursos da modalidade estão praticamente esgotados.

Segundo Paulo Antunes de Siqueira, vice-presidente de habitação do banco, dos R$ 4 bilhões destinados à linha, restam R$ 600 milhões. “Mas temos já dentro da casa concessões em análise em valor superior”, disse.

A Pró-Cotista para imóveis usados já havida sido suspensa no início de agosto porque todo o limite destinado a essa operação em 2018, de R$ 1,4 bilhão, já foi usado.

Em agosto, a Caixa já havia anunciado a redução nas taxas de juros do crédito imobiliário com recursos da poupança, o chamado SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). As taxas mínimas passaram de 9% ao ano para 8,75% no SFH. No SFI, as taxas gerais foram de 10% ao ano para 9,5%.Além da redução de juros, a Caixa aumentou o limite de financiamento de imóveis usados de 70% para 80%.


15 de setembro de 2018
Brasil

Renda das mulheres é 42,7% menor que a dos homens, diz Pnud

Foto Rede Acontece

Apesar de as mulheres apresentarem melhor desempenho na educação e terem maior expectativa de vida no Brasil, a renda delas é 42,7% menor que a dos homens (10,073 para mulheres contra 17,566 para homens), segundo dados divulgados hoje (13) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A média de renda per capita do país é de 13,755. Ao apresentar o novo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país e do mundo, o órgão destacou a desigualdade de gênero na taxa que considera o acesso da população à educação, saúde e perspectivas econômicas. De acordo com o levantamento, no Brasil, enquanto o IDH dos homens é de 0,761, na escala que varia de 0 a 1 ponto, o das mulheres é de 0,755 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. A expectativa de vida das brasileiras é de 79,3 anos contra 72,1 anos dos homens. No quesito educação, a projeção de uma menina que entra no ensino em idade regular é permanecer estudando por 15,9 anos e ter uma média de estudo de 8 anos, contra, respectivamente, 14,9 e 7,7 para os meninos. Países como Uruguai, Venezuela e Argentina mantêm padrões muito mais equitativos entre homens e mulheres, ainda que todos eles sustentem a disparidade econômica por gênero de quase 50% entre a renda de um e outro.
Parte da justificativa pode estar no menor tempo que a mulher dispõe para o mercado de trabalho formal. Um dos dados divulgados pelo Pnud aponta que o Brasil é o país da região onde há menor divisão das tarefas domésticas entre homens e mulheres. De acordo com o levantamento, elas gastam 13,3% mais do tempo em atividades não remuneradas dentro de casa, trabalhando 4,3 vezes mais nestas funções do que os brasileiros. O número ainda pode ser maior, considerando a subnotificação, neste levantamento, do tempo disposto para cuidar de filhos, idosos e familiares doentes. Com relação à participação política, as mulheres ocupam 11,3% das cadeiras do Congresso Nacional. O número representa o pior resultado da América do Sul e o terceiro pior da América Latina, atrás somente de Belize (11,1%) e das Ilhas Marshall (9,1%). O país com menor IDH do mundo, Níger, tem mais mulheres com assento no Parlamento (17%) do que o Brasil. Com informações da Agência Brasil.


14 de setembro de 2018
Brasil

Investimento do governo federal previsto para 2019 é o menor em 14 anos

Foto: Rede Acontece

O investimento previsto pelo governo federal para 2019 é o menor em 14 anos, segundo a edição de setembro do Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF), divulgado pelo G1. O montante para o próximo ano é de R$ 27 milhões. A última vez que o valor foi tão baixo foi em 2005, com R$ 22 bilhões. Os investimentos estão sendo limitados pela regra do teto de gastos públicos, que impede que as despesas do governo cresçam acima da variação da inflação em 12 meses até junho do ano anterior. A medida busca conter déficits nas contas públicas, que superam os R$ 100 milhões desde 2015. Ainda de acordo com informações do G1, os gastos com investimentos do governo federal somaram R$ 23 bilhões em 2018 até o momento. O valor está abaixo do limite autorizado de R$ 31 bilhões.


14 de setembro de 2018
Brasil

Vendas no varejo de combustíveis caem ante julho de 2017, diz IBGE

Foto Rede Acontece

A alta nos preços explica a queda de 9,2% nas vendas do varejo de combustíveis em julho ante julho de 2017, segundo a gerente da Coordenação de Comércio e Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Isabella Nunes. Mais cedo, o órgão informou que as vendas do varejo restrito caíram 1,0% ante julho de 2017.

Conforme Isabella, os preços dos combustíveis registravam deflação em julho do ano passado. O quadro deste ano, diante da alta nas cotações do barril de petróleo e do dólar, foi diferente, com inflação no diesel e na gasolina – tanto que a elevação dos preços do diesel foi um dos estopins da greve dos caminhoneiros, lembrou a pesquisadora do IBGE.

Também contribuíram para a queda na comparação de 2018 com 2017 as vendas de móveis e eletrodomésticos, que recuaram 6,9%. Segundo Isabella, o movimento foi intensificado por causa da base de comparação elevada – lojas do ramo venderam mais em julho de 2017 por causa da demanda aquecida diante da liberação de recursos do FGTS, naquela ocasião.

O quadro foi de queda na média porque o desempenho das vendas nos supermercados não compensou a queda nos combustíveis. Houve alta de 1,4% nas vendas de supermercados em julho ante julho de 2017, mas esse avanço foi o menor do ano, segundo o IBGE. “Há perda de ritmo na alta das vendas em supermercados”, disse Isabella.

Já a alta de 3,0% nas vendas do varejo ampliado ante julho de 2017 foi garantida pelo desempenho das lojas de carros. As vendas de veículos cresceram 16,9%, impulsionados pela melhoria nas condições de crédito.

“É uma atividade (a venda de carros) que está atrelada a condições de financiamento e houve melhora de condições de 2017 para 2018”, afirmou Isabella.


12 de setembro de 2018
Bahia

Produção industrial da Bahia cresce 1% em julho

Foto Rede Acontece

A produção industrial da Bahia aumentou 1% em julho na comparação com o mês anterior, após já ter registrado um crescimento de 1,2% em junho de 2018. Aponta a PIM (Pesquisa Industrial Mensal) analisada pela SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia).

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a indústria baiana cresceu 0,7%. No acumulado anual, houve um crescimento de 0,5% ante o mesmo período de 2017.

Em relação de julho de 2018 com o mesmo mês do ano anterior, o segmento registrou um aumento de 0,7% – seis das 12 atividades pesquisadas cresceram no período.

A principal influência foi o setor de Veículos, com um salto de 7,5%, puxado especialmente pela maior fabricação de automóveis e peças ou acessórios para o sistema de direção ou suspensão.


6 de setembro de 2018
Economia

Acordo da Gol abre novo mercado em aviação

Foto Rede Acontece

Mudanças regulatórias abriram caminho para que a Gol anuncie nas próximas semanas uma parceria com uma companhia de táxi aéreo para levar passageiros de cidades pequenas para destinos no Brasil ou no exterior.

Acordo com a Two Flex poderá levar passageiros de até 109 localidades com menos de 200 mil habitantes para centros atendidos pela Gol.

Pessoas que participaram das conversas afirmam que as cidades ainda estão sendo definidas. Nenhum voo destas cidades até um aeroporto no qual a Gol opera vai durar mais que uma hora e meia.

Em nota, a Gol diz que estuda, com a Two Flex, um plano para ampliar a operação no Rio Grande do Sul.As passagens serão vendidas no site da Gol, que pagará a Two Flex pelo voo.

A empresa de táxi aéreo pertence ao empresário Rui Aquino, ex-presidente do braço de aviação executiva da TAM. Ela já opera um projeto parecido de aviação regional com o governo de Minas Gerais, conectando 20 cidades do interior ao aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Nas conversas com o governo, a Two Flex projetou que esse modelo pode cobrir mais 330 cidades com aumento de frota para 175 aviões Cessna Caravan (hoje a empresa tem 18, com capacidade para 9 passageiros) e outras 80 aeronaves para até 18 passageiros.

Essa estrutura permitiria o aumento em 2% do número de passageiros transportados por ano –um negócio de R$ 850 milhões em receitas.

Técnicos da SAC (Secretaria de Aviação Civil) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) estimaram que, caso haja outras empresas nesse ramo, a aviação comercial pode crescer até 5% em passageiros embarcados por ano.

Por isso, os órgãos reguladores decidiram mudar as regras da aviação para aeródromos de cidades com menos de 200 mil habitantes.

Antes, as exigências de investimento e segurança, como equipamentos de raio-X, eram tão severas que inviabilizava uma operação de companhias menores.Consultada, a Two Flex não quis comentar.


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5 de setembro de 2018
Bahia

Salvador foi capital com cesta básica mais barata em agosto, indica análise

Foto Rede Acontece

Em agosto, Salvador foi a capital que registrou a cesta básica mais barata, com custo médio de R$ 311,92. A cidade registrou também a terceira maior redução de preço, em cerca de -3.02%, ficando atrás apenas de Porto Alegre, cuja redução foi de -3,50%, e de João Pessoa, que reduziu -3,36%. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que publicou o resultado do último mês nesta quarta-feira (5). Segundo informações da Agência Brasil, as únicas capitais que registraram alta foram Florianópolis, com acréscimo de 3,86%, Manaus, de 1,41%, e Aracaju, de 0,01%. Ainda assim, a cesta básica mais cara é a de São Paulo. Na capital paulista, o custo médico na compra dos alimentos básicos é de R$ 432,81. De acordo com a publicação, para chegar a esse resultado, o Dieese calculou o salário mínimo ideal em agosto com base na cesta mais cara. Assim, eles concluíram que o valor mínimo para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.636,04, o que equivalente a 3,81 vezes o salário mínimo atual, que é de R$ 954.


5 de setembro de 2018
Economia

Câmara aprova renegociação de dívidas da agricultura familiar

Wilson Dias/Agência Brasil

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) a Medida Provisória 842/18, que trata da renegociação de dívidas rurais. O texto é o projeto de lei de conversão aprovado na comissão mista e retoma itens vetados pelo governo quando da sanção da Lei 13.606/18, sobre o Programa de Regularização Rural (PRR).

O relator, senador Fernando Bezerra Coelho (DEM-PE), em negociação realizada na Comissão Mista, a pedido do deputado federal Afonso Florence (PT-BA), substituiu o texto remetido pelo presidente Temer que revogava artigos das leis nº 13.340 e nº 13.606 [que autorizavam à renegociação das dívidas da agricultura familiar, por artigos propostos por Florence].

“Esta negociação já tinha sido conquistada com a Lei 13.606 e Temer tinha vetado, mas num outro acordo que construímos, o Congresso Nacional derrubou o veto. Foi aí que o presidente Temer editou a MP 824, revogando os artigos que o Congresso restabeleceu com a derrubada do veto. Numa primeira derrota de Temer”, explica Afonso

Este foi o argumento usado nesta terça por Florence para convencer o plenário da Câmara a aprovar o relatório da Comissão, em mais uma derrota de Temer. O texto agora vai ao Senado e há acordo de que se Temer vetar o Congresso derrubará novamente.


5 de setembro de 2018
Economia

Bahia sobe 1,2% em atividade econômica

Foto: Rede Acontece

O nível de atividade econômica – Produto Interno Bruto Baiano – avançou 1,2% no segundo trimestre de 2018 em comparação ao mesmo período do ano anterior, informou os dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na comparação do segundo trimestre de 2018 com o trimestre imediatamente anterior – série com ajuste sazonal -, a variação em volume foi de 0,4%. No que se refere ao Brasil, os dados indicaram que houve expansão de 1,0% na comparação com o segundo trimestre de 2017. A Indústria e os Serviços cresceram 1,2%, enquanto a Agropecuária variou -0,4%. Na comparação com o primeiro trimestre de 2018 (ajuste sazonal) o país cresceu 0,2%.

Além disso, nas informações disponibilizadas da economia baiana segundo os grandes setores do segundo trimestre de 2018 ante o mesmo período do ano anterior, verificaram-se alta de 17,8% na agropecuária e de 0,3% nos serviços. A retração verificada no trimestre ficou por conta da indústria -1,9%.

O desempenho do PIB baiano no segundo trimestre de 2018 foi influenciado particularmente pelos bons números do setor agropecuário. Essa expansão é resultado do bom desempenho em culturas tradicionais e que tem grande peso na atividade econômica baiana no período, a exemplo da soja, a qual aponta expansão de 12,3% na produção, assim como as culturas de algodão (37,1%), milho (18,3%) e cana de açúcar (44,8%).

No entanto, ao contrário do setor agropecuário, o industrial continua registrando retração no setor. No segundo trimestre, este setor apontou retração de -1,9%, com destaque para o recuo de -1,2% na atividade da transformação, sendo influenciado pela queda na produção de importantes subsegmentos (minerais não metálicos e outros produtos químicos). A construção civil também registrou taxa negativa (-4,8%), sendo afetada, sobretudo, pelo baixo nível na oferta de novos empreendimentos imobiliários – há de se destacar que os investimentos públicos têm garantido que o desempenho desse setor não seja ainda mais negativo. A extração mineral recuou 1,4%, particularmente pela redução da produção – por parte da Petrobras – de petróleo e gás. A alta foi verificada apenas na atividade de eletricidade e gás (+4,1%), devido ao aumento no nível do reservatório de Sobradinho.

O setor de serviços, principal da economia baiana, registrou expansão de 0,3% no segundo trimestre. Comércio (-1,4%), e transportes (-3,0%) foram os segmentos que registraram queda no setor. Já a administração pública com o avanço de 2,1% contribuiu de forma positiva para o valor adicionado do setor ser positivo.

A agropecuária brasileira foi o grande destaque negativo dentre os grandes setores da economia nacional. A retração em volume foi de 0,4% em relação a igual período do ano anterior. Na indústria, a transformação cresceu 1,8%, influenciada, principalmente, pela alta da produção veículos; a indústria extrativa cresceu 0,6%, resultado do recuo da extração de petróleo e de gás natural, compensada pelo aumento da extração de minérios ferrosos. A atividade de eletricidade e gás expandiu 3,1%, beneficiada pela alta do consumo de energia elétrica. Apenas a construção civil apresentou resultados negativos (-1,1%). Nos serviços, destaque para alta de 3,0% das atividades imobiliárias e avanço de 1,9% no comércio.

No 1º semestre de 2018 – O PIB baiano acumulado de janeiro a junho de 2018 registrou alta de 1,3% (diante do registrado no primeiro semestre de 2017). A Agropecuária variou positivamente em 15,8%, Serviços em 0,9%, enquanto a Indústria apresentou queda de 2,1%.

No primeiro semestre do ano de 2018, o PIB do Brasil apresentou taxa de 1,1%. Nesta base de comparação, o destaque positivo ficou por conta dos setores da indústria e serviços com alta de 1,4%. A agropecuário registrou queda de 1,6%. Entre as atividades industriais, a indústria de transformação cresceu 2,8%, seguidas pela atividade de Eletricidade e Gás (1,9%). Já a construção e a indústria extrativa caíram no primeiro semestre do ano, respectivamente, 1,7% e 0,6%.


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4 de setembro de 2018
Brasil

Venda de veículos novos no Brasil sobe 15% em agosto

Foto Rede Acontece

As vendas de veículos novos no Brasil tiveram um crescimento de 14,83% em agosto, se comparadas com o mesmo mês do ano passado, informou nesta segunda-feira (3) a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Na comparação mensal, a alta foi de 14,32%.

Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus atingiram 248,638 mil unidades em agosto.

As vendas de janeiro a agosto acumulam 1,633 milhões de veículos, o que representa uma alta de 14,94% em relação ao mesmo período de 2017.

Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, o desempenho de agosto reafirma a expectativa de estabilidade do setor para o ano.