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29 de junho de 2018
Brasil

Veja cinco profissões que estarão em alta em 2019

Foto: Reprodução

A proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem 2018 acompanha ainda um momento que gera muito ansiedade nos jovens: a escolha da profissão. Quando o assunto é optar por uma carreira, devem ser levados em consideração fatores como remuneração média no mercado e realização pessoal. A consultora de RH Dilza Taranto preparou uma lista com as profissões que devem abrir mais postos de trabalho nos próximos anos:

1- Engenheiro/Cientista de dados
Formação: Estatística, Matemática, Ciências da Computação
Motivo: analisar os dados disponíveis e propor soluções para diferenciação, aumento da rentabilidade, estratégia no negócio assim como inovações tecnológicas inteligentes.
Área de atuação: setores diversos, como finanças, educação, saúde, agricultura e geologia.

2- Analista de Mídias Digitais
Formação: Marketing, Publicidade e Propaganda, Comunicação Social
Motivo: busca cada vez maior de produtos e serviços pelas mídias digitais. As empresas precisam concentrar seus esforços na atração, engajamento e relacionamento com seus clientes nas redes sociais.
Área de atuação: comunicação ou marketing.

3- Diretor Financeiro
Formação: Economia, Engenharia, Administração
Motivo: devido à crise no país, as empresas precisam de profissionais que ajudem na recuperação da saúde financeira.
Áreas de atuação: controladoria, auditoria ou tesouraria.

4- Gerontólogo e Geriatra
Formação: Enfermagem, Medicina, Terapia Ocupacional, Nutrição, Fonoaudiologia, Psicologia, Pedagogia, Serviço Social
Motivo: aumento da expectativa de vida do brasileiro.
Área de atuação: saúde.

5- Business Partner (Recursos Humanos)
Formação: Administração, Psicologia, Pedagogia
Motivo: desenvolver a melhor estratégia de recursos humanos e definir padrões de cultura e valores organizacionais para as empresas.
Área de atuação: recursos humanos.


28 de junho de 2018
Economia

Previdência privada será bloqueada para pagar dívida

Foto Rede Acontece

A PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) só poderá encerrar as cobranças de dívidas tributárias e previdenciárias com a União depois de tentar bloquear saldos de consórcios e de planos de previdência privada.

A regra faz parte de um novo regulamento e vale para execuções de até R$ 1 milhão sem as devidas garantias.

Uma portaria publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (21) definiu os procedimentos para a pesquisa de bens e aplicações financeiras de contribuintes com débitos inscritos na Dívida Ativa da União.

Segundo o Coordenador-Geral de Estratégia e Recuperação de Créditos da PGFN, Daniel de Saboia, a medida formaliza algo que vinha sendo feito. Antes, os procuradores buscavam qualquer tipo de bem no nome do devedor e pediam autorização judicial para o bloqueio, que passou a ser feito automaticamente.

“Isso já incluía a previdência complementar, mas não podíamos fazer o bloqueio administrativamente”, disse Saboia.

Ou seja, se a Justiça concedesse o bloqueio, a PGFN executaria a penhora.

“Continua cabendo à Justiça decidir se podemos ou não bloquear saldos de previdência complementar.”

A nova portaria torna obrigatória a busca de todas as formas de recuperação de créditos. “Esgotadas as possibilidades tradicionais, o procurador pesquisa se o devedor [pessoa física ou dono de empresa] possui previdência complementar”, disse Saboia.

Donos de empresas devedoras também poderão ser alvo da tentativa de bloqueio da previdência privada ou outras aplicações financeiras.

De acordo com a portaria, a PGFN poderá pedir penhora de imóveis, veículos e outros bens, saldos em conta corrente, aplicações financeiras (renda fixa, variável e em moeda estrangeira) -chamadas pelos procuradores de “tradicionais”-, planos de previdência privada e consórcios.

Segundo Saboia, somente depois de esgotadas essas novas possibilidades de recuperação de recursos (previdência privada) é que os processos são arquivados.


27 de junho de 2018
Economia

Veja quanto ganha o presidente de empresas como Itaú, Vale e Bradesco

Foto: Reprodução

Os maiores salários de presidentes de companhias brasileiras foram conhecidos nesta última segunda-feira. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou a divulgação dos valores a partir de hoje, com base na decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, que derrubou liminar de 2010 que permitia a dezenas de empresas omitir os valores. A liminar havia sido obtida pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), que alegava que a divulgação dos valores permitiria a identificação dos executivos e representaria uma violação à privacidade e um risco à segurança. No entanto, diversas entidades do mercado financeiro, inclusive a CVM, defendiam um maior nível de transparência na divulgação das informações das empresas, incluindo os salários de seus principais executivos. Confira abaixo os valores dos salários de presidentes de algumas companhias. Os valores referem-se 2017 e correspondem à soma de todos os salários do ano, além de outras vantagens e benefícios, como bônus e participação nos lucros. Entre parênteses está o valor equivalente ao mês.

Itaú: R$ 40.918.000,00 por ano (R$ 3.409.833,33 por mês).
Vale: R$ 19.046.168,46 por ano (R$ 1.587.280,70 por mês).
Bradesco: R$ 15.952.500,00 por ano (R$ 1.329.375,00 por mês).
TIM: R$ 8.173.653,71 por ano (R$ 681.137,80 por mês).
Iguatemi: R$ 8.086.564,48 por ano (R$ 673.880,37 por mês).
Alpargatas: R$ 7.336.200,00 por ano (R$ 611.350,00 por mês).
Vivo: R$ 6.719.912,45 por ano (R$ 559.992,70 por mês).


27 de junho de 2018
Economia

Após paralisação nas estradas, vendas de etanol batem recorde

Foto: Rede Acontece

Na primeira quinzena após a paralisação dos caminhoneiros nas estradas do país, a comercialização de etanol bateu novo recorde e atingiu 1,41 bilhão de litros na região centro-sul, conforme dados divulgados nesta última terça-feira (26) pela Unica (00).

O volume dos primeiros 15 dias de junho representa um aumento de 48,15% em comparação com a mesma quinzena em 2017, quando foram vendidos 952,35 milhões de litros.

De acordo com a entidade, o crescimento nas vendas se deve ao etanol hidratado -utilizado diretamente no abastecimento de veículos nos postos-, que registrou alta nas vendas de 66,54% em comparação com junho do ano passado. Foram 907,07 milhões de litros agora, ante os 544,67 milhões de litros da safra 2017/18.

Já o etanol anidro -misturado à gasolina- teve crescimento de 23,57% nas vendas, com 503,79 milhões de litros, ante 407,68 milhões comercializados na mesma quinzena do ano passado.

“Com a normalização das operações no setor de combustíveis [após os protestos nas rodovias], houve a retomada das vendas pelas unidades produtoras para atender o consumo e a recomposição dos estoques operacionais dos distribuidores, postos de revenda e dutos”, disse, por meio de sua assessoria, o diretor-técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues.

Os dados contrastam muito com relatório sobre a segunda quinzena de maio divulgado pela associação de usinas.

No período, as indústrias do centro-sul perderam em média, 4,5 dias de produção. No Paraná, que teve protestos intensos, a perda de produção alcançou dez dias de moagem de cana, devido à falta de diesel e de outros insumos necessários à produção.

Enquanto foram moídas 32,38 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na segunda quinzena de maio -a expectativa era de 45 milhões-, nos primeiros 15 dias de junho o total alcançou 42,03 milhões de toneladas, 6,4% mais que as 39,5 milhões de igual período em 2017.

Apesar da perda de dias de produção em maio, o acumulado da safra indica alta na moagem: foram 176,97 milhões de toneladas até 15 de junho, enquanto no mesmo período da safra passada o total chegou a 151,71 milhões.

O novo relatório da associação confirma ainda que a maior parte da cana está sendo usada para produzir etanol (64,98% desde o início da safra, ante 35,02% destinadas à fabricação de açúcar).

A Unica representa 50% da produção de cana e 60% do total de etanol produzido no país.


21 de junho de 2018
Economia

Bancos sobem, e Ibovespa recupera 70 mil pontos

Foto: Reprodução

A Bolsa brasileira avançou mais de 2% nesta terça-feira (19), apesar das perdas registradas nos mercados acionários ao redor do mundo, e recuperou o patamar de 70 mil pontos perdido no dia anterior.Já o dólar fechou estável mesmo sem intervenção extra do Banco Central no câmbio. No começo do pregão, o Brasil seguiu as notícias negativas do exterior, com o acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

As principais Bolsas mundiais fecharam no negativo. No entanto, durante o dia a tendência se inverteu com a disparada das ações dos bancos, que vinham acumulando perdas desde maio. O movimento é característico dos mercados acionários após quedas expressivas e não reflete mudanças nas perspectivas de investidores para a economia brasileira, dizem analistas.

As ações do Bradesco haviam recuado em nove dos dez pregões anteriores, acumulando perdas de mais de 13%. Nesta terça, avançaram 5,18%, a R$ 26,20. Os papéis do Itaú, que fecharam no negativo em oito dessas sessões, registravam queda também de 13%. Subiram 4,51%, para R$ 39,40. Banco do Brasil e Santander também subiram nesta terça.

Empresas do setor financeiro compõem mais de 30% do Ibovespa, principal índice acionário da B3, que ontem avançou 2,26%, para 71.394 pontos. No pregão anterior, o Ibovespa havia recuado para abaixo dos 70 mil pontos pela primeira vez desde agosto do ano passado. O impacto da paralisação dos caminhoneiros sobre a economia brasileira foi um dos catalisadores da queda do mercado financeiro nas últimas semanas.

Desde então, economistas têm reduzido previsões de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, agora abaixo de 2%. Com o esfriamento da economia, bancos tendem a conceder menos crédito. Antes do bloqueio nas estradas, no entanto, o Copom (Comitê de Política Monetária) havia surpreendido investidores ao manter a taxa básica de juros da economia em 6,5% ao ano.

O anúncio após a reunião de 15 e 16 de maio foi mal recebido pelo mercado financeiro, que projetavam redução na taxa para 6,25%, e levou a uma mudança de estratégia de investidores na Bolsa e no mercado de juros futuros. Nesta quarta-feira haverá nova decisão sobre a Selic, que deve ser mantida em 6,5% ao ano, segundo a maioria dos economistas ouvidos pela agência Bloomberg.

O acirramento da disputa entre China e Estados Unidos tampouco teve o reflexo esperado sobre o câmbio. O dólar fechou estável a R$ 3,75 na primeira sessão em que o Banco Central não fez nenhuma intervenção para conter a volatilidade do mercado desde que a moeda superou os R$ 3,90, em 7 de junho.

Desde então, o BC já colocou mais de US$ 25 bilhões em contratos de swap cambial (equivalentes à venda de dólar no mercado futuro). Para esta semana, a autoridade monetária previu US$ 10 bilhões, caso julgue necessário. A atuação tem feito a moeda americana oscilar entre R$ 3,70 e R$ 3,75, em movimento.


20 de junho de 2018
Brasil

Conta de luz deve continuar com bandeira vermelha até o fim do ano

Foto Rede Acontece

Um relatório de analistas do banco UBS, apresentado nesta segunda-feira (18), aponta que a bandeira tarifária vermelha nível 2 deverá continuar até o fim do ano. A projeção leva em conta as previsões de chuvas abaixo da média na região dos reservatórios das hidrelétricas pelos próximos meses.

“Existe um certo consenso… há vários agentes de mercado que estão indo nessa linha, até novembro com bandeira vermelha, por uma questão principalmente de hidrologia. Apesar de a carga não estar crescendo como se esperava, a hidrologia está ficando bem abaixo da média”, disse Franklin Miguel, presidente da comercializadora Copel Energia, à agência Reuters.

O UOL lembra que as bandeiras tarifárias sinalizam ao consumidor as eventuais reduções na oferta de energia. No caso da tarifa vermelha nível 2, já acionada para junho, as contas de luz levam um adicional de R$ 5 a cada 100 kilowatts-hora consumidos.


20 de junho de 2018
Brasil

Governo estuda embutir no combustível custo do efeito estufa

Foto Rede Acontece

Depois de parar o país, a crise dos combustíveis movimentou o debate sobre precificação de carbono, ou seja, a possibilidade de se cobrar pelos prejuízos ambientais de atividades que colaboram para o efeito estufa.

Pessoas ligadas ao governo admitem nos bastidores que a resposta à crise, de diminuição dos impostos sobre o combustível, é insustentável no médio prazo. A medida precisaria ser revista até o ano que vem, o que abriria uma oportunidade para cobrar pelo carbono.

Uma proposta entregue ao governo por ONGs, universidades e empresas reunidas no Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC) é justamente a de atrelar o valor do imposto sobre o combustível (Cide) à quantidade de carbono que ele emite, o que privilegiaria combustíveis menos poluentes como o etanol.

Pela proposta, o aumento seria equilibrado pela diminuição de outros impostos. A tática é vista como a mais viável no curto prazo, já que não depende de aprovação no Congresso.

Nesta terça (19), em São Paulo, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o Banco Mundial, associações de setores produtivos, empresas e representantes do governo federal discutiram experiências internacionais e os desafios para estimular uma economia de baixo carbono.

Os caminhos para a precificação podem se dar tanto aumentando o imposto de serviços e produtos que emitem mais carbono ou pela criação de um mercado de carbono, no qual as empresas poderiam vender licenças para aquelas com altas emissões.

Embora esse mercado seja a opção preferida do setor privado, ele tem implantação mais complexa. Para o coordenador de Desenvolvimento Sustentável do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Gustavo Fontenele, “é preciso olhar para a heterogeneidade [dos setores econômicos]”, o que demandaria negociação com cada setor.

No final de 2017, o Cebds (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) encaminhou ao governo federal um pedido de regulamentação do mercado de carbono brasileiro, assinado por mais de 400 empresas, incluindo gigantes como a Coca-Cola, Fibria, Braskem e Siemens.

Para Fontenelle, no entanto, “há uma distância entre o que as empresas comunicam e o que priorizam na materialidade”.

Até o final do ano, o Ministério da Fazenda deve elaborar um modelo sobre as combinações entre taxação e mercado e uma análise de impacto regulatório.

Segundo o coordenador de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Ministério da Fazenda, Aloisio Melo, “só faz sentido a precificação se ela ajudar a reduzir o custo das metas [de redução de emissões brasileiras no Acordo de Paris]”.

Para Alfredo Sirkis, coordenador do FBMC, o próximo passo seria o estabelecimento de metas de redução de emissões para cada setor. “Só isso elevaria a demanda do mercado, valorizando o preço do carbono negociado”, aponta.


19 de junho de 2018
Bahia

Setor de bebidas gera 9 mil empregos na Bahia após investimentos

Foto: Reprodução

O segmento de bebidas disparou nos últimos 10 anos na Bahia e atingiu R$ 1,7 bilhão em investimentos, segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do estado. Cerca de 9 mil empregos diretos foram criados após grandes cervejarias como Heineken, Itaipava, Ambev e Proibida, além das marcas de água de coco Obrigado, mineral Indaiá e o vinho Miolo se instalarem no estado. “Os investidores confiam na Bahia, tendo em vista que desde 2007 o estado entrou numa eficiência administrativa e transparência na divulgação de dados, além dos estudos econômicos que permitem ações planejadas. Temos aqui um ambiente de negócios sólido e estável”, disse a secretária de Desenvolvimento Econômico, Luiza Maia. No total, a Bahia possui 22 fábricas de bebidas instaladas e os maiores beneficiados do setor são os municípios de Alcobaça, Alagoinhas, Feira de Santana, Dias D’Ávila, Camaçari, Ipiaú, Conquista, Salvador, Simões Filho, Una, Eunápolis, Juazeiro e Casa Nova.


18 de junho de 2018
Economia

Senado pode votar venda direta de etanol do produtor aos postos de combustíveis

Foto: Rede Acontece

Pode ser votado em Plenário na próxima semana, projeto que permite a venda de etanol diretamente do produtor aos postos de combustíveis. O texto teve o pedido de urgência aprovado na terça-feira (12) e seu objetivo é aumentar a concorrência no mercado de combustíveis e, consequentemente, baixar o preço para o consumidor. Se aprovado, o PDS 61/2018 ainda terá que passar pela Câmara dos Deputados.

O projeto do senador Otto Alencar (PSD-BA) susta um artigo da resolução da Agência Nacional de Petróleo (ANP) sobre o fornecimento e a venda de etanol combustível que determina que o fornecedor só pode vender o etanol a outro fornecedor cadastrado na ANP, a um distribuidor autorizado pela agência ou ao mercado externo.

“Hoje, as usinas produtoras de etanol para atendimento do mercado interno têm sua comercialização restrita a outros fornecedores cadastrados na ANP ou a um grupo restrito de distribuidoras autorizadas pela agência, que praticamente monopolizam o fornecimento do etanol para os postos de combustíveis”, explicou o senador.

Para ele, a limitação da negociação impede o livre comércio e produz ineficiência econômica. A crise institucional causada pelas paralisações de caminhoneiros contra a alta no preço dos combustíveis, de acordo com Otto Alencar, fez surgir a necessidade de mudanças na política de comercialização do setor.

“O pleito dos produtores não tem como objetivo a tomada do mercado das distribuidoras e sim a oportunidade de também comercializarem o etanol, sem os atravessadores”, afirmou o senador na justificativa do projeto.

Prerrogativa

Pela Constitução, cabe ao Congresso Nacional sustar atos normativos do Poder Executivo (como é o caso da resolução da ANP) que exorbitem do poder de regulamentar ou dos limites da delegação legislativa.

Com base nessa norma, o Senado já aprovou, por exemplo, projeto para sustar a decisão da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) que autorizou as empresas aéreas a cobrarem pelo despacho de bagagens. O texto foi aprovado em 2016 pelo Senado, mas ainda não foi votado pela Câmara dos Deputados.


18 de junho de 2018
Economia

62% dos jovens brasileiros iriam embora do país se pudessem, diz pesquisa

Foto: Reprodução

Cerca de 70 milhões de brasileiros com 16 anos ou mais deixariam o Brasil se pudessem, conforme dados divulgados pela pesquisa Datafolha. Realizado em todo o país no mês passado, o censo aponta que 43% da população adulta manifestou desejo de sair do país. Entre os que têm de 16 a 24 anos, a porcentagem vai a 62%. São 19 milhões de jovens que deixariam o Brasil, o equivalente a toda a população de Minas Gerais. “Há fatores de sucesso e de fracasso que explicam isso”, avalia Flavio Comin, professor de economia da Universidade Ramon Llull, em Barcelona. “Na internet dá para ver a rua onde se pretende morar, a sala do apartamento que se quer alugar”, declarou. A pesquisa Datafolha contou com 2.090 entrevistas em 129 municípios de todas as regiões do país, realizadas entre 9 e 14 de maio deste ano.


18 de junho de 2018
Economia

Saques do PIS/Pasep colocarão R$ 34,3 bilhões na economia

Foto Rede Acontece

A partir desta segunda-feira (18), os brasileiros com mais de 57 anos, que são titulares de contas inativas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), poderão sacar esses recursos. Entre os dias 14 e 28 de setembro, a autorização será ampliada para todas as idades, diferentemente do que ocorria até então, quando o saque total só podia ser feito quando o trabalhador completasse 70 anos, se aposentasse, tivesse doença grave ou invalidez ou fosse herdeiro de titular da conta. A mudança da regra ocorreu na última semana, quando o presidente Michel Temer assinou decreto que amplia as possibilidades de saque até o dia 28 de setembro. A estratégia do governo é impulsionar a economia, seguindo o modelo adotado na liberação de saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que representaram cerca de R$ 43 bilhões em movimentação.
Pelas contas do governo, 28,7 milhões de pessoas serão beneficiadas. Em cifras, são R$ 34,3 bilhões disponíveis para saque no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Isto porque 3,6 milhões de pessoas já resgataram R$ 5 bilhões em recursos dos dois programas.

Quem tem direito – Tem direito ao saque servidores públicos e pessoas que trabalharam com carteira assinada de 1971, quando o PIS/Pasep foi criado, até 1988. Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque.

Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para saber se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sites www.caixa.gov.br/cotaspis e www.bb.com.br/pasep. (bahia.ba)


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14 de junho de 2018
Brasil

Copa do Mundo deve movimentar mais de R$ 20 bilhões no país

Foto: Reprodução

Uma pesquisa realizada nas capitais brasileiras pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) projeta que cerca de 60 milhões de consumidores brasileiros devem gastar com produtos ou serviços relacionados à Copa do Mundo. Apenas 25% dos entrevistados na pesquisa não devem consumir produtos ligados ao Mundial. Segundo o estudo, os jogos do Mundial devem movimentar cerca de R$ 20,3 bilhões nos setores de comércio e serviços em todo o país.

A pesquisa ouviu 1.061 consumidores de ambos os gêneros, de todas as classes sociais, acima de 18 anos e em todas as capitais para detectar o percentual de quem vai assistir e acompanhar a Copa do Mundo. Depois, a pesquisa se aprofundou a partir de 843 entrevistados que pretendem acompanhar ao evento. Os entrevistados poderiam optar por mais de uma resposta.

Segundo a projeção, o foco da maior parcela de gastos está ligado ao consumo de alimentos e bebidas para o acompanhamento das partidas nas próprias residências dos torcedores, como tira-gostos (56%), pipocas (37%), salgados (39%), cerveja (74%), refrigerantes (72%), água (69%) e itens para churrasco (49%). Esses gastos representam 91% dos entrevistados.

Outros serviços que serão fonte de gasto dos torcedores na Copa serão as idas em bares e restaurantes para assistir as transmissões da Copa – um total de 62% dos entrevistados. As compras de adereços, decoração e acessórios representam, respectivamente, 61%, 54% e 48% do foco de consumo, segundo o levantamento realizado. A pesquisa indica ainda que 46% dos consumidores participarão de bolões, 38% irão adquirir serviços de internet para smartphone e 21% pretendem contratar pacotes de TV.

Apesar de toda essa movimentação financeira, metade dos consumidores entrevistados não pretendem realizar as compras nos horários de transmissão dos jogos.

Segundo o levantamento, os principais locais de compra serão os supermercados (68%), lojas de rua (35%) e camelôs (28%).

A média de gastos para quem vai acompanhar as partidas na casa de amigos ou parentes (44%) será de R$ 119, enquanto os que pretendem ir à bares ou restaurantes (22%) terão uma média de R$ 128. Para 35% dos entrevistados, a prioridade na escolha do estabelecimento está relacionada principalmente ao preço acessível das bebidas, e atrás estão questões como ‘qualidade do serviço’ (30%), ‘presença de amigos ou familiares (27%), e o ‘tamanho do telão’ em que os jogos serão exibidos (27%).

Em 17% dos casos, a empresa onde o entrevistado trabalha pretende liberar os funcionários durante os jogos da seleção brasileira. Os trabalhadores que garantem ter um horário flexível de trabalho ou que irão fazer uma pausa no expediente durante as partidas, ambos representam a parcela de 14%. Apenas 6% disseram que os funcionários irão trabalhar regularmente e sem pausa durante as partidas.