A pesquisa “A cara da democracia”, realizada pelo Instituto da Democracia (INCT/IDDC), e publicada no Jornal O Globo, mostra quais são as plataformas preferidas dos brasileiros para consumir informações sobre política nas redes sociais.
O Facebook lidera nas respostas dos entrevistados, com 33%. Em seguida aparecem o Instagram, com 16% das escolhas, Youtube (12%) e Whatsapp (10%), empatados no limite da margem de erro.
Já o Twitter, amplamente usado por políticos e outras autoridades, além de meios de veículos de comunicação, acumula somente 3% das citações, ligeiramente à frente do TikTok e Telegram.
No cenário geral, 22% disseram ter nas redes sociais seu principal meio de informação sobre política — atrás apenas do noticiário de televisão, que acumula 38% das preferências.
O levantamento apontou ainda que a quantidade de pessoas que citou ter preferência por consumir informações sobre política em alguma das redes sociais apresentadas soma 76% dos entrevistados (a pergunta de múltipla escolha só permitia uma resposta).
Dentre estes entrevistados, 63% citaram ainda ter ao menos uma segunda rede preferida para este fim. Enquanto isso, 21% disseram não ter redes sociais ou não usá-las de modo algum para se informar sobre política.
A pesquisa “A cara da democracia” foi feita pelo Instituto da Democracia (INCT/IDDC), com 2.538 entrevistas presenciais em 201 cidades. A margem de erro total é de 1,9 ponto percentual a nível nacional, e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa reúne as universidades UFMG, Unicamp, UnB e Uerj, com financiamento de CNPq e Fapemig, e está registrada no TSE (BR-08051/2022).
O ex-ministro e ex-presidente do MDB Bahia, Geddel Vieira Lima, chamou o presidenciável Ciro Gomes (PDT) de “picareta”, que se acha “professor de Deus”. A fala foi feita em entrevista ao bahia.ba. Na quarta-feira (13), o pedetista condenou o PT e o também presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva pela reaproximação com a família Vieira Lima.
“Ciro Gomes é um picareta, que se acha professor de Economia, professor de Direito, professor de Deus”, rebateu Geddel. “Não reconheço nele nenhuma autoridade moral para falar de quem quer que seja. Quando ele abre a boca, eu me preocupo é em pegar depressa o papel higiênico”.
Na conversa com o site, o ex-ministro afirmou que Ciro é envolvido em corrupção, “acusado de ter levado uma parte do dinheiro do estádio Castelão para casa” – referência à arena de Fortaleza (CE) na Copa de 2014. “Ele que disse que lugar de mulher é na beira do fogão ou com a barriga na beira do tanque. Ciro Gomes chama o eleitor de burro, como as pessoas bem lembram naquela entrevista na Rádio Metrópole.”
O ex-presidente do MDB baiano criticou também o publicitário João Santana. Para Geddel, o marqueteiro de Ciro “cometeu o pior crime que alguém pode cometer, que é delatar, ser dedo duro”. “Ele quando saiu da cadeia foi logo delatar”, completou.
Lideranças de seis partidos assinaram nesta quarta-feira (13) um requerimento para que a Câmara dos Deputados analise, em caráter de urgência, um projeto de lei que quer suspender o porte de armas no período eleitoral. A proposição é do líder do PSB na Casa, Bira do Pindaré (MA), e conta com o endosso de PSDB, PT, PC do B, PDT e PSOL.
A proposta pede que a liberação do porte seja suspensa no país durante a semana que antecede o pleito e também nos sete dias após a votação. Nesse período, o uso de arma de fogo seria vedado a instrutores de tiro, colecionadores, caçadores, advogados e políticos eleitos para o Executivo e para o Legislativo.
Residentes de áreas rurais, proprietários e empregados de escolas de tiro, comerciantes de armas, profissionais da imprensa, conselheiros tutelares e profissionais de segurança inativos também ficariam proibidos de fazer uso dos dispositivos.
A articulação ocorre na esteira do assassinato do guarda municipal petista Marcelo de Arruda, morto a tiros em Foz do Iguaçu (PR) pelo policial penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho. O caso acendeu o alerta de políticos e entidades e suscitou discussões sobre o aumento da violência política no país.
Em sua justificativa para o projeto de lei, o deputado Bira do Pindaré cita o episódio no Paraná e afirma que a suspensão do porte é essencial para a segurança de eleitores e candidatos, assim como para a garantia da ordem constitucional.
“A poucos meses das eleições presidenciais, a violência política crescente vem se tornando a tônica da pré-campanha eleitoral e gerando enorme apreensão”, afirma o parlamentar.
O líder do PSB cita incidentes como a explosão de um artefato durante evento com apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a perfuração de uma janela da Folha por um projétil, ambos ocorridos na semana passada, como exemplos de hostilidades que geram apreensão em ano eleitoral.
“O clima de intolerância associado ao crescente número de pessoas autorizadas a comprar e portar armas constituem um verdadeiro barril de pólvora para a ocorrência de novos atentados, ataques violentos e assassinatos nos próximos meses”, diz Pindaré.
Somadas todas as legendas, o requerimento de urgência conta com 136 deputados federais subscritos. São necessários 171 deles para que a solicitação seja pautada pela presidência da Casa e vá ao plenário para ser votada.
O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), anunciou que a convenção partidária do PL que lançará a chapa majoritária apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro na Bahia será realizada em Paripe, no dia 22 de julho, no Subúrbio Ferroviário de Salvador.
Roma disse que, além do nome dele para a disputa pelo governo estadual, será confirmada Raíssa Soares (PL) ao Senado, e anunciado o nome do candidato a vice-governador para a disputa das eleições de outubro na Bahia. O local escolhido para a realização da convenção é o Paripe Hall.
“No dia 22 de julho será a nossa convenção no Subúrbio de Salvador, quando iremos anunciar a nossa chapa completa. Temos a minha pré-candidatura e a da Doutora Raíssa ao Senado, uma mulher de coragem e valorosa que está colocando muito marmanjo para ficar tremendo de medo. E também anunciaremos a candidatura a vice-governador e também os suplentes ao Senado”, anunciou João Roma, em entrevista à Rádio Candeias FM, nesta quarta-feira (13).
Roma salientou que a motivação para a sua pré-candidatura se dá por um desejo de mudança que cresce no estado. “O chamado nasce da indignação do povo baiano. Por isso precisamos dar oportunidades de crescimento para as pessoas, primeiro tirando o estado do cangote de quem produz, reduzindo impostos e dando segurança jurídica para quem deseja investir e gerar emprego”, disse o ex-ministro da Cidadania. Roma reforçou que a sua primeira ação como governador será diminuir impostos para atrair mais investimentos para a Bahia e gerar empregos.
“Queremos que o baiano tenha oportunidade para mudar de vida, pois dói no coração ver o Brasil avançando e ver a Bahia ficar para trás”, declarou Roma, que apontou a atuação do Ministério da Cidadania para promover a emancipação do cidadão brasileiro com programas como o Auxílio Brasil, cujo valor de R$ 600 foi aprovado na terça-feira (12), em primeiro turno, com a PEC dos Auxílios.
O pré-candidato lembrou que, diferente do antigo Bolsa Família, que pagava uma média de R$ 189, o Auxílio Brasil não pune quem conquista uma vaga de trabalho, mas garante dois anos de continuidade do benefício, com acréscimo de R$ 200. Na Bahia, são 2,3 milhões de beneficiários.
Questionado sobre as intervenções na Saúde, Roma ressaltou que a Bahia precisa de uma solução imediata no setor. “Essa atenção não tem sido disponibilizada à nossa população. Precisamos recompor o quadro de médicos no estado da Bahia”, disse o pré-candidato, que também lembrou que profissionais levam até quatro meses para receber seus pagamentos após a emissão de notas fiscais pelos serviços prestados.
Roma também ouviu uma demanda dos moradores de Candeias, que disseram que uma UPA da cidade, gerida pelo governo estadual, foi fechada há dois anos, deixando a população do município sem atendimento de urgência mesmo durante o período de enfrentamento à pandemia da Covid-19.
O pré-candidato disse que verificará junto ao Ministério da Saúde se a UPA de Candeias recebe recursos federais. “Sabemos que não falta dinheiro para o estado e para os municípios, principalmente após a pandemia, quando o governo federal enviou muitos recursos para a manutenção desses serviços em todo o país”, afirmou João Roma.
O ex-prefeito ACM Neto, pré-candidato ao Governo da Bahia pelo União Brasil, disse, em discurso na noite de terça-feira (12) no bairro de Cajazeiras, em Salvador, que as gestões do PT transformaram a Bahia em “chacota nacional” em Segurança Pública e Educação.
Segundo ele, “o PT está há quase 16 anos governando a Bahia e conseguiu essa façanha”. Ele emendou dizendo que, sem citar nomes, os seus adversários – Jerônimo Rodrigues e João Roma – plantam fake news nas redes sociais.
“Eu sei o que passei em 2012 quando me elegi prefeito de Salvador pela primeira vez. Na época, existia uma quadrilha que dominava a cidade formada por empresários, políticos e outros. Eles se juntavam para prejudicar o povo de Salvador e da Bahia”.
“Os baianos não aceitam mais morar no Estado mais violento do Brasil. Os baianos não aceitam mais ter a pior educação do país. Os baianos não aceitam mais conviver com tanta humilhação nas filas da regulação”, continuou.
O deputado federal João Bacelar do (Partido Liberal) conhecido popularmente como Jonga, teve 18 votos em 2018 em Brumado.
Ninguém ouvia falar do deputado, até que ele, começou a fazer inúmeras denúncias de suposta corrupção no governo municipal.
Jonga ganhou holofotes na mídia com as denúncias e xingamentos contra o prefeito que acabou ficando intimidado com audácia. Hoje, o deputado é um dos nomes mais populares entre os oposicionistas do prefeito na cidade.
Bacelar ficou na 65º colocação em votação nas eleições 2018, em Brumado, com atitudes do deputado, ele pode ganhar o apreço dos opositores do prefeito e lhe garantir uma boa votação no município.
Durante quase 20 anos no poder, o grupo liderado por Vasconcelos acumulou muitos inimigos políticos, além do desgaste natural da administração municipal.
As contas anuais de 2017 da Prefeitura Municipal de Salvador e de responsabilidade do ex-prefeito ACM Neto se encontram na Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara Municipal da capital. Elas foram inicialmente aprovadas com ressalvas pelo Tribunal de Contas dos Municípios – TCM, em dezembro de 2018, que emitiu o Parecer Prévio nº 03498e18.
Em virtude da regra prevista no artigo 31 da Constituição Federal, a competência para decisão final acerca da rejeição ou aprovação de contas anuais é da Câmara de Vereadores, cabendo ao TCM, como fez no caso, apenas emitir parecer prévio que poderá ser mantido ou revisto por um decreto legislativo (espécie de ato normativo) emanado da Câmara.
Opinativo jurídico
Por detectar incongruências nas informações prestadas nas contas de 2017 e 2018, a vereadora Marta Rodrigues (PT), presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização, solicitou, com o apoio da Controladoria Geral da CMS, que a Procuradoria Jurídica da Casa analisasse os fatos e emitisse um parecer a fim de subsidiar o relatório e voto que nascerão na própria Comissão e seguirão para deliberação plenária.
Se os vereadores seguirem o opinativo do setor jurídico, ACM Neto fica inelegível, esbarra na lei da ficha limpa e sai do jogo eleitoral de outubro, devendo indicar um substituto para a disputa. Por outro lado, se os vereadores optarem por acatar o parecer prévio do TCM, que em alguns casos deixa de ir a detalhes quase que imperceptíveis, mas de suma importância no contexto das contas, o ex-prefeito não se enquadrará no artigo 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei das Inelegibilidades, garantindo a manutenção de seu nome nas urnas.
Opinativo técnico da CMS aponta ato de improbidade
Dentre os argumentos do parecer emitido pelo Procurador Chefe e pelo Subprocurador Chefe, ambos da Câmara Municipal de Salvador, quatro pontos são graves e autorizam a rejeição das contas. Na análise, os procuradores também demonstram que, em casos idênticos ao da capital, o próprio TCM teria rejeitado contas de outras prefeituras, o que não teria ocorrido em Salvador, pois “o Gestor utilizou-se de informação inverídica nas contas de 2017 e somente buscou sua correção quando da apresentação das contas de 2018, reconhecendo e atestando um gasto com publicidade muito acima do quanto efetivamente praticado”.
O opinativo dos procuradores, para recomendar a rejeição das contas de 2017, de responsabilidade de ACM Neto, se baseia, ainda, nas premissas de reincidência na ausência de planejamento por parte da Administração Pública ao elaborar as suas peças orçamentárias, recomendado nas contas de 2016 e 2015; reincidência na baixa arrecadação de dívida ativa, alertada e recomendada nos Pareceres Prévios das contas de 2013, 2014, 2015 e 2016; e reincidência no alto gasto com despesas de publicidade, recomendado nas contas de 2014, 2015 e 2016.
Gastos com publicidade teriam sido maquiados
O ponto mais emblemático do parecer emitido pelo Procurador Chefe e pelo Subprocurador Chefe da Câmara Municipal de Salvador é gravíssimo e pode configurar ilícito civil e penal. Sobre esses gastos, a anotação do parecer é esclarecedora e diz o seguinte:
“O ponto mais sensível da análise deste parecer refere-se as despesas com publicidade, descrita no item 14 do parecer prévio exarado pelo TCM-BA. Sabe-se que o princípio da publicidade é um dos pilares da administração pública, entretanto, referida despesa deve ocorrer com moderação e estar de acordo com o § 1º do art. 37 da Constituição Federal.
A deliberação do TCM-BA consignou que o Município de Salvador, no exercício financeiro de 2017, realizou um percentual de 0,32% da receita com gastos de publicidade.
Continue lendo…A pré-campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá entrar com ação na Justiça contra o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) que obriga postos a exibir como era o preço dos combustíveis antes da aprovação da lei que impôs teto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 17%.
Além de ser vista como eleitoreira, a medida tem vícios formais, segundo a área jurídica da pré-campanha petista.
“O decreto impõe uma obrigação ao setor privado que não tem lastro na legislação”, diz o advogado Cristiano Zanin, que representa a pré-campanha.
Os aliados de Lula ainda avaliam se a ação poderá ser apresentada no Supremo Tribunal Federal ou no Tribunal Superior Eleitoral.
A redução do preço dos combustíveis é uma das principais apostas de Bolsonaro para tentar melhorar seus índices de popularidade e chegar ao segundo turno contra o petista.
Ao forçar os postos a colocar lado a lado os preços antigo e atual, o presidente busca ressaltar junto à população os efeitos práticos da redução do imposto.
O Ministério da Defesa deve enviar novo ofício cobrando respostas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a três questionamentos sobre a segurança do sistema de votação, corroborando o que prega o comitê de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) no sentido de colocar em xeque a segurança das urnas.
De acordo com o Estadão, as Forças Armadas querem insistir, principalmente, numa reunião específica entre militares do Comando de Defesa Cibernética e técnicos civis da Justiça Eleitoral.
O objetivo seria discutir alguns critérios adotados pela Corte e a ampliação dos testes públicos de segurança. Os aliados de Bolsonaro têm cobrado mudanças no teste de integridade das urnas e incentivado a auditoria externa feita por partidos.
Pesquisa Exame/Ideia que sondou o eleitorado baiano sobre a disputa pelo governo do estado também testou o cenário para o Senado, e trouxe uma surpresa.
Na modalidade espontânea – quando o instotuto não apresenta nenhum nome, a pré-candidata bolsonarista Dra. Raíssa Soares lidera a preferência dos baianos, com 6% das intenções de voto.
Em seguida está o senador Otto Alencar (PSD), que tentará se reeleger, com 5%. O senador Jaques Wagner (PT), que não concorrerá neste ano (tem mandato até 2026), aparece na sequência, com 1%. Brancos e nulos somam 6%, e 79% dizem não saber em quem votarão.
Na modalidade estimulada – quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados – Otto Alencar (PSD) lidera a preferência dos baianos, com 22%; o deputado federal Cacá Leão (PP) aparece em segundo, com 13%; Dra. Raíssa, fica na terceira colocação, com 11%; Marcelo Nilo (Republicanos) tem 6%; e Tâmara Azevedo, PSOL, 5%. Os que não sabem em quem votarão caem para 30%. Brancos e nulos somam 13%.
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-00648/2022, a pesquisa ouviu 1.000 pessoas do estado da Bahia entre os dias 1 e 6 de julho. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Nos bastidores da câmara municipal de Brumado é dado como certo que a presidente Verimar Dias (PT), fará sessão de portas fechadas. Ou seja, proibindo a entrada das pessoas.
De acordo com o zum, zum, zum, ela fará isso para dar espaço ao deputado Bolsonarista, João Bacelar.
Bacelar pediu para usar a tribuna da casa para fazer acusações contra o prefeito Eduardo Vasconcelos na última segunda-feira (4), mas o deputado não veio.
Nos bastidores da política local, dão conta que a vereadora petista estaria fazendo isso, visando dar conforto ao deputado bolsonarista. Já que apoiadores do prefeito ficariam impedidos de assistir a sessão.
Se a presidente da casa fizer isso, ‘sessão fechada’, estará contrariando as disposições do Regimento Interno, a Lei Orgânica e a Constituição da República.
Em entrevista a um veículo de comunicação, a vereadora declarou que “A Tribuna Livre é isso: deixar a população a par de tudo que está acontecendo”.
“Imagine a vergonha que a Bahia está passando perante todo o Brasil?” A indagação é do pré-candidato a governador pelo PL, João Roma (PL), que enfatizou a sua indignação com o fato de o governador Rui Costa (PT) ser um dos 12 no país que moveu ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei que limitou em 17% a alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. “Pense em um absurdo, na Bahia há um precedente”, comentou Roma, citando Otávio Mangabeira.
“Está na hora de o governador Rui Costa se sensibilizar e também baixar os impostos”, disse João Roma, em entrevista à Rádio Proeves, de Itabuna, nesta terça-feira (5). O pré-candidato a governador também comentou o assunto durante entrevista à Rádio Santa Cruz, de Cruz das Almas, e salientou que “é uma grande covardia do governo não diminuir esses impostos. A Bahia é o estado brasileiro que tem o combustível mais caro do Brasil”.
Roma contou que, na semana passada, o valor do litro da gasolina já havia baixado R$ 0,70 nos postos do Distrito Federal e que, nesta terça-feira, ele já constatou redução de R$ 2 após a aplicação da lei que reduz o ICMS dos combustíveis que foi aprovada pelo Congresso Nacional, com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). O pré-candidato a governador do PL disse que Rui Costa não pode viver em uma realidade paralela no Palácio de Ondina enquanto o baiano sofre.
“A vida real está muito difícil para os baianos, e a Bahia está dando anti-exemplo, querendo dificultar e desmanchar com os pés o que Bolsonaro está construindo com as mãos”, disse Roma, que também reiterou que o governo federal anunciou compensar o que os estados que cumprirem a lei perderem com a diminuição do ICMS sobre os combustíveis.
O pré-candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro disse ainda que não é verdadeira a informação de que os combustíveis na Bahia são mais caros devido à privatização da Refinaria Landulpho Alves. “Existem outras refinarias privatizadas no Brasil, mas a Bahia é a que tem os preços mais altos. O governador não chama a responsabilidade para si e transfere a culpa para os outros. O que é claro é que a Bahia está remando para os lados”, constatou Roma.