Presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, defendeu, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta quarta-feira (21), o nome do senador Otto Alencar (PSD) para disputar o Governo da Bahia em 2022, e não no posto de vice.
“Otto só não foi ministro porque não quis, porque quando o partido foi convidado a ocupar um cargo no ministério, todos do PSD, não apenas eu, foram até ele. É muito bem preparado, inteligente, referência em termos de conduta ética e eficiência”, disse.
“O Otto só não é presidente nacional do partido porque não quer. Eu não teria nenhum problema, ao contrário, seria uma alegria muito grande dar a ele a cadeira por merecimento”, acrescentou Kassab.
Mateus Soares
O ex-presidente Lula (PT) insinuou que o governador Rui Costa (PT) pode assumir um ministério em seu governo, caso seja reconduzido ao Palácio do Planalto nas eleições de 2022.
“Rui Costa tem o direito de ser qualquer coisa, até de ser candidato à Presidência da República. Certamente terminará o seu mandato comum dos melhores governadores do país. É uma pessoa abençoada que merece todo nosso respeito e admiração. Rui tem futuro certo para esse país”, afirmou Lula durante entrevista para a rede de rádios do Grupo Lomes de Comunicação, na Bahia e em Sergipe, nesta terça-feira.
Nesta segunda, o chefe do executivo baiano garantiu que vai completar o seu mandato e não vai concorrer a uma vaga no Senado, como desejado pelo PP, partido do vice João Leão.
A ministra Rosa Weber assumiu a linha de frente no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a atuação do governo de Jair Bolsonaro no combate à Covid. Discreta, a magistrada destoa dos colegas por não ser afeita a holofotes. Neste ano, porém, Rosa Weber mudou de postura e passou a usar decisões judiciais sobre a pandemia para fazer duras críticas ao Executivo.
A atuação recente da ministra, que é relatora do inquérito contra Bolsonaro por suposta prevaricação diante das suspeitas na compra da vacina indiana Covaxin, tem sido vista internamente no Supremo como um ensaio para o ano que vem. Atual vice-presidente do tribunal, hoje sob o comando de Luiz Fux, ela assumirá a chefia do Supremo em setembro de 2022.
A magistrada ficará à frente da corte por apenas um ano e um mês, pois atingirá a idade limite e terá que se aposentar em outubro de 2023. No entanto poderá pegar um período turbulento e chegará no cargo já no meio da campanha eleitoral à Presidência da República. O primeiro sinal de uma ação mais contundente da magistrada foi no começo de junho, quando classificou como “gravíssima” a eventual existência de um gabinete paralelo no Palácio do Planalto para gerir a crise do coronavírus.
A afirmação foi dada na decisão em que manteve a quebra dos sigilos telefônico e telemático aprovada pela CPI da Covid no Senado contra Filipe Martins, assessor internacional da Presidência da República, e Carlos Wizard, empresário e aliado do governo Bolsonaro. Wizard é investigado pela comissão sob a suspeita de integrar essa equipe paralela que não tinha vínculo formal com o governo e que seria responsável por elaborar medidas para enfrentar o coronavírus, entre elas a propagação de remédios como a hidroxicloroquina, sem eficácia comprovada contra a Covid.
Ao manter a decisão da comissão, ela afirmou que o grupo de aconselhamento paralelo de Bolsonaro sobre a pandemia “constitui fato gravíssimo” e pode “ter impactado diretamente no modo de enfrentamento da pandemia”. Depois, quando a CPI mudou de estratégia e passou a mirar as suspeitas relativas à compra da vacina Covaxin, a magistrada também fez coro aos argumentos dos senadores críticos ao governo.
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Depois de anos sem reunir a equipe, o governador Rui Costa (PT) promoveu na última quarta-feira (14) um encontro com todos os secretários estaduais.
Segundo o Politica Livre, na reunião, cobrou basicamente a execução de projetos, ao lembrar que o fim do governo se aproxima e precisa de números para apresentar.
Também prometeu que fará uma reunião com todo o grupo, a partir de agora, a cada mês. Os secretários gostaram da ideia de ficar mais perto do chefe.
O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, possível candidato ao Governo da Bahia em 2022, provocou, em viagem feita a Ipiaú na última quinta-feira (15), o adversário político ao dizer que “sabe vencer o PT” nas urnas.
“Se tem alguém que sabe vencer o PT aqui na Bahia sou eu. Em 2012 em Salvador. Já citei esse exemplo para vocês. Naquela época todas as condições eram favoráveis aos meus adversários”, disse o democrata.
“Eu tinha poucos partidos. Estrutura política era de oposição total. Tive coragem de ir para luta e levar minhas ideias”, continuou Neto.
“Respeito o PT, como respeito todos os partidos, mas existem dois caminhos possíveis: de olhar para o futuro ou o caminho de ficar preso ao passado”.
“Não quero criticar ninguém, mas inevitavelmente vamos ter confronto entre o passado e o futuro”, acrescentou o ex-prefeito de Salvador.
O prefeito de Brumado Eduardo Lima Vasconcelos (PSB), pode apoiar oposição em 2022 devido as insatisfações com o governo estadual.
Liderança ligado ao prefeito relatou que o governo do estado deve muito a Brumado e não tem cumprido com as promessas feitas em palanque com o município. Será que a Embasa vai começar as obras antes das eleições? E a segunda etapa da Barragem de Cristalândia? Essas demandas ainda feitas no palanque na primeira eleição do governador Rui Costa e já no fim do segundo mandato o governador vem no município com a mesma ladainha.
Aliados avaliam que agora é a hora de procurar outras alternativas para Brumado. Se analisarmos a escolha da policlínica regional de saúde em Brumado, aqueles que acompanharam de perto toda movimentação feita para que fosse construída no município sabem que o governador não moveu uma palha em favor de Brumado.
Dois municípios chegaram pleitear a mesma e tivemos muito empenho e contra argumentações para que a Brumado fosse a escolhida como sede.
O prefeito que está no seu quarto mandato à frente da prefeitura da capital do minério já estaria de malas prontas para deixar o (PSB), partido da base do governo do estado.
Se as eleições de 2022 fossem hoje, ACM Neto (DEM) derrotaria Jaques Wagner (PT) e seria eleito governador da Bahia, aponta uma pesquisa do Instituto Paraná encomendada para consumo interno pela campanha do ex-prefeito de Salvador.
No levantamento, divulgado pelo Blog do Noblat, do portal Metrópoles, o demista aparece com 50% das intenções de voto, contra 22% do petista – número que garantiria a Neto uma vitória em primeiro turno.
A publicação não menciona a pontuação na pesquisa do ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), cotado para participar do pleito pelo governo baiano.
Sondagens qualitativas sobre a sucessão estadual colocariam a médica Raíssa Soares, secretária de Saúde em Porto Seguro, em situação melhor do que o ministro João Roma (Cidadania) em relação à sucessão estadual de 2022.
Chamada de “Capitã Cloroquina baiana”, ela, em tese, ou pelo menos a dia de hoje, apareceria se beneficiando mais do eventual apoio de Jair Bolsonaro ao governo do que Roma ou o vereador de Salvador Alexandre Aleluia (DEM).
O problema, dizem apoiadores da médica, é a “misoginia” do grupo bolsonarista, em especial dos filhos do presidente da República, que preferem homens disputando cargos majoritários do seu lado.
Política Livre
O senador Jaques Wagner (PT) garantiu que a união dos seu partido com o PP e PSD para as eleições de 2022 está garantida. Em entrevista para a Rádio Globo Digital Salvador, nesta quinta-feira, o petista afirmou que não vê risco de rompimento entre o grupo.
Embora o seu nome já esteja posto para disputar o Governo do Estado, o vice-governador João Leão (PP) tenta se viabilizar na cabeça da chapa. Com atuação de destaque na CPI da Covid, Otto Alencar (PSD) também tem sido colocado como alternativa.
“Tivemos conversas com o PSD de Otto e o PP de Leão e sinceramente não vejo nenhuma ameaça de racha. Temos três partidos maiores e não tenho dúvidas de que vamos nos alinhar e partir unidos para a eleição de 2022. Vamos sentar, conversar e compor uma chapa com vontade ganhar”, disse o senador.
Wagner também acredita que as demais legendas que compõem a base de apoio petista na Bahia, deva continuar majoritariamente a mesma. “Eu acho que temos uma boa história de um grupo político que está completando 15 anos juntos. O que me garante que a gente permaneça unido, é por que tem feito bem a todos os partidos, ao PCdoB, Avante, Podemos… Todos os partidos sabem que mudamos o jeito de fazer política na Bahia, que deixou de ser um sozinho mandando. A nossa unidade fez bem a todo mundo”, pontuou.
O apresentador José Luiz Datena, da TV Band, vai deixar o MDB para se filiar ao PSL e disputar as eleições de 2022. A informação foi confirmada pelo próprio presidente nacional do partido, Luciano Bivar, ao jornal Metrópoles.
Datena pode ser o candidato da terceira via na disputa pela Presidência da República em 2022. A filiação foi sacramentada em um jantar com a presença do apresentador e dos presidentes nacionais do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), e do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), em São Paulo, nesta segunda-feira (28).
Em uma pesquisa realizada nesse mês pelo Paraná Pesquisas aponta Datena com 7,5% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (sem partido), com 34,3%, e Lula (PT), 32,5%.
O senador Angelo Coronel (PSD) indicou a chapa que na sua visão é a ideal para concorrer às majoritárias pela Bahia nas eleições de 2022. Ele acredita que no ano que vem será a vez do seu partido ter um candidato ao Governo do Estado.
“O nome que está dentro de meu partido é o nome de Otto Alencar, que está terminando o seu mandato em 2022. Não tô dizendo que os outros nomes não sejam merecedores, mas torço pelo meu time. E time que não joga não tem torcida”, disse em entrevista à Rádio Metropole nesta segunda-feira.
Coronel justifica sua aposta argumentando que o PSD é o “maior o partido da Bahia”, já que tem maior número de prefeituras, deputados estaduais, federais e senadores. “O PT poderia indicar a vice e João Leão (PP) ser candidato ao Senado”, opinou.
Até o momento, o nome do senador Jaques Wagner (PT) é o mais cotado para a sucessão de Rui Costa (PT).
Com o dedo indicador em riste, ele dispara críticas contra o presidente Jair Bolsonaro e faz inquirições na CPI da Covid, tratando desde a negociação da compra de vacinas até questões mais comezinhas como a diferença entre um vírus e um protozoário. O tom duro dos seus questionamentos, contudo, contrasta com o cerne de sua atuação política, marcada pela ginga que aprendeu como aluno aplicado de Mestre Bimba, o criador da capoeira regional. Aos 73 anos, o senador Otto Alencar (PSD-BA) já foi de tudo na política: deputado estadual, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, vice-governador do estado por duas vezes e governador por oito meses.
Em sua trajetória, atuou como uma espécie de camaleão político. Foi um dos mais fiéis aliados do ex-senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007) até se tornar, nas palavras do senador Jaques Wagner (PT-BA), um “amigo de dentro de casa” dos principais líderes petistas do estado. “Sempre tive uma gratidão muito grande a ACM, que sempre foi muito correto e nunca errou comigo. Mas, depois que ele morreu, me senti à vontade para buscar um caminho diferente”, justifica Otto.
Médico ortopedista, ele despontou para a política nos anos 1980, a partir de seu trabalho voluntário no hospital das Obras Sociais Irmã Dulce. Em 1985, foi candidato a vice-prefeito de Salvador na chapa liderada por Edvaldo Brito (à época no PDS), único negro que já foi prefeito da capital baiana. Naquela ocasião, Otto saiu derrotado das urnas, mas se cacifou para a eleição seguinte, quando foi eleito deputado estadual pelo PTB. Emendou três mandatos na Assembleia Legislativa da Bahia até 1998, quando se elegeu vice-governador na chapa liderada por César Borges, então no PFL.
Em 2002, com a renúncia de Borges para disputar o Senado, Otto chegou ao auge da sua trajetória política, tornando-se governador entre abril e dezembro. Na época, era filiado ao PL. O período foi curto, mas conturbado. Foi justamente em seu governo que eclodiu o escândalo dos grampos, no qual ACM foi apontado como mandante de escutas ilegais de adversários políticos feitas a partir da Secretaria de Segurança Pública. Otto sempre negou participação no caso.
Na época, uma CPI chegou a ser criada para investigar o caso. Otto chegou a ficar na mira da oposição, mas a maioria governista na Assembleia Legislativa baiana foi determinante para que ele passasse ao largo das investigações. Três anos depois, também esteve na mira da CPI da Ebal, criada para investigar um rompo no orçamento da estatal que cuidava de uma rede de supermercados públicos da Bahia. Mais uma vez, suas boas relações políticas fizeram com que ele não fosse convocado a depor.
Após o seu mandato como governador, Otto assumiu a Secretaria de Indústria e Comércio na gestão do governador Paulo Souto (PFL). Deixou o governo no final de 2004 para assumir o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, corte responsável por julgar as contas das 417 cidades baianas. Na época, adversários atribuíram a saída da política partidária a uma tentativa de blindagem: no tribunal, ele passaria a ter foro no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Outros compararam a partida como uma espécie de geladeira imposta pelo então senador ACM.
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