Um prestador de serviços temporários da Prefeitura de Pindaí, sudoeste da Bahia, tem causado polêmica no município ao aparecer nas redes sociais desafiando opositores com apostas de altos valores. Osmildo Souza Carvalho tem um contrato de R$ 1.900 mil mensais com o Executivo municipal.
No primeiro vídeo de 38 segundos Osmildo aparece deitado em cima de uma mesa de sinuca, com cédulas de R$ 100 e 50 reais. “Ô meu Deus do céu, que vida. Cadê essa Touro. Ei, 70, se tiver coragem. Tô aqui no bar de Priquitão”, comenta Osmildo.
No segundo vídeo, que chegou a este Política Livre, o apostador desafia outros opositores. Ele disse que são R$100 mil ali expostos, além de afirmar que com o valor pode “forrar a mesa”. O funcionário temporário ainda recebe orientação de uma segunda pessoa que não aparece no vídeo. “Ô 11 bom”, diz ele.
Além de prestador de serviço, Osmildo é aliado do prefeito João Veiga (PP), pré-candidato à reeleição. As postagens geram polêmica porque apostado é muito superior à renda mensal e não há informação de que tenha fonte alternativa de sustento. O salário do Osmildo consta no Portal da Transparência.
Além do pré-candidato João Veiga, Ionaldo Aurélio Prates, conhecido como Naná (Avante), também é pré-candidato a prefeito em Pindaí.
Não é difícil deduzir porque, segundo línguas ferinas do PT e de partidos aliados ao governo do Estado, a pesquisa Paraná sobre a sucessão municipal divulgada na última segunda-feira levou amargura aos responsáveis pela campanha de Geraldo Jr. (MDB) à Prefeitura de Salvador.
Os números não mostram apenas a consolidação da candidatura à reeleição do prefeito Bruno Reis (União Brasil), com perspectiva concreta de vitória folgada no primeiro turno. Revelam, na verdade, que o efeito da passagem do presidente Lula por Salvador, na festa do 2 de Julho, desta vez programada com o objetivo estrito de fortalecer o emedebista, foi simplesmente nulo.
Exatamente isso! Montado pelo senador petista Jaques Wagner, coproprietário da candidatura de Geraldo Jr. junto com o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que comanda o MDB, o palanque com Lula cujo objetivo era impulsionar o vice-governador do Estado como nome do presidente, do governo e da esquerda em Salvador acabou dando, na verdade, um verdadeiro chabu.
Afinal, quem acabou crescendo de junho, antes da vinda de Lula à Bahia, para cá foi o prefeito de Salvador – de 64% para 67,6% nas intenções de votos dos soteropolitanos. Seu governo, aliás, segundo o mesmo levantamento, é aprovado por 75,3% dos entrevistados.
Mas o mais desesperador para o time de marketing que acompanha Geraldo Jr. foi perceber que, se Lula não conseguiu ajudar o emedebista a crescer nas intenções de voto, que oscilou de 11%, em junho, para 12,5%, no levantamento atual, sequer também pode colaborar para reduzir seu índice de rejeição, da ordem de 37,1%, o mais alto entre todos os candidatos.
O número surpreende para alguém que nunca assumiu um cargo executivo, além da presidência da Câmara de Salvador. Seu maior modelo de comparação pode ser o próprio Bruno que, depois de anos como secretário de ACM Neto (União Brasil), quatro deles como prefeito, registra 17,9%, o menor entre os postulantes.
Capaz de levar um quadro político ao divã, com inúmeros questionamentos existenciais, o percentual impactante da rejeição a Geraldo ele deve ter elementos para poder explicar a si próprio, sem censura, diante do espelho. As razões para que seu nome não consiga ser impulsionado pelo esforço lulista, apesar da gesto da mão estendida pelo demiurgo do PT, no entanto, encontram explicações várias não só entre políticos, como entre marqueteiros e analistas. Apontada como a principal delas, está a falta evidente de liga, porque falsa, da tentativa de associação entre seu nome e o do presidente da República e a esquerda.
Sob o signo do diferença do joio em relação ao trigo, não há investida neste sentido, visando vincular um ao outro, que prospere. Se persistirem nesta batida, por falta de outros argumentos para atrair o voto para o emedebista, seus marqueteiros darão com os burros n´água.
Afinal, a estratégia despreza a identidade do candidato, cuja trajetória não encontra um ponto sequer de conexão com o campo político em que se encontra hoje. Geraldo Jr. forjou-se no grupo do ex-prefeito ACM Neto e de Bruno até o acordo repentino que o colocou como vice do candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT), processo do qual emergiu, ao mesmo tempo, como um vitorioso e um traidor.
Aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT), a deputada federal Lídice da Mata (PSB), em entrevista ao bahia.ba nesta quinta-feira (18), minimizou o fato de a Bahia ser o estado brasileiro com maior número de mortes violentas intencionais pelo terceiro ano consecutivo. De acordo com 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram 6.578 óbitos desse tipo contabilizados em 2023, primeiro ano de gestão de Jerônimo.
A deputada baiana, por outro lado, destaca números da SSP que apontam redução nos índices de violência. “O governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), tem desenvolvido um trabalho de inteligência policial para poder enfrentar o crime organizado e o resultado dos primeiros seis meses deste ano evidenciam isso. Neste primeiro semestre de 2024, a Bahia reduziu em 13% o índice de homicídios”, afirma Lídice da Mata.
A socialista também argumenta que o combate à violência depende de um conjunto de ações em outras áreas, como educação. “O combate à violência se dá com ações de segurança, mas também com educação, geração de emprego e renda e outros fatores. A criminalidade está diretamente ligada à pobreza, e combatê-la é também ir contra a criminalidade.”
Lídice da Mata diz ainda que busca contribuir com a segurança pública no exercício de seu mandato na Câmara dos Deputados, em Brasília. “Como parlamentar, temos buscado ajudar o governo com a liberação de emendas de bancada para a segurança pública, temos discutido o assunto na comissão ligada ao tema, e buscamos fazer com que esse tema seja debatido por todas as instâncias de poder.”
Os memes sobre o ministro Fernando Haddad (Fazenda) não surgiram de repente, mas cresceram organicamente até se espalharem pelas redes sociais e aplicativos de mensagem, conforme análises feitas para a Folha por empresas de monitoramento.
Dados da plataforma Buzzmonitor indicam menções à expressão “Taxadd”, como o chefe da equipe econômica vem sendo chamado, ao longo de todo o ano. A grafia “Taxad” também é utilizada.
Logo no primeiro dia de 2024, um usuário do X criticou a “sanha arrecadatória do Lula e seu vassalo Taxadd” em resposta a um post oficial do governo sobre o reajuste do salário mínimo. Entre 1º e 7 de janeiro, a expressão foi usada 339 vezes na rede social.
Poucos dias antes, Haddad havia anunciado um pacote de medidas para evitar perda de arrecadação e reforçar o caixa da União, incluindo a reoneração gradual da folha de pagamentos e o fim do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), do qual teve que recuar após pressão do Congresso e empresários.
O uso do apelido do ministro se manteve em níveis baixos, com um máximo de 833 menções em meados de maio, até começar a crescer na semana passada e atingir 895. “São depoimentos de pessoas claramente alinhadas à direita, mas não de bots ou perfis com investimento de mídia”, diz Breno Soutto, head de insights do Grupo Elife, responsável pela plataforma.
No WhatsApp, a situação era semelhante. Nos últimos meses, a expressão “Taxadd” aparecia em grupos públicos monitorados pela empresa Palver, mas sem relevância significativa.
Isso mudou na segunda-feira (15). Naquele dia, Haddad foi chamado de “Taxadd” 3.294 vezes na rede de Elon Musk, com memes como “Taxando Pobre Adoidado” e “Taxamento às Cegas Brasil”.
Uma possível razão para a insatisfação poderia ser a proximidade da “taxa das blusinhas”, que afetará compras de até US$ 50 em sites internacionais a partir de 1º de agosto.
Para Soutto, o gatilho para a explosão foi a publicação, no X, onde o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, disse que o apelido “não vai pegar” e que Haddad será conhecido por reduzir impostos.
Na terça (16), as menções subiram para 15.012, um salto de 355%. No WhatsApp, o rosto do ministro apareceu 58 vezes a cada 100 mil mensagens em grupos públicos (a taxa era de 5 na véspera).
Embora o aumento sugira uma ação coordenada, Soutto argumenta que os dados indicam o contrário. “Os perfis que publicaram os memes abordam temas diversos e existem há bastante tempo, o que não costuma ocorrer com bots”, afirma.
Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Luis Fakhouri, diretor de estratégia da Palver e colunista da Folha, concorda: “As pessoas gostaram da piada, houve a participação de alguns perfis da direita e isso deu popularidade ao tema.”
Um indício de que a ação foi espontânea é que o movimento não se repetiu no Telegram, segundo Fakhouri.
Na terça, o meme ultrapassou o mundo virtual: Haddad apareceu como “Taxa Humana”, uma referência ao personagem Tocha Humana do Quarteto Fantástico, em um outdoor na Times Square, Nova York. Hugo Montan, 19, afirmou ter pago R$ 255 pelo anúncio, incluindo 4,38% de IOF. Montan, que já foi analista de criptomoedas e agora estuda para prestar vestibular para economia, diz que seu objetivo foi criticar a estratégia do governo de equilibrar as contas públicas principalmente por meio da arrecadação.
“Minha crítica é ao governo. A gente vê o Lula mais confiante, orgulhoso, de tomar decisões no campo da economia do que nos primeiros mandatos. Haddad acaba ficando de fiador disso”, afirmou Montan.
Em meio à enxurrada de memes, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu o ministro: “Se pegarmos a carga tributária de 2022 para 2023, ela não aumentou, até que caiu um pouquinho.”
Nesta quarta-feira, o volume de publicações caiu para 4.908 (até as 17h) no X. Apesar de algumas exceções, a maioria das publicações eram replicações de piadas já existentes. Do total, 74,7% dos posts que usaram o termo neste ano eram retuítes sem acréscimo de conteúdo.
“Essa característica de replicação rápida, interesse de curta duração e humor consolida ‘Taxadd’ no território dos memes. Ainda que o boca a boca morra, o apelido deve seguir associado ao ministro por um bom tempo”, diz Soutto.
No WhatsApp, o rosto do ministro da Fazenda ainda aparecia em 80 de cada 100 mil mensagens em grupos nesta quarta-feira.
Para João Victor Archegas, coordenador do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, é difícil prever o impacto da brincadeira no futuro do ministro. Ele afirma que esses “microatos políticos” (memes, likes, posts) podem se somar de forma imprevisível.
“Quando você vê, está diante de um movimento político que tem potencial de desestabilizar o partido, desestabilizar o governo, desestabilizar a própria imagem do Haddad nesse caso”, afirma ele.
Santana, município do Amapá, ocupava a 31ª posição na lista de cidades brasileiras (acima de 100 mil habitantes) mais violentas em 2022, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta quinta (18). No ano passado, porém, ela assumiu a ponta, deixando os municípios baianos para trás.
A cidade amapaense passou de 49,4 mortes por 100 mil habitantes para 92,9, um crescimento de 88,2% em um ano, segundo a versão 2023 do anuário, divulgado nesta quinta-feira (18). A capital Macapá também aparece na lista, em nono, com a taxa de 71,3 mortes violentas.
A Bahia continua como o estado com mais cidades violentas nesse relatório, com seis entre as dez. Mas a boa notícia é que duas delas, Jequié e Simões Filho, tiveram queda no número de homicídios.
Jequié liderava a lista em 2022 e Simões Filho era a terceira, mas no anuário atual, elas estão em terceiro e quinto, respectivamente.
A lista foi feita a partir da categoria Mortes Violentas Intencionais (MVI), que corresponde à soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço e fora (em alguns casos, contabilizadas dentro dos homicídios dolosos).
Desta forma, a categoria MVI representa o total de vítimas de mortes violentas com intencionalidade definida de determinado território.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou em um comício na última quarta-feira (17) que o país pode enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso ele não seja reeleito nas eleições marcadas para o próximo dia 28 de julho.
“O destino da Venezuela no século 21 depende de nossa vitória em 28 de julho. Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo.”
Maduro fez essa declaração durante um ato público em Parroquia de la Vega, um distrito popular na Zona Oeste de Caracas. “Quanto mais contundente for a vitória, mais garantias de paz vamos ter”, disse ele no mesmo discurso.
María Corina Machado, principal opositora de Maduro, denunciou nesta quinta-feira (18) um atentado contra ela e sua equipe. “Vandalizaram nossos carros e cortaram a mangueira dos freios”, afirmou Machado. Favorita nas pesquisas, ela foi impedida em janeiro de concorrer à eleição.
A Venezuela realizará eleições em 28 de julho, sob a desconfiança da comunidade internacional quanto à garantia de votações livres e democráticas pelo regime de Nicolás Maduro — o que contradiz um compromisso formal assinado em outubro de 2023.
Seu principal concorrente, escolhido a partir de uma coalizão de partidos opositores, é o ex-diplomata Edmundo González.
Maduro concorre ao terceiro mandato consecutivo — o primeiro foi em 2013. González foi anunciado pela Plataforma Democrática Unitária (PUD) após Corina Yoris ter sido impedida de concorrer às eleições presidenciais. Em março, a PUD declarou que o “acesso ao sistema de inscrição” da candidata não tinha sido permitido.
Anteriormente, a opositora María Corina Machado, uma das favoritas para desbancar Maduro, foi afastada da corrida eleitoral pelo Supremo Tribunal de Justiça, alinhado ao governo chavista.
Em outubro, o governo Maduro e a oposição assinaram o Acordo de Barbados, que previa eleições democráticas na Venezuela.
O governo do Brasil manifestou apoio a Yoris, afirmando que não havia motivos para barrar sua candidatura. O regime de Maduro reagiu dizendo que a nota brasileira parecia ter sido “ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.
Além do Brasil, ao menos 11 países expressaram preocupação com as eleições (Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai).
O empresário Rodrigo Boa Sorte (PSD) retirou a pré-candidatura dele à Prefeitura de Guanambi, na região sudoeste da Bahia. O anúncio foi feito na noite de quarta-feira (17), pelas suas redes sociais. Em um vídeo, o empresário diz que optou por desistir de concorrer ao cargo de prefeito, após ser indicado pelo PSD.
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Boa Sorte substituiu o deputado federal Charles Fernandes na disputa e tinha o apoio da deputada estadual Ivana Bastos. Em pouco mais de 2 minutos de pronunciamento, Boa Sorte disse que buscou apoio nos últimos meses, mas entende que não tem recebido o real apoio e não é a escolha de alguns do seu partido.
“Aceito essa realidade com a cabeça erguida, sou um homem de bom senso. O PSD saberá tomar o melhor posicionamento para as eleições desse ano”, disse Rodrigo.
Agora ex-pré-candidato a prefeito, agradeceu o apoio recebido da deputada Ivana Bastos (PSD), bem como dos pré-candidatos a vereador e, em especial, sua equipe, esposa e filhos. Ele disse que retira seu nome com a mesma tranquilidade que colocou à disposição da população guanambiense.
Durante seu pronunciamento, Boa Sorte não cita o deputado federal Charles Fernandes (PSD). Na condição de anonimato, um pré-candidato a vereador do PSD informou que Boa Sorte se viu abandonado pelo deputado, além disso, lembrou da falta de apoio do deputado ao então candidato à reeleição em 2020, Jairo Magalhães.
Em abril, o Partido Social Democrático anunciou Rodrigo Boa Sorte, como pré-candidato. Na época, Charles Fernandes não compareceu ao lançamento da pré-candidatura de Rodrigo.
Com a desistência de Rodrigo, estão na disputa Rui Azevedo (PT) e Nal Azevedo (Avante), prefeito e pré-candidato à reeleição.
Leia íntegra do Comunicado:
Continue lendo…Ex-aliado do governador de Roraima, Antônio Denarium (PP), o presidente da Assembleia Legislativa do estado (ALE-RR), deputado Soldado Sampaio (Republicanos), aceitou um pedido de impeachment apresentado contra o governador. Uma comissão especial deverá ser constituída em até 72 horas para iniciar o julgamento e Antônio Denarium terá 10 sessões para exercer a ampla defesa e o contraditório.
O pedido foi apresentado em junho alegando irregularidades na administração pública, desvios de recursos, nepotismo, uso de programas sociais para fins eleitorais e abuso de poder econômico.
No parecer que aceitou a admissibilidade do pedido, Soldado Sampaio disse que “não há dúvida de que as acusações formuladas pelos denunciantes são gravíssimas”.
As acusações que compõem o pedido que foi apresentado na Assembleia Legislativa de Roraiama são similares às que tramitaram na Justiça Eleitoral de Roraima e que levaram a cassação de Denarium por três vezes. Ele ainda segue no cargo enquanto os recursos qye apresentou são analisados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em um dos processos, Denarium é acusado de em 2022, ano eleitoral no qual concorreu à reeleição, ter turbinado programas de alimentos e habitação. A legislação eleitoral proíbe esse tipo de conduta.
Em nota, o governo de Roraima afirmou que “lamenta a postura do presidente da Assembleia Legislativa, que tenta desconstruir a imagem de um governo que tornou Roraima um estado de destaque no cenário nacional, com vários indicadores positivos e nunca antes vistos”.
Em outro trecho, a nota segue com críticas ao Soldado Sampaio.
“É importante que o presidente da assembleia entenda que eleições se decidem nas urnas, de acordo com a vontade da população. E foi desta forma que ocorreu nas eleições de 2022, que deram ao grupo do governador a vitória com mais de 56,47% em primeiro turno de um governo do qual o próprio deputado fazia parte da base aliada e hoje, estranhamente, projeta-se como uma pessoa rancorosa e revanchista”, diz o texto.
No final da nota, o governo alega que “o governo do estado sempre estará alinhado com a harmonia entre os Poderes constituídos, desde que prevaleça o respeito pelo grande mandatário de um Estado, que é o povo”.
Até a última segunda-feira (15), foram registrados 10.504 acidentes com escorpiões na Bahia desde o início do ano, conforme informações da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).
As regiões de saúde do centro-leste e do sudoeste são as mais afetadas. As cidades com os maiores números de casos nesse período incluem Feira de Santana (316), Vitória da Conquista (301), Irecê (225), Jequié (202), Seabra (132), Poções (126), Santo Estevão (124), Euclides da Cunha (123), Barreiras (109), Jaguaquara (101), Macaúbas (90) e Camaçari (54).
No estado, 21 pessoas morreram em decorrência de picadas de escorpiões neste período. Jucelino Nery, diretor do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (CIATox-BA), ressalta que, apesar do elevado número de casos nos primeiros meses, a maior incidência de escorpionismo ocorre no quarto trimestre do ano.
Segundo o especialista, essa maior frequência está relacionada ao clima. No calor, os escorpiões se tornam mais ativos em busca de alimento, e em períodos de chuva intensa, eles geralmente são deslocados e procuram abrigo.
“A soma dos dois fatores resulta no aumento de casos. Os acidentes são mais frequentes nos meses mais quentes e chuvosos, em geral, características mais marcantes a partir do mês de setembro, quando o número de casos começa a aumentar de forma mais significativa, ainda mantendo-se elevado no primeiro trimestre do ano seguinte, com redução importante no terceiro trimestre”, revela.
Ao comentar sobre um estudo que analisou o aumento no número de casos de violência doméstica após jogos de futebol, o presidente Lula mencionou que se o torcedor for corintiano como ele, “tá tudo bem”, referindo-se à má fase que o seu time de coração está enfrentando. A declaração gerou polêmica nas redes sociais e sites de notícias que repercutiram a fala do presidente. Os presentes relataram que a declaração foi feita de forma descontraída.
“Hoje eu fiquei sabendo de uma notícia triste. Eu fiquei sabendo que tem pesquisa, Haddad, que mostra que depois de um jogo de futebol aumenta a violência contra a mulher. Inacreditável. Se o cara é corintiano, tudo bem, como eu, mas eu não fico nervoso quando perco, eu lamento profundamente”, disse ele durante uma reunião com o setor da indústria de alimentos, nesta quarta-feira (17).
Na ocasião, o presidente elogiou a expressiva presença de mulheres entre os empresários convidados. “É louvável, é extraordinário. É a 1ª reunião que fazemos com empresários que tem 9 mulheres. Sinceramente, é um marco histórico”, afirmou.
Ele mencionou também que a primeira-dama, Janja da Silva, o critica pela falta de mulheres no primeiro escalão do governo. Em outro momento, elogiou a quantidade de mulheres presentes na sala e declarou que nunca havia realizado um encontro com tantas mulheres no Palácio.
“Eu sou o presidente com mais experiência nesse país, o que mais fez reunião e eu nunca fiz uma reunião com tanta mulher quanto essa. E eu fico feliz porque a Janja vive me cobrando. Tira uma fotografia que percebe que na sala e declarou que nunca fez um encontro com tantas mulheres no Palácio.
A Bahia registrou 2.208 mortes violentas no primeiro semestre de 2024, aponta balanço divulgado na manhã desta quarta-feira (17) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
Segundo a pasta, o número é 13% inferior ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 2.534 óbitos.
“Reduzimos em 6% as mortes violentas no ano de 2023 e agora, no primeiro semestre de 2024, o índice apresentou queda de 13%. Os resultados alcançados têm relação direta com o trabalho incansável das forças policiais”, disse Marcelo Werner, secretário de Segurança Pública.
De acordo com Werner, nos meses de maio e junho, foram registrados os menores números de mortes violentas dos últimos 12 anos. “Foram 347 casos em maio e 282 ocorrências em junho. A integração entre as forças da segurança, as ações de inteligência e os investimentos continuarão norteando o nosso trabalho”, acrescentou o secretário.
Ainda conforme balanço da SSP, no âmbito dos crimes contra o patrimônio, os roubos a bancos tiveram redução de 85%; os furtos de veículos recuaram 5%; e os roubos de veículos e de ônibus, queda de 16% e 32%, respectivamente.
Segundo o órgão, as ações de inteligência e repressão qualificada resultaram nas prisões de 9.407 criminosos, na localização de 55 líderes de facções e na apreensão de 2.973 armas de fogo, entre elas 40 fuzis. No combate ao tráfico, a polícia apreendeu três toneladas de drogas, desarticulou 10 laboratórios de entorpecentes e erradicou 245 mil pés de maconha.
A partir deste sábado (20), até o dia 5 de agosto, partidos e federações poderão realizar convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador para as Eleições Municipais de 2024. Após esta definição, as agremiações terão até 15 de agosto para oficializar suas candidaturas na Justiça Eleitoral.
As convenções partidárias são reuniões de filiados a um partido político para debater assuntos de interesse do grupo ou para escolha de candidatos e formação de coligações (união de dois ou mais partidos a fim de disputarem eleições). A legislação que dispõe sobre a matéria é composta pela Lei nº 9.504/1997, a Lei das Eleições; pela Resolução TSE 3.609/2019; e pela Lei 13.165/2015, a Lei da Reforma Política.
O servidor Jonas Oliveira Dias Júnior, da Seção de Gerenciamento de Registro de Dados Partidários e Candidatos do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia alerta que só poderá fazer convenção o Partido que tiver um órgão municipal vigente anotado na Justiça Eleitoral. “Ainda assim, após a convenção, os Partidos têm até o dia seguinte para submeter a ata”, reforça o servidor.
A partir da escolha dos candidatos e submissão para a Justiça Eleitoral da ata dos partidos e federações, iniciam-se os procedimentos para o registro de candidatura. “Quando recepcionarmos os pedidos de registro, vamos utilizar essa mesma ata, já que ele é parte integrante do processo”, finaliza Jonas.