O PSD, comandado na Bahia pelo senador Otto Alencar, tem articulado para emplacar o ex-prefeito de Guanambi e deputado federal eleito Charles Fernandes (PSD) no comando da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). Caso Fernandes assuma a titularidade da pasta, o deputado federal Paulo Magalhães (PSD), que não conseguiu se reeleger, assumiria a vaga na Câmara Federal. A Sedur era comandada pela ex-deputada e ex-prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira, também do PSD. Em entrevista coletiva à imprensa, nesta segunda-feira (21), o governador Rui Costa (PT) disse que a nova composição do seu secretariado terá dois deputados federais, mas não revelou os nomes dos escolhidos. Nos bastidores, os nomes especulados são os de Josias Gomes (PT), para a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e Nelson Pelegrino (PT), para a Justiça, além do próprio Fernandes
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB), não deixou barato a declaração do deputado federal petista Afonso Florence (PT) “de estarem trabalhando com a lógica de o PCdoB e PDT saírem debaixo das asas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e Rodrigo Maia (DEM)”. A declaração de Florence foi com base na possibilidade de a deputada federal eleita Lídice da Mata, se lançar como candidata à Presidência da Câmara Federal, liderando, assim, o bloco de esquerda anti-Bolsonaro que se forma na Casa. Para Almeida a análise de Florence é despropositada e chega a ser uma provocação ao PCdoB. Afinal, o seu partido não tem qualquer acordo com Bolsonaro ou com PSL em nenhum campo, seja no parlamento ou na agenda. “Portanto, não há porque se referir em nenhum contexto a trabalhar para nos tirar debaixo das asas de Bolsonaro e talvez, declarações como esta explique os erros que o PT cometeu nesse período. Erros de não saber interpretar a realidade política e que levou a esquerda à derrota”, disparou. O comunista chamou atenção ainda, de que a eleição da Mesa da Câmara Federal nunca foi espaço para disputa de programa, mas sim uma composição de entendimentos, que busca respeitar o regimento. “Inclusive, de forma, que a minoria possa atuar livremente”, mandou mais um recado, sem deixar de elencar o que classificou como grandes erros do Continue lendo…
Em um dos termos de sua delação premiada, o ex-ministro Antonio Palocci diz que a campanha de Fernando Haddad a prefeito de São Paulo, em 2012, foi abastecida com propinas do contrato da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, de acordo com o blog de Fausto Macedo, do Estadão. Palocci relata que o pedido foi feito pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, com o aval do ex-presidente Lula. O dinheiro teria sido repassado pela Andrade Gutierrez, que liderou o consórcio responsável pela construção da usina. Em 2016, a empresa havia confessado os pagamentos, como colaboradora da Operação Lava Jato. “(Em 2012) recebeu visita de João Vaccari Neto no período de eleições municipais, uma vez que ele desejava saber se havia autorização para se cobrar das empresas do consórcio construtor da Usina de Belo Monte valores a serem empregados na campanha de Fernando Haddad”, diz o ex-ministro. Conforme o o delator, a campanha de Haddad era o “principal projeto municipal do PT” e o “pedido de apoio que originava do próprio Lula”.
Baseada em uma delação da operação Carne Fraca, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, determinou a abertura de 19 inquéritos contra políticos com foro privilegiado. A informação foi confirmada hoje (16) à agência Reuters por duas fontes com conhecimento do caso. As apurações dos inquéritos, que foram formalmente abertos hoje (16), vão correr em segredo de Justiça. De acordo com umas das fontes, a PGR já havia encaminhado, em julho do ano passado, ao STF um pedido para a abertura de 19 inquéritos com base na delação fechada pelo ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná Daniel Gonçalves Filho. Os pedidos haviam sido encaminhados ao ministro Dias Toffoli, mas foram repassados para Cármen Lúcia após ele assumir a presidência da Corte.
O “Carnaval Antecipado” de Itabuna não será realizado em 2019. O prefeito Fernando Gomes (sem partido) explicou que a decisão se deve à crise financeira enfrentada pelo município. “Diante desta dificuldade que tem gerado atrasos no pagamento dos salários dos servidores e dívidas do Carnaval do ano passado, não justifica fazer uma festa como esta que demanda despesa”, defendeu o prefeito. Gomes fez os esclarecimentos em uma coletiva de imprensa na manhã dessa terça-feira (15). Na ocasião, ele ressaltou que a gestão tem trabalhado para resolver a crise financeira do município. O objetivo é melhorar o quadro até março para ter condição de realizar a festa de São João, em junho. “Recebi a prefeitura com 79% da receita comprometida com salários dos servidores, consegui reduzir para 56% em 2017, e em 2018 para 53%. Também cortamos gastos com aluguel de imóveis, cerca de R$ 260 mil”, elencou o prefeito. De acordo com ele, em reunião com o governador Rui Costa (PT), o petista garantiu que o município receberá, nesta semana, a verba para a conclusão do Teatro Municipal. “Espero em junho inaugurar esta obra”, estimou.
O vereador Lek Cabeleireiro participou na última terça-feira (15) da construção do Parque Infantil no Bairro Urbis 2 em Brumado. O vereador que hoje é cabeleireiro e representante oficial das comunidades carente falou que já tinha trabalhado de servente de pedreiro e que fazia questão de ajudar com seu trabalho a construir o parque. O vereador tem feito a diferença na comunidade com seu jeito simples, humilde mas lutador.
A senadora e deputada federal eleita Lídice da Mata (PSB) afirmou que o PSB ainda não foi convidado para ocupar nenhuma secretaria na nova gestão do governador Rui Costa (PT). A parlamentar, no entanto, assegurou que a agremiação tem recebido “toda a atenção, generosidade e gentileza” do petista. A pessebista também negou que tenha recebido convite para ser secretária de Justiça e Direitos Humanos, deixando claro que continuará em Brasília por uma orientação da direção nacional do partido. “Nunca houve esse convite. Na verdade, o governador me perguntou se eu admitia a possibilidade de participar do governo. E é claro que, para mim, seria uma honra integrar a equipe do governador Rui Costa. […] No entanto, não posso me pronunciar sozinha. O PSB, nacionalmente, tomou uma decisão de indicar que os deputados federais permaneçam em Brasília” declarou, em entrevista ao programa “Se Liga Bocão”, da rádio Itapoan FM. A pessebista, no entanto, afirma que as conversas com a agremiação continuam. “O PSB, que se considera integrante desde o início desde projeto ainda com o governador Jaques Wagner, pleiteia estar no secretariado e tem recebido do governador Rui Costa toda a atenção, generosidade e gentileza nas nossas relações políticas. Agora, onde é que o PSB vai estar, quem pode responder é o governador Rui Costa. Que eu saiba, o governador não tomou posição em relação a nenhum partido – pelo menos publicamente”. Indagada se o PSB deveria ter mais participação na gestão de Rui, Lídice brinca: “Se tiver algum partido que disser que não, vai ser estranho. É claro que todo partido deseja ter um espaço maior e o PSB não é diferente dos outros. Nós crescemos”. Atualmente, o PSB comanda a secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que está sob responsabilidade de Rodrigo Hita.
O Ministério Público Estadual (MP-BA) pediu à Justiça que afaste imediatamente Anselmo Duarte Ambrozzi da Silva, conhecido com Anselmo Filho de Begu (DEM), do cargo de vereador em Madre de Deus. De acordo com uma denúncia apresentada pelo MP-BA, o edil é suspeito de utilizar verba da Câmara de Vereadores do Município para pagar o salário a uma mulher que prestava serviços domésticos na sua casa. Derrotado por um voto nas eleições da mesa diretora da Câmara, Anselmo também tinha alocado em gabinete um funcionário fantasma, ou seja, sem vínculo com a Câmara Municipal de Madre no seu gabinete. Nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2017, a funcionária que atuava como empregada doméstica na residência do democrata aparece vinculada ao cargo comissionado recebendo remuneração líquida calculada em R$ 22.063,47. Em sua defesa na audiência com o MP, o denunciado alegou que a mulher identificada como Valquiria Souza Bonfim não possuía atribuição funcional definida e eventualmente comparecia a sua residência para “repassar informações” ao Vereador, assessorando-o. Contudo, além de funcionários da Câmara de Vereadores de Madre não reconhecerem Valquíria, uma visita do MP-BA ao prédio de Anselmo constatou que a mulher das 08 às 18h estava na casa dele. Diante dos indícios de improbidade administrativa, o Ministério Público da Bahia pediu o afastamento liminar do acionado e dos funcionários contratados por ele até o fim do processo. As promotoras Rita Tourinho e Célia Oliveira Boaventura acompanham o caso.
O senador Otto Alencar (PSD) afirmou que, mesmo contrário a algumas ideias do presidente, não irá “fazer oposição irresponsável” a Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista à Rádio Metrópole, Otto relembrou o que chama de “perseguição” que o Governo da Bahia sofreu do ex-presidente Michel Temer (MDB). O emedebista segurou um empréstimo de R$ 600 milhões do Banco do Brasil que já haviam sido prometidos ao estado. À época, Otto acusou os parlamentares do DEM de pressionarem o presidente para barrar a liberação do recurso. Caso a situação se repita no mandato atual, o senador não mediu palavras: ‘Vamos reagir como reagimos frente a Temer”.
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, rejeitou nesta quarta-feira (9) pedido do deputado eleito Kim Kataguiri (DEM-SP) para que a escolha do próximo presidente da Câmara seja por votação aberta, garantindo o escrutínio secreto aos parlamentares. Com isso, ele indica que deverá adotar a mesma posição com relação ao Senado, derrubando decisão do colega Marco Aurélio Mello, que impôs o voto aberto naquela Casa. Em sua decisão, Toffoli diz que a atuação do Legislativo deve ser “resguardada de qualquer influência externa, especialmente de interferências entre Poderes”. “De fato, conquanto se possa abordar a necessidade de transparência da atuação do parlamentar frente a seus eleitores, de outro lado não se pode descurar da necessária independência de atuação do Poder Legislativo face aos demais Poderes, em especial – pela relação de complementariedade dos trabalhos – face ao Poder Executivo”, explicou o ministro. Para Toffoli, “por se tratar de ato de condução interna dos trabalhos, ou seja, interna corporis, o sigilo dessa espécie de votação, também no âmbito do Poder Judiciário, se realiza sem necessidade de que os votos sejam publicamente declarados”, ressaltou o ministro.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do seu irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA). A PGR pede que Geddel seja condenado a 80 anos de prisão e Lúcio, a 48 anos e seis meses de reclusão, além de pagamento de multa. Eles são alvos de uma ação penal que tramita no STF sob relatoria do ministro Edson Fachin. Geddel está preso preventivamente desde setembro de 2 017. Já Lúcio, que está livre, não conseguiu se reeleger na última eleição. A defesa dos irmãos ainda precisa se manifestar na ação penal. De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), os irmãos associaram-se para cometer crimes de “ocultação da origem, localização, disposição, movimentação e a propriedade de cifras milionárias de dinheiro vivo”. Os crimes teriam ligação com os R$ 51 milhões em dinheiro vivo apreendidos, em 2017, em um apartamento de Salvador ligado à família Vieira Lima. Entre 2011 e 2016, um empresário do ramo da construção “lavou dinheiro sujo na aquisição de unidades imobiliárias por empresas” dos irmãos Vieira Lima. Parte da quantia teria vindo de um esquema envolvendo um assessor parlamentar ligado aos irmãos. Job Brandão, teria repassado até 80% dos salários pagos pela Câmara nos últimos 28 anos à família Vieira Lima. “O próprio assessor, que colaborou com as investigações, confirmou as irregularidades”, diz a PGR.
O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito da cidade de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro (PSD), que foi reeleito nesta terça-feira (8), defendeu a candidatura do senador e presidente estadual do seu partido, Otto Alencar, ao governo do estado em 2022. “É o líder em nosso partido. Admiro muito ele pela postura. Não é uma pessoa de enfrentamento, é uma pessoa muito leal e fiel, já se mostrou muito leal e fiel nos últimos pleitos na Bahia. Ele é muito comedido, a postura dele eu acho correta. Mas, é um grande quadro, creio que um futuro promissor se reserva a Otto”, disse em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (9). “Tenho o orgulho de ser liderado por Otto, ele tem uma frase que muitos copiam: nada resiste ao trabalho. Quando assumimos uma função pública, o reconhecimento vem natural. Não precisa forçar a barra”, completou.