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19 de junho de 2018
Saúde

OMS inclui vício em videogame em classificação internacional de doença

Foto/Getty Images

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou ontem (18) a nova Classificação Internacional de Doenças (CID), um sistema que foi criado para listar, sob um mesmo padrão, as principais enfermidades, problemas de saúde pública e transtornos que causam morte ou incapacitação de pessoas. Pela primeira, o vício em videogames foi incluído como perturbação mental, ou seja, doença caracterizada pela “perda de controle no jogo”. O diagnóstico considera, por exemplo, a falta de controle e a prioridade dos jogos na vida da pessoa.

O documento também passou a incluir condições relacionadas à identidade de gênero no capítulo sobre saúde sexual – antes estavam relacionadas à saúde mental. A 11ª edição da CID será apresentada na Assembleia Mundial de Saúde, que ocorrerá em maio de 2019, para que seja aprovada pelos Estados-Membros. Se aceitas, as mudanças deverão entrar em vigor 1º de janeiro de 2022.
A OMS recebeu mais de 10 mil sugestões de profissionais de saúde de todo mundo para a formatação da nova classificação, A CID-10, ainda em vigor, foi aprovada em 1990. De acordo com as propostas, serão incluídos um capítulo sobre medicina tradicional, outro sobre saúde sexual, considerando o tema relativo a transgêneros, e o transtorno gerado pelos jogos de videogame. Neste último caso, o tema está entre as “desordens de dependência”.

Para o diagnóstico do vício em videogame, a OMS diz que é necessário haver um comportamento extremo com consequências sobre as “atividades pessoais, familiares, sociais, educativas ou profissionais” e, “em princípio, manifestar-se claramente sobre um período de pelo menos 12 meses”. A relação de doenças listadas na CID reúne mais de 55 mil códigos.


18 de junho de 2018
Saúde

Uso de imunoterapia contra o câncer avança, apesar de custos e limitações

Foto: Reprodução

Um dos caminhos mais promissores para o tratamento do câncer utiliza o próprio sistema imunológico dos pacientes para destruir os tumores. Após sete anos da liberação das primeiras drogas no mundo, a imunoterapia inspira otimismo e avança nas clínicas, apesar do custo alto e da eficácia restrita. De acordo com os especialistas, os tratamentos que utilizam drogas imunoterápicas já são aplicados rotineiramente nos consultórios. Cinco delas foram aprovadas no Brasil para diversos tipos de câncer, como melanoma, linfoma de Hodgkin e tumores de pulmão, bexiga, cabeça e pescoço. A maior parte dessas terapias envolve os chamados “bloqueadores de checkpoint”. Basicamente, eles obstruem um receptor das células do sistema imunológico que é utilizado pelos tumores para se tornarem invisíveis às defesas do organismo. “Há muito tempo se imaginava que o sistema imunológico poderia atacar o câncer, especialmente alguns tipos de tumores mais ‘visíveis’ para ele, como o melanoma e o câncer de rim. Mas os medicamentos que existiam para isso tinham eficácia muito baixa.
O que mudou radicalmente a maneira como enxergamos a imunoterapia para o câncer foi o lançamento das primeiras drogas bloqueadoras”, explica o médico William William, diretor de Oncologia Clínica da Beneficência Portuguesa (BP), em São Paulo. Um das ressalvas é que o método ainda se mostra eficaz só para cerca de 20% dos pacientes. “No entanto, tem uma enorme vantagem: quando funciona, os benefícios são de longo prazo – ao contrário do que ocorre com a quimioterapia – e os efeitos colaterais são bem menores”, explica William. Segundo o médico Vladmir Cordeiro de Lima, do departamento de Oncologia Clínica do Hospital AC Camargo, em São Paulo, o baixo número de potenciais beneficiados não impede que a técnica seja considerada uma revolução. “De fato, temos um novo paradigma. Um dos grandes atrativos é que essas drogas têm funcionado bem para doenças metastáticas e já começam a ser aplicadas em fases mais precoces do tratamento.”

Quando há retorno, a sobrevida dos pacientes pode triplicar. Além da eficácia limitada, outro problema com as drogas imunoterápicas, segundo os especialistas, é o preço. Uma única caixa de pembrolizumab, por exemplo, que é um dos medicamentos aprovados no Brasil para melanoma em estágio avançado, custa cerca de R$ 18,8 mil. Um tratamento de um ano pode chegar a R$ 582 mil. Os pacientes que conseguem a cobertura desses medicamentos pelos planos de saúde são exceções e, para o oncologista Artur Katz, do Hospital Sírio Libanês, o preço não cairá. “Essas drogas são extraordinariamente caras no mundo todo, e esse é um problema global”. Os caminhos para superar o problema do preço dos imunoterápicos – assim como as limitações da eficácia -, segundo Lima e William, passam pelo aprimoramento das estratégias para identificar os pacientes que mais se beneficiam das drogas imunoterápicas. “A relação custo-benefício melhora”, afirma William. O AC Camargo, por exemplo, já tratou cerca de 400 pacientes com as novas drogas nos últimos sete anos e está terminando a instalação de um Centro de Imunoterapia, com cerca de 70 médicos de várias especialidades. O oncologista norte-americano Kenneth Gollob foi trazido em setembro especialmente para liderar o novo grupo. Ele conta que o centro adquiriu duas máquinas que chegarão ao Brasil em agosto e permitirão “direcionar os pacientes que mais terão benefício”. Segundo Gollob, há várias razões para que alguns pacientes respondam à imunoterapia melhor. “A eficácia depende muito dos marcadores genéticos presentes no tumor. Outro fator é o grau de mutação. Por isso precisamos refinar o tratamento”. Outro caminho para aumentar a eficácia é a combinação com a quimioterapia. Um avanço foi a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na segunda-feira, do uso combinado de imunoterapia e quimioterapia para tratamento de câncer de pulmão avançado. Em estudos clínicos, o uso combinado de inibidores de checkpoint e imunoterapia reduziu em 51% os risco de morte de pacientes e diminuiu em 48% a chance de progressão da doença. De acordo com Roger Miyake, diretor médico da empresa farmacêutica Bristol-Myers Squibb (BMS), a combinação de tratamentos é uma tendência cada vez mais importante. “As drogas imunoterápicas que temos disponíveis podem ser combinadas com a quimioterapia, com a radioterapia e com a cirurgia, criando uma nova gama de abordagens”. O oncologista Felipe Ades, do Hospital Israelita Albert Einstein, afirma que, além dos cinco medicamentos imunoterápicos já aprovados no Brasil, outros estão em vias de aprovação. “Há várias outras drogas a caminho, além de novos alvos moleculares para os medicamentos que já existem, o que aumentará sua abrangência”.


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8 de junho de 2018
Saúde

Um em cada 5 homens que fazem sexo com outros homens tem HIV, diz estudo

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Um estudo realizado pela Universidade Federal do Ceará, financiado pelo Ministério da Saúde revelou que em 12 cidades brasileiras, um em cada cinco homens que fazem sexo com homens (HSH) tem HIV. O termo homens que fazem sexo com outros homens (HSH) contempla aqueles que não se identificam como gays, mas mantêm relações sexuais com homens. Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Campo Grande, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto alegre foram as cidades analisadas. De acordo com o G1, Brasília teve a menor taxa de prevalência com 5,8%, enquanto São Paulo apresentou a maior com 24,8%. Em Salvador a taxa foi de 8,6%. A pesquisa foi realizada com 4176 participantes. Destes, um total de 3958 realizou o teste de HIV revelando que 17,5% tiveram resultado positivo.


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7 de junho de 2018
Saúde

Mulher é diagnosticada com câncer por médico que a viu pela TV

Foto: Reprodução

Uma mulher foi diagnosticada com câncer quando dava uma entrevista a uma emissora de TV. O otorrinolaringologista Erich Voigt estava assistindo ao programa Beachfront Bargain Hunt – sobre procura de casas de praia a bom preço – quando viu um caroço suspeito no pescoço de Nicole McGuinness, que estava sendo entrevistada. O médico contou ao canal ABC que usou o Facebook para avisar Nicole. Duas semanas depois, ela passou por exames e descobriu que estava com câncer na tireoide. “Ela não sabia que tinha aquela massa. Os médicos dela nunca tinham reparado. Ela fez exames porque eu recomendei e depois me contou que a biopsia revelou que se tratava de câncer na tireoide. Ela vai ser vista por um cirurgião e vai receber tratamento apropriado e espero que ela se cure. Este é o maravilhoso poder do Facebook e das boas pessoas”, disse. Ambos participaram do programa Good Morning America na terça-feira (5). Nicole contou que já tinha tratado um câncer anteriormente e aproveitou para agradecer Erich. “Vou tentar não me emocionar. Passei por muita coisa nos últimos anos e nunca pensei que venceria o câncer duas vezes. Mas sem o olho alerta do doutor, quem sabe quanto tempo eu poderia ter andado sem verificar o caroço. Por isso, do fundo do meu coração, muito obrigada”.


7 de junho de 2018
Bahia

Sobe para 174 o número de casos de H1N1 na Bahia; 20 mortes foram registradas

Imagem Reprodução

O número de casos confirmados da gripe H1N1 subiu para 174 na Bahia, segundo informações divulgadas hoje (6) pela Secretaria da Saúde do Estado. De acordo com o boletim, mais uma morte pela doença foi registrada, o que contabiliza 20 óbitos, 12 somente em Salvador. O dado atualizado pela Sesab aponta ainda que foram confirmados casos de H1N1 em 43 municípios baianos. Oito cidades, além da capital, registraram mortes: Apuarema, Camaçari, Irará, Lauro de Freitas, Retirolândia, Saúde, Serrinha e Vitória da Conquista, todos com um registro. A Sesab alerta sobre a importância da vacinação. A Campanha Nacional contra a gripe começou no dia 23 de abril e foi prorrogada até 15 de junho. Na Bahia, a meta é imunizar 90% do público-alvo, formado por 3,6 milhões de pessoas dos grupos prioritários.


7 de junho de 2018
Saúde

Droga que previne HIV pode levar a queda geral no uso de camisinha

Foto: Reprodução

A introdução de uma droga que reduz em 90% o risco de infecção pelo HIV em duas grandes cidades da Austrália levou a um aumento nas relações sexuais casuais desprotegidas -inclusive entre quem não toma o medicamento.

A conclusão é de estudo publicado nesta quarta (6) na revista médica inglesa Lancet HIV. Foram acompanhados cerca de 17 mil homens gays e bissexuais em Sidney e Melbourne, recrutados online ou em locais mais frequentados por esse público.

A estratégia é indicada para populações que têm maior risco e número de casos de HIV, como homens que fazem sexo com homens, pessoas trans; trabalhadores do sexo e casais sorodiferentes (quando uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não).

O uso da PrEP, oferecida na rede pública de saúde da Austrália desde 2016, cresceu de 2% para 24% entre 2013 e 2017.

Entre os homens que tomam o medicamento, a proporção que relatou sexo anal desprotegido com parceiros casuais foi de 1% para 16%.

Já entre os que não tomam a droga preventiva, incluindo tanto quem é HIV negativo como quem não fez testes, a taxa de sexo desprotegido cresceu de 30% para 39%.

Em aplicativos para busca de parceiros, por exemplo, é comum que homens gays escrevam avisos do tipo “tomo PrEP, não uso camisinha”. Mas, mesmo sem tomar o medicamento, muitos usam gírias que indicam que fazem sexo desprotegido.

Uma das hipóteses para explicar o comportamento é que, com o crescimento do uso da PrEP, até mesmo quem não usa o medicamento acha que o sexo sem camisinha ficou menos arriscado e se sente mais seguro, segundo um dos autores do estudo, o professor Martin Holt, da Universidade de Nova Gales do Sul.

O infectologista brasileiro Caio Rosenthal, do Hospital do Servidor Público Estadual, diz que é muito favorável ao uso da PrEP, mas reconhece que a terapia é uma faca de dois gumes. “As pessoas acham que estão livres para descuidar da prevenção.”

As consequências dessa mudança de comportamento ainda não estão claras, diz Holt. É possível que a transmissão do HIV cresça, mas, por enquanto, a Austrália não observou aumento nas infecções por HIV entre homens que fazem sexo com homens após a adoção da PrEP.

Usar a terapia sem o preservativo pode ainda levar a um aumento de outras infecções sexualmente transmissíveis, como a sífilis, diz Rosenthal. “Toda semana atendo casos novos. E agora tem aparecido também a sífilis neurológica”, afirma. Assintomática, esse tipo de sífilis ataca do sistema nervoso central e pode ter consequências neurológicas, como déficit cognitivo.”

Além disso, Rosenthal aponta para o surgimento de vírus resistentes ao medicamento.

Para ele, a mensagem que deve ser passada e reforçada sobretudo entre os jovens que fazem sexo com homens é “faça o teste”. “O caminho é iniciar o tratamento o quanto antes e baixar a carga viral a níveis indetectáveis. Assim, a transmissão é interrompida.”

No Brasil, a PrEP é oferecida pelo SUS desde 2017. No início do ano, cerca de 2.000 pessoas estavam em tratamento. A expectativa do Ministério da Saúde é que até o final do ano entre 7.000 e 9.000 pessoas estejam usando o medicamento.

A psicóloga Helena Lima, consultora da Unaids (agência da ONU de combate à Aids), afirma que é preciso reforçar o trabalho educativo em torno do uso da PrEP para que as pessoas não achem que o tratamento é “um doce de coco inócuo” e abandonem as outras formas de prevenção.

“Será sempre mais fácil tomar um comprimido do que mudar o comportamento. O tratamento tem efeitos colaterais, exige adesão e pode, sim, criar uma rivalidade com o uso da camisinha.” Os efeitos indesejados incluem náusea e dor de cabeça.

Ele diz que as campanhas educativas de prevenção à Aids tendem a não ouvir os jovens, e os eventos sobre o tema “pregam para convertidos”. “Para muitos jovens, a mensagem ‘use camisinha’ tem efeito de ‘não use’.”

Mas, segundo o infectologista Esper Kallas, professor da USP, é natural que haja redução do uso da camisinha após a introdução da PrEP, e o que importa no final é a diminuição das infecções sexualmente transmissíveis em especial o HIV. “Troco facilmente a redução do uso da camisinha pela redução do HIV.”

Dados de San Francisco (EUA) apontam uma redução de 50% de novas infecções e casos de Aids após a PrEP, a ponto de já se falar em chegar a um índice zero de transmissão. “Isso não era sequer sonhado antes da terapia.”

Sobre as outras doenças sexualmente transmissíveis, ele diz que todos os estudos apontaram estabilidade ou até diminuição dos casos após a introdução da PrEP. “Você traz esse indivíduo para o serviço de saúde e ele faz o diagnóstico, tratamento e evita de transmitir para os outros.”

Kallas afirma que também é esperado que aqueles que busquem a PrEP sejam os que menos usem preservativos.

Em relação às pessoas que deixaram de se proteger mesmo não usando a PrEP, ele acredita que haja uma mescla de fatores.

“Toda medida que interfere no ato sexual é colocada em segundo plano. É por isso que nem abstinência nem camisinha funcionaram como principal medida de proteção. Pode funcionar no individual, mas não no coletivo.”

Para Mario Scheffer, professor de saúde preventiva da USP, demonizar a PrEP no momento de fracasso da prevenção tradicional é o pior caminho. “Não vamos jogar o bebê fora junto com a água do banho. PrEP não é panaceia mas pode ser uma grande ferramenta a mais de prevenção.”

Segundo Rosenthal, as atuais campanhas públicas não atingem os jovens 15 a 19 anos, faixa etária em que a taxa de infecção de HIV mais cresce.

“Eles não leem jornal, não veem canal aberto. É preciso repensar as campanhas com o uso de meios de digitais.”


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6 de junho de 2018
Religião

Psiquiatra famoso admite que possessão demoníaca é “algo real”

Foto: Reprodução

O psiquiatra americano Richard Gallagher, membro da Junta Americana de Psiquiatria e Neurologia e professor na Columbia University é um profissional renomado em sua área. Ele estuda relatos de possessão demoníaca há 25 anos e descobriu que, de fato, elas são reais. Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, explicou que lida com essa questão “de um ponto de vista puramente científico”. Acostumado a tratar com doenças mentais, sempre fica intrigado quando é “outra coisa”. “Há muitos outros psiquiatras e profissionais de saúde mental que fazem o que eu faço e que parecem ter medo de admitir [que a possessão existe]”, explica ele. “Como tive muitas experiências, estou disposto a falar, pois sinto essa obrigação”. Gallagher explica que é católico praticante e, quando um padre o procurou cerca de 25 anos atrás para que ajudasse a determinar se uma mulher que alegava estar sendo atacada por “forças invisíveis” realmente sofria de alguma doença mental. O psiquiatra examinou a mulher e encontrou hematomas que apareceriam espontaneamente. “Aquilo não poderia ser explicado com base em qualquer patologia médica ou psiquiátrica”, disse ele. “Ela estava completamente lúcida, nunca tinha visto um caso daquele antes.” Depois de uma longa entrevista, concluiu que ela, de fato, estava sendo atacada por um espírito maligno.
“Estava cético, mas o comportamento da mulher que se dizia bruxa superou tudo o que podia explicar com minha formação. Ela podia dar-se conta dos segredos de algumas pessoas, sabia como tinham morrido indivíduos que nunca conheceu, incluindo a minha mãe e seu caso mortal de câncer de ovário”, lembra Gallagher. Além disso, seis pessoas lhe asseguraram que durante os exorcismos realizados a esta mulher, escutaram-na falar vários idiomas incluindo o latim, que era totalmente desconhecido para ela. “Esta não era uma psicose; só consigo descrever como uma capacidade paranormal. Cheguei à conclusão de que estava possuída”, expressou. Desde então ele passou a ver a questão da possessão de um modo diferente. Alguns casos tratados por ele, posteriormente entregues a um padre, incluem pessoas que demonstravam “uma força enorme ou inclusive o estranho fenômeno de levitação. Alguns possuíam ‘conhecimento oculto’ de todo tipo de coisas, como a forma em que parentes queridos de estranhos morreram, ou situações específicas de seu passado. Estas são habilidades que não se podem explicar, exceto pela capacidade psíquica ou sobrenatural”. Na Igreja Católica, o exorcismo só pode ser realizado por um sacerdote capacitado e com a permissão da alta hierarquia. Para os evangélicos, a libertação é relativamente comum, sobretudo nas igrejas “renovadas” e “pentecostais”. (Via Gospel Prime / Jarbas Aragão)


4 de junho de 2018
Economia

45% dos consumidores priorizam a compra de medicamentos genéricos

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A possibilidade de economia sem riscos, proporcionado pelos medicamentos genéricos está fazendo com que grande parcela da população já considere essa opção na hora da compra. Os dados são resultados da pesquisa Análise do Perfil de Compra dos Shoppers em Farmácias – 2018, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC), em parceria com a Unicamp e com o Instituto Axxus.

Segundo a pesquisa, o número de brasileiros que consideram essa opção na hora da compra é bastante expressivo, sendo que 45% dos consumidores apontara que adquiriram medicamentos predominantemente genérico, outros 55% compraram predominantemente os de marcas.

“Os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e natural que enfrentaram no mercado e hoje já fazem parte das opções de escolhas dos consumidores, eles possuem um grande potencial competitivo por causa da economia que ele proporciona, sendo que os preços são fundamentais na escolha”, analisa Edison Tamascia, presidente da Febrafar, que encomendou a pesquisa.

Ele se refere ao fato de que a pesquisa também aponta a prioridade que o consumidor está dando ao preço em relação à marca na hora de adquirir medicamentos. Segundo a pesquisa, 33% dos consumidores, acabaram comprando produtos diferentes do objetivo inicial e metade desses clientes buscavam economia (50%).

“É importante reforçar, porém, que o cliente não está indo contra a indicação médica, mas sim buscando uma alternativa real, sendo que o genérico possui a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem que o medicamento de referência”, complementa Tamascia.

A pesquisa teve como objetivo apurar as características de compras de medicamento dos brasileiros, bem como o tipo de medicamento adquirido, o índice de intercambialidade de medicamento e os motivos que levaram a essa troca.

“Essa pesquisa comprova uma característica muito comum nos brasileiros que é não ser fiel ao produto que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos. O principal fator de intercambialidade é o preço, demonstrando que o brasileiro se encontra mais preocupado com o bolso”, explica o presidente da Febrafar.

A pesquisa foi realizada com quatro mil consumidores de todos o Brasil que quando esses saíam das farmácias em que estiveram para efetuar a compra. A pesquisa foi realizada por 152 entrevistadores.


1 de junho de 2018
Brumado

Ginecologia e Obstetrícia é no Centro Médico São Gabriel com Dr. Sérgio Rodrigues

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Centro São Gabriel: Os exames ginecológicos são os mais importantes na vida de uma mulher, pois é por meio deles que é possível realizar o diagnóstico e fazer a prevenção de várias doenças como o câncer de mama e o câncer do colo do útero. É recomendado que a visita ao ginecologista seja feita pelo menos uma vez ao ano para exames e avaliação de rotina. No Centro Médico São Gabriel você encontra o especialista em Ginecologia e Obstetrícia Dr. Sérgio Luiz Rodrigues. Agende sua consulta: ☎ 77 3441-1502 📱 77 99925-8807 (WhatsApp) 📌 Praça dos Meiras, Centro | Brumado-Ba


1 de junho de 2018
Brasil

Hábito de fumar cai em 36% no Brasil, Salvador é a capital com menos fumantes

Foto: Reprodução

Dados do Ministério da Saúde apontam que a frequência do consumo de tabaco entre os fumantes nas capitais brasileiras reduziu em 36% de 2006 a 2017. Os números, divulgados na quarta-feira (30), mostram que a porcentagem de fumantes caiu de 15,7% em 2006 para 10,1% em 2017. Se separarmos a quantidade de 2017 por gênero, a frequência de fumantes é maior entre o sexto masculino, representando 13,2%, enquanto entre o sexo feminino, a porcentagem cai para 7,5%. Em análise feita a partir da faixa etária, a quantidade de fumantes é menor entre os adultos com 65 anos ou mais (7,3%). Entre os jovens de 18 a 24 anos esse número é 8,5%, enquanto os adultos de 35 a 44 anos ficam com 11,7%. As duas últimas porcentagens aumentaram em relação ao ano anterior, quando foram registrados 7,4% e 10%, respectivamente. A frequência do hábito de fumar é maior entre os adultos com menor escolaridade (13,2%), e cai para 7,4% entre aqueles com 12 anos ou mais. Quanto as regiões, os dados do Ministério da Saúde mostraram que Salvador é a capital brasileira com a menor prevalência de fumantes (4,1%), enquanto Curitiba (15,6%), São Paulo (14,2%) e Porto Alegre (12,5%) são as capitais do país com maior número de fumantes. A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal e contou com 53.034 entrevistas.


31 de maio de 2018
Brumado

Neurologia na Clínica Master com Drª Maiara Teixeira

Imagem Divulgação

A Neurologia é a especialidade que se dedica ao diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o sistema nervoso (cérebro, tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal e nervos) e os componentes da junção neuromuscular (nervo e músculos). Na Clínica Master você encontra a competente médica neurologista Drª. Maiara Teixeira. A Clínica Master fica situada na rua Donizete Alves Lima, 225, Bairro Nobre (em frente à Dimak Malhas). Na Clínica Master, você também encontra ultrassonografia, Doppler, eletrocardiograma, eletroencefalograma, audiometria, RX digital, laboratório de análises clínicas, punção de mama e tireóide por agulha fina, teste do olhinho, espirometria, procedimentos ortopédicos, procedimentos estéticos (aplicação de botox, peeling), preventivo ginecológico, colposcopia, escleroterapia convencional e com espuma (tratamento de varizes) e muito mais para cuidar bem de sua saúde! Agende já a sua avaliação (77) 3441-5396, (77) 99991-5396 e (77) 99126-1903. Clínica Master, prazer em cuidar de você!


29 de maio de 2018
Mundo

Pela 1ª vez, bebê recebe transfusão e transplante no útero

Foto Sasin Tipchai / Reuters

Pela primeira vez na história, uma menina a três meses de nascer recebeu cinco transfusões de sangue e um transplante de células-tronco da medula óssea da mãe diretamente no útero. O objetivo era tratar de uma doença chamada alfa talassemia, enfermidade hereditária caracterizada pela redução de glóbulos vermelhos e que pode levar ao desenvolvimento de anemia. O procedimento foi realizado no UCSF Benioff Children’s Hospital, em São Francisco, nos Estados Unidos, em fevereiro, mas foi divulgado somente na última sexta-feira (25), após o nascimento da criança. No entanto, ainda não é possível saber se a doença foi curada. Se o caso obtiver sucesso, como ressaltado pelo “New York Times”, a operação poderia marcar um avanço em casos de transplante fetal e no combate à anemia falciforme, hemofilia e a outras doenças hereditárias. Com informações da ANSA.